História Senhor Bieber: o nome do tráfico COMPLETO (Revisão) - Second proposal

P.O.V Justin Bieber

-É hoje que teremos vingança.-esfreguei minhas mãos com um sorriso vitorioso.

Uma semana havia se passado e eu estava ansioso para ferrar com Henrik, desde seu ataque ao meu galpão de treinamento eu não tenho dormido. Nesses dias eu fiquei bolando um plano para acabar de vez com Henrik, ele mal sabia o que lhe aguardava.

-Justin você tem certeza que isso vai funcionar?-Chris analisava meu plano com uma cara não muito boa.

-Claro que tenho, não consegui dormir só para esse plano sair perfeito.-peguei um pouco de café para me manter mais enérgico.

Estávamos na cozinha tomando café enquanto discutíamos sobre esse plano, nada podia me impedir de realiza-lo. 

-O problema não é  plano, e sim as pessoas que não vão estar.-ele colocou de lado o plano comendo um pedaço de bolo.

-Quanto menos gente melhor.-dei de ombros tomando meu café.

Clarice me serviu mais um pedaço de bolo, apenas agradeci e continuei a discutir com Chris.

-Sim é até melhor, mas.-lá vem ele com esse "mas".-A Emma estar fora do plano não será arriscado demais?

O olhei por alguns segundos antes de responde-lo.

-Arriscado seria ela estar no plano, Henrik quer vocês dois esqueceu? Eu quase não coloquei você, mas lembrei que você é o cabeça das minhas operações.-bufei irritado vendo ele abrir um sorriso convencido.

-Quando eu digo que eu deveria ser o chefe você não aceita, sem mim você seria apenas um traficante de pequeno porte sem império.-ele terminou de comer seu bolo me deixando ali sozinho.

Fechei a cara quase dando um murro em sua fuça. De convencido não tem nada né.

P.O.V Emma Collins

Levantei indo direto para o banheiro, fiz minha higiene matinal logo em seguida me arrumando e descendo, a casa parecia vazia, não se via uma alma viva.

-Bom dia Clarice.-sentei em uma das cadeiras e comecei a me servir.

-Bom dia Emma.-ela sorriu para mim como sempre.

-Clarice sabe onde estão todos dessa casa?-a olhei de relance antes de dar uma mordida naquele bolo delicioso.

-Ouvi o senhor Bieber dizer que iriam fazer uma missão.-franzi o cenho confusa.

Que estranho, se tivesse uma missão Justin teria me chamado, não é?

-Obrigada Clarice.-voltei  a tomar meu café naturalmente.

Assim que terminei fui pra sala jogar algum jogo para me distrair, passou duas horas e nada deles chegarem. Fechei dois jogos e desliguei o video-game deixando a sala, estava o maior tédio. Todos me deixaram sozinha sem me avisar onde iam, isso realmente me magoo. Passei pelo corredor onde ficava o escritório do Justin, olhei ao redor para ver se tinha alguém por perto.

-Já que ele não esta aqui não fará mal dar uma bisbilhotada.-andei devagar até a porta do escritório.

Dei duas batidas e não obtive resposta, ele realmente não estava. Abri a porta entrando no escritório, tranquei a porta atrás de mim e andei até o centro do escritório.

Ótimo, posso vasculhar as coisas dele sem que ele saiba, finalmente vou poder sair dessa casa e prender o Bieber. Esse escritório era enorme, eu demoraria séculos para achar uma prova concreta que incrimina Justin. 

-Se eu fosse uma prova que me incriminaria, onde eu estaria?-olhei ao redor daquele escritório procurando cautelosamente.

Meus olhos bateram em seu notebook, como eu não pensei nisso antes. Sentei na cadeira do Justin abrindo o notebook, entendi porque o Justin não sai dessa cadeira, ela era muito confortável. Assim que o notebook ligou eu deixei de brincar com a cadeira, a tela de bloqueio apareceu e eu não me preocupei muito com isso, coloquei uma fita preta na câmera caso desse merda não saberiam quem foi.

-Sou uma agente do FBI, sei invadir todos os tipos de sistemas.-sorri vitoriosa começando a hackear o notebook.

Sem demorar muito o notebook foi desbloqueado, poderia comemorar por isso mas preferi vasculhar o notebook dele antes que fosse tarde. Entrei em todas as pastas e arquivos e nada, Bieber é muito esperto para deixar visível a pasta. Vi uma pasta com o nome bem lógico e com certeza era essa.

-Pornos da madrugada?-se essa não era a pasta então Bieber com toda certeza era um punheteiro safado.

A abri com um certo receio de olhar, a pasta terminou de carregar mostrando todos os arquivos que eu queria ver.

-Bingo.-sorri vitoriosa.

Peguei um Pen drive na gaveta de Justin, ele não iria sentir falta dele, conectei ele no notebook e comecei a extração dos arquivos, finalmente vou conseguir prender o nome do tráfico, Bieber você mexeu com a agente errada. Assim que terminou de passar os arquivos desliguei o notebook, coloquei tudo no lugar como se eu não tivesse passado por ali. Deixei o escritório e fui direto para o meu quarto, tranquei a porta e comecei a comemorar.

-Finalmente.-beijei o Pen drive feliz.-James isso é por você.-apontei o Pen drive para o alto.

Justin iria pagar por tudo o que ele fez a mim e ao James, eu iria vigar James. Tirei o lençol da cama, peguei uma tesoura e cortei um pouco o colchão, coloquei o Pen drive lá. Não iria deixar em um lugar obvio, depois de tudo o que sacrifiquei para isso, não seria tão burra. Peguei um quite de costura e fiz uma remenda ali só para disfarçar, coloquei o lençol de volta fazendo tudo parecer que não havia nada suspeito ali. Ouvi um barulho de algo quebrando no andar de baixo, devia ter sido Clarice que deixou algo cair sem querer. Saí do meu quarto e desci indo para a cozinha, ela estava vazia, franzi o cenho ficando em alerta.

-Clarice?-não obtive reposta.

Dei a volta o balcão a vendo desacordada no chão.

-Que merda.-me ajoelhei segurando sua cabeça vendo um corte na mesma.-Clarice acorda, ei abra os olhos.-dei alguns tapinhas em seus rosto mas nada aconteceu.

Senti uma presença atrás de mim e rapidamente levantei dando um soco no ar, ele esquivou.

-Quem é você?-o cara me olhava com cara de psicopata achando que aquilo me assustava.

-É você que eu procuro.-ele abriu um sorriso estranho.

Acho que agora eu não iria ficar entediada.

-Ótimo, queria um pouco de ação mesmo.-sorri com sarcasmo.

Vi de relance um faqueiro, sem pensar duas vezes peguei a faca e taquei em sua direção, fiquei perplexa ao ver ele parar a faca com suas duas mãos, ele conseguiu segurar a faca que eu taquei. Ele me olhou vitorioso como se aquilo fosse bom, ele tacou a faca de volta em minha direção, consegui abaixar a tempo da faca passar por mim de raspão, ótimo isso vai ficar sério. Pulei sobre a bancada indo para o outro lado da cozinha, Clarice não podia ficar mais em perigo do que já estava, ele veio atrás de mim tentando me acertar um chute, bloqueei com meus braços sentido a dor daquele chute. Segurei sua perna a puxando, ele segurou em mim e os dois foi ao chão, levantamos rapidamente nos recompondo, ele pegou o faqueiro e tirou um faca de lá a apontando para mim. Peguei duas frigideiras que estavam penduradas sabendo o que ele iria fazer, ele começou a atirar as facas em minha direção, eu as bloqueava com as duas frigideiras, dava passos para trás tentando ficar longe dele mas ele vinha atrás, esse cara só podia estar de brincadeira com a minha cara. Vi que suas facas acabaram e então sem perder tempo taquei uma frigideira em sua direção, ele a chutou de volta para mim me deixando perplexa, bloqueei a frigideira com a outra antes dela acertar meu rosto, fui dando passos para trás até sair da cozinha. Vi ele se abaixar pra pegar a frigideira, essa foi a brecha para mim sair dali correndo.

Entrei na sala ouvindo seus passos pesados atrás de mim, assim que virei só tive tempo para colocar a frigideira em frente ao meu rosto antes que ele me acertasse com a outra frigideira, empurrei ele o fazendo dar alguns passos para trás, uma guerra de frigideiras estava prestes a começar. Era irônico a situação, me sentia a Rapunzel naquele momento, nunca pensei que lutaria de verdade com uma frigideira. Ele tentou acertar a frigideira em mim mas eu esquivei, abaixei tentando acertar a frigideira em sua perna, ele pulou a tempo me fazendo acertar o vento, levantei e logo senti a dor da frigideira depois de ele ter acertado meu rosto com a mesma, virei meu rosto com tudo quase caindo. O olhei mortalmente, ele não devia ter feito isso, cuspi o sangue no chão, limpei minha boca partindo pra cima dele em seguida. Era como se estivéssemos fazendo esgrima, mas ao invés de espadas eram frigideiras. Subi no sofá o virando para trás, ele deu a volta e continuou a me atacar com a frigideira, em um golpe fiz sua frigideira voar, olhei para a mesma na intenção de pega-la, me descuidei por um segundo e ele acertou um chute em minha mão fazendo minha frigideira voar, ele pegou as duas me deixando desarmada, acho que terei que lutar com meu corpo agora. Ele me atacou com as duas frigideiras, defendi uma com o pé e desviei da outra, tinha que sair dessa situação, ele era irritantemente bom, não conseguia acerta-lo com um golpe, seus reflexos eram melhores que o meu. Tentei dar uma rasteira nele mas ele pulou na hora, ele lançou uma frigideira em minha direção, dei um mortal desviando dela, ele tacou a outra bem na hora que eu coloquei meu pé no chão, coloquei meus braços na frente rapidamente protegendo meu rosto, a frigideira acertou com força meus braços me fazendo fechar um olho forte. 

Ele veio pra cima tentando me acertar um soco, segurei sua mão o impedindo, tentei acertar um soco em sua costela mas ele segurou minha mão também. Nos olhamos por um segundo antes de batermos nossas cabeças uma na outra, ficamos nos fitando por segundos tentando recuperar nossos fôlegos, senti um liquido quente descer pela nossa testa quando vi o sangue descendo trinquei os dentes. Esse cara não facilitava nem um pouco, quem quer que ele seja ou pra quem trabalha ele é muito bom, como era possível ter alguém com um treinamento mais avançado que o FBI. Soltei minhas mãos e me joguei para trás, travei minhas pernas na sua cintura, dei um mortal para trás com muita força nos derrubando no chão, fiquei em cima dele apertando minhas pernas em seu corpo para ele não fugir. Comecei a dar uma sequencia de socos em seu rosto, ele não teve tempo de bloqueá-los e isso foi bom, não parei de socar a cara dele não me importava se minhas mãos iriam ficar todas ferradas, esse cara não tinha direto de invadir a casa dos outros e me atacar. Ele já estava desacordado no chão mas eu continuei, minhas mãos latejavam de dor mas eu não iria parar, ouvi um barulho atrás de mim e quando olhei fiquei desacreditada.

-Você era a infiltrada o tempo todo?-olhava para a arma apontada para minha cabeça.

-Surpresa.-em questão de segundos fui acertada com uma coronhada em minha cabeça ficando desacordada.

P.O.V Justin Bieber

-Esta tudo limpo, avancem.-Chris nos dava as coordenadas através da escuta.

Atravessamos a rua ficando na mesma calçada que a mansão do Henrik, se eu estava ansioso?Obvio que sim, Henrik iria pagar por ter estragado meu racha e invadido meu galpão, além de roubar sua casa eu iria incendia-la para não sobrar nada além de cinzas. Meus atiradores se posicionaram ao redor da mansão de Blomkvist, dei o sinal para atirarem e então todos os capangas de Blomkvist caíram no chão mortos.

-Barra limpa podem ir.-Chris nos deu sinal verde para avançar.

Entramos na mansão e ela parecia vazia, em questão de segundos vários capangas de Blomkvist nos cercaram mirando suas armas em nós.

-A que devo honra Bieber?-ouvi uma voz soar atrás de mim, quando olhei vi Blomkvist no topo da escada.

-Blomkvist.-rangi os dentes mirando minha arma em sua direção.

-Calma Bieber, não vamos brigar agora né?-ele abriu um sorriso irônico me deixando puto.

Como ele sabia do meu plano? Eu só escolhi gente de confiança e só contei para minha equipe pessoal.

-Você deve estar se perguntando, como foi que eu descobri, não é?-ele mantinha aquele sorriso debochado em seu rosto achando que era engraçado.-Bom como eu já disse, eu tenho olhos e ouvidos em todo lugar, então quando você esta apenas tentando dar seu primeiro passo eu já estou no decimo muito além de você.

Minha vontade era de atirar no meio da cabeça dele, mas se eu fizesse isso seus capangas fariam o mesmo.

-Eu me pergunto se foi uma boa ideia mesmo deixar a minha agente sozinha e desprotegida.-ele fez uma cara de pensativo abrindo seu sorriso irritante em seguida.

-Collins.-trinquei os dentes quase atirando em sua cabeça.-Se você tocar nela eu juro que te mato.

-Justin recebi um alerta, parece que tem alguém tentando hackear seu notebook.-Chris disse pela escuta me deixando puto.

-Tudo bem, eu não iria tocar mesmo, mas um dos meus capangas sim.-ele deu de ombros.-A essa altura os dois devem estar brigando feio na sua casa, se eu fosse você corria, meu capanga não terá piedade com ela.-ele abriu um sorriso vitorioso dando as costas para mim.

Ele fez um sinal e todos os seus capangas abaixaram a arma, mandei todos voltarem mas atentos, estávamos no território inimigo não podíamos dar brecha. Voltamos para a vã comigo puto da vida, Henrik não iria levar Collins de mim, ela é minha e de mais ninguém.

-Vamos rápido para a mansão.-mandei meu capanga dirigir rápido aquela bodega.

Chegamos na minha mansão, nem deixei a vã estacionar e já desci na pressa, passei do portão e vi todos meus seguranças no chão.

-Merda Blomkvist.-deixei aqueles corpos jogados lá.

Entrei na mansão e vi a sala toda bagunçada, Collins só podia ter lutado aqui.

-O que aconteceu aqui?-Cailtin entrou logo em seguida não entendendo, ela não ouviu o que conversei com Henrik.

Vi uma mancha vermelha no tapete ao lado do sofá caído, me aproximei abaixando ali e colocando meu dedo na mancha que ainda estava fresca, cheirei para ter certeza do que era e quando o cheiro de sangue passou pela minha narina pude ter certeza.

-Parece que a luta foi tão boa que teve até frigideiras.-Chaz levantou as duas frigideiras me fazendo franzir o cenho.

Se tem frigideira aqui quer dizer então que a briga começou na cozinha.

Fui para a cozinha e ao entrar vi facas jogadas no chão, ainda bem que nenhuma tinha sangue, a bagunça aqui não foi tão grande como na sala, mas do mesmo jeito essa briga foi muito séria. Ouvi uma tosse vindo de trás do balcão, fui ver rapidamente na esperança de ser Collins, vi Clarice jogada no chão com um corte na cabeça.

-Clarice, ei acorda.-empurrei ela com o pé devagar para faze-la despertar.-Acorda mulher.

Ela foi abrindo os olhos devagar, sem entender nada ela levantou rapidamente com lágrimas nos olhos.

-Senhor Bieber.-ela se curvou em minha direção.

-O que aconteceu aqui?-deixei de enrolação indo direto ao ponto.

-Foi tudo tão rápido, eu estava aqui terminando de arrumar a cozinha quando fui surpreendida por trás, eu tentei pegar algo para me defender mas acabei deixando cair e quando percebi fui atacada na cabeça.-ela respirava rápido como se estivesse assustada.

-Onde esta Collins?-eu a olhava friamente com muita raiva.

-Ela estava no quarto dela quando tudo aconteceu, mas quando deixei o copo cair ela deve ter descido.-Chris ofereceu água com açúcar para ela se acalmar.

Fui para o meu escritório vendo que tudo estava no lugar, Blomkvist só poderia estar brincando comigo. Os rapazes e Caitlin entraram em meu escritório sentando cada um em um dos sofás, sentei em minha cadeira ligando meu notebook.

-Levaram algo importante do meu notebook?-olhei para Chris e o mesmo olhava o seu notebook.

-Parece que só levaram arquivos inúteis, nada para se preocupar.-ele me olhou despreocupado.

-A única coisa que me preocupa agora é Collins nas mãos de Blomkvist.-trinquei os dentes lembrando do seu sorriso vitorioso.

-Farei de tudo para rastreá-la.-Chris começou a trabalhar em seu notebook.

-Olhe primeiro as imagens de segurança, algo aí não esta certo.-lembrei do que Henrik disse sobre ter olhos e ouvidos em todo lugar.-Seja lá quem for o infiltrado eu descobrirei, não importa como.

P.O.V Emma Collins 

Sentia minha cabeça latejar muito, fui abrindo os olhos devagar vendo que eu estava em uma sala escura com a única luz sobre mim, tentei me mover mas fui impedida pelas correntes presas ao teto que seguravam minhas mãos.

-Droga.-forcei minhas mãos na tentativa de solta-las mas foi em vão.

-Isso só irá machucar mais seu pequeno e delicado pulso.-a luz foi ligada e um homem entrou na sala.

Ele era bonito de aparência, se não fosse um criminoso eu pegaria.

-Você deve ser Henrik Blomkvist.-ele sorriu para mim.

-Para você só Henrik.-seu sorriso maravilhoso me encantava.-Parece que sou famoso não é mesmo.

-Você esta na lista dos mais procurados do FBI.-ele abriu um sorriso como se gostasse daquilo.

-Me diz uma coisa, quem esta em primeiro lugar dos mais procurados?-franzi o cenho.

-Você.-respondi obvia.

-E quem esta em segundo?-ele parecia gostar da resposta.

-Bieber.-entendi onde ele queria chegar com isso, essa grande rivalidade entre os dois nunca acabaria.

-Parece que eu continuo sendo o melhor não é mesmo.-de convencido não tem nada.

-Me diz, o que você quer comigo?-cortei seu barato.

-Assim como eu você também é muito famosa no nosso mundo, agente.-ele sorriu para mim.-Todos queriam colocar as mãos em você, uns para ter seu império fortalecido outros para se vingar, mas quando Bieber te sequestrou todos ficaram com medo alguns até mudaram de país por causa disso.

-Por que todo esse medo?-o olhei confusa.

-Por causa de você, você é como uma arma em nossas mãos e cada um quer usa-la como bem entender.-ele deslizou sua mão sobre meu rosto.

-Eu não sou uma arma, só sou uma agente do FBI com uma grande determinação.-dei de ombros.

-Encare da forma que quiser.-ele parou de alisar meu rosto ficando de costas para mim.-Não me importa o que todos querem fazer com você, o que importa é o que eu quero fazer com você.

-E o que você quer fazer comigo?-arqueei uma sobrancelha.

-Eu quero te transformar em agente duplo, quero que trabalhe para mim como espiã na casa de Bieber.-ele se virou para mim com um grande sorriso.

-E se eu negar?-não seria idiota de trair Bieber.

-Bom ao contrario do Bieber eu não sou só de ameaçar.-onde ele queria chegar com isso.-Eu matarei com minhas próprias mãos sua preciosa família.

Filho da puta.

-Deixa eles fora disso, é comigo que você tem que resolver essa merda.-trinquei meus dentes.

Se eu estivesse solta teria pulado em cima dele e o encheria de soco.

-Aí que esta a graça, se eu resolver com você com toda certeza levarei um não, se eu ameaçar sua família você não terá escolhas além de aceitar, e você sabe muito bem que eu mato inocentes por diversão.-ele sorriu para mim debochado.

Realmente era verdade, sua ficha criminal estava repleta de assassinatos a pessoas inocentes, nunca entendi o do por que disso até agora.

-É pegar ou morrer.-seu olhar diabólico era bem visível.

Esse cara só podia ser um psicopata.

P.O.V Justin Bieber

-Consegui.-Chris tirou minha atenção vindo até mim.

Ele colocou seu notebook em minha mesa e o virou para mim, finalmente iriamos descobrir quem era o infiltrado. Ele soltou o vídeo mostrando nós deixando a mansão, em outro angulo mais avançado se via a porta da cozinha junto com o portão de trás da mansão, uma van estacionou e de lá saíram homens armados, fiquei puto ao ver meus homens cair no chão. Um cara bombado se aproximou da porta da cozinha onde a mesma foi aberta por Clarice, franzi o cenho quando vi ela pulando em seu colo e lhe dando um beijo. O vídeo foi adiantado mostrando as imagens de segurança na frente da mansão, o cara bombadão estava sendo carregado por dois caras, seu rosto estava destruído, aposto que quem fez isso foi a minha Collins, falando nela, Collins saiu carregada no ombro desacordada por um dos capangas de Henrik o que me fez fechar a cara. Fechei com tudo o notebook de Chris sentindo uma raiva subir minha cabeça, Chris pegou seu notebook me olhando feio mas nem dei bola.

-Chame Clarice aqui agora.-mandei e em dois segundos Chris saiu da sala e voltou com ela bem rápido.

-Sim, senhor Bieber?-ela me olhava cautelosamente como se já soubesse do por que estava ali.

-Quer dizer que você não viu nada do que aconteceu.-cruzei os braços colocando minha mão em minha arma que estava em minha cintura.

-Não senhor, foi tudo muito rápido.-ela sorriu entregando o jogo.

-A quanto tempo trabalha para ele?-a olhei friamente não demonstrando nenhuma graça.

-Ele quem?-ela se fez de desentendida.

-NÃO MINTA PRA MIM PORRA, EU SEI QUE VOCÊ É A INFILTRADA.-bati na mesa com tudo fazendo tudo que estava lá da um pulo.

 Ela deu um passo para trás se tremendo de medo.

-E-eu posso explicar.-ela levantou os braços com medo.

-Não quero saber.-tirei minha arma da cintura e mirei em sua cabeça.

-Por favor senhor Bieber tenha piedade, eu tenho filhos pra cuidar.-ela fechou os olhos chorando.

-Pensasse nisso antes de achar que poderia se infiltrar na minha casa sem eu descobrir.-destravei a arma.

-E-eu conto tudo sobre os planos do Henrik.-a olhei por alguns segundos antes de abaixar minha arma.

-Leve ela para a sala de tortura.-coloquei minha arma de volta na minha cintura.

Chris segurou no braço de Clarice e a levou para a sala de tortura que tinha do subsolo da mansão, quando ia sentar em minha cadeira Caitlin entra feito um furacão em meu escritório.

- Que susto cacete.-coloquei a mão em meu coração o vendo acelerado.

-Justin.-ela parecia ofegante e assustada.-A Emma voltou.

Arregalei os olhos deixando o escritório em questão de segundos, cheguei na sala e Ryan e Chaz a rodeava verificando se tudo estava em ordem.

-Pra onde foi levada, o que ele fez com você e como escapou de lá?-perguntei de uma vez sem tempo de respirar.

-Ele me deixou ir embora.-ela parecia calma demais.

-O que ele queria com você?-franzi o cenho desconfiado.

-Ele queria que eu deixasse vocês para trabalhar para ele.-ela deu de ombros.

-E o que você respondeu?-fiquei aflito com isso, eu não podia perder minha agente.

-Eu disse que não.-todos pararam o que faziam e olharam para ela espantados.-Não por que eu tinha escolha, se esqueceu que a segurança da minha família esta em suas mãos?

-A claro, como poderia esquecer.-eu tinha esquecido completamente sobre isso, merda se ela soubesse a verdade eu morreria.

Ela me olhou por alguns segundos como se estivesse me analisando.

-Eu estou cansada, o dia foi longo demais.-ela esticou os braços bocejando.-E a proposito, Clarice que é a infiltrada.

-Já sei disso.-bocejei também, isso é contagioso.

-Que bom.-ela deu as costas e subiu para o seu quarto.

Ficamos todos se olhando com cara de tacho sem saber o que tinha acabado de acontecer.

-Isso foi estranho.-todos disseram juntos.

Nos olhamos confusos dando as costas caçando nosso rumo, realmente tudo isso foi estranho.