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História Sempre Ao Seu Lado ( continuação de Minha Melhor Amiga) - Está Tudo Bem Agora?


Escrita por: anafelissimo

Notas do Autor


Oi pessoal aqui está mais um capítulo fresquinho só pra vocês.
Divirtam-se.

Capítulo 38 - Está Tudo Bem Agora?


Jennifer se virou na cama buscando uma posição mais confortável em meio às cobertas grossas, não queria acordar estava tão cansada não se lembrava de já ter sentido tanto sono em sua vida. Voltou a mudar de posição entre os travesseiros ainda cansada precisava de mais dois minutos, por mais que sua mente dissesse que passava da hora de levantar seu corpo não obedecia. Alem disso havia tido um sonho tão bom com Michael dizendo que a amava, pedindo perdão e depois, ah não era de acordar mesmo queria viver um pouco mais dessa ilusão. Queria sonhar só mais um pouquinho com Michael precisava de mais alguns minutos daquela alegria, mas se deu conta de que não tinha sido um sonho eles realmente tinham... Logo se deu conta de que estava e uma grande cama vazia como da ultima vez, despertou assustada se sentou rapidamente mal olhando o quarto onde estava.

 -Michael! –Chamou segurando o lençol contra o peito.

 -Por favor, me perdoe. –Michael pediu em tom de desespero se levantando da poltrona. –Não queria machucá-la eu juro.

 -O que? –Perguntou se entender do que estava falando ate que sentiu um incomodo entre as pernas. –Ai! O que aconteceu?

 -Eu te machuquei. –Explicou se sentando no pé da cama. –Não se lembra?

 -É mesmo. –Se lembrou. –Você me trouxe pra cá?

 -Achei que ficaria mais confortável aqui. –Explicou observando o grande quarto. –Você dormiu por umas três horas.

 -Cuidou de mim o tempo todo?

 -Era o mínimo depois do que te fiz.

 -Calma não foi nada. –Disse tentando acalmá-lo ao ver como estava aflito.

 -As pessoas não sangram por nada. –Disse observando a toalha de rosto manchada sobre a pia do banheiro.

 -Está tudo bem. –Afirmou notando que não estava mais sagrando. –Essas coisas acontecem. –Disse sem conseguir disfarçar o incomodo.

 -Melhor chamar um médico. –Sugeriu lhe entregando o analgésico.

 -Não. –Negou tomando o comprimido. –Se eu não melhorar marco uma consulta com doutora Rose. Sabe que sou muito seletiva quanto a quem pode olhar entre minhas pernas. –Completou tentando deixar as coisas mais leves.

 -Deve estar me odiando pelo que fiz. –Disse abaixando os olhos envergonhado.

 -Eu nunca te odiaria não consigo e olha que já tentei fazer isso.

 -Você está aqui é isso que importa. –Disse apoiando a cabeça em seu colo. –Pensei que tivesse ido embora como da ultima vez.

 -Nunca mais vou fazer isso. –Garantiu acariciando seus cabelos. –Eu prometo.

 -Vou cobrar.

 -Está com muita dor?

 -Só um pouquinho preciso descansar.

 -Como consegue me olhar depois do que fiz?

 -Isso não é nada. –Afirmou apoiando a mão sobre seus joelhos. –Você já me fez coisa bem pior e mesmo assim eu perdoei.

 -O que eu te fiz de tão ruim?

 -Lembra daquela vez em Nova York? Acordar sozinha naquele quarto me sentindo como uma vadia qualquer doeu demais. –Michael sentiu o tecido de sua calça molhar com as lagrimas. –E acho que essa nem foi à pior de todas as brigas que tivemos quando você descobriu que eu não estava grávida, as coisas que me disse.  –Disse enxugando os olhos. –Por um momento cheguei a desejar que me batesse, se você tivesse me dado uma surra não teria doído tanto.

 -Não sabia que sentia assim.

 -Aquilo me destruiu de verdade. –Afirmou começando a soluçar.

 -Por favor, não chore não suporto te ver assim. –Disse abraçando-a.

 -Michael você me machuca demais e isso está acabando comigo eu te amo, mas não agüento mais. –Se encolheu um pouco mais junto a ele. –Não quero mais sofrer quero ficar com você, mas desse jeito não dá. Precisamos de ajuda.

 -Está falando de terapia?

 -Sim.

 -Está bem faço o que for preciso para voltarmos. Vai dar tudo certo eu prometo.

 -Obrigada querido. –Disse fechando os olhos.

 Michael respirou aliviado por Jennifer não o estar odiando depois de ter-la tratado de maneira tão bruta, na verdade nem ele não sabia se merecia alguma consideração de sua parte. Aquelas tinham sido as horas mais longas de sua vida, depois de limpar o sangue andou de um lado para o outro esperando que ela acordasse. Não sabia se foi grave provavelmente era e tudo por sua culpa pensou em chamar um medico, mas não tinha nenhum em que confiasse para atendê-la se tratando de um assunto tão intimo. Ver Jennifer acordando e ouvi-la lhe dizer que estava tudo bem tirou um peso de seu peito, mesmo ferida ela ainda se preocupou que ele não se sentisse mal pelo que aconteceu. Isso só servia para fazê-lo se sentir ainda pior consigo mesmo era como se culpa o esmagasse, se Jennifer tivesse gritado e o repreendido não se sentiria tão mal consigo mesmo. Permaneceu acariciando seus cabelos enquanto observava a lateral de seu rosto sereno, parecia um anjo se perguntou o que fez para merecer uma mulher tão maravilhosa. Acabaram caindo no sono unidos como se pudessem mais se separar, enquanto do lado de fora a chuva diminuía aos poucos ate se acalmar por completo.

 Depois de algum tempo acordou já estava amanhecendo Jennifer dormia ao seu lado, resolveu preparar algo para o café levantou com cuidado para não acordá-la colocou a calça e saiu. Na cozinha bem equipada encontrou itens para preparar um café simples, além de pães e bolinhos logo preparou uma bandeja ate que bem apetitosa completando com uma rosa. Ao voltar para o quarto passou pela sala onde as roupas de Jennifer ainda estavam, parou para recolhê-las pegou o que tinha restado de sua calcinha lembrando-se do que tinham vivido ali. Precisaria comprar uma nova depois que voltassem e talvez umas lembrancinhas a mais, mas tinha valido a pena compraria a Victoria Secret inteira por mais momentos como aquele. Colocou o vestido sobre o braço junto com o sutiã antes de pegar a bandeja no aparador, subiu as escadas cantarolando por estar dando certo entre os dois mal podia acreditar. Sua alegria sumiu ao se lembrar do incidente enquanto estavam juntos devia ter se controlado, logo uma duvida surgiu ao se dar conta de que Jennifer não havia reclamado em momento algum. Quando entrou no quarto Jennifer já estava acordada ajeitando o cobertor ao redor do corpo, sorriu ao vê-lo se aproximar e por a bandeja sobre a cama.

 -Bom dia. –Disse lhe dando o selinho. –Dormiu bem?

 -Muito. –Respondeu com um sorriso. –Trouxe o café.

 -Achei que iria acordar com fome. –Disse se sentando de frente pra ela.

 -E acertou não sabia que entregavam tão longe.

 -E não entregam fui eu que fiz.

 -Conseguiu me impressionar. –Disse pondo um bolinho na boca.

 -Jenny me diz uma coisa. –Mordeu o lábio buscando as palavras. –Por que não me avisou que eu estava te machucando? –O sorriso dela morreu em seus lábios.

 -É que... –Virou o rosto sem saber o que dizer.    

 -Me diga, por favor. –Pediu segurando seu queixo.

 -Não quero que fique chateado.

 -Nos metemos em muita encrenca por guardar segredo me diz o que aconteceu.

 -É que você nunca lidou bem com criticas fiquei com medo de reclamar e você se irritar.

 -Espera está dizendo que prefere sentir dor ao me dizer como estar se sentindo?

 -De certa forma. –Afirmou já vendo sua reação. –Sempre que eu tento me queixar de algo você fica de cara amarrada e me da um gelo.

 -Não sabia que eu era um homem tão horrível. –Afirmou irritado. –Me perdoe por tornar sua vida tão insuportável.

 -Viu você está fazendo de novo. –Disse fazendo menção de se levantar. –Eu devia ter ficado quieta.

 -Espera. –Pediu segurando sua mão. –Me desculpe eu vou me controlar. Você sempre esconde as coisas?

 -As vezes não sei como explicar o que está incomodando sem te ofender. 

 -É tão ruim assim ficar comigo?

 -Não eu gosto de estar com você e muito jamais tomaria a iniciativa se fosse ruim.

 -Já te machuquei antes? –Perguntou colocando a bandeja pro lado.

 -Teve aquela vez no escritório, mas acho que saímos empatados. –Disse em tom de riso. –E também tem...

 -Pode dizer. –Pediu em tom calmo.

 -Detesto quando você me faz engolir. –Admitiu envergonhada. –O gosto é ruim e irrita minha garganta.

 -Então por que não... –Não tinha jeito educado de dizer isso. –Cospe?

 -É difícil quando você empurra na minha garganta.

 -Me desculpe, não sabia que se sentia assim. –Pediu um pouco abismado. –Não vou mais fazer.

 -E eu? –Perguntou se recostando em seu peito. –Tem alguma que eu faço que você não gosta? –aproveitou a deixa para aliviar o clima.

 -Não é bem algo que você faz, mas o que deixa de fazer. –Disse acariciando seu braço. –Gostaria que fosse mais aberta as minhas idéias sobre namoro ao ar livre.

 -Bem eu fico nervosa sem a proteção de paredes, mas acho que posso tentar algo novo.

 -Não precisa fazer se não se sentir bem.

 -Mas eu quero fazer pode ser divertido. –Garantiu abraçando-o. –Acho que precisamos voltar.

 -Está certo ninguém sabe onde estamos. –Disse observando o dia avançar. –Precisamos voltar antes que a policia venha atrás de nós.

 -Preciso de um banho. –Disse ficando de pé. –Me acompanha.

 Michael a acompanhou ate o banheiro decorado todo em tons terrosos e algumas velas, junto a banheira de mármore havia uma grande janela com vista para a florestas. Apesar de amplo o ambiente era confortável e acolhedor, com bancadas de pedra e bancos de madeira escura perto da porta. Jennifer entrou no pequeno box com detalhes em cobre abrindo a registro, deixou que a água chegasse a temperatura ideal antes de entrar debaixo desta deixando que esta relaxasse seus músculos. Michael terminou de se despir antes de se unir a ela aproveitou a chance para ensaboá-la, aproveitando para admirar as curvas delicadas do seu corpo amava cada parte dela. Logo estavam se beijando com a mesma intensidade de horas atrás ao ponto de fazê-lo reagir ao contato com seu corpo e Jennifer não parecia disposta a pedir para que ele parasse. Michael saiu rapidamente antes que fizesse algo que não devia Jennifer precisava de tempo para se recuperar, saiu do banheiro deixando que ela terminasse seu banho. Depois de se aprontarem eles pegaram o carro com Jennifer dirigindo desta vez, estava fazendo um dia ensolarado com o céu limpo podiam sentir que as coisas iam melhorar daí por diante.

 Vê-los chegando juntos e bem foi um alivio para as equipes que estavam procurando por eles, especialmente a de Michael que estava lutando para abafar o caso antes que se espalhasse. O empresário de Jennifer estava preste a chamar a policia para prestar queixa por seqüestro, mas pelo visto ela não precisaria mais ser salva muito pelo contrario. O mais impressionante era se darem conta de que sua felicidade era genuína, parecia que aquela nevoa de sofrimento que os cercava constantemente havia se dissipado. Os sussurros dos presentes foram inevitáveis assim como algumas risadas envergonhadas, todos ali pareciam saber exatamente o que tinham feito enquanto estiveram fora. Frank não via Michael tão feliz há dias só esperava que ele não tirasse um tempo para curtir sua paixão, os negócios não agüentavam mais um mês de férias de seu astro. Uma coisa era certa os dois estavam nas nuvens como na sua lua de mel ou ate mais, talvez fosse pela reconciliação recente ou por não haver mais nenhum silencio entre os dois.

 Os dias seguintes foram os mais tranqüilos da vida de Michael tanto na profissional quanto na pessoal, tudo parecia ter entrado nos eixos era como se estivesse vivendo pela primeira vez. Seu casamento havia voltado a ser cheio de ternura e paixão como antes, estava sempre mandando flores e presentes para Jennifer alem de ligar sempre que ficava gravando ate tarde. Como tinha prometido ele e Jennifer começaram a fazer terapia de casal para superar seus problemas, apesar de que não era fácil se abrir para um estranho ainda mais sobre seus traumas. Depois de algumas seções estavam conseguindo se entender melhor e lidar com seus conflitos internos, alem disso Michael estava tratando seus próprios problemas psicológicos. Ironicamente os remédios para a ansiedade que o terapeuta tinha lhe receitado tratavam sua insônia, tanto que há semanas não ia ate o consultório de Hoefflin em busca de mais. Estava diminuindo suas aplicações ultimamente não só por causa dos remédios o estarem fazendo dormir, mas sim por que não queria que isso atrapalhasse sua relação queria ficar bem para sua família.  

 As festas de fim de ano chegaram e junto com elas veio a sensação de dever cumprido, como de costume Michael tirou férias nos dias entre o Natal e o Ano Novo para ficar com a família. Por mais que tivessem lhe feito vários convites para fazer especiais de TV ele recusou todos, ele já tinha passado as festas longe de sua família a trabalho. Quando estava com os Jackson 5 ele e sua família eram testemunhas de Jeová não fazia diferença, mas depois que se casou o feriado ganhou uma grande importância em sua vida. Depois de passar pelo período mais conturbado de sua vida estava precisando descansar, alem de que não tinha tido tempo para se divertir com Jennifer desde que tinham se reconciliado. Michael sempre reunia a família de Jennifer e parte da sua para comemorar o Natal com direito a ceia, amava sua casa cheia o clima da festa ver as crianças abrindo os presentes aos pés da arvore. Na noite do dia trinta estavam apenas os três em casa viajariam para Nova York no dia seguinte para verem os fogos estavam aproveitando para jogar em família antes de dormir. Depois de um tempo Jennifer começou a sentir um pouco de cólica e decidiu se recolher, estava deitada no quarto com as luzes apagadas quando a porta se abriu e Michael entrou.

 -Você sumiu. –Michael disse se aproximando. –Está tudo bem?

 -Eu estava um pouco indisposta então resolvi me deitar.

 - Está sentindo algo? –Perguntou se sentando ao seu lado.

 -Só um pouco de cólica. –Respondeu fechando os olhos. –Já vai passar.

 -Ok. –Disse beijando sua testa. –Qualquer coisa é só chamar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Bem por enquanto é só ate a próxima.


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