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História Sem Limites - Prólogo


Escrita por: Mariana_baldwin

Notas do Autor


Oi galera, essa é minha nova fanfic.
*Lembrando que, a fanfic é COMPLETAMENTE inspirada no livro ``Rush sem limites´´, eu amei tanto o livro que eu nunca consegui imaginar o rush, eu sempre via ele como o Justin, pois em muitos aspectos ele é parecido -principalmente os justin de fanfic-. Nan e Glant, não são da família Bieber, assim como outros personagens, eles foram adicionados conforme o Livro. A historia é focada no livro, as cenas e tudo mais. Eu queria dar um grande foco para a autora maravilhosa que escreveu esse livro. Esse livro na minha opinião é um dos melhores, e eu queria dar reconhecimento a ele, então, o spirit, é a plataforma mais acessível que eu encontrei, afinal algumas pessoas não tem condição de comprar o livro, então podem ler por aqui a minha adaptação. Todo o mérito é da autora, eu apenas me inspirei e modifiquei boa parte da historia.
* Esse prologo é para vocês entenderem a historia, a partir do próximo capitulo a historia toda vai seguir.
**A capa da fanfic é provisoria ainda**

Capítulo 1 - Prólogo


Está não é uma historia de amor comum . Na verdade , é tão complicada que nem chega a ser linda. Mas quando você é o filho bastardo do lendário baterista de uma das bandas de rock mais amadas do mundo, é de esperar que seus relacionamentos não sejam perfeitos. Você é até conhecido por isso. Acrescente a misturada: mãe egoísta, mimada e autocentrada que me criou, e o resultado não é nada bom.

Eu poderia começar esta historia por muitos lugares. No meu quarto, onde eu abraçava minha irmã , que vivia chorando com as palavras cruéis da nossa mãe. Na porta de casa aonde ela via –as lagrimas lhe escorrendo pelo rosto- meu pai me levar para passar o fim de semana, deixando-a sozinha. As duas coisas aconteciam com frequência e me marcaram para sempre.  Eu detestava ver minha irmã chorar. No entanto tive que aprender a lidar com isso.

 Tínhamos a mesma mãe, nas nossos pais eram diferentes. O meu era um roqueiro famoso, que me introduzia naquele mundo de sexo, drogas e rock and roll em um fim de semana ou outro e por um mês durante o verão.  Ele nunca se esquecia de mim, nunca inventava desculpas. Estava sempre presente. Por mais imperfeito que fosse, Jeremy Bieber sempre aparecia  para me buscar. Mesmo quando não estava sóbrio.

 Já o pai de Nan não se importava com a filha. Ela ficava sozinha quando meu pai me pegava, e, ainda que eu adorasse passar  os dias com ele, ficava triste ao saber que Nan precisava de mim. Eu que fazia o papel de pai dela. A única pessoa em quem confiava para cuidar dela. E isso me fez amadurecer bem rápido.

Quando pedia para o meu pai que a levasse junto, ele fazia uma expressão triste e balançava a cabeça.

-Não posso, filho. Bem que eu queria, mas sua mãe nunca vai permitir.

E não dizia mais nada. Eu compreendia que, se minha mãe não deixava, não havia esperança. Então, Nan ficava sozinha. Queria odiar alguém por isso, mas era difícil odiar minha mãe. Ela era minha mãe, afinal das contas. E eu era uma criança.

Então descobri a quem direcionar o ódio e o ressentimento por aquela injustiça. Ao homem que nunca ia vê-la. Aquele cujo sangue corria pelas veias dela, embora ele não a amasse o suficiente nem para mandar um cartão de aniversario. Ele tinha a própria família agora. Nan fora vê-los uma vez.

 Ela havia obrigado a mamãe a leva-la até a casa do pai. Queria conversar, ver o rosto dele. Tinha certeza de que ele a amaria. No fundo acho Nan pensava que mamãe não havia contado a ele a respeito dela. Parecia viver num conto de fadas em que seu pai surgiria para salva-la. Para lhe dar o amor que ela tanto desejava.

A casa dele era menor do que a nossa. Muito menor. Ficava a sete horas de viagem, numa cidadezinha do interior do Alabama. Para Nan, era perfeita. Mamãe achou-a patética. Mas não era a casa que assombrava minha irmã. Não era a cerquinha branca que ela me descrevera em detalhes. Ou o aro de basquete do lado de fora e as bicicletas apoiadas na porta da garagem.

 Era a garota que abrira a porta, tinha cabelos compridos, tão louros que eram quase brancos. Nan achou que parecia uma princesa. Exceto pelos tênis sujos que estava calçando. Minha irmã nunca teve um par de tênis. A menina sorria para ela, e Nan ficara momentaneamente encantada.  Então vira as fotos na parede. Fotos que mostravam a menina junto com outra exatamente igual a ela. E um homem segurando as mãos das duas. Eles estavam sorrindo.

Era o pai delas.

A garota que lhe tinha aberto a porta era uma das filhas que ele amava. Era obvio, até mesmo para o olhar juvenil de Nan, que ele estava feliz naquelas fotos. Não sentia falta da filha que deixara pra traz. A filha de cuja existência sua mãe insistia em dizer que ele sabia.

E todas aquelas coisas de que nossa mãe tentara convence-la ao longo dos anos e que Nan tinha se recusado a acreditar de repente fizeram sentido. Ela estava falando a verdade. Seu pai a ignorava porque tinha a vida dele. Uma esposa e aquelas duas filhas lindas e angelicais que se pareciam tanto com ele.

Aquelas fotos torturaram Nan por anos depois disso. Mais uma vez, senti vontade de odiar minha mãe por tê-la levado ate lá. Por ter esfregado a verdade na cara dela. Pelo menos Nan era feliz enquanto vivia sua fantasia, mas perdeu a inocência naquele dia. E o ódio que eu sentia pelo pai dela e pela família dela começou a crescer dentro de mim.

 Aquelas garotas tiraram da minha irmãzinha a vida que ela tinha direito, um pai que pudesse ama-la. Elas não mereciam mais do que Nan. A mulher com quem ele se casara se aproveitava e sua beleza e das filhas para mantê-lo afastado de Nan. Eu odiava todas elas.

Acabei sendo levado pelo ódio, mas, na verdade, a historia começa na noite em que Blaire Wynn entrou nervosa na minha casa com aquele maldito rostinho de anjo. Meu pior pesadelo....

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 Eu dissera a Nan que não queria ninguém em casa naquela noite, mas ela convidou as pessoas mesmo assim. Minha irmãzinha nunca aceita não como resposta. Recostado no sofá, e tinha estendido as pernas e bebia uma cerveja. Precisava ficar quieto um pouco para me certificar de que as coisas não sairiam do controle. Os amigos de Nan eram mais novos do que os meus. E as vezes podiam ser muito bagunceiros. Mas eu tentava deixar isso de lado porque a fazia feliz.

 A fuga de nossa mãe para Paris com o novo Marido, o pai ainda negligente de Nan, não contribuía para melhorar, não contribuía para melhorar o humor da minha irmã. Aquilo era tudo em que eu podia pensar para alegra-la. Desejei que minha mãe tirasse os olhos do próprio umbigo pelo menos uma vez na vida.

-Bieber, esta é a Blaire, acho que talvez seja sua. Encontrei-a lá fora com um ar meio perdido- A voz de Grant interrompeu meus pensamentos.

 Olhei para meu irmão postiço e então para a garota parada ao lado dele. Já tinha visto aquele rosto antes. Ela estava mais velha, mas a reconheci.

Merda.

Ela era uma delas. Não sabia como se chamavam, mas lembrava que eram duas. Esta era...Blaire. Olhei para Nan e a vi não muito longe fazendo uma careta. Isso não ia ser nada bom. Grant não tinha percebido quem era aquela garota?

-é mesmo?- respondi, pensando em como tira-la dali... e rápido.

Nan estava prestes a explodir. Examinei a garota que foi uma fonte de sofrimento para minha irmã durante quase toda a sua vida. Ela era deslumbrante. Seu rosto em formato de coração adornava grandes olhos azuis cujo cílios eram os mais longos que eu já tinha visto. Cachos louros platinados roçavam seu seios muito bonitos, que ela exibia em uma regata justa. Caramba. É, ela precisava ir embora.

-Ela ate que é gata, mas é muito novinha. Não da para dizer que é minha.

 A garota se encolheu. Se eu não a estivesse observando tão atentamente. Teria ficado sem reação. Aquele seu olhar perdido não ajudava. Ela havia entrado naquela casa sabendo que não era bem-vinda. Por que parecia tão inocente?

-Ah, ela é sua, sim. Considerando que o papai dela fugiu para passar as próximas semanas em Paris com a sua mamãe.. eu diria que agora ela é sua, sim. Eu bem que me ofereceria a ela um quarto na minha casa, se você preferisse. Quer dizer, se ela prometer deixar a arma na picape- Grant estava achando aquilo divertido. Que escroto, ele sabia muito bem quem ela era. E adorava o fato de que isso incomodava Nan. Grant era capaz de qualquer coisa para irrita-la

-Nem por isso ela é minha- respondi, ela precisava se mancar e ir embora.

Grant pigarreou.

-Esta de brincadeira, não está?

Tomei um gole de cerveja e ergui os olhos para ele. Não estava a fim de dramalhões. Aquilo já tinha ido longe demais. Ate mesmo para Grant, a garota precisava ir embora.

Blaire parecia querer sair correndo. Aquilo não era o que ela esperava. Teria mesmo pensado que seu velho e querido pai estaria ali? A historia toda parecia conversa fiada. Afinal, ela convivera com o sujeito por catorze anos. Eu o conhecia havia apenas três e sabia que ele não valia nada.

-Estou com a casa cheia de convidados hoje. E a minha cama já esta lotada-informei a ela, olhando de novo para meu irmão – Acho que é melhor ela procurar um hotel até conseguir falar com o papai dela.

Blaire pegou a mala que Grant estava segurando.

-Ele tem razão. É melhor eu ir embora. Foi uma péssima ideia- disse, com a voz um pouco tremula.

Grant não soltou a mala. Blaire puxou-a com força. Pude ver seus olhos marejados, e fiquei com a consciência pesada. Deixei passar alguma coisa? Ela achava de verdade que eu a receberia de braços abertos?

Blaire correu para a saída. Vi a alegria de Nan quando a outra passou por ela.

-Já vai, tão cedo?- Nan lhe perguntou.

Blaire não respondeu.

-Você é um cretino insensível. Sabia disso?- Grant rosnou ao meu lado.

Eu não estava a fim de discutir. Nan se aproximou com um sorriso triunfante. Tinha adorado aquela cena, compreendi o motivo: Blaire era uma lembrança de tudo o que Nan não tivera quando criança.

-Ela continua exatamente como me lembro: pálida e sem graça- murmurou minha irmã, afundando ao meu lado no sofá.

Grant bufou.

-Você é tão cega quanto má. Pode odiá-la a vontade. Mas ela é de dar agua na boca.

-Não comece-alertei Grant. Nan podia parecer feliz, mas eu sabia que, se ela parasse um pouco pra pensar, acabaria desabando.

-Se você não for atrás dela, eu vou. E vou levar aquela bunda gostosa para casa. Ela não é o que vocês estão pensando. Eu conversei com ela. Blaire não sabe de nada, o idiota do pai de vocês duas é que pediu que ela viesse para cá. Ninguém é capaz de mentir tão bem assim- disse Grant olhando com raiva para Nan.

-Papai nunca pediria isso. Ela veio para cá porque é interesseira. Sentiu o cheiro do dinheiro. Viram oque ela estava vestindo?- Nan torceu o nariz de nojo.

Grant deu uma risada.

-Claro que sim, vi oque ela estava vestindo. Por que acha que eu quero tanto leva-la para casa? Ela é muito gostosa, Nan, Não estou nem ai para o que você diz. A garota é inocente, esta perdida e tem um corpo sensacional.

Grant se virou e seguiu na direção da porta. Ele ia atrás dela. Eu não podia permitir. Era fácil engana-o. concordei que a garota era um presente para os olhos, mas ele estava pensando com o pau.

-Pare. Eu vou atrás dela- avisei, me levantando.

Grant deu um passo para trás, e me deixou passar por ele. Não olhei para minha irmã. Ele estava certo. Eu precisava ver se Blaire estava fingindo ou se fora chamada para vir para minha casa pelo idiota do pai dela. Eu também queria dar uma olhada nela sem plateia.


Notas Finais


** lembrando que a capa da fic ainda é provisoria**
AAII GALERA, vocês não sabem o quanto eu estou feliz com essa fic <3 Só relembrando que esse cap foi mais para explicar a historia e tudo que aconteceu antes, bom, isso ficou bem confuso, mas é que porque é apenas oque o Bieber sabe, daqui alguns caps vai ter a real historia e talvez... o bieber mude de opinião.
COMENTEM OQUE ESTÃO ACHANDO E FAVORITEM A FANFIC <3
nos vemos no próximo cap manas !!!


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