Depois que o sinal tocou nós entramos e o Nam estava tentando disfarçar mas eu sabia que tinha algo, e era algo com certeza envolvendo meu pai e o pai dele; eu fiquei abalada com a revelação mas meu pai ele era uma pessoa boa; eu quero de verdade encontrar as respostas, e as respostas que eu procurava estavam no Nam. Quando o sinal de ir embora tocou eu puxei o Nam para fora da sala e o levei para um corredor sem que os meninos percebessem;
– Nam, fale a verdade, aquela ligação...
– Era do meu pai sim, ele queria me lembrar de que eu não posso me relacionar com você e de que eu sendo o filho único dele quando eu terminar a escola ele quer que eu faça parte do ramo dele... Mas eu não quero; isso é errado e eu tenho que fazer algo... Eu tenho que te proteger e me proteger. Não sei do que meu pai seria capaz por ganância...
– não fique assim; tudo isso vai se resolver...– disse abraçando ele...– o que está na sua mente?
– Para acabar com isso só há um jeito de parar meu pai e toda sua linha de corruptos, eu vou investigar e vai cair um á um e quando eu tiver todas as provas vou entrega-los á policia para todo o esquema cair como um dominó...
– Nam; você tem certeza?? Isso é serio, denunciar seu pai á policia é fazer o certo mas ele é seu pai Nam!
– Mas ele matou o seu pai e isso não é correto!! Que tipo de monstro é meu pai? ele por acaso é um deus que decide quando as pessoas devem morrer!!!!? Esqueceu que ele também me abandonou por anos? Essa pessoa não pode mais ficar livre e eu vou fazer a justiça; eu vou vingar a mim e á seu pai por que ele já tem sujado bastante meu nome...
– pelo menos saiba que eu vou estar aqui; e se quiser parar essa vingança eu também dou total apoio a você Nam...
–obrigada. – diz ele já com os olhos cheios de lagrimas, ver ele naquele estado era triste demais.
De tarde fomos pesquisar alguns dados; ele telefonou para um amigo policial; que lhe deu algumas informações e algumas pistas.
Agora já sabíamos de que o pai dele não trabalhava sozinho e era ele quem comandava a região ali, ninguém movia um dedo sem que ele soubesse.
No dia seguinte nos fomos depois da escola até um presidio onde poderia ter um informante; quando chegamos lá conhecemos o Martin... Um cara que já fez parte do grupo, ele nos deu várias pistas e ao todo eram mais ou menos 35 bandidos á comando do pai do Nam... Eles eram armados com armas de fogo pesadas e a policia já estava atrás deles; o que a policia precisava era de um empurrãozinho que nós iriamos dar; também eu e o Nam treinamos como desarmar alguem... Depois que saímos do presidio o Nam recebeu outra ligação; ele colocou no viva-voz e eu ouvi pela primeira vez a voz do cretino que assasinou meu pai...
–Filho!? Soube que você e sua amiguinha estão tentando conseguir pistas, bem é melhor você e sua amiguinha olharem para trás ( nós olhamos para trás e lá estava um atirador encapuzado com uma arma para mim, não tinha para onde correr estávamos sozinhos ali) –isso é só um aviso meu, crianças; parem de brincar com fogo; vocês se queimam.
Quando ele disse isso o atirador levantou a arma e então ele disparou-a o eu senti o disparo tocar minha alma; foi quando vi o atirador sair correndo e o Nam cair no chão, desacordado e com uma bala metida no coração;
–Nam!!!! Nam!!! Pelo amor de Deus acorda Nam... – eu estava chorando quando os policiais do presidio chegaram para socorrer... O sangue do nam estava na minha roupa, ele tinha se colocado na minha frente para o disparo não bater em mim... Essa atitude foi com certeza mais idiota que ele teve!
Na ambulância eu pude ver a cara dos enfermeiros; e não era boa, a bala estava mesmo no coração... Se ele morresse eu não quero nem imaginar como minha vida seria. Agora eu me sentia culpada por ele estar naquele estado... O meu Nam; tão bonito, forte e saudável, agora eu não podia ouvir aquela voz que eu amava... E se ele não voltar?? Eu nem disse um eu te amo; eu nem pude dizer que ele era o homem da minha vida!!!! Agora nem as flores tinham mais vida; tudo era cinzento, o dia era triste... Triste sem ele ali.
Quando chegamos no hospital ele foi logo fazer cirurgia e eu fiquei como a guardiã dele; logo em seguida minha Mãe chegou e eu não aguentei; em prantos contei tudo que se passava e ela me deu apoio total apesar de ver do que era capaz mas nosso amor prevalecia; quando o relógio bateu 7:00 da noite o doutor chegou:
– guardiões do paciente senhor Namjoon??
– estamos aqui...
– venham, o paciente saiu bem na cirurgia mas... Temo dizer que ele pode ficar com sequelas... ele tem risco ainda de paralisar algum orgão.
– doutor, ele está acordado?
– está sim; não demore muito ou o faça falar demais... Ele ainda está se recuperando.
Enchuguei as lágrimas e entrei no quarto;
– Amor? – eu vi ele abrir os olhinhos lentamente; aquilo no fundo me deu a esperança de que ele não ficasse com sequelas ele virou para mim; ele estava tão pálido, eu peguei em sua mão e ela estava gélida; ele sorriu; suas covinhas ainda estavam lá...
– meu amor você está bem? – disse ele baixinho.
– Sim... Eu estou bem; mais que ideia foi essa de se jogar na minha frente pra me proteger? Não faça mais isso!! Me prometa.
– eu te prometo.
– eu vou te apresentar... Essa daqui é minha mae...
–olá senhora; quero em nome do meu pai, pedir desculpas pelo que aconteceu...
– querido! Não é nada você não tem culpa; vamos... Deixe isto no passado e cuide de me dar logo uns netinhos... – todos nós soltamos gargalhadas no quarto e eu dou uma cotovelada na minha mae enquanto o Nam a chama pra falar no ouvido dela;
– pode deixar que eu cuido disso – disse ele olhando para mim.
–Ei!!! Vocês dois! Mal ele se recuperou e você já esta dizendo isso Mae...
–Ora, e é pecado eu querer alguns netinhos??
– Não mais assim, agora não. (nós rimos)
Os nossos amigos apareceram lá e desejaram melhoras; soubemos que o jimin estava se encontrando com uma menina e que o jin estava tentando provar sua masculinidade... Tudo normal.
Depois de mais alguns dias o Nam já estava tendo alta para se cuidar em casa e não tinha surgido nenhuma sequela até ali... Nós saímos do hospital e minha mae disse que ele ficaria lá em casa por que por causa da cirurgia ele não poderia fazer coisas do dia á dia.
–Esta é minha casa Nam. Você vai dormir no meu quarto.
– e você?
– bem, eu vou dormir no chão ao teu lado...
– e que tal se nós formos dormir juntos? Sua mãe quer netinhos o que acha? – disse ele na maior anarquia do mundo.
– seu louco pervertido!
– faz tempo que eu não faço algo; tenho que fazer isso senão vou piorar...
– o que é??
Ele rapidamente me responde largando a bolsa e fechando a porta do meu quarto ele me prensou contra a porta dando um beijo daqueles em mim; o beijo durou até minha mãe bater na porta do quarto para entregar lençóis; mas não teve como escapar, a boca do Nam esta completamente suja de batom; Nós rimos mas minha Mãe levou na boa falando isso:
– ah! Desculpem já vi que interrompi vocês dois.– eu peguei os lençóis e os coloquei na cama enquanto o nam limpava sua nova boca vermelha.
Continua..
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