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História Sempre Ao Seu Lado ( continuação de Minha Melhor Amiga) - Macaulay Em Neverland?


Escrita por: anafelissimo

Notas do Autor


Cheguei com mais um capitulo para vocês, espero que gostem.
Não deixem de comentar.

Capítulo 60 - Macaulay Em Neverland?


 Era uma manhã de julho Michael estava se preparando para ir com sua família para o rancho, ele havia acordado a seis da manhã e não tinha parado desde então tamanha a sua ansiedade. Tinha passado dois anos reformando todo o lugar para transforma-lo em seu mundo de sonhos, mal podia acreditar que finalmente tudo estava pronto e que iria viver ali. Estava a mil por hora indo de um lado para outro cuidando dos detalhes e fazendo barulho, para desespero de Jennifer que queria dormir pelo menos até as nove em seu domingo. Depois de alguns minutos desistiu de tentar descansar se levantou e foi ajudar na mudança, pelo menos poderia dormir depois que estivessem instalados na nova casa. Por sorte não teria que fazer nenhum trabalho pesado tinha empregados para isso, apesar de não ser preguiçosa ficava feliz de não ser obrigada a carregar caixas. Michael terminou de separar alguns livros que iria levar para a nova biblioteca e subiu para o quarto, mudou rapidamente de roupa antes de se unir aos outros que o esperavam na sala. Finalmente estava tudo pronto e tinha chegado o dia de sua mudança para Neverland, mal podia esperar para mostrar a casa nova para todos especialmente os meninos iam amar o parque.

 Os quatro entraram na limusine que partiu junto com a comitiva formada por quatro veículos, rumo ao seu novo lar à quilômetros de distância de Los Angeles. Durante o trajeto tentavam se manter entretidos já que a viagem levaria algumas horas, Jennifer mantinha Anthony no colo o entretinha mostrando as paisagens ao redor da estrada. Enquanto isso Michael conversava com Phillip tentando convence-lo que o rancho não era chato, mas era difícil faze-lo achar alguma graça em ficar longe dos amigos. Como qualquer adolescente ele preferia passar seu tempo no shopping com os amigos, do que passar dias a fio cercado por animais no meio do nada longe do resto do mundo. Quando viram os portões dourados do rancho não puderam conter o espanto ao vê-los prontos, enquanto seguiam pela estrada particular viram o zoológico e a linha de trem que cruzava o rancho. Ao chegarem na casa principal os empregados estavam esperando em fila para cumprimenta-los, depois de cumprimentar a todos Michael apresentou sua família e equipe para todos.

 Depois das apresentações Michael lhes mostrou o restante da casa incluindo todas as mudanças, entre estas várias passagens secretas que ligavam diferentes cômodos da casa. Aquela era sua parte favorita da casa além de divertida as passagens serviam para a segurança, caso houve uma invasão poderiam ser usadas como rota de fuga pelos membros da família. Só que não era nisso que Michael estava pensando quando mandou construí-las, ele amava este tipo de coisas passar por elas era como um jogo divertido para jogar com os amigos. Além disso serviam de acesso a cômodo secretos usados para guardar objetos de alto valor, havia sido uma exigência de Jennifer um lugar para manter seus bens longe de possíveis ladrões. Suas joias eram caras demais para ficarem em uma caixinha sobre a penteadeira, diferente de Michael ela dificilmente confiava em alguém antes era preciso conhecer a pessoa bem. Essa era a razão para ter levado Rose para o rancho mesmo com este tendo uma equipe completa, ela era uma das poucas empregadas em quem Jennifer confiava. Depois de conhecerem todo o local eles foram para seus quartos para descansar antes do almoço, Jennifer estava terminando de checar se suas roupas tinham sido colocadas no closet.

 -Onde foi parar meu vestido de bolinha? –Murmurou procurando entre os cabides. –Tenho certeza que enviei para cá. -O encontrou em uma gaveta. –Achei! Todo amarrotado. –Disse tentando desamassa-lo.

 -Jenni. –Michael chamou do andar de cima.

 -Estou aqui. –Disse jogando o vestido num canto e pegando outro antes de sair do closet.

 -Já viu o segundo andar do nosso quarto? –Perguntou descendo as escadas.

 -Sim ainda não acredito que pintou as paredes da minha cor favorita. –O abraçou.

 -Achei que você merecia ter um espaço só seu aqui em casa. –Disse a segurando pela cintura. –Afinal tenho uma casa inteira que funciona como meu salão de jogos particular, além de um parque inteiro no quintal.

 - Obrigada querido. –Lhe deu um selinho. –Sei que não foi fácil ter uma casa da Barbie sobre sua cabeça.

 -Não é uma casa da Barbie é uma casa da Jenni. –Afirmou acariciando seu rosto. –E eu adoro ter uma bonequinha assim pertinho de mim. –Completou antes de beija-la.

 Os dias seguintes foram de adaptação para todos os membros da família em Neverland, Jennifer e os filhos estavam se acostumando aos poucos com toda a calma daquele lugar isolado. Apesar de isolado Neverland tinha todos os recursos e bens que se podia desejar a mão, tudo tinha feito para garantir que os moradores não precisassem sair para comprar nada. Era um lugar enorme contando com sua própria floresta, montanhas e um lago, fora o parque, zoológico, cinema, tudo mais que uma criança poderia querer reunidos em um só lugar. O objetivo era permitir que ao entrar em Neverland pudesse se abster das preocupações do mundo, ali Michael construiu seu santuário particular para se purificar do mundo. Ali Michael estava vivendo a melhor fase de sua vida podendo se divertir livremente no parque, onde recebia visitas de crianças que vinham para brincarem no parque e conhecer o zoológico. Durante essas visitas ele se despia do traje de astro da música para se tornar apenas Michael, podia se sentir livre e seguro vivendo sua própria infância. Amava brincar com seus convidados e viver a alegria que havia sido negada, além disso ficava feliz em compartilhar tudo aquilo com crianças pobres que nunca tiveram nada daquilo.

 Phillip mal podia esperar para poder retomar as aulas e ter algum contato social, havia recusado ter um professor particular que o deixaria ainda mais preso ali. Mesmo gostando das atrações ali e podendo receber seus amigos quando quisesse, estava começando a se cansar de ter que ficar isolado do resto do mundo por dias. Mesmo não querendo ser um adolescente carrancudo que fica reclamando de tudo, Phillip não conseguia ficar tão entusiasmado com aquele mundo como as crianças menores. Não era fácil ter que ficar longe de sua família e amigos convivendo com pessoas desconhecidas, diferente de seu pai ele sentia falta da cidade de toda sua agitação. Era chato ter que acompanhar de tantas excursões escolares com garotos que não conhecia e garotas que não podia paquerar por causa das regras rígidas dos monitores que as acompanhavam. Se sentia sozinho especialmente por estas crianças monopolizavam a atenção de Michael, quando o rancho recebia visitas ele esquecia que o restante do mundo existia. Aquilo estava ficando cada vez mais chato fazendo-o se perguntar quando voltaria para casa, afinal sabia que a menos que seus pais quisessem virar fazendeiros teriam que voltar para Los Angeles. Enquanto Michael vivia o seu sonho de infância ele queria voltar logo para o mundo adulto, por mais que o parque e todo o resto fosse divertido precisava sair dali de vez em quando.

 Anthony por sua vez estava bem mais saudável não tinha uma crise respiratória a semanas, apesar de não seu comportamento não ter mudado continuava sendo uma criança quieta e introspectiva. Nem mesmo as visitas regulares de outras crianças ao local o faziam querer interagir com elas, na verdade ele simplesmente fugia para a casa principal quando apareciam. Como Jennifer não permitia estranhos ali aquele era seu único lugar livre de crianças durante as visitas, essa era sua principal regra estranhos não podiam ficar circulando pela casa da família. Como era uma mulher reservada ela tinha medo que poderia estar expondo seus filhos a algum risco, não se perdoaria caso deixasse que pessoas más intencionadas prejudicasse algum deles. Mesmo não gostando desse tipo de restrição Michael decidiu acatar sua decisão, antes que ela perdesse a paciência de vez e levasse seus filhos de volta para Los Angeles. Apenas as pessoas que realmente eram amigos da família tinham acesso a sua privacidade, entre estes estavam vários artistas incluindo o ator Macaulay Culkin grande amigo do Michael.

 Jennifer estava se adaptando bem gostava daquele contato com a natureza, as formas e cores do lugar a deixava inspirada o que estava melhorando e muito com as suas criações. Mesmo longe da sede de sua empresa a maior parte do tempo se mantinha no controle desta, permanecia em contato com sua equipe por telefone e ia regularmente supervisionar o trabalho. Apesar de não ser pratico ter que viajar várias horas toda vez que tinha um compromisso, era bom apreciar as coisas simples da vida ao invés de se cercar de futilidades. Estava feliz pela saúde de Anthony ter melhorado por causa do ar puro as coisas pareciam estar indo bem, apesar de sentir um pouco de saudades de sua rotina agitada cheia de compromissos. Havia ganhado seu próprio jardim que incluía as mais belas rosas do mundo incluindo a rara negra, além do orquidário Michael não havia poupado recursos para presenteá-la. Era um lugar cercado por um muro próximo a casa principal com uma estufa para as orquídeas, havia um pequeno lago com um banco e balanço próximos. Tudo ali lembrava um cenário de conto de fadas cercado de beleza e paz por todos os lados, naquele mundo secreto ela podia ficar em paz consigo mesma e refletir sobre a vida. Uma tarde ao entrar no jardim Michael a encontrou sentada no balanço pensativa, ao se aproximar notou que ela estava alheia ao seu redor segurava uma rosa na mão e seu olhar era distante.

 -Jenni. –A chamou sentando-se ao seu lado.

 -Oi querido. –Ergueu os olhos ao ouvi-lo.

 -Está ficando tarde. –Observou se ajeitando melhor no balanço. –O que está fazendo aqui até está hora?

 -Estava pensando no que você falou sobre Macaulay sobre as cicatrizes. –Lembrou de maneira triste. –Ele confirmou que foi o pai que provocou?

 -No começo ele tentou negar dizendo que tinha sido um acidente, mas depois contou a verdade e disse que isso já vem acontecendo a algum tempo.

 -Isso tem que acabar. –Disse ficando séria. –Precisamos fazer alguma coisa.

 -Mas o que podemos fazer? –Perguntou entristecido.

 -Primeiro temos que denunciar Kit para o concelho tutelar como adultos responsáveis, depois cuidamos dos detalhes.

 -O que vai acontecer se fizermos isso?

 -Provavelmente ele vai perder seus direitos paternos e será proibido de chegar perto dos filhos.

 -Não tenho certeza se quero destruir uma família. –Disse um pouco hesitante. –Se Kit for proibido de ver os filhos eles nunca terão uma segunda chance.

 -Michael você é um doce de pessoa e eu amo isso. –Afirmou segurando seu rosto. –Mas não podemos ficar parados enquanto crianças são espancadas torcendo para que os agressores se regenerarem. Josef teve vinte anos com vocês. Ele mudou neste meio tempo?

 -Sim as coisas ficaram muito piores com o passar do tempo, ainda sinto meu estomago embrulhar quando o vejo.

 -Então se ignorarmos essa situação ela pode acabar saindo de controle.

 -Você tem razão vou pedir para minha equipe prestar queixa não posso deixar Macaulay passar pelo mesmo que eu. –Afirmou se levantando.

 -Tenho alguns amigos na assistência social posso pedir para cuidarem de tudo discretamente. –Sugeriu após uma pausa. –Só precisamos conseguir as evidencias para abrir um processo.

 -Posso cuidar disso meu médico pode providenciar um laudo e Macaulay disse o nome de alguns dos hotéis onde os abusos ocorreram. Minha equipe pode encontrar as testemunhas.

 -Então vamos denuncia-lo. –Disse ficando de pé. –O resto vai ficar a cargo da justiça.

 -E o que vai acontecer com Macaulay depois que tudo acabar?

 -Não sei provavelmente ela vai ficar com a mãe ou vão nomear tutores. –Refletiu em voz alta. –Poderíamos ficar com ele.

 -Está falando em adota-lo?

 -Acho que sim.

 -Tem certeza que conseguiríamos a guarda dele?

 -Por não? –Perguntou sorrindo. –Somos próximos a ele, temos condições financeiras e somos respeitados pela comunidade, somos os guardiões perfeitos.

 -Você faria isso ser a mãe Macaulay?

 -Já temos dois meninos e estamos planejando outro mais um não fara mal. –Afirmou colocando os braços ao redor de seu pescoço. –Vamos ser a família que ele nunca teve.

 -Você é incrível. –Disse a abraçando pela cintura. –Uma mãe incrível.

 -Não foi você que disse que queria ter uma família grande? –Perguntou antes de beija-lo.

 O processo contra Kit Culkin ocorreu de maneira rápida e discreta longe da imprensa, apesar de parte dos envolvidos serem pessoas públicas nenhuma linha sobre o caso foi divulgada. Como o processo envolvia violência contra um menor de idade o caso era tratado com cuidado, ninguém queria prejudicar um menino que já estava muito fragilizado. Com a ajuda do concelho tutelar logo nos primeiros meses foi espedida uma ordem judicial, que proibia Kit de chegar perto tanto de Macaulay quanto de seus outros filhos. Graças as marcas no corpo de Macaulay e revolta de vários funcionários de hotéis e estúdios que concordaram em depor ele se viu em meio a série de acusações. Ao mesmo tempo o pedido de Michael pela guarda de Macaulay estava sendo julgado, estava confiante de que iria conseguir o que queria afinal era sempre assim que as coisas acontecia. Inclusive já havia providenciado um quarto para ele na residência da família, sua única preocupação era quanto aos outros irmãos talvez devesse pedir a guarda de todos para que ficassem juntos. Tudo estava correndo da maneira esperada graças ao trabalho da equipe jurídica, apesar da insistência irritante de Patrícia em defender seu marido jurando que eles iam vencer. Michael não tinha mis dúvida de que em breve além de seu amigo e Macaulay seria seu filho, era uma sensação nova e empolgante estar prestes a adotar alguém que precisava de um pai. Decidiu visitar Macaulay no lar temporário onde ele estava sendo mantido até seu destino ser decidido, ao entrar na sala da casa o viu jogando vídeo game com outro menino.

 -Mike! –Macaulay largou o controle e correu para abraça-lo.

 -Oi Mack. –Disse retribuindo o abraço. –Como você está?

 -Estou bem. Quer jogar com a gente?

 -Espera Mack precisamos conversar. –Falou o guiando para a sala ao lado e sentando de frente para ele. –O que você acha de ser meu filho?

 Ao se ver privado de todo e qualquer poder sobre sua principal fonte de renda, Kit começou uma campanha contra os Jackson os acusando de estar tentando roubar o dinheiro de seu filho. Ele procurou vários jornais e redes de teve tentando vender sua história para algum deles, mas ninguém queria publicar uma matéria contra Michael Jackson muito menos sem provas. Ele era um homem muito poderoso e influente em Los Angeles e tinham medo, havia muitos humores nos bastidores sobre o que acontecia com as pessoas que cruzavam o seu caminho. Apenas os tabloides deram atenção as suas “denuncias” publicando-as na primeira página, mas todo o resto do mundo ignorou seus berros de cólera contra seu adversário. Depois de tentar dar entrevistas Kit acabou desistindo de virar a mesa através da mídia. Fora a recusa dos grandes veículos em ouvi-lo que o impedia de alcançar o público, também havia a reputação sólida de Michael como homem honrado acima de qualquer suspeita.

 Enquanto isso Patrícia se via as voltas com um punhado de contas atrasadas e a geladeira vazia, não tinha entrado nenhum centavo naquela casa desde que Macaulay tinha ido embora. Eles não tinham nenhuma outra fonte de renda fora os caches que ele ganhava, tinham ficado dependente dele ao ponto de não saber mais como viver por conta própria. Além de Macaulay tinha mais seis filhos pequenos que precisavam comer, como se seus problemas não fossem suficientes havia acabado de se tornar mãe solteira. Kit a tinha deixado ao se ver sem chance de rever a guarda de Macaulay, a decisão dele foi culpa-la por todos seus problemas e larga-la sozinha com seis filhos para sustentar. Estava se perguntando como faria para dar de comer aos seus filhos quando a campainha tocou, atendeu a porta temendo que fosse mais um cobrador aa abrir deu de cara com Jennifer. De todas as pessoas do mundo a mulher que tinha destruído sua vida era a última que esperava encontrar, mais estranho era seu traje um capote azul claro com capuz sobre o vestido de grife.

 -Bom dia Patrícia. –Disse já entrando sem esperar convite. –Precisamos conversar. –Completou tirando o capuz.

 -O que você está fazendo aqui?

 -Como eu disse precisamos conversar melhor me ouvir pois é um assunto de seu interesse.


Notas Finais


Parece que o bicho vai pegar. Ou será que não?
No próximo capitulo vamos ver onde isso vai dar.


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