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História Sem Garantia e Com Defeito - vhope (em correção) - É o Seguinte: Vizinho Gostosão Provavelmente Me Odeia


Escrita por: sutj3sk4

Notas do Autor


eae sjfsdjk vcs ainda lembram de mim?
desculpa a demora mas a vida não é fácil
desculpa também por ainda não ter respondido os comentários do capítulo anterior, é que eu tô com vergonha pq ele tá mt ruim dkjfkd desculpa mesmo, mas quando minha internet cooperar eu vou responder tudo direitinho <33

cortei esse capítulo no meio pq ia ficar mt grande, e como teve gente reclamando que o anterior ficou cansativo preferi não trazer algo tão grande novamente

capítulo mais pra mostrar o quão trouxa é o Taehyung e como ele é burro e desligado, já que a parte top do capítulo eu cortei e deixei pro próximo kdjfs
foi só pra trazer algo pra vcs já que eu n faço isso faz um tempinho (sorry)
(e não, eu não vou voltar a atualizar com frequência ainda, minha vida instável não deixa)

boa leitura <3

Capítulo 23 - É o Seguinte: Vizinho Gostosão Provavelmente Me Odeia


Fanfic / Fanfiction Sem Garantia e Com Defeito - vhope (em correção) - É o Seguinte: Vizinho Gostosão Provavelmente Me Odeia

― Eu estraguei tudo, Jin! ― Choraminguei enquanto me jogava no chão ao seu lado e apoiava minha cabeça em suas pernas, esse que apenas me olhou questionador por alguns segundos e logo voltou a prestar atenção na TV, em uma tentativa falha e frustrante de matar os infectados pelo T-Vírus que apareciam. Bufou enraivecido após mais uma morte. ― Ele me odeia!

― Eu não faço a mínima ideia do que você está falando, faz mais de semanas que você não me deixa a par das coisas que andam acontecendo contigo. ― Falou calmamente, tentando esconder o quão magoado com aquilo ele estava, me deixando um pouco mais tristonho do que já me encontrava – apesar de já ter me desculpado diversas vezes assim que cheguei em sua casa –, mas sorriu vitorioso logo após ter conseguido matar os zumbis que preenchiam a tela. ― Pode me dizer agora qual foi a merda que você fez. ― Deu pause no jogo me dando agora total atenção.

― Eu simplesmente entrei em pânico. ― Ditei amargurado, me lembrando de todo o ocorrido.

Jin me olhou como quem não quer nada e então pronunciou: 

― Beleza, agora me contra a novidade. ― Falou tão sarcasticamente que eu tive vontade de me jogar na zona fantasma e parar minha vida lá de vez, mas como isso é impossível de acontecer, apenas lhe lancei um olhar mortal, esse que apenas revirou os olhos com o meu ato. ― Não se finja de ofendido, você sabe que é um completo paranoico.

― Eu sei que sou, tanto que estou admitindo meu erro, mas dessa vez minhas paranoias foram longe demais! ― Exclamei demonstrando o quão indignado comigo mesmo eu me encontrava. ― A merda foi grande demais. ― Formei um biquinho manhoso de quem está prestes a entrar em prantos.

― É sobre o Hoseok? ― Assenti. Jin apenas suspirou já conseguindo compreender melhor meu desespero; deixou o controle do videogame de lado e passou a acariciar meus cabelos. ― Eu sempre soube que esse negócio de enviar mensagens anônimas ia dar uma tremenda de uma caca, mas nunca disse nada ou quis me meter porque achei que você não seria tão ingênuo assim por acreditar que não iria acontecer nada de catastrófico em relação a essa tua ideia tão sem sentido. ― Parou para pensar. ― Mas aí eu lembrei que você é Kim Taehyung, o ser humano mais ingênuo e sem sentido que existe, então... me diz o que aconteceu.

Talvez eu tenho ficado um pouquinho ofendido por ter sido chamado de ingênuo e sem sentido, mas como tudo a minha volta se encontra um caos, quem sou eu para contrariar um sábio? Mentira, apenas ignorei tudo aquilo, já tenho dor demais para carregar, não sou obrigado a ter que aturar mais uma.

― Isso aconteceu. ― Tirei meu celular do bolso já sentindo um aperto invadir meu pobre coraçãozinho ferido só por lembrar da última conversa que tive com o mozão a uma semana atrás, quando ele me bloqueou, e então mostrei para Jin enquanto sentia uma lágrima imaginária de dor e arrependimento escorrer pelo canto de um dos meus olhinhos.

― Mas que cacete de agulha foi esse que eu acabei de ler, Taehyung? Por que todo esse drama e desespero? Seu lunático! ― Arregalou os olhos totalmente incrédulo com o que acabou de ler.

Beleza, eu poderia ter me sentido ofendido por ter sido chamado de lunático? Sim, mas não me senti porque há razão em ser chamado assim.

Eu te entendo completamente, Jin. Eu também fiquei totalmente incrédulo depois que dei por mim e percebi tamanha calamidade que acabei por fazer em um momento de confusão mental; me praguejei de todas as maneiras possíveis – e impossíveis, ouso dizer –, praguejando também o ser humano que foi incapaz de criar uma máquina do tempo para eu reverter toda a merda que fiz.

Tudo isso aconteceu por culpa da tecnologia; eu a odeio! ― Blasfêmia de minha parte, me perdoe ó deus da tecnologia por dizer isso.

― Eu não sei, Jin. Apenas entrei em pânico. ― Fechei os olhos e respirei fundo. ― É algo meio doido para se dizer, mas eu fiquei imaginando como seria se não fosse eu em um dos lugares, tanto como V ou como Tae, se fosse outra pessoa e comecei a pensar que ele de alguma forma estaria me usando ou usando essa outra pessoa. Entende? ― Me direcionou um olhar confuso, logo negando com a cabeça. Suspirei. ― Tudo bem... ― Levantei minha cabeça de seu colo, agora sentando-me ao seu lado. ― Por exemplo, como se fossemos nós dois, você enviando as mensagens e eu lá trocando saliva com ele. Ele estaria ficando com outra pessoa pelas suas costas, enquanto você o envia mensagens dizendo o quanto ama-o.

― Tudo bem... prossiga. ― Falou meio incerto.

― Como você iria se sentir caso ele chegasse em ti e enviasse uma mensagem dizendo que beijou outro e que vai continuar beijando? Não ia se sentir usado? Ou então caso ele ficasse comigo, como Kim Taetae até descobrir quem é o anônimo e então me descartasse de vez, mesmo se ele fizesse isso com outra pessoa, eu ia me sentir mal... está conseguindo me entender?

― Eu... não sei...

― Porra, Jin! ― Me desculpem pelo palavreado, mas Seokjin me irritou, então não é culpa minha. ― Ele não sabe que eu sou o V, ele pode achar que o V é outra pessoa, entende? Sendo assim, usando nós dois. ― Bufei. ― Entendeu?

― Olha, eu acho que entendi... você pensou de um jeito meio louco, inventando uma pessoa que não existe, como se o V fosse real sendo outra pessoa e não você... se olhar por esse teu lado mais paranoico e muito confuso, até que faz sentido. Mas você já parou para pensar no lado mais lucido, pleno e óbvio? ― Arqueou uma sobrancelha como se estivesse insinuando algo.

― Como assim um lado mais lucido, pleno e óbvio?

― Que ele já sabe que é você, oras. ― Deu de ombros. ― Ele sabe que você envia as mensagens, que você é o V. Que o V é Kim Taehyung e vice-versa. Ambos loucamente apaixonados por Jung Hoseok e ambos a mesma pessoa, olha que coincidência. ― Sorriu de modo sarcástico e então pegou o controle do chão, voltando a jogar como se nem tivesse jogado uma bomba no meu lindo rostinho.

Eu estou estupidamente estático e surpreso.

Eu sou muito burro. Como eu pude ser assim tão burro? Meu Yoda amado... por que você me deixou agir dessa maneira tão insana?

É tudo tão óbvio, tudo tão jogado na minha cara que chega a ser engraçado. Eu estaria rindo caso não estivesse com meu orifício ao qual eu desejo ser penetrado por Hoseok, na mão.  Por que eu nunca fui capaz de ter percebido isso? Tão óbvio quanto a minha resposta para essa pergunta.

Porque eu tenho medo.

Eu sou um adolescente que ainda nem saiu da escola, não sabe o que vai fazer da vida ou se um dia vai deixar de morar com os pais, enquanto Jung é um homem completo. Com sua casa, trabalho, negócio próprio e a sua moto digna do dono que tem. Hoseok tem a vida feita, enquanto eu não tenho nem o rascunho da minha.

Eu me sinto inseguro comigo mesmo.

As chances de eu ser recusado, usado, largado depois da primeira transa são exatamente 98,8%. Ou seja, eu vou ser iludido.

Entenderam agora o meu medo?

Eu sou insuficiente para Jung Hoseok.

― Mas que merda! ― Jin gritou me tirando de meus devaneios, olhei para a tela que ele estava quase jogando o controle.

― Você tem que atirar na alavanca. ― Murmurei cabisbaixo.

― O quê?

― Atira na alavanca! ― Elevei um pouco a voz. Desculpa, mas meu emocional se encontra um pouco abalado no momento. Está sendo um pouquinho difícil digerir tudo. ― Não tem como ir puxar ela e dar tempo de subir no carrinho, entra no carrinho e atira nela.

― Ah! ― Me agradeceu e então fez o que eu disse, dando certo. ― Engraçado é que em jogos você sabe das coisas e como resolve-las, mas se é para se resolver com o teu macho, não. ― Pronunciou rindo.

― Acontece que é mais fácil matar o Krauser do que ter que lidar com o Hoseok. ― Suspirei triste.

Cara, eu sei. Eu sei que o que eu fiz foi totalmente vergonhoso e estúpido. Um lindo ataque de paranoia e insegurança para afastar de vez o amor da minha vida de perto de mim, sendo que foi exatamente isso que aconteceu, o que prova ainda mais o óbvio – o que Jin falou mais cedo.

Ele já sabe que eu sou o V e agora está me evitando de todas as maneiras possíveis.

Se passou uma semana e eu não o vi em nenhum desses dias, nenhum resquício de sua existência foi encontrada naquela rua nos dias que eu a observei. Jung Hoseok me deu de mãos beijadas a definição do nada, e ninguém quer ganhar a definição do nada como presente. Então, por favor universo, como que eu faço para fazer a devolução disso e conseguir o meu homem?

Ao que tudo indica e que está propenso a ser o mais óbvio, Hoseok se encontra em um estado tão elevado da puteza que chega a ser impossível ter uma palavra para descrever, por isso que eu inventei uma. Jung Hoseok está em um estado pra lá de elevado no quesito de puteza. Sim, isso mesmo, um estado de puteza em relação a mim. Ele está putasso comigo e eu não sou capaz de tirar suas razões, sendo que toda a sujeira foi eu quem fez sozinho.

Ele deve estar se sentindo tão usado... tão enganado... e eu estou tão fodido.

Esse deveria ser o momento que eu escalo as paredes de felicidade por saber que Hoseok me quer das duas maneiras que planejei, mas foram essas duas maneiras que me enfiaram no buraco negro que estou agora.

Obrigado lei de Murphy por ser aplicada mais uma vez na minha vida.

Sai da casa do Jin mais triste que o normal, estava praticamente estampado na minha testa “queria estar morto”. É um sábado de sol! Um dia para se alegrar já que é o último sábado de férias, eu deveria estar por aí aproveitando, saltitando e glorificando o quão bela é a vida, mas não... estou aqui triste, desolado e carente de beijinhos de Jung Hoseokão.

Entrei em casa sem animo algum, indo diretamente para a cozinha, abrindo a geladeira e pegando meu pote de sorvete e minha colher gigantesca comprada apenas para ocasiões assim: de dor e sofrimento. Nem me dei ao luxo de lavar as mãos, já que não me importaria de pegar uma bactéria da rua e morrer agora mesmo. É tudo que eu mais desejo.

Brincadeira, lavei as mãos assim que pensei que poderia morrer por comer com as mãos sujas da rua e do quarto do Jin – me dá até um arrepio na espinha por pensar em tudo que já aconteceu naquele lugar –. Não posso morrer, não sem antes praticar o coito com meu prometido – Hoseokão ficaria decepcionado caso acontecesse isso.  

Sentei-me na banqueta em frente a bancada da cozinha, abracei o pote de sorvete e passei a choramingar enquanto levava aquela colher gigantesca e cheia do doce para minha boquinha. Choramingando mais ainda depois de perceber que não iria caber tudo aquilo de uma vez só.

Vida, por que me odeia tanto? O que eu te fiz para merecer isso?

― Taehyung, leva a chave lá pra mim. ― Acho que vocês devem imaginar o tamanho do susto que eu levei assim que ouvi de repente a voz do meu pai soar no recinto. Eu quase sofri um ataque cardíaco!

― Que chave? ― Perguntei tentando acalmar minha respiração descompassada pela minha quase morte, logo levando mais uma colherada de sorvete para a boca, como se não tivesse quase morrido segundos antes.

― Aquela que você pegou emprestada do Hoseok. ― Beleza, meu mundo acabou de acabar de vez e eu sinto o seu peso nos meus ombros enquanto se desmorona cada vez mais. Soltei a colherzona do sorvete dentro do pote e então olhei desacreditado para papai que me mostrava a mesma chave que peguei dias atrás com o Jung. A vida só pode estar de sacanagem com a minha linda cara. ― Leva lá pra mim, fazendo favor.

― Eu acho melhor não... ― Era mais do que perceptível o nervosismo em minha voz.

Vocês acham que eu quero ir entregar uma chave pesada e de ferro na casa do Hoseok com ele puto da vida comigo? Capaz de me tacar aquela chave na cabeça! 

― Para falar a verdade... eu não estou pedindo um favor não, estou mandando você ir lá. ― Falou autoritário. Até meu pai me odeia, podemos muito bem perceber. ― Levanta essa tua bunda daí e vai lá falar com o cara que tu gosta! Vê se para com todo esse teu draminha que ninguém mais aguenta, Taehyung!

Agora minha dor e sofrimento são taxadas como draminha? Mas que audácia falar desta maneira sobre os meus sentimentos! 

― Papai... ― Ditei choroso, formando um biquinho com direito até lágrimas sendo criadas por mim, digno de um ator para ver se convencia o coração daquele homem ao qual ouso chamar de meu progenitor.  

― Taehyung... ― Respirou fundo tentando criar paciência. ― Ele perguntou de você esses dias, disse que você está sumido. ― O quê?! Eu não acredito nisso! Olhei desconfiado para papai. ― Pergunte para sua mãe, ela também estava lá! ― Se defendeu rapidamente de meu olhar, mas não bastou, continuei olhando assim para si, esse que revirou os olhos. ― Eu vou te dar um tapa! Mas continuando... ele disse que fazia tempo que não te via e também perguntou se você estava bem, ou seja, ele está claramente preocupado contigo.

― Isso não tem cabimento, pai. ― Peguei mais uma colherada de sorvete. ― Foi ele quem sumiu. ― Falei de boca cheia.

― Para falar a verdade, foi você mesmo, trouxa. Ele continuou a rotina dele, ou você acha que ele ia parar a própria vida por causa de você e essa tua ideia estúpida de enviar mensagens anônimas? ― Magoei? Magoei. Estou indignado porque mamãe contou para ele sobre meu segredinho? Estou indignadíssimo! ― Só porque você está de férias, deprimido e que só sai de vez em quando para ir à casa de seus amigos, não significa que a culpa do sumiço seja dele, mas sim tua mesmo.

― Eu não acredito que a mamãe te contou... ― Murmurei inconformado. ― Mas acho que você está certo... talvez eu realmente deva ir atrás dele e encarar de vez as minhas cagadas. ― Me olhou repreendedor por meu palavreado que segundo ele, é de baixo calão. ― Minhas encrencas. ― Corrigi.

― Vai se revelar?

― Eu nem sei se preciso fazer isso... ― Suspirei derrotado pegando a chave que estava sendo entregue para mim. ― Se ele for muito grosso comigo ou acabe me socando, espancando ou simplesmente jogando essa chave na minha cabeça, a culpa será toda sua, você que irá ter que se resolver com a mamãe. ― Lhe apontei a chave de modo ameaçador, papai apenas gargalhou e então saiu da cozinha, me deixando sozinho para trás.

Eu estou muito ferrado. 


Notas Finais


jogo que o Jin tá jogando é Resident Evil 4, Krauser é um dos vilões

ficou meio bosta? ficou meio bosta, mas foi o melhor que eu pude fazer
acho que já da pra imaginar o que vai acontecer no capítulo q vem skjd

se estão com alguma duvida ainda do que o Tae pensou quando teve o surto de insegurança nas mensagens, me perguntem, vou responder com muito carinho <33

eh isto, algum dia eu volto
beijinhos sz


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