História SEMPRE FOI AMOR - Ainda conectados?

Conexão! Outra palavrinha bem simples né? Para nós eu tenho certeza que sim, mas já para eles nem tanto, mas não julgue por isso, algum motivo abviamente tem e consequentemente está ligado ao passado sendo ele bom ou nem tanto.

Após anunciar, todos seguiram para a sala dos professores a pedido do diretor que havia chamando eles, chegando lá todos se acomodar em seus devidos lugares. Porém uma coisa foi notada as cadeiras de Henrique Fogaça e Paola Carosella estavam lá lado a lado, será que foi destino ou foi só uma coincidência. O diretor toma iniciativa com a reunião e dá início a ela e a também um clima de muita tensão entre Paola e Henrique.

- Primeiramente Buenos dias - o diretor os comprimentou 

- Bom dia todos - responderam em sincronia 

- É um prazer rever vocês - começou o discurso - Meu nome é as Patrício Días e para quem me conhece sou diretor da Escola, bom mesmo sabendo que seguimos uma hierarquia de ser sempre igual todos os anos aos nossos antepassados e repetir isso e passar para as crianças o que aprendemos com eles e seguir corretamente tudo não queremos fazer esse ano, não que isso que iremos fazer  atrapalhe a infância deles ou que de a ideia de que é errado fazermos isso, de forma alguma quis passar isso mas é o seguinte esse ano eu junto com a nossa coordenadora Ana Paula pensamos, pensamos, pensamos e decidimos que esse ano trocaremos os rumos, isso está acontecendo muito, em todos os lugares não somente aqui no Brasil mas, sentimos que nossas crianças estão perdendo um pouco as essências do que elas comem elas não sabem da onde vem a fruta que elas comem, não sabe da onde que vem a carne que elas comem, elas simplesmente acham que vem tudo empacotadinho do supermercado, e eu acho este um assunto bem interessante, bom, que nossa escola possa dar início  e assim essa ideia se espalhar então faremos um projeto que minha companheira irá explicar a vocês todos - todos os que tava atentamente e quando ele terminou de falar Ana Paula ficou de pé para explicar e foi aplaudido por todos o que fez ela chorar.

- Bom dia professores bem o projeto é basicamente aulas que vocês explicaram para os alunos sobre o alimento - ela explicarva e não percebieu que atrás de si o diretor olhava atentamente a ela e não desgrudava os olhos delas por nada - E também das as Bos Vindas aos Chefes Henrique Fogaça e Paola Carosella - Ela terminou de falar e logo foram aplaudifos também, e logo o diretor tomou a palavra de novo.

- Bom vocês tem uma pausa de 10 minutos, podem ir e depois continuamos e vocês podem conversar e se conhecer melhor - 

Todos saíram da sala é certo Ana Paula e Pato que era o apelido de Patrício.

- Senti uma tensão entre esses dois - Ana comenta se referindo a Paola e Henrique.

- Sério? - Ele pergunta - Pois me diga porque então - Pato continua a questionando.

- Sexto sentido de mulher meu querido - fala ela.

- Aaaa sim minhas abuelitas também tinham isso - comenta.

- Ta me chamando de velha senhor Patrício? - brinca.

- Não... nãoooo imagina Ana - gagueja.

- Eu tô brincando seu bobo - ela o caçoua.

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Do lado de fora da sala o clima entre os dois novos professores não estavam muito bom, os dois queriam conversar, mas ambos não sabiam como iniciar essa conversa, eles sentiam isso, será que se tratava de uma conexão?

Terminado intervalo todos retornam à sala de reuniões e Patrício toma novamente a palavra.

- Como vocês não se conhece direito, pois como vocês sabe chegaram novos professores esse ano, proponho que hoje por volta das 19:00 horas mais ou menos ir num Bar que fica aqui perto, e assim vocês conseguem pegar uma certa intimidade - ele fala e nos se retirar da sala não dando tempo de ninguém contestar sobre nada e assim obrigatoriamente comparecerem ao Bar, e mesmo que a Argentina não gostasse da idéia de estar tão perto assim do tatuado não iria fazer essa disfeita ao diretor.

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Todos estavam no bar exeto uma Argentina que era bem famosa por sua pontualidade. Fogaça começou a estranhar ausência dela pois mesmo com toda essa distância dos dois por tanto tempo ele ainda queria protegê-la de toda maldade existente mesmo isso sendo quase impossível. Epensando nela e em tudo que passaram juntos Henrique estava lá, sentado no banquinho próximo ao balcão bebendo um copo de uísque que seu olhar foi atraído até a porta que dava a visão perfeita da Argentina. Ela possuía uma calça jeans justíssima, uma blusa preta de alça fina que tinha um leve decote e saltos da mesma cor que sua blusa, seus fios ondulados estavam soltos o que fazia que seus traços ficasse mais marcantes e nos lábios o clássico batom vermelho, assim que seus olhares se cruzaram uma sensação de desejo imenso os invadiu, mas que logo foi interrompido por um chamado.

- Paola minha querida Paola minha amiga que bom te ver novamente - Ana se dirige a ela e abraça -

- Aninha, como é que você tá meu amor - pergunta Paola vendo que amiga não a olhava.

- Estou bem - Diz Ana.

- Então porque não me olhe mulher  - pergunta e Ana nada responde,pois seus olhos estavam fixados no outro argentino. E esse tal Argentino não saía de seus pensamentos nesses últimos tempos. Paola olha na mesma direção que Ana entende porque a amiga não a mirava - Acho que entendi, é... vou beber alguma coisa tá, fui - disse e foi até o balcão e de longe observava os dois pombinhos.

- Pensativa Argentina - uma voz rouca fala perto de seu ouvido - Quanto tempo não? - sentiu um formigamento familiar e viu que não seria facil esse novo desafio que agora se transformou em dois:

Conseguir se soltar como professora.

E resistir aos encantos de seu tatuado porque sim, eles ainda estavam conectados...