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História Sempre Fui Sua - Chapter 31


Escrita por: selenandzayn

Capítulo 32 - Chapter 31


No dia seguinte, corri de uma aula para a outra. Estava com o coração na boca, pois sabia que a qualquer momento podia encontrar Christopher, então mantive o olhar para a frente.

 

Literalmente.

 

Durante toda a aula de Francês, foi quase impossível não me lembrar do que aconteceu ontem à noite. Suas mãos, seus lábios, seus…

Não. Não vou ficar pensando nisso.

Tinha gostado. Pelo menos isso podia assumir. Será que ele me beijou por outra razão a não ser para provar que podia? E por que eu deixei?!

Decidi considerar isso como a cartada de um bêbado da parte dele, e da minha, um descontrole emocional.

Ao seguir para o almoço, rapidamente joguei todas as minhas coisas no armário e dei a volta correndo até o refeitório, tentando manter meus olhos longe de qualquer distração.

– Hunf. – O ar fugiu dos meus pulmões e eu fui direto ao chão.

Quê…?

Caí no chão gelado e me contraí por causa da dor na bun/da. Tentei afastar a perturbação do meu equilíbrio.

Olhando para cima, respirei profundamente e senti uma palpitação quente na barriga ao ver Zayn me rondando.

Merda. Topei bem com ele. E aqui estava eu, tentando evitá-lo como se fosse uma praga. Que bosta de planejamento.

Não conseguia parar de pensar em como a presença dele me tirava a tranquilidade. Eu olhava estupidamente, sem conseguir desviar o olhar, e notei como sua camiseta estava incrivelmente pendurada embaixo de sua cintura estreita, e quão sexy seu cabelo preto e volumoso estava hoje.

Ao me ver de bun/da no chão, ele deveria ter me dado um sorriso convencido ou feito uma cara de escárnio. Fiquei corada de vergonha ao perceber como devo ter parecido idiota.

Mas não recebi nada dele. Pelo menos nada ruim.

Ele me estendeu a mão e eu o encarei com os olhos bem arregalados, tentando entender que merda ele estava fazendo.

Ele estava… me ajudando a levantar?

Ele ergueu sua mão suave com seus dedos grandes para mim e fiquei feliz com o gesto.

Uau. Talvez o beijo não tenha sido tão ruim. Talvez agora ele tenha começado a se comportar.

E depois ele olhou para mim como se estivesse irritado por estar esperando.

Olhei para ele com uma expressão carrancuda por causa de sua velha atitude arrogante.

Ah, não. Não preciso de nenhum favor seu, companheiro!

Levantei do chão me empurrando com força, limpei minha calça jeans e dei a volta por ele.

Enquanto meu corpo reagia a ele de maneira definitivamente positiva, meu cérebro praticava uma política de tolerância zero… a partir de agora.

+++

Ben e eu nos encontramos na sexta-feira à noite depois do jogo. Queria continuar nosso relacionamento, mesmo que eu tenha passado uma boa parte dos dois últimos dias tentando não pensar em outra pessoa. Zayn não tinha nada comigo. Não havia razão alguma para cancelar um encontro com um quase namorado só porque beijei outro menino, mesmo que tenha me sentido um pouco culpada.

Ben era fácil. E eu precisava de facilidade. Merecia isso. Apenas precisava controlar meu corpo.

Por/ra de hormônios.

– Então, estou há um tempo querendo te perguntar uma coisa. – Ben parecia feliz, mas tímido, enquanto terminávamos nossa pizza.

– Deixa eu pensar. – Coloquei o dedo indicador nos lábios. – Sim, faço as minhas próprias correrias e não, não costumo comer tanto. – Brinquei e dei um gole na coca.

– Não, não é bem isso. – Ele gesticulou com o dedo para mim e tirou o cartão de crédito para a garçonete quando ela apareceu.

– Estou escutando.

– Você mencionou no monólogo que a sua personagem era amiga de um garoto. Eles eram próximos, e depois ele se virou contra ela. Você disse que ele dirigia um Mustang?

Assenti, imaginando aonde ele queria chegar.

– Zayn Malik dirige um Boss 302. Um Mustang Boss 302 – apontou ele.

Comecei a suar, mas concordei novamente. Eu sabia o que ele estava querendo dizer, mas não lhe daria nenhuma resposta, se era isso o que ele esperava. Já era ruim o bastante eu ter beijado Zayn pelas costas de K.C., mas eu e Zayn só nos beijamos uma vez. E seria só isso.

Não iria explicar para Ben algo que nem eu mesmo entendia.

– E…? – Ele colocou os cotovelos na mesa e cruzou os braços, apoiando-se.

– E qual era a sua pergunta? – Tinha esperanças de que ser evasiva ficaria meigo e então ele desistiria de seus questionamentos.

Olhando para o lado e depois de volta para mim, ele riu por dentro.

– Percebi que ele estava te dando atenção exclusiva durante aquele monólogo. Você e o Zayn Malik foram amigos? – Seus grandes olhos verdes estavam interessados.

– Como assim? – Fazer-me de difícil estava sendo fácil. Podia fazer isso a noite toda.

Parecia que ele estava tentando fingir um sorriso, mas continuou forçando.

– O monólogo era sobre ele?

Virei a cabeça para ele.

– Pensei que os monólogos tinham que ser baseados em um livro ou em um filme…

– Em qual filme ou livro você baseou o seu? – exigiu ele.

Sua insistência fez meu estômago tremer com uma risada reprimida.

– Tudo estará na minha redação – sussurrei no momento em que a garçonete trouxe o cartão de Ben e o recibo. – Mas… o Zayn não significa nada pra mim, para sua informação.

Seus lábios se curvaram no canto da boca, parecendo que estava satisfeito com o que eu disse. Ele pegou a minha mão e me acompanhou até o carro dele. Infelizmente, ele estava dirigindo, então abriu a porta para eu entrar.

– Você nunca foi ao Loop, certo?

– Nunca – apertei o cinto de segurança e cobri minhas coxas o máximo possível com a saia preta listrada. As três fivelas sobre a coxa direita refletiram a luz das ruas brilhando pela janela.

– Bom, você vai amar. E eles vão te amar. – Seu olhar caiu sobre o meu peito antes de ele rapidamente desviar o olhar. De repente, desejei estar usando uma camiseta. Felizmente, minha regata branca estava levemente menos reveladora, sob a minha jaqueta militar curta e cinza, mas ainda assim me sentia exposta. A necessidade de me cobrir me irritou. Queria estar bonita para Ben esta noite, não queria?

Ou talvez não fosse no Ben que eu estivesse pensando enquanto me vestia.

– Eles vão me amar? Por quê? – perguntei.

– Porque você parece doce. – Ele mexeu a cabeça e ligou o motor.

As palavras de K.C. surgiram para me assombrar. Bom, de qualquer modo, não vejo a hora de ver a expressão no rosto dele quando te encontrar.

Fechei as mãos e mordi o lábio inferior para conter um sorriso.

Isso mesmo, mordi meu lábio inferior. Droga.



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