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História Sem Pudor-sprousehart (segunda temporada de sem vergonha) - 12- novos começos


Escrita por: Ana_Reinhart_S

Notas do Autor


Boa leitura💙💙

Capítulo 12 - 12- novos começos


Fanfic / Fanfiction Sem Pudor-sprousehart (segunda temporada de sem vergonha) - 12- novos começos


Um ano depois Luckas estourou um champanhe e Tim começou a distribuir as taças.

– Lili. – Cole se aproximou por trás e abraçou minha cintura, me fazendo virar o rosto para beijar sua bochecha. – Quero te apresentar umas pessoas.

Ela tinha longos cabelos ruivos, escuros. Usava saltos longos e afiados e um vestido quase tão sedutor quanto o acompanhante oriental que trazia entrelaçado em seu abraço.

– Meu anjo da guarda. – Sorriu. – A editora responsável pela publicação de Sem Vergonha.

– Olá! Nossa! – Abri os braços, desajeitada, mas ela assumiu o controle e me devolveu o cumprimento. – É um prazer.

– O prazer é meu. – Ela sorriu. – Estávamos todos muito curiosos para conhecer a Tímida.

Os sorrisos se espalharam enquanto Cole me apresentava a outras pessoas da editora e de livrarias.

Todos reunidos para comemorar a marca de cem mil exemplares vendidos do seu primeiro livro.

Sem usar o nome da irmã ou a fama que se seguiu à nossa história com máfia.

Sozinho.

O mérito era todo dele. Eu estava morrendo de orgulho.

Um ano. Há um ano ele se enfiou no meu apartamento, expulsando as visitas para fora e me agarrando no sofá.

Me pediu em namoro mais por protocolo que por necessidade. Eu era dele há tanto tempo. E ele era meu, mas hoje, um ano depois, eu me sentia amparada pela tranquilidade ao saber que nosso relacionamento tinha sobrevivido a mais do que a máfia russa: ele tinha sobrevivido à normalidade.

Tinha sobrevivido à rotina. Aos trabalhos, às pequenas discussões, às grandes brigas… enfim, tínhamos sobrevivido.

Estávamos ainda mais fortes. Eu o amava mais. E quando ele me olhava… eu poderia estar errada, mas apostaria minha vida no fato de que ele me amava mais também.

– Lex! Orgulhosa do irmão mais novo?

– Você não faz ideia! – Ela me abraçou. – E você, leu o livro? As referências do menino são impressionantes. A descrição da primeira vez de vocês dois foi sublime, estou quase com inveja do estilo dele.

– Lexa, Lexa… – pedi, abanando as mãos. – Podemos não entrar em detalhes sobre o assunto?

Ela riu com gosto. Sua eterna desenvoltura com assuntos sexuais superava a do irmão.

– Me desculpe. Acho que é a convivência com o Sven… Acabo me tornando inapropriada também. – Piscou um olho.

Desviei a atenção para o meio do salão, onde Cole cumprimentava diversos profissionais e referências do mercado editorial.

Usava um conjunto verdadeiro de paletó e gravata, não do tipo que vem preso com velcro para despir em público.

Esse último tipo ele ainda usava, mas agora só para mim. 

O modo como Lexa me encarava chamou minha atenção.

– O que foi? – gaguejei.

– Nada. – Ela sorriu. – Você o ama mesmo.

– Eu estava babando, foi? – Ri.

– Um pouquinho. – Arranhou a taça de champanhe com delicadeza. – É difícil resistir a um bad boy que no fundo é um homem bom.

Agora era eu quem parava para analisá-la.

– Essa é a definição de Delvak também? – arrisquei. – No fundo, ele é um homem bom?

– Ah, não! – Ela riu alto. – Sven não presta! Nem um pedacinho dele.

– E por que ele é tão difícil de resistir? – Manifestei uma careta, e ela alargou o riso ainda mais.

– Porque ele foi geneticamente abençoado com um sorriso safado, um corpo que pede línguas e um pênis de comprimento severamente desnecessário.

Pus-me a rir junto enquanto Cole se aproximava, curioso.

– Sobre o que estão fofocando?

– Coisas de mulheres. – Lexa piscou o olho para mim mais uma vez e eu abracei meu namorado, plantando um beijo descontraído na sua bochecha.

                     §§§§§§§§

  Ver Lili interagindo com minha irmã me dava ainda mais segurança em relação aos meus planos. Ela já era da família.

Beijou minha bochecha e eu me virei, segurando seu queixo para beijar sua boca.

Ela protestou, argumentando sobre algo que tinha a ver com o batom, mas eu não ligava para isso nem um pouquinho.

Eu queria meu beijo e queria na hora. Lançou um tapa brincalhão no meu ombro quando a soltei.

Caminhei até o bar, dedilhando a caixa do anel em meu bolso. Reformulando o discurso que eu planejara.

Verificando se eu tinha decorado as palavras certas.

– E aí, vai falar agora?

– Falar o quê? – Levantei uma sobrancelha para Höfler.

– Pedir Lili em casamento. E nem inventa de negar.

– Shh! – Puxei-o pelo braço, observando ao redor. – É surpresa! Vai estragar tudo!

– Não vou. Só queria te pedir uma coisa – explicou, manso.

Devon me fazendo um pedido de forma educada era o tipo de coisa que chamava minha atenção.

– O quê?

– Pode pedi-la em casamento amanhã?

– Por quê? – Ergui os ombros, levemente ultrajado com a intromissão.

– É porque a gente fez um bolão – justificou baixinho.

– É claro que fizeram.

– E eu apostei que ia pedi-la no dia depois da festa.

– É claro que apostou. Não vou mudar meus planos para pedir minha namorada em casamento porque vocês são um bando de desocupados viciados em jogos.

– Você me deve uma, Sprouse.

– Por qual motivo?

Apertou os lábios. Ele não se atrevia a proferir as palavras. 

Respirei fundo… Com Lili, eu me tornei uma pessoa diferente. Uma pessoa mais adulta do que antes.

Ela diz que não e ri de mim, mas percebo a mudança em situações como essa.

– Se amava tanto sua mulher, não deveria tê-la traído, Dev.

– Não estou te culpando, Cole. – Encarei-o com descrença. – Não estou te culpando mais – acrescentou. – Sei que foi culpa minha, mas você teve uma participação nisso.

– Está dizendo que vai deixar o rancor para trás se eu atrasar meu pedido de casamento?

– É um bolão bem gordo. – Acenou.

– Não posso prometer nada. – Ri. Ele deu dois tapinhas de "parabéns" no meu ombro antes de se afastar.

– E vocês dois? – Lili enlaçou minha cintura com o braço. – Sobre o que estavam fofocando?

– Coisas de homens. – Devolvi a brincadeira, estirando a língua. 

Ela me beijou e eu fechei os olhos. Deixei minhas pálpebras pesarem para mostrar a todos os presentes o quanto eu a amava.

A minha pequena tímida descarada.

Acariciei seu rosto ainda entretido no beijo, puxando-a para bem perto, apertada no meu peito.

– Quero te perguntar uma coisa – suspirei, ainda considerando o pedido de Devon.

– É? O que foi? – Sorriu. 

Linda. Tão linda. Aquele sorriso deslumbrante que fazia o tempo parar. Eu te amo tanto.

– Vou te perguntar amanhã – decidi, sorrindo.

– E falou agora só para me deixar curiosa? – Beliscou meu braço, indignada.

– É. Você fica linda quando curiosa – provoquei.

– O que é? Cole! Uma dica!

– É uma coisa… – Encarei o teto na tentativa de ser o mais abstrato possível. – Quero saber se você quer fazer uma coisa comigo.

– Humm! – Considerou, tocando o queixo. – E vai ser uma primeira vez? – Riu, sapeca.

– Vai.

– E vou querer repetir? – Havia uma safadeza delicada no seu tom.

– Não. – Balancei a cabeça, fingindo decepção para confundi-la. – É o tipo de coisa que você vai querer fazer uma vez só e nunca mais!

– Tudo bem. Eu quero – decidiu, envolvendo meus ombros.

– Mas você ainda nem sabe o que é! – Ri.

– Não importa. Se é uma primeira vez com você, é claro que eu quero. – Beijou minha boca demoradamente. Um carinho sempre misturado a uma pitada de safadeza. – Vai dar tudo errado! – exagerou, sorrindo. – Mas no fim, vai ser perfeito.  



Notas Finais


Último capítulo, o próximo já é o epílogo ☺ ;-; ;-;


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