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História Sense - A aposta.


Escrita por: Bieberserelepe

Capítulo 18 - A aposta.


P.O.V. JUSTIN BIEBER:

Era um prédio totalmente acabado e próximo a uma fazenda. Não era o melhor esconderijo do mundo, porém eu nunca viria por esse caminho se não fosse as instruções do Chaz, que aparentemente seguiu o celular de um dos seguranças do Joseph através de uma ligação para a cidade que o mesmo fez.

Cerca de 10 homens cercavam o perímetro em volta da casa e isso me confirmava que era ali, que de fato, o homem que eu procurava estava.

Através do rádio que me conectava com o Ben, chefe de segurança, pedi informações, obtendo rapidamente o seu retorno.

-Chefe, já arrodeamos a casa inteira e só aqui fora temos cerca de 15 homens.

-Mate todos eles. Sem barulho, por favor.- fui claro, ouvindo ele repassar a informação em seguida. Desliguei o rádio e desci do carro na companhia do Ryan e Chris. Ainda estávamos distantes, mas em questão de minutos conseguiríamos alcançar o prédio, que já conseguíamos avistar pois estávamos em um nível mais alto.

Depois de andar poucos quilômetros, peguei minha arma e a posicionei a nível dos meus olhos, pronto para disparar caso fosse necessário e após ver os meninos fazendo o mesmo, corremos até a entrada, aonde já tinha alguns homens mortos, tanto meus como de Joseph, e alguns lutavam entre si. A minha presença logo foi notada e eu disparei, com a arma silenciada, no tórax do homem que corria em minha direção. Ao entrar no prédio, o mesmo era escuro e pela movimentação dos homens, o Queen já sabia que eu estava aqui.

-Mas é muito burro mesmo, ele escolheu um lugar que só tem uma saída.- pensei alto, me referindo ao prédio só ter o lugar pelo qual entramos como ponto de acesso, este em que se concentrava a maioria dos meus capangas.

Christian ficou no andar de baixo para ajudar a impedir que mais homens subissem para onde, provavelmente, estava Joseph. Já Ryan me seguia, fazendo a minha cobertura enquanto eu subia rapidamente os lances de escadas. Antes de alcançar o terceiro andar e último do prédio, percebemos através do som que alguns homens desciam, logo, me posicionei com a arma em punho direcionando para a escada, assim como Ryan, que agora estava ao meu lado.

Surpreendemos os homens quando passamos a descarregar as armas neles, a maioria foi acertado, porém alguns ainda atiravam na nossa direção, mas como estávamos atirando sem parar, eles passaram a correr pois não conseguiam acertar nenhum de nós dois.

Quando já havíamos abatido a maioria continuamos o caminho até o andar de cima, e ouvi Ryan pedir reforços na área pelo rádio em suas mãos.

Recarreguei a arma e quando alcancei o último andar, percebi que não havia ninguém, mas era o mesmo cenário das fotos e dos vídeos que o meu inimigo havia me mandado horas atrás. Vi que havia uma escada de incêndio e não pensei duas vezes em correr até ela.

-Espera o reforço, Bieber.- ouvi o grito de Ryan, mas eu não tinha tempo. Passei a descer rapidamente a escadaria iluminada apenas por uma luz vermelha que piscava, mas parei bruscamente ao me deparar com a cena de Joseph com um braço arrodeando o pescoço de Kayla, a imobilizando enquanto apontava uma arma na cabeça dela.

Respirei fundo algumas vezes sentindo meu coração disparado com a corrida que fiz segundos atrás.

Kayla estava acordada, mas não reagia ao aperto do homem, provavelmente decorrente da fraqueza. Ri fraco quando Joseph me mostrou um sorriso debochado. Abaixei a arma.

-Você é tão previsível, Queen. É até sem graça disputar algo com você.- comprimi os lábios. -Mas para disputar, você teria que estar no mesmo nível que o meu.- fiz uma feição de dor ouvindo a sua gargalhada.

Ele ia falar algo, mas o som dos meus homens descendo as escadas e se aproximando, o fez arregalar os olhos e apertar ainda mais Kayla.

-Mande-os pararem.

-PAREM!- gritei ouvindo o movimento deles diminuírem e pararem antes que me alcançassem. -Ele está fazendo Kayla de refém, não se movam.- expliquei e Joseph sorriu assentindo.

-Voltando ao assunto, você sabe que isso é só uma maneira de te distrair, hum?

O sorriso vitorioso saiu do meu rosto, dando espaço a uma feição interrogativa.

-Ela é só uma isca, Bieber. Neste exato momento sua boate foi arrombada e todas as drogas que vocês colocaram lá está nas minhas mãos. E ah, talvez nem exista mais boate nesse momento. Mandei tudo para os ares.- ele disse sorrindo convencido e o meu sangue passou a ferver de ódio.

-Desgraçado.- apontei a arma para ele e só não atirei porque olhei dentro dos olhos de Kayla. Ela me encarava sem expressão nenhuma.

-Abaixe a arma ou eu a mato sem pensar duas vezes.

A minha mente guerreava, eu precisava estourar a cabeça do Joseph, talvez aquela pudesse ser uma chance única, mas automaticamente ele mataria a Kayla, só por reflexo.

O que valeria mais a pena?

Fazer o que eu mais anseio no momento, que é matar o homem a minha frente e assim perder a Kayla ou salva-la e deixar Joseph escapar?

Suspirei derrotado ao abaixar a arma e antes que eu pudesse ter outra reação, Joseph largou Kayla e correu em direção ao próximo lance de escada, sumindo das minhas vistas. Fui até Kayla, a segurando antes que caísse no chão, já que seu corpo estava mole e logo vi, os meus homens na companhia de Ryan descerem numa velocidade extremamente alta seguindo o mesmo caminho do Joseph.

-Justin... Você podia ter o matado.- ouvi a voz de Kayla e a olhei nos meus braços.

-Não valeria a pena.

-Por que?- perguntou com os olhos quase fechando.

-Porque eu perderia você.- falei antes de ter minha atenção dirigida para Ryan.

-Ele fugiu.- me disse e eu assenti. -E ele realmente destruiu a boate, Kate acabou de me ligar.

Suspirei fundo tentando controlar a minha raiva e foquei na mulher aos meus braços que tentava se manter acordada.

-Ela está bem?- Ryan perguntou olhando para ela com o cenho franzido.

Ela já estava vestida, por isso apenas conseguíamos ver seu rosto bastante inchado e vermelho.

Levantei e após colocar força nos meus braços, consegui carregar seu corpo e desci as escadas o mais rápido que consegui.

Ao chegar na saída do prédio, o cenário era de alguns homens mortos e o que sobrou da minha gangue estava sendo instruído por Chris, que aparentemente mandava a metade ir para a boate, ou o que restou dela, e a outra metade nos dar cobertura no caminho para casa.

-Kayla?- chamei enquanto a colocava no carro, no banco de trás deitada. -O ideal seria você não dormir.

Ela riu fraco. Como até daquele jeito ela consegue ser linda?

-Não te garanto isso.- sussurrou. Ri fraco limpando resquícios de sangue que estava ao lado da sua boca.

-Vá com ela no fundo.- Ryan disse ao se aproximar e eu apenas neguei rapidamente.

-Não gosto de vê-la assim, vai você.- falei já indo para o banco de motorista e vendo Chris sentar no carona risonho.

-Mas ela é sua namorada.- Ryan relutou.

-Ela não é minha namorada.

-Não, você só deixou de matar seu inimigo número 1 por ela.

-Não enche, ela entrou nessa por causa de mim, seria covardia eu deixá-la morrer.- falei ligando o carro e vendo Ryan entrar contrariado no carro, pegando a cabeça de Kayla e encostando no seu colo.

-Vamos fingir que foi só por isso mesmo.- ele finalizou a conversa e eu revirei os olhos com as suas insinuações.

Enquanto dirigia a minha cabeça só girava em torno da minha vontade de ver Joseph morto. Ele foi esperto, sabia que eu ficaria tão cego atrás de Kayla, assim como ficaria por qualquer outro da equipe, e esqueceria de qualquer outra coisa.

-Bieber, você quer nos matar de vez?- Christian me perguntou com o cenho franzido e eu percebi que estava acelerando muito o carro, alcançando uma velocidade muito mais alta do que a permitida na via.

-Desculpa.

-Cara, relaxa, a gente vai conseguir ter tudo de volta. Não se preocupa.

-Eu sei disso. Eu só não curto essa sensação de perdedor.

-Você perdeu apenas a batalha, a guerra é sua.- Ryan disse e eu ri fraco. Vi pelo retrovisor a cabeça de Kayla, ela havia levantado.

-Onde estamos?- ela perguntou um pouco atordoada.

-Chegando em casa.- Ryan respondeu e ela devolveu o olhar pelo pequeno espelho.

-Pensei que ia me deixar morrer.- ela disse e eu bufei.

-Estava de bom humor.- dei de ombros a vendo rir. -Sua cara está terrível.- eu falei e ela ficou se encarando no espelho com um claro desgosto me fazendo rir.

Estacionei o carro na garagem do subsolo, vendo os meus homens fazerem o mesmo.

Entramos pela porta do fundo, saindo na sala e vendo Kate correr em nossa direção. Chris e Ryan ajudavam Kayla a andar, enquanto eu apenas fui até o Chaz e peguei no seu ombro, o agradecendo com o olhar.

-Eles permitiram que eu soubesse, e eu nem desconfiei de como foi fácil desbloquear o anonimato.

-Isso não desfaz do seu trabalho, irmão.

-Era para eu ter sacado que ele estava aprontando.- ele disse balançando a cabeça negativamente.

-Não vamos nos criticar por isso. Agimos certo.- falei até para me auto convencer enquanto via os meninos ajudando Kayla a subir as escadas, ela já conseguia andar mas a sua dificuldade era visível.

-O doutor Flemming já está no quarto dela preparando os remédios e a cama.- Kate falou vindo na minha direção se referindo ao nosso médico que sempre nos salvava nesses casos. Assenti e ela me abraçou de repente. -Eu fiquei tão preocupada com vocês.

-Não é como se nós nunca tivéssemos passado por isso, Kate.- falei depois de a separar do abraço e ela suspirou.

Liguei para o Drummond para saber exatamente o que havia acontecido na boate e foi uma invasão com roubo e incêndio, mas não matou ninguém e a boate não foi totalmente destruída apenas uma pequena parte dela. Os outros da gangue foram para a boate resolver tudo, enquanto eu organizava a recuperação das drogas e fazia o balanço do dinheiro que toda a reforma e reaquisição da carga roubada iria me custar.

Eu queria aquela boate em pé hoje à noite ainda.

E logo, eu daria conta de bolar um belo plano para acabar de vez com o Joseph.

A descida do doutor me fez direcionar a atenção para ele e eu levantei, indo cumprimenta-lo.

-Ela já deve acordar, senhor Bieber. Os ferimentos e hematomas foram mais superficiais, apenas alguns órgãos da parede direita do abdômen, como o fígado, sofreram alguns golpes, e por isso a área ficará mais dolorida. Mas eu administrei remédios para dor e para uma possível infecção bacteriana nos ferimentos abertos, então amanhã ela já estará bem.

-Obrigado, doutor. Meus assessores cuidarão do seu pagamento hoje mesmo.- falei e após um aperto de mão, ele saiu da casa e eu segui para o andar de cima.

P.O.V. KAYLA RUSSELL:

-Desculpa.- foi a primeira coisa que saiu da minha boca quando eu abri os olhos e vi Justin sentado na cama ao meu lado. Ele direcionou sua atenção para mim e sorriu fraco.

-Mas a culpa foi toda minha, Kayla.- deu de ombros. -O doutor Flemming te deu alguns analgésicos e antinflamatórios para cuidar das dores e feridas. Tirando isso, nada muito profundo, você está melhor?- perguntou e eu assenti sentindo minha boca seca. Virei o pescoço lentamente, pois sabia que qualquer movimento brusco iria me trazer dor, e sinalizei para o copo de água que se encontrava em cima de uma mini mesa ao lado da minha cama, Justin entendeu e se aproximou pegando o que eu pedi e entregou na minha mão que já estava estendida. Após me sentar um pouco sem jeito, virei o líquido na minha garganta, sentindo meu corpo agradecer por aquilo. E foi nesse momento que eu percebi que na minha mão tinha um acesso venoso que conectava a minha veia com o soro fisiológico ao meu lado.

-Precisa mesmo de tudo isso?- perguntei após suspirar.

-Recomendações médicas.- falou simplesmente, parecia com o pensamento longe.

-Você poderia ter o matado.

-Isso não foi uma opção.

-Aposto que você considerou.- disse rindo e ele balançou a cabeça negativamente.

-Você acha que eu nunca tive a chance de matar o Joseph? Se eu o fizesse agora, seria impulsivo.

-Impulsivo?- perguntei sem entender.

-Eu preciso tirar tudo dele primeiro.- deu de ombros.

-Entendi.- assenti. -Então foi só por isso?- perguntei com um ar de graça e ele umedeceu os lábios.

-O que você quer que eu fale?- ele perguntou me olhando firme e eu não o respondi, o que fez com que ficássemos apenas nos encarando e eu não sabia o motivo, mas queria continuar fitando aqueles olhos castanhos claros, não precisávamos falar mais nada.

-Você ainda está chateada comigo?- perguntou se referindo ao fato de ele ter me batido.

-Não. Você salvou minha vida.- respondi olhando para a minha calça jogada no chão, cujo bolso estava com o pen drive. Engoli a seco.

-Eu não te salvei Kayla. Pelo contrário, eu quase te matei, afinal foi por causa de mim que você sofreu esse sequestro.

Senti uma pontada de dor no lado direito da minha barriga e dei um pequeno gemido, vendo Justin franzir o cenho.

-Está doendo muito?

-Só um pouco.

-Eu vou terminar de resolver algumas coisas da boate e você vai descansar. Não quero ver você fora dessa cama por uns três dias no mínimo.

-Mas...

-Sem discussão, Russell.

Eu precisava sair para entregar o drive do seu computador para meu pai.- pensei, mas apenas assenti, o vendo sair do meu quarto.

...

Alguns dias se passaram e eu ainda não conseguira sair de casa, pois apesar de estar completamente inteira, o Justin não queria me deixar sair.

Havia recebido uma ligação do Drummond há minutos atrás e ele me disse que chegaria na casa do Bieber rapidamente. Eu estava prestes a entregar o pen drive para ele.

Não sabia exatamente o que estava neste aparelho, mas sabia que havia uma grande probabilidade de acabar com o Bieber com muitos e muitos anos de cadeia.

Engoli a seco.

Por que diabos eu estava hesitando tanto de entregá-lo?

Eu estava um tanto nervosa e pensativa, apesar de não querer acabar com isso tão rápido, eu precisava finalizar essa missão e a entrega do pen drive era o primeiro e mais importante passo para isso.

Alguém bateu na porta e eu suguei uma boa quantidade de ar antes de abri-la, pois sabia que era meu parceiro da polícia, porém dei dois passos para trás ao ver o Justin.

-Se arrume. Seus dias de cama acabaram. Vamos para a boate.- ele disse e já ia seguindo para o seu quarto, mas eu o chamei, atrapalhando o seu caminho.

-Você... Viu o Drummond?

-Ele já foi.

-O que?- perguntei sem entender já que o mesmo disse que viria falar comigo.

-Ele veio, me passou algumas informações e foi embora.- falou como se fosse óbvio e eu comprimir os lábios assentindo, vendo Justin franzir o cenho. -Algum problema?

-Não.

-Você queria falar o que com ele?- cruzou os braços.

-Não queria, eu só... Ouvi a voz dele.- dei de ombros enquanto mentia e após assentir, ele voltou o caminho para o seu quarto. E eu me senti aliviada por precisar adiar aquele momento.

P.O.V JUSTIN BIEBER:

Estávamos todos em uma das mesas da área vip da boate recém reformada, com exceção de Kate e Kayla que estavam no andar de baixo, provavelmente dançando ou se pegando com alguém, e eu fitava Ryan zombar de mim enquanto sugava a nicotina profundamente do cigarro que portava.

-Ele só não quer assumir.- deu de ombros e eu vi o Chaz concordar.

-Vocês só falam merda. A Kayla é gostosa, só isso.- dei de ombros, jogando o resto do cigarro no cinzeiro.

-Mas você não consegue parar de ficar com ela cara. Sem falar nas outras coisas.- Ryan insistiu e eu revirei os olhos. Já estava cansado desse assunto.

-Eu consigo ficar sem ela.- bufei.

-Na última aposta que fizemos, o Chris tinha que comer ela e você ficou nervosinho, tá afim de outra aposta?- me provocou.

-Eu não fiquei nervosinho, Butler.

-Não, quase me quebrou outro dia.- Chris debochou e eu o olhei com desgosto.

-Uma coisa é saber, outra coisa é ver.- me justifiquei.

-De um jeito ou de outro tem ciúmes.- Chaz se incluiu na conversa me fazendo fuzilá-lo com os olhos.

-Se vocês fizessem isso com outra mulher que eu estivesse pegando, ia dar no mesmo.- menti descaradamente, vendo Chris rir.

-Então o fato de ser Kayla não é o problema?- ele perguntou e eu respirei fundo antes de responde-lo:

-Não.

-Então eu aposto que você não fica três dias sem a fuder. – Ryan disse e eu suspirei de saco cheio e não hesitei em responder:

-Fácil.- dei de ombros. Porém me arrependi após alguns segundos, pois lembrei que desde o dia em que ela foi sequestrada eu não havia transado com ela, então havia muito mais que três dias envolvidos nessa aposta, mas eu nunca que voltaria atrás.

-Tudo isso para provar que você não sente nada por Kayla?- Chaz indagou com o cenho franzido. E eu apenas engoli a seco, me sentindo um idiota por estar fazendo isso. -Que perda de tempo.

-E vale lembrar que nem beijo pode.- o dono da aposta ressaltou. Ryan estava, claramente, querendo levar um tiro hoje.

-Nem beijo?- perguntei e ele arqueou o cenho.

-Já quer desistir meu bem?

-Jamais.

-Se eu ganhar... -Ryan começou fazendo uma feição de pensativo. -Eu quero o seu Bugatti.- falou se referindo ao meu carro.

-Você pode muito bem comprar o seu.- falei incrédulo.

-Mas eu quero o seu.- bateu o pé no chão, me olhando risonho e eu revirei olhos.

-E o que eu ganho?- perguntei e ele ficou pensativo. -Já sei! Depois que eu ganhar, vocês nunca mais abrirão a boca para dizer que eu estou gostando dela.- falei e ele assentiu. Me estendeu a mão, eu fiz o mesmo, e após o cumprimento, Ryan olhou para Chris e ambos bateram as palmas das mãos, como se estivessem comemorando algo.

-Tenho um carro novo.- ele disse e eu ri fraco. Mas antes que eu pudesse responde-lo, Kayla chegou na área vip, com uma blusa colada que deixava uma pequena parte da sua barriga a amostra, um short extremamente curto, e um salto alto nos pés que fazia com que tudo ficasse ainda mais sexy. Desviei o olhar dela e percebi que Ryan me olhava risonho afinal eu estava quase a comendo com os olhos, e nem deu dez minutos que fiz a aposta.

Eu sabia que conseguiria ficar sem comer a Kayla, porém eu não posso negar que tenho vontade de fazer isso o tempo todo. E a única culpa disso é o desejo que sinto por ela, nada mais.

Ela sentou ao meu lado e franziu o cenho.

-Por que vocês estão calados?- ela perguntou, estranhando o fato de que todos nos calamos com a sua chegada.

-Onde está a Kate?- Ryan perguntou e ela suspirou.

-Está lá embaixo com um cara novo.- eu ouvi sua resposta e levantei da mesa, indo até o balcão, me servindo de whisky. Voltei para a mesa, vendo os meninos falarem com a Kayla e logo me sentei no mesmo lugar de antes, bebericando um pouco do líquido alcoólico no copo em minhas mãos.

Kayla colocou sua mão na minha coxa, e eu fiquei tenso de imediato.

Mas que besteira!

Kate subiu e estava claramente alterada, sentando entre eu e Ryan.

-Você sumiu garota.- falou para Kayla que riu fraco.

-Você estava quase engolindo o pobre coitado.- ela disse irônica para Kate e eu vi Ryan desviar o olhar da conversa, respirando fundo. Poderia rir da sua cara mas estava ocupado demais, monitorando a carícia leve de Kayla na minha coxa.

-Você nem se fala, hum?- ela disse e olhei firme para o rosto de Kayla, que fitava Kate com uma mistura de repreensão e como se quisesse prender o riso.

-O que? Ela não pode falar que você estava com outro cara?- perguntei, vendo o clima pesar na mesa.

-Claro que pode.

-Então a deixe falar.- disse em relação ao olhar de repreensão que ela tinha mandado para a mulher ao meu lado, que me olhou risonha.

-Quer que eu fale o que?- perguntou cínica e eu respirei fundo. -Que Kayla estava com um homem lá embaixo?

Peguei ar para falar, mas logo me segurei dessa provável fala impulsiva e percebi que os meninos me olhavam segurando o riso.

-Não, vocês falam sobre o que quiser. – falei direcionando o olhar para o Ryan. -O Ryan que não gostou de saber que você estava quase engolindo um cara.- disse e percebi o sorriso do meu amigo formar uma cara séria em questões de segundo, mas nem pude rir disso, afinal a mão de Kayla se aproximou ainda mais da minha pélvis.

Peguei na mão dela e a tirei do meu corpo.

-O que? Você está chateado?- ela perguntou, me fazendo encara-la, e consequentemente, deixar nossos rostos próximos. 

-Não, eu só não estou afim.- dei de ombros.

-Então deixa eu fazer você ficar afim.- falou baixo olhando para a minha boca e eu sabia que precisava sair daquela conversa o quanto antes.

-Vamos para casa?- perguntei, ignorando a mulher ao meu lado, e terminando de beber o meu whisky. Todos concordaram e levantamos, saindo da área vip e seguindo até o carro, porém Drummond me parou no meio do caminho, e eu o encarei, após ver todo o resto da gangue se locomover para fora da boate.

-Sr. Bieber, amanhã chegarão novas prostitutas aqui, de acordo com a compra do senhor do mês passado, você virá a tarde para vê-las ou...

-Sem dúvidas, essa boate está mesmo precisando de novos brinquedinhos.- ri fraco, o vendo fazer o mesmo e não demorei para voltar o meu caminho até o carro. Entrei no meu Bugatti, que nunca seria de Ryan, e após ver que todos já estavam saindo do estacionamento distribuídos em mais dois carros, onde Ryan dirigia um e Chris o outro, acelerei até chegar no meu destino.

Após estacionar o carro, entrei em casa, passando por alguns seguranças que estavam postos por toda a região em volta, e vi que ainda não haviam chegado. Sentei no sofá e suspirei, sentindo meu corpo um tanto cansado.

Os dias vem sendo bem movimentados. Após alguns segundos tendo uma retrospectiva dos acontecimentos passados, ri fraco ao lembrar da aposta que fizera com Ryan.

Claro que conseguiria ficar sem fuder a Kayla, eu não sou tão descontrolado assim, ela é gostosa e isso me faz querer ter ela, porém não é como se eu nunca tivesse comido nenhuma outra gostosa na minha vida.

A porta foi aberta e a movimentação dos meninos chamaram a minha atenção. Chaz ajudava a Kate a se mover, e Ryan ria de algo com Chris e Kayla.

-O que é tão engraçado?- indaguei quando eles se sentaram ao meu lado.

-Trouxemos comida!- Chris falou mostrando uns pacotes de algum estabelecimento fast-food, e eu comemorei mentalmente, pois estava com muita fome, enquanto pegava um dos sanduiches, vendo eles fazerem o mesmo.

O silêncio se estabeleceu enquanto comíamos, pois aparentemente estávamos todos com fome. Olhei para Kayla ao meu lado, que tinha um pouco de ketchup no lábio inferior, eu me aproximei prestes a chupar seu lábio, porém lembrei da aposta, me autorepreendendo e agradecendo que todos estavam concentrados no lanche ao ponto de não ver o que eu faria.

Aproveitei que ela me olhou e sinalizei que sua boca estava suja, vendo a limpar.

-Bom, vou para minha cama.- Ryan falou. E Chaz ajudou Kate a levantar, suplicando:

-Me ajudem a leva-la.

Logo, os quatro subiram e eu me levantei também, querendo sair de perto de Kayla e evitando que ficássemos sozinhos.

Infelizmente, eu levava apostas muito a sério.

Porém senti o cós da minha calça ser puxado com força e eu voltei a minha posição anterior, suspirando, sabendo o que me atraiu de volta ao sofá.

-Kayla, eu estou com sono.- falei simulando um bocejo. E ela se colocou no meu colo tão rápido que eu não consegui impedir. -Pare.- pedi enquanto tentava a tirar do meu colo, mas ela prendeu seus braços no meu pescoço, impedindo a sua saída.

-Por que você não me quer?- ela perguntou com os lábios bem próximos do meu, me fazendo sentir o aroma do sanduiche que comemos minutos atrás.

-Eu te quero.- falei desviando o rosto do beijo que ela iria me dar.

-Não quer.- falou fazendo um bico e eu suspirei tentando novamente a desgrudar de mim, o que foi inútil.

-Kayla, eu só estou com so...

Minha fala foi interrompida quando ela rebolou no meu colo, se esfregando no meu pau, sentindo-o ferver. Fechei os olhos tentando tirar a vontade de fudê-la da minha cabeça, porém meu corpo já começara a esquentar, e eu sabia que era questão de segundos para eu ficar totalmente excitado.

-Está com sono?- ela perguntou baixinho, antes de mordiscar o lóbulo da minha orelha, me fazendo arfar com os arrepios que aquilo me causou.

-Kayla...- falei entre dentes e ela parecia estar se divertindo com o meu “controle”.

-Você não quer que eu seja sua, Bieber?- ela sussurrou rebolando novamente bem devagar no meu colo e minhas mãos, que até então estavam postas no braço do sofá, foram em direção a sua bunda, e apertei fortemente, o que a fez gemer alto.

E meu medo de Ryan ouvir e acabar com a minha aposta foi tão grande que eu levantei do sofá, a fazendo ficar em pé. Em seguida, a joguei no sofá e fiquei em cima dela enquanto segurava seus pulsos, e impedia que ela se movimentasse, pois, minhas pernas apertavam a sua cintura, e isso tudo a deixava imóvel. Seu rosto tinha alguns fios do seu cabelo e ela não parava de morder os lábios.

Ela queria me deixar louco.

-Não me provoque, Kayla.- falei descendo o olhar para os seios que pediam para sair daquele decote estreito.

-Eu não estou te provocando, só quero que você me foda.- ela falou e tentou soltar suas mãos, porém eu apenas a soltei para subir as escadas rapidamente, mas antes que entrasse no meu quarto, percebi que a porta do quarto de Ryan fechou rapidamente e eu bufei, sentindo uma vontade enorme de mata-lo.

Abri a porta e vi Ryan e Chris sentados na cama, fingindo que conversavam.

-Vocês estavam me vigiando?- indaguei risonho já sabendo a resposta, e Ryan explodiu em risos. -Desiste, Ryan.

-Foi por pouco.

-Não foi não.- dei de ombros e eles me olharam dos pés à cabeça.

-E é por isso que você está de pau duro?- Chris perguntou fazendo uma careta de nojo enquanto apontava para a minha calça. E eu revirei os olhos.

-A aposta é eu não transar, e isso eu não fiz.- dei de ombros.

-Ainda.- Ryan completou e eu bati a porta do quarto após sair do mesmo e não hesitei em entrar no meu. Eu precisava tomar um banho frio e dormir.

...

Acordei com Chaz me balançando.

-O que?- perguntei depois que fechei os olhos novamente com a claridade.

-Eu e os meninos vamos descer para o laboratório para pegar algumas drogas e deixar na boate.

-Vão sem mim? Que horas são?- perguntei um tanto atordoado e o homem ao meu lado me respondeu:

-São onze horas.

-Encontro vocês no galpão mais tarde.- falei e o vi sair do meu quarto após assentir.

Levantei sentindo meus músculos reclamarem por causa dos meus movimentos repentinos e logo estiquei todo o meu corpo. Sai da cama e desci as escadas, vendo que os meninos e Kate acabara de sair e Kayla sentada no sofá mexendo no seu celular.

Quando eu sentei ao seu lado, ela guardou o aparelho e me encarou. Estava vestindo um conjunto de short e blusa vermelhos e de tecido tão fino, que era possível ver o desenho do bico do seu peito, o me deu água na boca.

Automaticamente, lembrei da aposta e me martirizei mais uma vez por ter a feito.

-Está mais calma?

-Do que você está falando?

-Ontem você estava totalmente descontrolada, louca para que eu te fudesse.- fui direto e ela mordeu o lábio inferior enquanto soltava um riso fraco.

-Ah sim, isso já passou.- deu de ombros antes de abaixar o olhar para o seu colo.

-Então você não quer mais?- perguntei franzindo o cenho.

-Não.- respondeu simples e eu ri fraco.

Óbvio que ela estava mentindo.

-Mas... Essa noite eu sonhei com você.- falou me surpreendendo.

-Comigo?- estranhei e ela assentiu umedecendo os lábios. -O que?

-Nós dois estávamos presos em um quarto bem pequeno e quente. Você tirou sua blusa e eu a minha... Por causa do calor, é claro.- ela disse como se fosse óbvio e eu arqueei o cenho com sua descrição do sonho, porém a deixei continuar. -Assim.- falou e tirou a parte de cima da sua vestimenta, ficando com os peitos totalmente a amostra. Engoli a seco o excesso de saliva que foi produzida por causa da minha vista.

Eu estava louco para chupá-los, porém apenas cruzei minhas pernas, sentindo uma pré ereção, e desviei os olhos para seu rosto, que se mantinha tranquilo, como se ela não tivesse feito nada.

-Posso continuar?

-Pode.- falei rapidamente e ela assentiu.

-Então, do nada Justin, você começou a massagear os meus seios.- falou incrédula como se isso fosse um absurdo e eu ri fraco, entendendo seu jogo. Porém a graça acabou quando ela passou, de fato, a apertar seus peitos bem lentamente. -Bem assim.- murmurou baixo fechando os olhos, gostando do seu toque.

Comecei a sentir minha respiração lenta, e eu não conseguia parar de olhar seus movimentos, ela era simplesmente perfeita e fazer aquilo na minha frente estava me deixando totalmente descontrolado. Eu sabia que meus olhos estavam cheios de vontade e que o ar saia com dificuldade, mas a única coisa que me preocupava era a ereção que chamava atenção no meu short. Eu estava tão duro que estava começando a doer e isso era um problema.

Ryan não precisava saber que eu fodi ela. Era só uma rapidinha, ninguém precisava saber.

Não. Eu preciso de controle.

Voltei meu olhar, com muito esforço, para os olhos dela que me encaravam.

-O que mais?- indaguei quase sem voz e ela sorriu maliciosa.

Puta que pariu Kayla!

-Você desceu suas mãos...- ela desceu as mãos dos seios para o cós do short que trajava, e eu não ia aguentar se ela o tirasse. -E foi em direção ao meu short, e não demorou para você descer mais um pouco e colocar dois dedos em mim.– ela colocou a mão dentro do short e o seu movimento indicou que ela, de fato, encaixou seu dedo na buceta, e eu arfei, imaginando a porra do meu dedo ali. Tampei minha boca com a mão, perplexo, e ao mesmo tempo hipnotizado, com a sua ação.

Kayla estava passando dos limites.

Percebi através do movimento frenético do seu braço, que ela penetrava seu dedo cada vez mais rápido, e eu estava começando a ficar nervoso. Meu corpo parecia que ia explodir, meu pau poderia lascar o short a qualquer momento e eu apenas tentava me segurar.

Ela não podia fazer aquilo comigo.

Seus gemidos baixos também contribuíam com o meu desassossego. Respirei fundo e voltei meu olhar para o seu rosto.

Ela não era mais forte do que eu.

-Ah, eu esqueci de te falar. Eu estou, ou melhor, estava tão molhada que seus dedos entravam e saiam... – ela ia continuar a fala, mas gemeu alto enquanto rebolava nos seus dedos. Percebi que seu corpo começou a se tremer e seus olhos se apertaram, porém ela parou, interrompendo seu próprio orgasmo e colocou seus dedos sujos de porra na boca, chupando-os, e se deliciando com o seu sabor.

Gemi rouco com aquela cena. Era para eu estar chupando aqueles dedos. Ela não podia me deixar mais louco.

Descruzei as pernas e o olhar dela foi para minha pélvis, onde meu pau formava uma cabana com o tecido do short, de tão duro que estava.

Meu coração estava acelerado e eu estava muito tenso, a vontade de gozar estava me consumindo e Kayla não estava ajudando nem um pouco.

-Depois você enfiou seu pau grosso em mim. Ah, Justin.- gemeu o meu nome e eu senti um espasmo na minha pélvis, o que me fez arquear o quadril. Porém sentei novamente, tentando esconder os efeitos daquela conversa. -Você meteu tão fundo e forte...- ela disse rebolando um pouco os quadris e fechando os olhos como se estivesse de fato sendo penetrada.

Eu odeio essa mulher.

-Você não parava de encaixar seu pau em mim, Bieber, eu queria gozar. Ah, eu queria. Mas a sensação de ter você dentro de mim era tão boa, que eu não queria que aquilo acabasse.

-Você está acabando comigo.- falei inconscientemente, apenas apertando forte o meu pau por cima da roupa, e ela sorriu antes de passar a língua levemente pelos lábios.

Olhei para o meu short e o mesmo estava um tanto molhado, eu estava quase gozando com aquilo tudo. Ela, praticamente, me fez gozar sem tocar em mim.

Que merda estava acontecendo?

Tentei me recompor, mas estava difícil a vendo rebolar sentada no sofá com os olhos fechados e gemendo baixo. 

-Você é tão gostoso.- falou como se estivesse gemendo e eu tirei meu pau de dentro do short com desespero, passando a masturba-lo, enquanto olhava apenas o seu rosto.

Eu não conseguiria ficar sem tocá-la por muito tempo.

Ela olhou para o movimento da minha mão e mordeu o lábio inferior, seu olhar expressava maldade e eu não conseguiria dizer se tinha algo melhor nessa vida do que vê-la com aquele desejo explicito nos olhos.

Suas mãos novamente desceram para a sua buceta e por cima do short, passou a fazer movimentos circulares, provavelmente, no seu clítoris. Seus gemidos aumentaram e ela passou a rebolar mais nos seus dedos.

Prendi a respiração sentindo meu corpo queimar e aumentei a rapidez da minha mão sobre toda a extensão do meu pau, e mordi o lábio inferior com força, chegando a sentir o gosto metálico do sangue, quando a vi se tremer e gritar com o orgasmo que ela proporcionou para si mesma. E ver ela jogada no sofá, me olhando com volúpia e com o short e o dedo melado de porra foi o meu estopim para eu jorrar porra no meu próprio abdome.

-Você pode me fuder agora?- ela perguntou impaciente e eu a fitei incrédulo.

-É o que eu mais quero.- falei extasiado por ela.

Ela me encarou interrogativa.

-Por que não pode?

-Eu... Eu fiz uma aposta.- fui verdadeiro e ela arqueou o cenho.

-Uma aposta? Com o que?

-Esquece.- falei e coloquei meu pau semi ereto dentro do short novamente e me levantei indo em direção a escada. -Vamos para o galpão, esteja pronta em vinte minutos.- falei sem olhar para trás e entrei no meu quarto. Retirei o short, e segui até o meu chuveiro, colocando-o no mínimo de temperatura possível, sentindo a gélida água entrar em contato com a minha pele, mas ainda assim, as imagens de segundos atrás não saiam da minha cabeça e a vontade de fuder Kayla estava me consumindo.

Eu precisava levar a aposta a sério, nem era mais pelo carro e sim pela vontade de que os meninos parem de insinuar que eu sinto algo pela Kayla.

Terminei o banho e vesti uma calça jeans, junto a uma camiseta preta, e coloquei o primeiro tênis que vi. Em seguida, coloquei uma corrente prata e joguei o cabelo molhado para trás, saindo do quarto após borrifar perfume e desodorante no meu corpo.

Bati na porta de Kayla com força e ela abriu, usava um vestido rosa colado que seguia até o meio das suas coxas, e eu não iria prestar mais atenção nela, apenas segui até a escada sabendo que ela me seguia. Sai de casa e entrei no carro com Kayla, vendo Steve, um dos meus seguranças, entrar em outro carro, pronto para me seguir.

Depois do acontecido com Kayla, dobramos a segurança e toda vez que saímos, sobretudo com a própria Kayla, sempre havia mais companhia, eu não podia arriscar novamente.

Seguia o caminho até o galpão, mas o silêncio no carro pareceu incomodar Kayla.

-Você vai me falar agora dessa aposta?

-Não te interessa.

-Mas, aparentemente, me envolve.- ela deu de ombros me olhando com o cenho arqueado.

-Por que você me provocou desse jeito Kayla?- perguntei sentindo meu corpo esquentar só de lembrar do que ela fez comigo mais cedo.

-Eu só estava te contando meu sonho, cara.

-Pare de ser cínica. Você sabe que eu odeio quando você me provoca.

-Eu estou te provocando?- perguntou e eu respirei fundo, apertando minhas mãos em volta do volante.

-Quando essa aposta acabar, eu vou te deixar sem andar.

-E se eu não quiser mais?

-Você sempre me quer, Kayla.

-Você é muito convencido. Mas sabe qual é o problema?- ela perguntou e eu virava a estrada a direita, já conseguindo ver a grande estrutura, porém discreta, do galpão 07, onde os meninos estavam.

-Qual?- perguntei sem olhá-la.

-Eu estou com tanta vontade agora e vou ter que arranjar outro homem para resolver isso. Talvez quando você esteja disponível eu não esteja nem com metade do fogo que estou agora.- ela falou e eu a olhei boquiaberto, perplexo com a sua capacidade de ser filha da puta comigo.

-Você está com fogo?

-Você não faz ideia.- disse me encarando.

Estacionei o carro, mas não desci do mesmo e antes que ela fizesse isso, eu travei todas as portas, através de um botão ao meu lado. Vi Steve chegar ao meu lado e com um sinal rápido eu o mandei seguir para o galpão.

Kayla me olhou maliciosa.

-Quer dizer que você vai arranjar outro homem?- perguntei com um tom irônico e ela assentiu com aquela merda de olhar extremamente sugestivo. -Mas alguém vai conseguir te fuder como eu fodo?- perguntei e ela negou lentamente com a cabeça

A partir daquele momento eu não conseguia mais pensar em nada eu só precisava me enterrar nela e que se foda as consequências que a quebra daquela merda de aposta iria trazer. Eu só precisava dela.

Empurrei meu banco para trás e em questão de segundos a coloquei no meu colo, com uma perna de cada lado, o que automaticamente fez o seu vestido subir e eu terminei de coloca-lo a nível da cintura, deixando apenas a sua calcinha me atrapalhando. Ela distribuía os beijos no meu pescoço e eu não sabia se era aquilo ou seu cheiro que estava me deixando ainda mais louco.

-O que você faz comigo, Russell?- perguntei abrindo o zíper da minha calça e tirando meu pau de dentro da mesma, logo, ele passou a roçar na buceta da mulher no meu colo, que arfou com o contato.

-Eu posso sentar no seu pau?- ela perguntou baixo chegando sua calcinha para o lado, liberando a sua entrada, e com os olhos cravados no meu membro que vibrava, ansiando por ela. Óbvio que a sua pergunta não tem nada a ver com permissão, ela só quer me provocar ao máximo.

Sem mais paciência para os joguinhos dela, segurei forte a sua cintura, impulsionando seu corpo para baixo e encaixando todo o meu pau dentro dela, que apertou os olhos e gritou. Ri fraco extasiado com a sensação que era estar dentro dela.

Ela começou a sentar e rebolar no meu pau em uma sincronia e velocidade que me restava apenas encostar a cabeça no banco e observar ela me usando, se deliciando no meu pau.

O espaço ali era pequeno, mas aquilo parecia não incomoda-la, já que gritava, um som deliciosamente satisfatório, enquanto sentava no meu pau sem parar, me fazendo gemer alto. Apertei com força a sua bunda, a fazendo parar com os movimentos, e passei a disparar uma série de intocadas fundas, movimentando minha pélvis para cima e para baixo. Ela começou a gritar e eu não conseguia parar de olhar a sua feição de sexo, sua boca estava entreaberta e ela parecia com dificuldade de sugar o ar, e seus olhos fuzilavam os meus.

Tê-la ali só minha me fazia não querer sair daquela posição nunca.

Logo, o suor escorria por todo o meu corpo e o mesmo parecia queimar, minhas pernas passaram a tremer e eu fui perdendo a força, mas isso não foi um problema já que Kayla continuava a sentar firme no meu pau. Senti que eu ia gozar quando minha visão ficou embaçada e meu corpo entrou em colapso com a quentura e o tesão que se apossava dele, e logo, senti os jatos de porra saírem de mim, porém Kayla também ficou mole em cima do meu corpo e eu sabia que ela também tinha gozado. Sai de dentro dela quando a coloquei no banco carona novamente.

O carro estava cheirando a sexo e o ar condicionado não fazia diferença nenhuma, visto que parecíamos estar fervendo.

Ajeitamos nossas roupas e após normalizar a minha respiração, pedi:

-Tem como você não falar disso?- perguntei insinuando ao sexo que acabamos de ter e ela assentiu. Destravei o carro e saímos, ela foi andando na minha frente, e ao entrarmos, todos que conversavam no sofá direcionaram a atenção para a gente. Kayla seguiu até Ryan e bateu a mão na dele, que murmurou “missão cumprida” e me olhou gargalhando.

O que?

Ela sabia da aposta?

Minha feição de confuso deu mais graça ainda para todos eles, que agora riam de mim em conjunto, inclusive Kayla.

-Eu sou palhaço agora?- perguntei de mal humor, e Ryan zombou:

-Depois vamos dar uma volta no meu Bugatti para comemorarmos, Kayla.

Olhei para Kayla com uma certa decepção e ela entendeu que eu não estava vendo graça nisso tudo. Balancei a cabeça de maneira negativa, frustrado com o fato de Kayla ter transado comigo só para favorecer Ryan.

Segui até a escada que levava para o porão e percebi os passos de Kayla me seguindo, entramos na área do subsolo e ela fechou a porta atrás de si.

-Agora eu entendi.- falei amargo. -Você me provocando a manhã toda... Conseguiu o que queria.

-Era só uma brincadeira Justin.- ela disse risonha e eu a fitei com raiva.

-Não é só uma brincadeira Kayla. Eu levo a sério essas coisas, o que você ganha fazendo isso para o Ryan, hum? Está dando para ele também?- falei pegando uma das armas e as balas em cima do balcão ao meu lado.

-Para Justin! Não tem nada a ver isso, eu só...

-Só queria mostrar que você é a mais foda. Seu ego deve estar lá em cima.- falei carregando a arma em minhas mãos.

-Olha quem fala de ego.- debochou e eu fui até ela rapidamente, deixando nossos rostos próximos.

-Você já ganhou a aposta por ele, o que você quer mais?

-Eu só quero que você esqueça isso, é uma besteira. Além do mais... Eu transei com você porque eu realmente queria.

-Não é besteira.

-É só um carro.

-O PROBLEMA NÃO É A MERDA DO CARRO. É QUE ELES IAM PARAR DE ME IRRITAR USANDO VOCÊ.- gritei impaciente colocando a arma no cós da minha calça.

-Te irritar por causa de mim?

-Eles acham que eu estou apaixonado por você.- falei com a voz mais baixa e me distanciando dela. Ri amargo.

-E por que eles achariam isso?

-Porque eu só quero você Kayla, porque eu sou totalmente louco por você, porque você faz o que quiser comigo, e você acabou de provar isso para eles.



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