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História Semai no Yüutsu - Céu negro.


Escrita por: HimeMatsumoto_

Notas do Autor


iae o/
desculpe o atraso na atualização... parentes apareceram pra ficar e-e' e tive muita coisa na escola essa semana e o capitulo atrasou ç.ç
percebi que os comments tem diminuído T^T
(se eu não tivesse abandonado aquela minha regrinha do primeiro cap, a fic nunca teria ne saído do capitulo primeiro T.T)
enfim... não me matem com o que vai acontecer ai aoksokaposas

Boa Leitura ^^

Capítulo 8 - Céu negro.


Fanfic / Fanfiction Semai no Yüutsu - Céu negro.

Kouyou POV’s

 

Aquela voz desconhecida. O tato desconhecido. Tudo era o suficiente pra me fazer perder a calma em medo. Os homens que me perseguiam pareciam ter me levado para uma armadilha. Era a única explicação. Eu estava indefeso. Eles poderiam ter me pegado se quisessem, mas desapareceram como fumaça.  Meu cérebro parece ter me dado á solução mais obvia depois daquela ameaça confusa. Que era correr. Antes á mão que estava no meu ombro, voltou-se para meus cabelos agarrando-os com força quando tentei fazê-lo. A força empregada fora tanta que fez com que eu caísse, batendo forte com as costas no chão molhado. Tentei fugir novamente, mas me acertou á cabeça com força e fiquei desnorteado. Senti-o me arrastando beco á dentro. Ele ria de um jeito malicioso no ato. Pude notar enquanto era arrastado, que ele tirou algo de dentro do bolso. Uma seringa com um liquido espesso dentro. Ele iria me drogar para depois me matar? Ou faria outra coisa comigo? Sabia que ele o faria quando o som do meu corpo mole sendo arrastado pelo lugar imundo findasse. Paramos frente á uma lata de lixo. O homem apoiou minha cabeça na parede atrás de mim.

- Você se chama Kouyou não é mesmo...? – disse apertando meu rosto com força. Que diabo de soco foi aquele, que me deixou completamente sem forças? Ele me acertou de novo, dessa vez no estomago, quando não respondi a pergunta dele. Aquela voz... Soava-me familiar... - Quem é você, o que você quer... Deve estar se fazendo essas perguntas agora não é mesmo...? – Era... Ele? - Quero que ele sofra!

- N-Nishimura?! – disse engasgado.

- Então finalmente descobriu? – riu psicótico. Ele usou os joelhos e uma das mãos para me prender no chão, enquanto aplicava a injeção de conteúdo desconhecido em minha perna direita.

- Matsumoto-san...! Tasukete! – disse fraco já sentindo os efeitos do remédio.

- Vamos descobrir se a vadiazinha é mesmo tão boa quanto ele diz! – exclamou sádico, estapeando meu rosto.

- O-Onegai...!

- Cala a boca! Aquele filho da puta não pode te salvar agora... Seja um bom menino e deixa eu brincar com você...– Ele começou a descer minha roupa, junto com á intima, deixando-a até a metade das coxas. Já sabia o que viria. Tentei resistir, mais era inútil. O tipo de droga que ele usou deixou meu corpo inerte, porem, me mantinha acordado para ver suas ações sobre mim. Ele apertou com força meu membro adormecido com uma das mãos.

Abriu o zíper da calça expondo seu membro repugnante na frente de meu rosto batendo no mesmo com ele. Não tirava o maldito sorriso do rosto. Posicionou-se melhor sobre meu corpo, afastando minhas pernas umas das outras. Masturbou-se brevemente e se insinuou na minha entrada.

 

Pude sentir as lágrimas quentes já descendo do meu rosto pálido pelo frio.

Arremeteu-se pro meu interior sem preparação alguma. Estocava-me com força. Gemia maliciosamente sobre meu corpo estacionado. Pude sentir algo quente escorrendo de dentro de mim.

Sangue.

A dor era lacerante.

Estava sendo violado em um beco úmido e imundo.

Eu gritaria.

Mas não havia como fazê-lo.

Ninguém me escutaria se pudesse.

Arrastou meu corpo pra baixo com brutalidade e eu bati com a cabeça no chão novamente. Minha face estava voltada para o céu negro agora. E de meus olhos, o desespero escorria em forma de lágrimas. Queria que ele me salvasse dali, que me tirasse daquele lugar. Taka... Yuu... Não importava quem fosse, mas queria que alguém me tirasse dali.

 

...

 

Ruki POV’s

 

O telefone tocou naquela hora. Eu não queria atende-lo.

Já tinha perdido as esperanças á essa altura.

No terceiro toque, cai em mim e resolvi atender. Por mais remota que podia ser a chance, podia ser Kouyou ligando. Já estava com a mão no telefone quando os toques cessaram.

Um recado.

‘’Matsumoto-san... Você está ai...? P-por favor... Tem uns homens me seguindo... M-me ajuda...! Estão armados... Eu não sei o que eles querem de mim... Estou preso em um beco... Eu to com medo! Me ajuda por favor! Matsumoto-san!’’

E as linhas caíram.

Um recado desesperado. Dei um passo para trás ao terminar de ouvi-lo. Podia ser uma brincadeira de mau gosto. Eu queria muito acreditar nisso. Mas sabia que não era.  

Senti Kisuke passear por entre minhas pernas, nem dei muita confiança para ele.

Calcei minhas botas rapidamente; passei a mão nas chaves e fui direto para o café que trabalhava. Precisava da ajuda de Yumi.

 

...

 

- Yumi! – disse abrindo a porta do café com brutalidade sem me importar com quem estivesse ali na hora. Não achei na bancada. Corri até a sala onde os funcionários tomavam café e encontrei Yumi e Maki murmurando coisas sobre mim e Kyo.

- Matsumoto?! O que faz aqui?! – disse Maki surpresa. Eu a ignorei e me voltei para Yumi.

- Yumi, você ainda tem aquele dispositivo de rastreamento do seu curso forense?! – exclamei de joelhos frente á ela, enquanto apertava os braços da garota, aflito.

- H-hai! Tenho sim... Mas, pra que precisa dele? – perguntou curiosa.

- No caminho pra sua casa eu te explico! Vamos! – esperei que ela pegasse a bolsa com as coisas. -Depressa! – Saímos, deixando Maki sentada na cadeira, com cara de quem não está entendendo nada.

 

[Na estrada]

 

- Tá legal Matsumoto, agora pode me contar o que está acontecendo. – disse séria pra mim, quebrando o silêncio.

- Yumi, Kou me ligou desesperado a pouco, pedindo ajuda...

- O que aconteceu? Ele está bem?! – pergunta idiota.

- Eu não sei! Ele estava chorando... Parecia muito assustado... Eu não atendi o telefonema dele pra ser sincero, eu ouvi o recado que ele deixou. Só que Kou não disse ao certo onde ele estava, disse apenas que estava em um beco! – as lagrimas involuntárias rolaram do meu rosto quando pensava no que podia estar acontecendo com ele.

- Matsumoto, fica calmo!  Vamos achar ele, não se preocupe! – falou companheira, tocando meu ombro esquerdo de leve.

Dirigi rápido para casa dela. Pegamos o equipamento e voltamos para meu apartamento. Ela usou o que aprendeu no curso para achar o Loiro.

- Mais alguns segundos e terei a localização exata dele...! – andei um pouco pela sala sendo acompanhado por Kisuke, olhando aflito para os botões que ela digitava na tela digital. - Pronto, consegui!

- Onde ele está? – perguntei receoso.

- Oh não...!

- O que foi? Qual o problema?

- Não vai gostar de saber onde ele está...!

- Diga logo! – ela virou a tela pra mim me mostrando as redondezas de Osaka. Um ponto vermelho me mostrava o ponto na cidade em que ele estava. Redondezas de Kufuku...

- Uma das piores áreas da região... Eu não esperava que ele estivesse logo ai... – disse desprovida de esperança.

-Kufuku...  Red Motel...  Mas por quê?

- Tem certeza de que vai mesmo? – respondeu desconversando.

- Eu tenho que ir! Eu o coloquei lá! Tenho que tira-lo de lá! – disse decido. Fui para o quarto e peguei uma pistola, embaixo da cama, que comprei quando me mudei de Kaganawa. Sabia que Osaka não era esse mar de rosas que as pessoas se orgulhavam tanto de falar.

- Você sabe que aquele lugar é dos Yakuza não sabe?! – indagou, indo atrás de mim pela casa.

- Eu sei. – rebati destravando a arma.

- Por favor deixe a policia cuidar disso!

- Acha mesmo que a policia vai se meter com eles? São uns cães adestrados daqueles filhos da puta se você quer saber! – coloquei a arma no bolso da jaqueta e peguei o kit de primeiros socorros no armário da cozinha. Yumi me seguia pela casa junto de Kisuke.

- E se você morrer?!

- Eu não me importo com isso!

- Ruki! – Senti sua mão direita tocando a minha esquerda; fazendo meu corpo se virar de frente para ela. - Olhe pra mim! – deu dois passos ligeiros pra mais perto agarrou minha jaqueta negra com as duas mãos e selou meus lábios com intensidade.

- Y-yumi?! – exclamei surpreso com o beijo.

- Não diga que não se importa se morrer! – desviei o olhar. Eu sempre soube que ela gostava de mim, mas ela sabia da minha opção.

- Você virá comigo? – disse frio, dando as costas novamente pra ela e indo para a porta. Ela não me respondeu verbalmente, apenas saiu do apartamento e entrou no carro junto comigo, me acompanhando até o inferno. 


Notas Finais


paus? pedras? flores?
(Kufuku; área fictícia de Osaka tá gente ;s )
até sexta que vem o/
kisses :*


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