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História Sempre Foi Você - Por Ele


Escrita por: parrillasunshne

Notas do Autor


Oiie meus amores, estou de volta!
Trouxe mais um capitulo para vocês, no meu ultimo dia de ferias. Sim, amanha a faculdade volta e eu já queri chorar desde já.
Eu quero muito, muito agradecer a cada uma de vocês por tudo. Vocês são tão incríveis, que eu fico sem palavras. Obrigada por todo o amor que vocês depositam aqui, por cada comentário que me faz querer escrever cada vez mais. Podem ter certeza que escrevo com todo meu coração, e receber esse Feedback de vocês é muito especial.
Um obrigada especial para minhas nenês: Juh, Ana, Jess. Amo vocês.

Acho que já enrolei muito, né? nenhuma novidade. Bom galeritxa, esse capitulo é todo sobre meu Baby Loiro. Vamos ver um pouco de como ele se sente, e o porquê dele ter ido para NY. Enfim, espero que gostem. de verdade.
Não desistam de mim. Beijos!

Até lá embaixo.

Capítulo 6 - Por Ele


Fanfic / Fanfiction Sempre Foi Você - Por Ele

Por ele


“Foi há muito tempo, mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar.”

O Caçador de Pipas – Khaled Hosseini

 

 

Eu seguia parado em meio a penumbra da noite, olhando pela grande janela de vidro do meu quarto para toda aquela confusão que existia lá embaixo. Já estava aqui há alguns consideráveis minutos, ou seria mais que isso? Não teria como responder. Estava alheio a tudo ao meu redor, como se o tempo tivesse estagnado, o ponteiro do relógio estivesse cansado de trabalhar. Meus olhos seguiam além da janela de vidro temperado, tinha uma boa visão de toda cidade. Nova York, sua beleza e todo o seu caos. Caos de trânsito, e, principalmente, pessoas. Já era noite alta, meu corpo pedia por descanso, mas minha mente parecia não concordar.

Estava em Nova York a menos de uma semana, e nesse tempo muita coisa aconteceu. Ou melhor, uma pessoa aconteceu. Regina, não conseguia não pensar nela. Nem faz uma semana que a conheço e sinto como se fosse há muito mais tempo que isso. Eu nunca agi assim antes, nunca tive essas atitudes. Eu não sou o cara que pensa na garota vinte e quatro horas, ou que vira amigo do destino só para poder vê-la outra vez. Nunca fui muito de acreditar no destino, para falar a verdade. Para mim as pessoas escolhiam seus caminhos, escolhiam ou não quem entraria em sua vida. Mas, com Regina não, com Regina tudo foi diferente. É diferente. Dizem que pra tudo existe uma primeira vez, não é mesmo? Sinto-me um adolescente bobo, que não sabe o que fazer diante da garota escolhida. Talvez, eu nunca tenha me sentindo assim antes. Tudo se encontra tão caótico quanto às ruas dessa cidade.

Vir para cá fora um tiro no escuro. Não sabia o que esperar. Se seria um bom alvo ou algo do tipo, apenas decidi vir. E se me perguntarem o porquê dessa decisão, eu realmente não teria uma explicação plausível. Ou tinha... É talvez eu tenha. Queria poder andar com minhas próprias pernas. É, esse realmente é um bom motivo. Nova York me chamou, e aqui estou eu. Deixar Londres foi a decisão mais difícil que já tomei. Mas precisamos começar por alguma coisa, não é? Talvez, novos ares me ajudem a recomeçar.

Lembranças de meses atrás me atingem em cheio. Consequências de minha decisão se fizeram presentes em meus pensamentos, como se estivesse vivenciando tudo outra vez. As gotas da chuva se acumulavam no vidro da janela, e o antes se fazia presente ali outra vez, como se estivesse assistindo a um filme.

Flashback on

-Você tem certeza da sua decisão? – minha irmã caçula me perguntara pela décima vez desde que a contara sobre a decisão que tinha tomado. Rose e eu possuíamos uma ótima relação, ela é dois anos mais nova que eu, mas desde crianças nossa ligação já era forte.

-Tenho Rose. – a olhei nos fundos de seus olhos verdes, já poderia vê-los brilhando pelas lágrimas acumuladas. –Vai ser bom para minha carreira, para mim. Você sabe o quanto eu preciso viver por mim, caminhar por minhas pernas. – ela fez sinal de positivo com a cabeça.

-Eu sei de tudo isso, Robb. Eu sei o quanto você precisa se libertar das garras do sr. Lockesley.– disse ela, dando-me um sorriso fraco, sem mostrar os dentes ao mencionar o nosso pai.  -Mas, não poderia fazer isso um pouco mais perto? – seria difícil deixá-la ali, Rose era meu xodó desde que nascera. –Nova York é muito longe.

-Eu consegui um bom emprego lá, e por meus próprios méritos, não por ser um Lockesley.  – sentei ao seu lado na cama, ficando de frente para ela. -Algo me diz que lá vou ter a chance que quero para recomeçar.

-Eu sei disso tudo, tá legal? Eu estou extremamente feliz e orgulhosa por você ter conseguido esse emprego, será uma ótima oportunidade... – despejava todas as palavras com uma rapidez impressionante. –É só que vou sentir saudades suas. – fez bico. Eu também sentiria dela, ela não fazia ideia.

-Eu também sentirei saudades suas. – tinha seu rosto entre minhas mãos. –Mas, você poderá me visitar sempre que quiser e eu também virei, hm? – tive um menear de cabeça em resposta.  Puxei-a para um abraço em seguida, acolhendo seu pequeno corpo ao meu.

-O papai vai surtar. – falou, saindo um pouco do nosso abraço para me olhar outra vez, ela me deu um meio sorriso e eu só poderia retribui-lo. Aconcheguei-a novamente em meus braços, amava aquela pentelha e sentiria falta dela.

-Ele vai. – apenas confirmei o inevitável.

-Quando que vai contar? – a pergunta saíra com um pouco de receio, talvez ela já imaginasse o que esperar.

-Quando chegar à empresa. – disse por fim.

Ficamos mais algum tempo conversando sobre tudo. Ou melhor, estava apenas respondendo a todos os questionamentos de Rose. Tinha consciência que isso aconteceria, eu sabia que ela não gostaria de imediato da ideia. Mas, minha irmã era uma das poucas pessoas que me apoiavam em todas as circunstâncias. Além de dona Eliza, é claro.

Receber essa proposta de emprego foi a melhor coisa que poderia acontecer para minha carreira. Não queria ter que depender do legado do meu pai. Seu Jonh e eu tínhamos um relacionamento bastante conturbado, ele não me apoiava em quase nada, quase nada poderia ser ate uma  piada da minha parte. Na faculdade eu deveria ser o melhor, um exemplo de Lockesley; E deveria refletir fora dela também.

Estava me arrumando para ir ate a empresa, quando o barulho do meu celular, anunciando que alguém me ligara, trouxe-me de volta a realidade. Sorri ao ver de quem se referia.

Ligação on

-Hey, furacão! Era com você mesmo que queria falar.

-Você não cansa de me chamar assim, não é? Gosta de implicar comigo com esse apelido sem graça. – não poderia vê-la no momento, mas tinha certeza que um bico tinha se formado em seu rosto nesse mesmo instante. –Isso tudo era saudades?

-Não! – minha gargalhada poderia ser ouvida pelo restante da casa. Eu realmente não cansaria disso. –Não seja tão convencida. Tenho uma notícia pra te dar.

-Como disse, sem graça. Desembucha, estou curiosa.

-Consegui um emprego ai em Nova York... – comecei a falar, mas logo fui interrompido pelos gritos histéricos do outro lado da linha.

-Não brinca! Quando você vem? E a tia Eliza, como reagiu? E a Rose? Ah, meu deus! E o Jonh?!

-Hei, hei. Calminha ai, uma pergunta de cada vez. Não sou uma máquina para processar todas suas perguntas de uma vez só.

-Okay, agora me conta.

-Estou chegando daqui a um mês e meio, só o tempo de arrumar todas as coisas para a viagem, Onde irei morar; acertar tudo com a empresa, essas coisas. Ainda não contei para Dona Eliza, mas sei que ela ficará feliz, você conhece a mãe que eu tenho. E com Rose foi difícil no começo, mas ela me apoiou com minha decisão, você a conhece. E sobre o Jonh, bem... Ainda não contei para meu pai. – deixei um suspiro escapar.

-Eu posso te ajudar a conseguir um lugar para morar. – ela sugeriu. -Teremos um problema com o Jonh. – sim, eu teria. Mas não queria pensar nisso agora.

-Não vai te atrapalhar?

-Claro que não, vai ser um prazer.

-Então vou aceitar sua ajuda, fica muito mais fácil para resolver pessoalmente do que procurar algum lugar por telefone ou e-mail.

-E eu sei que sou uma amiga maravilhosa e que você não viveria sem mim. Mas, falando sério agora, você está certo que é isso mesmo que você quer? Digo, largar tudo ai em Londres e vir para cá?

-Preciso seguir com minhas próprias pernas e essa é uma ótima maneira de começar, não? Além do mais, poderia ser qualquer lugar do mundo, mas o destino escolhera exatamente Nova York, o que posso fazer? Quem sabe não seja uma boa.

-Não sabia que você estava adepto as ideias do destino agora.

-E não estou. Pelo menos, ate ter razão para tal.

-Certo senhor realista demais. Vou ter que desligar agora, vou te avisando de tudo o que conseguir aqui. Ligue-me quando resolver tudo por ai ou se precisar de alguma coisa.

-Ligo sim. Obrigado mais uma vez por toda a ajuda!

-Não tem de que, Robb. Ate mais.

-Ate.

Depositei o celular sobre a cama e voltei para o banheiro. É, realmente teria um problema com Jonh Lockesley, eu sempre tinha, mas não deixaria que dessa vez ele ditasse as regras da minha vida.

Flashback Off

As lembranças de um mês e meio atrás vieram em minha mente como se um filme regravado em um DVD fosse. A chuva me fazia pensar. Chegara a ser engraçado que antes de vir para cá ousei falar que não acreditava em destino e que agora só falto ajoelhar e pedir que o meu caminho seja guiado por ele, caminho esse que me leve ate ela. Se eu queria uma prova para acreditar em tal fato, ganhara uma bela e morena razão. Sai da janela, caminhando por entre os espaços vazios do meu então quarto de recém-mudança, quando esbarrei em uma caixa que estava depositada ali para que eu arrumasse mais tarde. “Droga!” externei as palavras em um tom claro de descontentamento. Com o impacto, a caixa acabou virando e todos os objetos que estavam dentro dela foram parar no chão. Um porta retrato acabou chamando minha atenção, poderia ter sido um dia cheio de realizações, mas como sempre, viera recheado de cobranças.

Flashback On

Quatro anos atrás

Eu estava nervoso demais. Enfim a faculdade chegara ao seu ciclo final, todos os testes e provas exaustivas, e consequentemente, noites mal dormidas chegaram ao fim.

Todos os meus amigos de turma estavam ali, bastante felizes e sorridentes. Estávamos todos usando a beca de formatura. Meus pais e minha irmã vieram me prestigiar, e a presença do meu pai aumentava ainda mais o nervosismo que circulava em meu sangue. Para Jonh Lockesley, você tem que buscar a perfeição para ser o melhor, e como consequência disso se tornara o melhor. Minhas notas a meu ver eram excelentes, mas nada estava bom o bastante para ele.

Entramos um a um para recebermos nossos certificados. A cerimonia seguia todas as etapas programadas. Enfim formado.

Segui ate onde minha família estava. Os olhos da minha mãe brilhavam de orgulho. Ela sempre me apoiava em todas as coisas. Eu me sentia feliz por vê-la feliz. Ela me recebeu de braços abertos. -Parabéns, meu filho. Estou muito orgulhosa de você. – disse ainda em um abraço apertado. Me dando um beijo no rosto em seguida.

-Obrigado, mãe.

-Tenho certeza que terá uma carreira brilhante. – Dona Eliza disse, com um brilho de orgulho refletindo em suas íris claras.

Senti um peso sobre o meu corpo e os braços de Rose traspassaram meu pescoço.

-Hei, vai com calma ou você vai acabar me sufocando.  – falei, ficando de frente para ela e a abraçando direito.

-Eu só estou orgulhosa do meu irmão, não posso? – fez cara de ofendida.

-Claro que pode tampinha. – apertei seu nariz.

-Você foi incrível! Passou em primeiro lugar da turma, temos que comemorar. – eu estava feliz com toda sua animação.

-Ele não fez mais que a obrigação dele. – pela primeira vez desde que cheguei, meu pai resolveu falar alguma coisa. Ingenuidade minha em pensar que hoje ele me livraria de todas suas cobranças.

-Nossa Papai! Nem ao menos hoje o senhor vai parar de pegar no pé do Robin? Ele merece um descanso.

-Sua filha esta certa. – agora fora a vez da minha mãe se manifestar, com um olhar de reprovação para ele.

-Temos que buscar a perfeição...

-Para sermos o melhor. – minhas palavras saíram baixas, externando toda a mágoa que sentia por ouvir todas aquelas palavras. Nem hoje Jonh não deixava de me cobrar. Sai em direção ao carro, os deixando para trás.

-O que eu falei? – Jonh perguntara.

-O senhor ainda pergunta? Vou atrás dele.

Já estava quase chegando ao carro quando escuto os gritos da minha irmã.

-Robin! Espere! - caminhou ate onde estava. – Não fica assim, ate parece que não conhece o pai que tem.

-Eu sei, mas pensei que pelo menos hoje, ele me deixaria livre de suas cobranças. – suspirei.

Jonh Lockesley me via como sucessor de seu império. Sempre fora assim e sempre seria. Erro meu pensar que algo mudaria.

 

-Um mês e meio atrás-

Cheguei a Lockesley construtora no início da tarde. A fachada era imponente, revelando toda a grandiosidade daquela construção. Tomei o elevador, indo direto para a sala de Jonh. Tinha plena consciência que não seria uma conversa nada fácil.

-Meu pai esta, Susan? – perguntei a moça que estava sentada na mesa da recepção, seus cabelos eram loiros e iam ate a metade das costas, olhos castanhos claros, e um sorriso amigável brincava em seus lábios.

-Ele está em uma reunião, senhor Robin. – respondeu, alinhando seu rosto na minha direção.

-Certo! Avise-me quando ele sair, quero falar com ele com urgência.

Fui para minha sala esperar ate que a tal reunião tivesse fim. Aproveitei e coloquei tudo o que eu tinha pendente em dia. Afinal, eu não daria motivos para que meu pai falasse que eu não dava conta de finalizar meus trabalhos.

Escutei batidas na porta e depois que dei permissão para que a pessoa entrasse, pude ver a cabeça de Susan na porta.

-A reunião acabou. – informou.

-Estou indo.

Fui em direção à sala da presidência. Criando coragem para entrar, dei três batidas na porta.

-Com licença, pai. – ele estava sentando em sua cadeira e apenas meneou a cabeça em resposta. –Precisamos conversar. – falei, já dentro da sala.

-O que houve? Algum problema com algum projeto? – para ele a empresa sempre vinha em primeiro lugar.

-Recebi uma proposta de emprego em uma construtora de Nova York e eu aceitei. – despejei tudo de uma vez, ele apenas me encarava com seus olhos azuis.

-Como assim aceitou? – perguntou-me sem ao menos mudar de expressão, sua voz estava no mesmo tom de sempre, fria.

-Vai ser bom para mim, então aceitei. – não queria ter que estender essa conversa por muito tempo, então fui o mais direto possível.

-E você acha que vai se dar melhor nessa empresinha do que aqui? – falava com deboche. –Você aqui tem regalias por ser meu filho, lá você não é ninguém.

-Eu não sou bom no que faço por ser seu filho. Eu me esforcei muito para ter minha carreira. – e de fato, tudo o que me tornei não dependia do meu pai.

-Ah, claro. Você sempre teve tudo que quis, estudou na melhor universidade, que aliás foi paga com meu dinheiro, se formou e já tinha um emprego aqui. Tudo com muito esforço. – desdenhou.

-Sim! Eu me esforcei muito para chegar ate aqui. Sempre com o senhor despejando todas suas cobranças em cima de mim, tudo deveria ser do seu jeito. Tudo perfeito.

-Temos que buscar a perfeição, para sermos os melhores. Se você não sabe lidar com isso, acho que te criei errado, então. – era inacreditável que ele pensasse assim, eu sempre busquei me esforçar ao máximo para que ele pudesse ter orgulho, ou pelo menos não despejasse mais e mais cobranças em meus ombros, mas nunca seria o suficiente.

-Eu estou cansado de todas as suas cobranças e histórico de perfeição. Você nunca me apoiou de verdade, só quer um robô para continuar tudo isso. Eu quero seguir minha vida, pensei que poderia ficar feliz por mim, mas estou vendo que me enganei mais uma vez. – falei me levantando da cadeira.

-Se você tomar essa decisão pode esquecer-se da minha ajuda. – falou, talvez, ele pensasse que a minha decisão teria aberturas para chantagens, mas para o azar dele, não tinha. Eu estava decidido, e nada mudaria isso.

-Eu vim lhe comunicar a minha decisão, não debater a minha permanência. – olhei em seus olhos uma ultima vez antes de guiar meus passos ate a porta.

-Esqueça que tem um pai... – sua voz beirou ao descontrole.

Fora as últimas palavras que escutei, antes de sair da sala batendo a porta. Devo confessar que ainda tinha alguma esperança de que essa conversa pudesse ter sido de uma maneira mais amigável, mas como sempre, quando se tratava de Jonh Lockesley nada poderia ser amigável.

Flashback Off

As memórias da briga com meu pai, ou melhor, Jonh ainda estavam frescas em minha cabeça. E ver esse porta retrato só me fez reviver ainda mais coisas. Esse era um assunto que ainda me deixava bastante magoado. Meus olhos percorreram pelo quarto, ate parar sobre o criado-mudo e pude ver o livro de capa azul que Regina havia me dado. Regina, só em lembrar-se de seu nome algo aqui dentro já suavizava. Seria esse o efeito Regina Mills sobre mim? Estava ficando louco, tinha certeza disso.

Peguei o livro e sentei na poltrona, continuando a leitura. Talvez, tenha entendido o porquê de esse ser um de seus livros preferidos. Ele mostrara que mesmo com todo um mundo pintado de cinza, você ainda tem a escolha do recomeço. Talvez, esse seja um para mim, não é? Estava alheio ao mundo naquele instante, ler naquele momento fora de grande ajuda. Regina me ajudava mesmo que indiretamente.

O barulho do celular me tirou dos meus devaneios. Destravei o aparelho e tudo aqui dentro se tornou paz, ou posso dizer caos? Não saberia dizer. Era uma mensagem de Regina. Odiava rotinas, é verdade, mas essa troca de mensagens com ela durante a noite poderia ser a única coisa que não reclamaria em fazer. Era incrível que só a menção do seu nome ou em falar com ela, já me dava uma calmaria inexplicável. O que essa mulher está fazendo comigo?

Desbloqueei o celular e acessei a aba com sua mensagem.

Mensagem on

Regina Mills (21:22): Oi, Robin!

Robin Lockesley (21:24): Oi,Regina! Como passou o dia?

“Sabe quando você quer saber como o outro tá? Como passou o dia? Sou eu, queria saber se ela estava bem, mas não queria ser um cara invasivo demais.”

Regina Mills (21:24):  Lotada de trabalho, e você?

Robin Lockesley  (21:25): Igualmente. Hoje foi bem puxado lá na empresa.

Regina Mills (21:25):  Você deve estar cansado, não queria ter atrapalhado. Só mandei mensagem para saber o que estava achando do livro.

Robin Lockesley (21:25): Você não atrapalha já te disse. E eu estava lendo-o agora mesmo. Foi uma das coisas que me trouxe paz agora.

“Ela nunca me atrapalharia em nada, conversar com ela ate me fazia esquecer-se de tudo por um momento, ela não fazia ideia do quanto. Pra falar a verdade, nem eu mesmo, ate agora. Era como se precisasse falar com ela.”

Regina Mills (21:26): Tá tudo bem com você? Fico feliz que esteja gostando do livro!

Robin Lockesley (21:26): Sim! Não poderia ser diferente com o livro sendo seu preferido.

Eu não queria ser atrevido, longe de mim, mas nesse momento decidi que não deixaria que essa conexão que tínhamos passasse em branco. Deixaria o tempo ser o guia dessa história. Conversamos pelo resto da noite, senti como se alguém tivesse jogado uma boia em alto mar para mim. Eu poderia fazer isso todas as noites.  Alguma coisa me dizia que meu recomeço estava aqui.

 Algo em meu âmago crescia em relação à Regina Mills. Devo acrescentar que nascera desde a primeira vez que a vi. Talvez o tempo tivesse as respostas de tudo isso. Por agora, estar ao lado dela era suficiente. Por agora, deixaria que o tempo e o destino nos guiassem.

 

 


Notas Finais


Esse capitulo foi bem dificil de escrever pra mim. Então eu queria saber a opinião de vocês, é bem importante.
Espero que tenham gostado.
Bom, é isso.
Vou deixar o @ da fic no Twitter para quem quiser ganhar spoilers. @_semprefoivoce
Beijos. Até mais!


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