Max Sunder acomodou-se no carro, encostando sua cabeça na janela, os segundos passavam e seus olhos acompanhavam as nuvens no céu cinzento das seis horas. Com batidas suaves, a chuva começou a percorrer o vidro, passando perto de seu rosto, intocável por uma barreira indesejada. O céu com a chuva escurecia num piscar, tudo que uma vez foi cinza, agora era um tom azulado escuro. Sua respiração enfumaçava a janela, e Max por si só, desenhava perdido em seus pensamentos, como uma criança. De vez em quando ele olhava através do vidro, via as pessoas correndo com guarda-chuvas preto, e as crianças correndo e pulando em pequenas poças d'agua. Um pequeno sorriso saia de seus lábios, fazia poucos meses em que ele havia mudado para a cidade, e já gostava tanto.
Seu taxi parou na estação de trem, Max pegou seu guarda-chuva preto e seu casaco, pagou-o e desceu, pisando em pequeninas poças de água. Seu sapatos pouco encharcados, foram marcando os ladrilhos da estação de Trem, com um passo de cada vez.
Max estaria pensando em como seria dali a diante, que emprego arranjaria para pagar seu apartamento, se seria Feliz morando naquela cidade, afastada de seus pais e amigos. Certamente ele estava sozinho, porém era só o começo.
Ele foi andando até a bilheteria, para pagar o trem.
_ Bom dia senhor, por favor seu Cartão CC (Cartão do Cidadão)
_ Aqui está. - Falou Max entregando-a e a mesma lhe devolveu um pequeno bilhete.
_ Tenha um bom dia - Disse a Senhora sorrindo
_ Obrigado.
Max não esperou muito por seu trem, ele o levou uma quadra antes de seu apartamento. Então ele foi andando com seu guarda-chuva, observando a chuva cair linda e firme. Ele viajava nos pensamentos mas parou.
Ele viu um pequenino cachorro sendo molhado pela chuva... As pessoas passavam, mas era como se ele não estivesse ali, com frio, e fome.
Max nunca teve nenhum animal pois sua mãe não gostava. Mas ele não aguentava ver o pobre cachorro sendo molhado pela chuva.
Ele tirou a jaqueta e com cuidado se aproximou do pequeno animal, ele era dócil e amigável, não latiu e nem tentou morder Max, então, ele passou a Jaqueta pelo Pequeno animal cor de caramelo. O cãozinho já cansado não demorou muito até adormecer nos braços de Max.
As ruas passavam, cheias de prédios e faltava só uma esquina para se chegar no prédio de Max. Minutos passaram se, e estavam lá Max, e seu pequeno Cachorro.
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