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História Senhorita - Prólogo


Escrita por: raitakun

Notas do Autor


Yooooooo, mina!
Sejam bem vindos a mais minha nova fanfic! Espero que gostem, ela é cheia de suspense e de muito mais!
Não sei o que falar, só desejar boa leitura a todos vocês! ❤️

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Senhorita - Prólogo

Sasuke batia o lápis na mesa ritmando-o já por um tempo. Estava simplesmente entediado e queria fazer algo útil. Desde que a catástrofe havia ocorrido tentava fugir de pensamentos que envolviam sua família. Há exatamente três meses atrás ocorrera um massacre. Todos da família Uchiha se encontravam em um grande baile de gala junto a outros parceiros empresários que fechavam um grande negócio naquele comecinho do ano, porém o erro foram as luzes terem sido apagadas. Quando acessas só restava ele e o seu irmão; eram cabelos pretos misturados com rios de sangue, pessoas chocadas, gritos e Itachi chorava aos pés de seus pais. A partir daquele dia prometeu a si mesmo que lutaria e investigaria o caso, contudo, o impediram de participar das procuras. Ele era simplesmente o melhor perito policial e detetive de toda Konoha e haviam feito essa grande desfeita com ele. Inacreditável!

Bufou jogando os cabelos negros para trás e alisando-os. Estava intrigado, não queria deixar o caso parado, havia ido diversas vezes no Fórum para saber como estava os processos por causa da chacina, contudo, os mesmos estavam parados e os agentes a frente dos casos haviam desistido. A juíza havia proibido ele de tomar qualquer atitude tola e isso já estava deixando-o extremamente irritado. Sasuke havia chegado até a rasgar algumas papeladas do dia que foi ao tribunal ouvia-a dizer que iria colocar Tobirama no comando das investigações. Porém, arrumou depois uma desculpa para a meritíssima para conseguir de novo uma nova papelada impressa, quase que não vencia.

No meio desse transe, viu o celular tocar próximo ao computador, viu que era Naruto que o ligava. Animou-se um pouco, vai que teria novas notícias sobre a investigação.

— Alô?

— Sasuke, é você?

— Claro, quem mais seria? Não olhou o contato que estava tentando ligar?

— Idiota, mais respeito!

— Só porque agora é o prefeito da cidade não quer dizer que não possa conversar normalmente com um velho amigo, não acha?

— Que seja. Você desapareceu, cara.

— Agora está falando como o Naruto que eu conhecia!

— Como anda o caso?

— Ah e você não sabe?

— Eu sou o prefeito, não o delegado.

— Não poderia me ajudar com isso?

— Como? Não quero me envolver com nenhum escândalo, sabe que tem de fazer tudo legalmente.

— Esse papo de legalmente já está me dando nos nervos!

— Tsunade?

— Sim.

— A vovó é assim, sempre muito bem dotada e justa, não é atoa que já administrou toda a cidade!

— Você fala isso mas não sabe como é está querendo até hoje não saber o que e como mataram seus pais!

O silêncio reinou na outra linha do telefone. Sasuke percebeu seu próprio erro.

— Desculpe.

— Acontece, vou ignorar suas besteiras, como sempre. Enfim, te liguei porque quero que investigue algo para mim.

— Hm, assuntos de seus mandato?

— Não, boatos...

— E o papo de legalmente?

— Legalmente quando tem a vovó Tsunade no seu pé com uma história envolvendo uma chacina!

— Sei...

— Vai, Sasuke, quebra esse galho pra mim...

— Que apelão!

— Qual é!

— Está bem, eu vou, qual é o caso?

— Um bar na cidade.

— Cara, quer que eu investigue um bar?

— É, qual o problema?

— Não sou tão reconhecível não?

— Se disfarça.

— Eu mereço! Prossiga.

— Bem, nesse bar parece que há lutas clandestinas e muitos outros casos de confusões, brigas e quero saber o que realmente há por lá...

— Eita, você está interessado?

— Não, que engraçado você.

— O que é, então?

— Quero saber se há tráfico, alguém escravo, vendas ilegais e qual é o estilo verdadeiro do bar, pois sabe que há leis e se estão acontecendo casos curiosos lá quer dizer que há algo por trás... E quem sabe não envolve sua família.

— Sem chance.

— Desistiu?

— Sei lá, me parece brega, não há outro caso para investigar?

— Não, esse é exclusivo seu, vai como agente secreto do governo, que tal?

— Até que não é mal, mas terá que me mandar alguns equipamentos de auxílio.

— Quais?

— Mando por mensagem para você, todos listados.

— Fechado. Não esqueça, tome cuidado e preserve sua identidade!

— Entendido.

— Conto com você.

— Só espero não encontrar encrenca.

E a chamada foi desligada.

Mandou a lista a seguir de todos os materiais que precisaria e recebeu uma mensagem de Naruto mandando a localização específica do bar.

Olhou no GPS e se surpreendeu. No outro lado da cidade, no final da rua ainda mais. Foram as primeiras coisas que ele mesmo notou. Revirou os olhos.

Decidiu que era melhor pensar sobre e quando começaria a agir. Não queria ficar mais naquele maldito escritório, ficar olhando para todos os livros, objetos e papéis, era melhor espairecer. Pegou a chave da casa e cinco minutos depois já estava na rua, na calçada, olhando a movimentação e dando seus primeiros passos de uma longa caminhada. O destino? Ninguém sabe.

»«

— Que merda de fantasia é essa? — pirragueou a rosada.

— Sakura, é o único jeito — Ino disse mais uma vez mostrando a fantasia na cara dela.

— Eu não vou usar uma fantasia de coelho, principalmente um preto!

— Você é tão difícil!

— Difícil é você! Queria uma fantasia bem simples e criativa, não algo escandaloso.

— E como pretende achar uma fantasia interessante sem ser assim?

— Deve ter por aí...

— Me diga aonde!

— Eu não sei, tá bem?

— Aff! Enfim, eu trouxe uma segunda opção caso não conseguisse te convencer...

— E por que não me mostrou antes?

— Porque essa fantasia era só de emergência... — disse tirando da bolsa um embrulho.

— Me mostra!

— Na hora, gata! — Ino desfez do embrulho de uma vez revelando uma roupa de colegial.

— Sério? — Sakura agora olhava incrédula.

— Que isso, Saky... Prova!

— Pelo menos não é um coelho branquinho... — disse tomando das mãos de Ino e desfazendo-se rapidamente de sua roupa.

Colocou cuidadosamente peça por peça e olhou-se no espelho. Agora entendia perfeitamente o porquê que Yamanaka havia escolhido aquela fantasia. A blusa era meio curta, mostrando um pouco da barriga, a saia não era tão boa, pois encurtava a medida que delineava as curvas quadril e o seu traseiro. Em geral, aquela roupa estava muito ousada. Olhou para Ino que deu joinhas com as mãos e disse que estava perfeito. Deu de ombros vendo que era o jeito ir com a menos pior. Trocou de roupa e jogou a fantasia na cama. Sua amiga a observava atenta:

— Você está com o maior tédio.

— Jura?

— Será que não pensa em uma vida que não seja trabalhar?

— Claro, na que estou no momento de almoço do meu trabalho.

— Chega, né? Você precisa ter vida social, mudar isso.

— Então vou fazer o que? Passar agora minha inteira nas redes sociais? Ser blogueira?

— Por kami! Você só pensa em trabalho? Ter vida social é sair, encontrar novas pessoas, conhecer alguém! — falou enfatizando no "alguém".

— Haha, não sou você, Ino.

— Ainda bem, se eu não eu estaria em pânico... — Sakura deu língua — Super adulta!

— Chata!

— Testuda!

— Não sei se quero ter uma vida social, me parece meio que impossível.

— Só se você não tentar, querida.

— Anram, não é tão fácil assim!

— É, mas você se acostuma!

— Não sei, daqui umas horas vai dar a hora de sair...

— Deixa eu ir com você...

— Não, assunto pessoal meu.

— Nossa, você nunca deixa.

— Ino!

— Tá, tá, já vou indo... Viu? Estou até catando minhas coisas. Tchau, se cuida, viu? — disse abraçando a Haruno que assentiu.

Alguns minutos depois de Ino ter saído da casa Sakura já estava pronta com uma mochila nas costas para resolver sua missão. Trancou o apartamento e direcionou-se ao estacionamento, onde como de costume, retirou seu carro preto e seguiu rumo ao destino. Tinha cuidado para não ser percebida, ainda estava claro, deviam ser 15 horas da tarde. Chegando próximo ao local estacionou uma rua antes e adentrou pela porta dos fundos. Seguiu até o seu "camarim especial" e trocou-se. Colocou um batom vermelho, amarrou as madeixas rosas e procurou deixar-se mais natural o possível. Saiu indo diretamente para o salão principal, iluminado pela luz negra, que fazia sua fantasia chamar mais ainda atenção. Foi até o barzinho de bebidas e sentou-se em um banco. O cara que atendia aquele balcão possuía cabelos pretos, curtos e tinha corpo esbelto. Um conhecido dela.

— Hey! Olá, Sakura!

— Olá, Lee.

— Como está?

— Bem, como sempre.

— Não parece bem e aliás, nunca pareceu.

— Sentiria-se bem no meu lugar?

— Não.

— É.

— Quer beber algo?

— Não, obrigada.

— Ok, qualquer coisa me chame! — disse dando um sorriso literalmente radiante.

Sakura debruçou-se pelo balcão, já estava querendo sair de lá. Sentiu alguém puxá-la pela cintura, fazendo-a sair cambaleando do banco, contudo, foi segurada nos braços por nada menos que ele, Sasori. O mesmo a segurou pela cintura, prendendo-a fortemente contra ele.

— Olá, docinho.

— Está apertado — queixou-se sentindo dores.

— Tudo bem, se quiser eu faço carinho... — disse sussurrando no ouvido dela.

— Não, obrigada.

— Eu sou seu namorado, esqueceu? — disse aproximando seu rosto do dela. Suas bocas estavam perto e ela podia sentir o seu cheiro. O cheiro que queria esquecer e que nunca gostou.

— Nunca me pediu em namoro... — mudou de assunto fazendo-o recuar.

— Ah, meu bem, é porque eu sei qual seria sua resposta e você não sabe viver sem mim, tem que aprender que você é minha... — falou apertando sua cintura. Sakura odiava aquilo, ser escrava e não poder falar nada. Tudo por causa de um maldito segredo!

— Vou trabalhar.

— Um beijo de despedida antes... — sorriu cínico.

— E o profissionalismo no trabalho?

— Acha que isso é realmente um trabalho, Cerejinha?

— Não. — sentiu seu queixo ser puxado com violência. Suas bochechas foram apertadas com força e sentiu-o beijá-la.

Sentiu nojo. Esperou perdê-lo de vista para passar a mãos em seus lábios. Todo dia era sempre essa mesma tortura e já estava fatigada. Tratou de começar a fazer seu trabalho de garçonete. Oferecer bebidas a todos os tipos de homens que estivessem no bar. Retinha olhares sobre si e chamava atenção por sua beleza. Alguns chegavam até a tocarem suas pernas e apressadamente ela dava algum jeito de sair da situação. O que não gostava era quando percebia o olhar de Sasori sobre o seu, temia que uma hora ou outra ele faria algo contra ela, algo mais do que beijar. As vezes sentia vontade de chorar, mas quanto a isso estava disposta a dar a vida e não sofrer nas mãos dele.

Naquele espaço frequentava todo tipo de gente, principalmente os mais ricos da cidade, era lá que os negócios ilegais aconteciam e Sakura sabia muito bem disso. Percebeu que as músicas haviam acabado, agora era a hora do seu show começar. Passou entre as mesas, chegando no palco em destaque naquele salão. Não que gostasse de fazer isso, mas a prática fazia aquilo ser normal para ela. Retirou a saia jogando para a plateia mostrando um pequeno short curto preto e o mesmo fez com a blusa, ficando assim com um top e uma blusa. Aqueceu um pouco seu corpo e gritou:

— Quem irá desafiar a Cerejinha hoje?

Para ela era a única parte descente e legal desse "trabalho".

»«

O barulho da cidade não fazia efeito e Sasuke seguia um rumo desconhecido. Andando encapuzado ninguém o reconhecia e isso era vantagem. Foi então que parou ao perceber que havia ido longe demais, estava quase em uma rua deserta. Pegou o celular e percebeu que por grande coincidência próximo ali estava o bar mencionado por Naruto.

Não, ele não iria. Sem equipamentos, plano ou nada. Ele realmente iria? Pensou em não ir, era loucura, porém algo dentro dele dizia que devia, queria fazer algo divertido, diferente. Ele realmente era louco. Ajeitou seus cabelos de modo que não ficassem mais em pé e sim caídos, longos. Seguiu o GPS do celular indo diretamente ao local. Adentrou no local e imediatamente seus olhos voltaram a um homem que estava sendo acabado de ser jogado do palco. Literalmente voou cinco metros e olha que ele era muito pesado.

— Mais alguém deseja desafiar a Cerejinha? — a estranha garota de cabelos róseos gritou.

Ficou atônico, a surra havia sido daquela garota baixinha e com cara de indefesa? Sentou-se próximo ao bar e observou mais um sem noção subir no palco para enfrentá-la. Lee ofereceu uma bebida. Sasuke aceitou. Percebem que o moreno estava fitando demais a lutadora Lee decidiu então perguntar:

— Conhece ela?

— Nunca a vi.

— É muito gente boa.

— De bater é! — Lee soltou uma pequena risada.

— Nisso você tem razão.

— Ela luta sempre?

— Sim, é a principal atração daqui.

Sasuke observava sutilmente cada movimento dela, analisando suas condições físicas, seu desgaste e seu estilo de luta. Não poderia fazer nada se era perito. Porém algo o fez colocar o pequeno copo com a bebida no balcão e olhar fixamente para ela. Ela estava graciosamente movendo-se programadamente e aplicando em fim o golpe da flor de cerejeira no pobre homem que estava no palco, agora todo o corpo imobilizado e sentindo dores fortes nas articulações. Estava sem acreditar. Aquele golpe, aquele jeito, não poderia ser.

Saiu imediatamente da cadeira, Lee acho estranho o modo em que aos poucos o Uchiha se aproximava do palco. Passo a passo passava pelas mesas, pelo salão e agora encontrava-se no pé do palco.

— Alguém mais deseja competir comigo? — perguntou Sakura — Ah, gente! Vamos lá!

Sakura estranhou quando olhou pra baixo vendo o rapaz com o braço levantado. Chamou-o com a cabeça para o palco. Ele retirou a camisa e ficando apenas de calça. Mostrando assim seu corpo torneado e musculoso. A rosada o olhava estranhamente.

— Que tal valendo um pedido? — Sasuke perguntou.

— Não, não sou idiota. — porém a plateia começou a chantagear Sakura pela resposta, a mesma ficou sem saber o que fazer, olhou para um canto da parede e pelas sombras Sasori com o olhar dizia para ela fazer aquilo. Loucura, simplesmente loucura. Porém tinha certeza que iria ganhar — Tudo bem, eu aceito. — todos gritaram aplaudindo.

— Fechado. — disse Sasuke posicionando-se.

— Pronto?

— A qualquer hora.

— Valendo! — gritou correndo contra o moreno.


Notas Finais


E aí? Gostaram? Comentem e interajam, adoro ouvir as opiniões e o que esperam do próximo capítulo!

Jyaaaa-neeeee! ❤️


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