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História Sem medo de enfrentar - Jeon Jungkook - Garoto, vai me odiar para sempre?


Escrita por: _Gocci_ e _Gocci

Notas do Autor


Banner por @pippos

Kkkkkkk fiquem com esse capítulo doido. Fiz na força da raiva pra corrigir. Revisei superficialmente, caso tenham erros eu voltarei para revisar fiquem sussas!

Capítulo 4 - Garoto, vai me odiar para sempre?


Fanfic / Fanfiction Sem medo de enfrentar - Jeon Jungkook - Garoto, vai me odiar para sempre?

— Não vá demorar muito, hein. — suspiro vendo a Judite — que esperneou só pra vir na social comigo — entrar no banheiro. Ela ia colocar um biquíni, provavelmente fio-dental, apenas para nadar com os rapazes na piscina da fraternidade. Uh! Pelo visto ela não desistiu mesmo de achar o cara ideal, digo com a conta no banco ideal.

— É rapidinho, Aby. — bateu a porta.

Olho aos arredores sem muita paciência. O som está super alto e vem lá debaixo, pelos decibéis até parece que rolava a maior festona, no entanto, nem sequer tinha aquelas coisas de filmes universitários que vemos por aí, não passa de um evento para entrosar a turma do projeto da ONG.

A maioria estava perto da piscina, outros jogando twister na sala e alguns dançando na área de lazer aproveitando para fazer novas amizades. Como Judite demora um pouco, meus olhos começam a encarar a porta de um quarto que está semi-aberta. Estico o pescoço, notando um retrato na parede, havia três homens com uniformes esportivos e se a minha visão não me engana, um deles é Jungkook.

Nem penso se seria imoral ou não invadir o seu quarto. Adentro o ambiente que me seduziu de uma maneira inexplicável. Há três camas, é espaçoso. Tem mobílias específicas para estudos e esportes ali, tudo decorado com as cores tema da fraternidade; cinza, preto e amarelo. Me sento na cama que é próxima à janela e é tão fofinha que gostaria de ter uma igual. Ah, desde que perdi tudo não sei o que é uma boa noite de sono em um colchão decente.

Observo que há uma foto do Jungkook com o seu pai no criado-mudo, pego e começo a olhar para o retrato. Faz tempo que não vejo o senhor Jeon…

O retrato volta ao seu lugar e a vontade de fuçar coisas que pudessem me trazer lembranças do passado toma conta de mim, abro uma certa gaveta e avisto um caderninho bem velho. Tiro ele dali e o abro, ele estava rasgado, sujo e para ser direta: caindo aos pedaços.

Levanto o elástico que a sela começo a folhear ignorando coisas aleatórias escritas nele. Tinha até números e listas de mercado nele, quando… quando vejo uma foto minha e do Jungkook intacta presa na folha somente por um clipes, tiro ele dali e pego a foto em minhas mãos limpando-a com os anelares.

Eu me recordo bem deste dia, tiramos essa foto na primeira semana que pai do Jeon completava na minha casa. Estávamos na área de patinação no ‘shopping’, com aqueles equipamentos ridículos de segurança e de mãos dadas. Penso que seríamos bons amigos caso eu não entrasse na paranoia de que Jungkook roubaria o "amor e atenção do meu pai" só pra ele.

— Quem é você? — Um menininho de meio metro de aparência metade oriental e a outra ocidental apontou o dedo pra mim me recriminando. Guardo o caderno rapidamente na gaveta e me levanto em milésimos de segundos.

— Eu… Ei! E você? Não se acha muito novo pra estar em uma Universidade garotinho? — sim, eu estava tentado dar uma invertida em um garoto de três, quatro anos.

— Ian!… Assim você mata o seu pai. — Um cara parou na porta me dando o maior susto. Uau, tão jovem e tem um filho.

— Quem é ela papai? — o homem apoiou-se nos joelhos, bem, devia estar cansado de tanto procurar o seu pirralho por aí.

— Uma boa pergunta. — o mesmo foi entrando no quarto.

— Ha… Eu sou a Abigail, voluntária na ONG. Err… Eu entrei aqui por engano. Uh, essa casa é super grande. — dei uma disfarçada rumando a porta. Estava tentando me livrar daquela batata quente em meu colo logo.

— Verdade… Eu sou o Namjoon e não é pra ser grosso, mas agora eu preciso colocar esse rapazinho pra dormir. — conduziu o seu filho para a cama, estranho, nem sabia que permitiam crianças nas casas de fraternidades. Sei, o filho dele não vive aqui isso é óbvio, ele deve estar só de visita ou algo do tipo.

— Desculpa… É que eu sou uma idiota e vivo me perdendo por aí. — espremi os lábios saindo logo do lugar e encostando a porta.

Essa foi por pouco!

Finalmente depois de mais segundos em frente ao banheiro, Judite sai quase sem roupa alguma do próprio.

— Minha nossa… — entrei em choque quando ela deu uma voltinha. A calcinha era tão, tão pequena que nem vi que ela usava uma, a parte de cima então… somente uma tira cobrindo os mamilos.

— Vamos, logo! — ela me puxou levando-me escadas abaixo.

Felizmente encontrei a Lolla sentada em uma mesa próxima à piscina e pude evitar daquela doidinha da Judite me levar com ela pra dar um mergulho. Andei até a Dolores e a mesma se ergueu para me dar um abraço.

— Se divertindo? — puxou uma cadeira pra mim. Havia um livro de Medicina e alguns copos na mesa.

— Sim, amanhã tenho exame e tirei um tempo pra revisar a matéria agora que as meninas foram nadar. — sorriu fechando o livro pesado e colocando-o na cadeira.

— Você tem paixão mesmo pelos estudos. O melhor a se fazer é relaxar e curtir, revisão só na sala. — tirei o livro do seu lado.

— Tudo bem… Vou tentar. — Respirou e soltou pela boca para se desestressar. Lolla, não era nem de longe o tipo de garota que eu pudesse imaginar ser popular na Universidade. Ela conversava com todo mundo, é educada, estudiosa, gentil e muito, muito bonita.

Hoje reparei algo diferente, ela está com uma camisa vermelha que leva o logo da irmandade Zeta, a mesma que se eu me lembro bem Agnes morria de medo. Dolores Murray, não faz o tipo que atormenta os nerds e rouba o dinheiro do lanche. Sei disso, porque fazia isso.

— Você conhece uma tal de Agnes Fernandez? Estou com alguns livros dela e não sei onde achá-la. Parece até que ela sumiu do mapa… é uma garota mais alta que eu um pouco, cabelos verdes, usa uns óculos e é bem tímida. — descrevi gesticulando as características físicas da mesma.

— Agnes? Sim. Ela participa de um projeto filantrópico que eu também sou voluntária. Ele é bem menor que esse… É pra ajudar o lar dos idosos lá no Bronx. — explicou.

— E sabe onde ela mora ou qual curso ela faz? — perguntei mais esperançosa de que a encontraria.

— Eu tentei fazer amizade com ela, mas a Agnes fica sempre na defensiva, como conseguiu alguma coisa dela? — empurrou o tronco para próximo de mim.

— Não sei também… Mas, que dia vocês vão visitar o lar dos idosos? Eu preciso muito vê-la. — sobressaltei sobre a cadeira.

Lolla me passa os horários que faz o trabalho voluntário. Pretendia ir e pegá-la de surpresa, claro que alguns dias coincidem com minhas aulas, mas nada que me impeça. Eu vendi meu único bem precioso para entrar nessa Universidade, matar aulas não será o meu maior problema.

— Vai, Suga falta pouco pra vencer esses desgraçados! Cara, você é uma lenda. — um carinha animado demais cortou a minha linha de raciocínio fazendo-me esquecer do último horário. Um loirinho de óculos caminhava com uma espécie de ‘tablet’ jogando uma partida de algum jogo que provavelmente nunca vou saber o nome enquanto uma galera vinha o seguindo acompanhando sua agilidade durante a partida.

Só percebi um suspiro de Lolla ao meu lado, seu corpo se derreteu e um riso bobo foi dado por ela. Ih, o amor tem seus sintomas claros. Que seja alguém da galera e não o nerd do joguinho…

— Ficou assim por quem, hein? — perguntei sem muito interesse guardando o meu celular no bolso do meu macacão, mostarda.

— Eu? É que eu adoro jogos só isso. — mentiu e na cara dura. Já menti demais para não saber quando alguém mentia pra mim.

— Não me diga que é o carinha nerd pelo amor de Deus… — franzi a testa em uma agonia sem fim. Nerds não eram atenciosos, românticos e menos ainda gentis para se namorar, bem pelo menos os que eu tive a oportunidade de sair, me trocariam facilmente por uma disquete de jogos da primeira linha de algum Nintendo, somente para colocar na sua coleção.

— Sim, é ele… Mas nem importa, ele não vai sair daquele jogo e ainda mais pra olhar pra mim. Isso nunca vai rolar… — queria que seu sorriso não se desmanchasse, porém, Lolla tinha que encarar a realidade. Entre garotas e jogos para geeks-gamers já era uma batalha perdida. Entretanto, Lolla foi muito legal comigo todo esse tempo. Me convidou pra social, ajudou a saber onde vou poder encontrar a Agnes e me deu uma baita ajuda quando estava trabalhando no projeto hoje cedo.

— Penso que tem uma maneira de fazer isso rolar… Ele gosta de algum tipo de música? — mentalizei um plano rápido.

— Ele curte muito ACDC, Kiss, hãm… Metálica. Bem é isso que diz o Facebook dele. — disse como uma profissional stalker. — Mas como saber disso vai ajudar ele a olhar pra mim? — fez uma cara de dúvida.

— Certo! Sabe onde fica o roteador do Wifi? Desligue e daqui a cinco minutos me encontre… Na área de lazer ali, logo depois da piscina. — combinei nem sabendo em que infernos iria achar uma espécie de violão ou guitarra naquele lugar.

Sem questionar mais, Lolla se ergueu dirigindo-se para a direita enquanto eu fui pela esquerda.

Entrei na casa grande e comecei a pesquisar pela cozinha, sala de estar, sala de jogos, área de musculação até cruzar com o rapaz alemão que eu desconfio que seja o vice-presidente da fraternidade. Como já o conhecia, resolvi perguntar se tinha algum instrumento por aí e ele me disse que havia alguns, na sala acústica à direita. Por sorte ele estava "altinho" e não ficou curioso do porquê precisava de algo do tipo com tanta urgência.

Sai da sala acústica com uma autêntica Gibson Messager nas mãos, um acabamento impecável. Fiz aulas de ‘jazz’, de violão, baixo, guitarra, flauta, piano, balé, sapateado e coisas que nem me lembrava mais durante a pré-adolescência. Meus pais queriam que eu tivesse o máximo de cultura possível e não poupavam dinheiro para que eu tivesse a melhor educação do mundo, bem acredito que de tudo que aprendi, essa será a única vez que eu vou usar o conteúdo das aulas em alguma situação da realidade.

Avistei a morena me esperando ansiosa no lugar que combinamos, o som foi desligado e os jovens reclamavam por causa do Wifi desligado. Viciados.

— Pronto! — corri até a Lolla que rapidamente sacou o que eu queria fazer.

— Legal, e agora? — perguntou olhando pros lados e vendo Suga brigar com o cara do churrasco porque a partida dele foi interrompida.

— Toma! — dei a guitarra e a caixa de som para que Lolla ligasse na tomada mais próxima.

Tomei coragem, subi em uma mesinha desocupada e comecei a chamar a atenção dos universitários que ficaram sem o que fazer. Convoquei toda aquela gente pra uma apresentação de guitarra acústica enquanto todos vieram em nossa direção, sai de cima da mesa e me sentei ao lado de Lolla começando a formar uma rodinha.

Nunca mais faço nada por amor, poderia até ser linchada caso descobrissem que quem desligou o Wi-Fi fomos nós duas para chamar a atenção do público.

Aqueci os dedos, posicionei a guitarra e comecei a pensar na música mais fácil para se tocar. Forever do Kiss, por sorte.

— Vocês nem me chamaram! — Judite deu um chega pra lá na roda e se sentou à minha esquerda.

— Melhor do que esperar voltar a ‘internet’ olhando pro nada. — resmunga o Suga sentando-se na posição de lótus em minha frente na ciranda. Lolla, aproveita a oportunidade e fica do ladinho do seu crush.

Judite foi chamando mais pessoas, entre elas acabaram invocando o Jungkook que vinha como mais um curioso ocupar um espaço ali. Gelei na hora. Seus olhos escuros fulminaram-me imediatamente e Judite pra piorar a situação propôs que ele se sentasse perto de nós.

Meus dedos trepidam e minha boca seca, todavia isso não me impede de começar a tocar Forever do Kiss de modo tímido. Fazia mais de cinco anos que não pegava em uma guitarra, mas como dizem é como andar de bicicleta. A gente nunca esquece mesmo errando alguns acordes. Meus lábios se predispõem a iniciar a canção, bem a minha voz não é das melhores, mas até que dava uma enganada, é as únicas aulas que foi dinheiro perdido foi as de canto.

Mas inesperadamente, Jungkook começou a cantar a música atraindo a atenção de todos para ele. Fiquei tão impressionada que cheguei a errar duas notas, porém ninguém percebeu. O timbre do moreno era de veludo, afinada e reconfortante. Doce. E colocando a sua essência melhorou a apresentação de zero a mil por cento.

Nos encaramos enquanto eu o acompanhava nos acordes, o modo como aquela voz saía da cavidade era esplêndida. Por um momento, seu olhar deixou a raiva e a mágoa de lado fazendo um contato diferente.

" Eu tenho que dizer o que estou sentindo por dentro

Eu poderia mentir para mim mesmo, mas é verdade

Não há como negar quando olho em seus olhos

Garota, eu estou perdendo a cabeça por você

Eu vivi tanto tempo acreditando que todo amor é cego

Mas tudo em você está me dizendo que desta vez é

Para sempre

Desta vez, eu sei

E eu não tenho dúvidas

Para sempre

Até que minha vida termine

Garota, eu vou te amar pra sempre".


E agora poderia ter a ilusão de que quando cantava era pra mim, mas não demorou meio-segundo para que ele virasse o rosto e olhasse para pessoa a sua frente. Sua expressão foi de espanto após o término da música, olhei para onde seus olhos miram. Lolla beijava Suga, e não era um beijo qualquer, é um beijo cheio de paixão.

O Jungkook ergue-se de repente perfurando a ciranda e andando para dentro da casa. Ninguém entende, mas eu entendia. Havia por breves momentos, esquecido que Jungkook gostava de Dolores… Eu precisava ir atrás dele. Deixo a guitarra no colo de Judite correndo para dentro da casa de fraternidade. Eu poderia piorar mil vezes as coisas, mas não podia deixá-lo sozinho agora.

Sigo a rota do Jeon que entra na sala acústica que ficava bem distante dos lugares mais movimentados da casa. Com a porta entreaberta, a empurro rezando todos os mantras e as orações que conhecia pra ele não me arrebentar, Jungkook me odiava em seu estado natural, imagine com raiva? Poderia ser letal.

Fecho a porta por detrás de mim, engolindo a seco e semi-cerrando os olhos. Retomo o fôlego, olho para o tatuado que dá um soco no vilão o danificando, ele cola a testa na parede respirando rapidamente. Seus músculos se movem de maneira tensa.

Covardia não é o meu lema! Ergo a cabeça e coloco o peito pra fora.

— Não desista da Lolla por isso. — destemida cheguei perto do Jeon. Ele elevou o olhar rápido como um dardo, suas narinas estão dilatadas e seu rosto um tanto vermelho.

— Não se mete na minha vida, não tem o direito de dar opinião nenhuma. — desgrudou o cenho da parede com revestimento de madeira. — Cai fora, vai! — ajeitou a postura alterando pitch vocal.

— Aja como um homem e vai atrás da mulher que você quer. O que adianta ficar descontando a raiva nos pobres instrumentos? — Raciocinei da maneira mais grossa que tinha. Ah, até eu se estivesse no seu lugar daria um soco na minha cara. Pense: A sua pior inimiga te dando conselhos amorosos. É de lascar.

— O que você sabe sobre mim? Hein? — inverteu, esbravejando.

— Nada, está cheio de razão… Mas se ama a Lolla verdadeiramente, deveria dizer isso á ela! — dei aquela encorajada básica. Me movo pra mais perto deste que permanece calado sondando meus passos. — Eu tenho certeza que ela adoraria saber que… Tem alguém bonito, talentoso, legal e forte interessado nela. Talvez, tudo o que precise é falar o que sente, Jeon. — segurei no tecido de sua camisa olhando-o daquela distância curta.

Julgo que colocar as mãos em um forno ligado seria mais seguro do que tocar no Jungkook nesse momento. Suas veias estão saltadas e seu pescoço até a clavícula está vermelha.

— Cumpra a sua promessa e vá embora daqui. — disse áspero em um tom sério e baixo.

— Não vou. — fixei meus olhos nos seus. Dizem que quando estamos com raiva mantemos o olhar preso no objeto que queremos descontar… é Jungkook, está morrendo de raiva até os ossos.

— Tem certeza? — suspendeu a sobrancelha em tom de ameaça. Apenas assenti mantendo-me firme. Se estivesse em um filme, os telespectadores estariam com raiva de mim, eu era teimosa, insistente mesmo que isso valesse a minha vida. Se eu queria, eu conseguia.

Ele abaixou o rosto ficando quase colado no meu. Podia sentir sua pele pegando fogo.

— Sabe, eu posso muito bem esquecer que você é mulher, se continuar aqui. — escapou entredentes.

— Não tenho medo, vai em frente. — Jungkook seria incapaz pelo que conheço dele.

Ele tomou posse dos meus ombros virando o meu torso e me conduzindo para a porta contra a minha vontade, habilmente livrei-me de suas mãos pesadas parando com as costas na porta dura.

Nossos corpos se uniram frontalmente e ficamos face à face.

Sua boca de repente estava tão próxima que eu tomei uma atitude impensada para simplesmente evitar mais escândalos de sua parte. As minhas pálpebras desceram e instintivamente puxei sua cintura puxando o Jungkook para um beijo claustrofóbico.

Sinto arrepios por toda a vértebra, sugando seus lábios vermelhos, eles roçam superficialmente nos meus com força se espalhando à medida que ele reluta, mas ele cede em segundos. Sua mão se recolhe dos meus braços e em um lance já está agarrando com possessão os meus quadris. Um beijo dado com a força da raiva. O Jeon nem mesmo teve trabalho para que sua língua entrasse em minha boca, eu simplesmente espacei os lábios a puxando para dentro como um ímã. A nossa respiração foi presa, mas não nos importamos com isso no momento, a língua alheia é ágil quando desmancha em minha boca fundindo o gosto das salivas. Levo as mãos para se reunir em suas costas de estrutura forte, puxando sua camisa preta com os dedos. Havia um grande calor circulando na sua caixa torácica que foi aumentando devido à forma que os nossos corpos se pressionam um contra o outro em busca de um beijo mais profundo do que o anterior.

Ele se desprende dando um passo pra trás aturdido pelo que havia acabado de rolar. As bocas ainda estão vermelhas pulsando pela pressão das duas se tocarem com todo o vigor. O Jungkook limpou a boca dando uma leve esfregada, nem adiantava esconder ou fingir que não tinha gostado, pois, eu vi com a força que ele me retribuiu. O silêncio pairou ali, ele então me puxou tirando-me de perto da porta e saindo da sala acústica.

Soltei o ar pelos lábios de uma vez. Como em alguns dias na droga dessa universidade pude… não, não pude.

Só sei que as minhas tentativas de me aproximar dele estavam fracassando miseravelmente e terminando pior. Eu nem sei porquê fiz a estupidez de beijá-lo. Se, Jungkook me odeia era melhor deixá-lo em paz, aliás se continuar insistindo posso piorar mais o que há entre a gente.

Preciso deixar ele decidir se quer me perdoar, mas antes ele deve estar pronto para isso.


Notas Finais


A BETAGEM DESTE CAPÍTULO FOI FEITA PELA @Srta_Jeon97

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