História Sentimento de uma noite (o começo) - Sobre morar juntos

As férias. Era tudo que Kuroo conseguia pensa, enquanto massageava os cabelos de Kenma.

Bom, já tinha dois messes que eles não tinham aula, e ficariam assim por mais três, até a faculdade começar.

Kuroo ainda insistia com kenma para o mesmo ir a faculdade que ele iria frequentar, Kuroo pretendia cursa direito, mas não desistiu de jogar profissionalmente no vôlei, mesmo não sendo seu sonho, queria que fosse Hobby por assim dizer. Ele sabia que Kenma gostava de jogos, então pensou que o mesmo, cursaria por essa áreas, mas Kenma não demonstrou nem um interesse em Design de Games.
Então kuroo resolveu esperar, afinal teriam mais Três meses para pensar.
A única coisa que o preocupava, era sempre vim ver Kenma, mas não dormi com ele, desde que começaram a namorar, parece que existe uma barreira na cama, que impedi Kuroo de se aproximar da Kenma.

E Kenma percebeu que se kuroo dormisse com ele, ele não iriam exatamente “dormi”, então Kenma com toda sua delicadeza, expulsava Kuroo de sua cama.

-Some Demônio, você sabe que não podemos mais dormi tão agarrado assim – Gritava para o moreno que inconscientemente abraçava kenma por sua cintura.

-Gatinho, cadê a delicadeza? E a gente não dorme juntos a quase duas semanas, minha mãe esta estranhando minhas aparições em casa ultimamente – Kuroo falou calmamente vendo Kenma se levantar.

-Você percebe a situação?... Sua mãe esta estranhando o porque de você esta passando mais tempo em casa... Kuroo a gente esta parecendo casados – Kenma bradou, e kuroo começou a rir.

-Não seria uma mal ideia.. Mas a gente nem transa – falou fazendo bico.

-Esse é o problema? – perguntou acertando uma travesseirada na cara de Kuroo.

-Kenma.. – Choramingou.

-Kuroo, se a gente transasse isso faria da gente casados? – Kenma perguntou. 

-não exatamente, kenma... Mas acho que a gente deveria começar a pensar sobre isso – Kuroo disse se aproximando do rosto alheio.

-Pervertido... A gente namora apenas quatro meses, não da pra casar – falou afastando do mesmo.

-Vamos considerar a segunda opção? – Perguntou sugestivo.

-E qual é? – corou, sabendo a resposta.

-Podemos transar, seria o recomendado no momento – Falou sorrindo.

-Kuroo... Eu – e novamente o destino atrapalha a vida sexual de Kuroo.

-O jantar esta pronto – Falou a mãe de kenma abrindo a porta, e fazendo dois seres xingarem palavras incompreensíveis na mentes.

-Vamos descer – kenma falou se levantando, e passando pela porta.

-Desculpa empaca algo indecente que talvez poderia acontecer – A mãe de Kenma falou assim que kenma chegara na cozinha.

-Tudo bem... Acho que só ia rolar uns beijos novamente – Kuroo falou tirando uma risada da Kozume.

-Bom... Sabe... Aposto que ele também esta incomodado com essa situação... Uns dias desses o peguei olhando apartamentos para alugar – falou e viu Kuroo pula da cama incrédulo.

-Você acha que ele quer... morar comigo? – Perguntou ansioso.

-Acho que sim.. Afinal vocês já tiverem essa ideia, bem antes de começarem a namorar, então agora que estão... Acho que ele que só esta com medo – Falou dando um sorriso gentil.

-Medo? 

 
-bom... Vocês fizeram aquilo apenas uma vez... E como não fizeram mais... Ele pode ter pensado que você não gostou... Você sabe, o kenma pensa demais. – Falou vendo Kuroo descer as escadas correndo e parando ofegante na frente do loiro que segurava o prato de comida perto do fogão.

-Eu amei, nunca senti nada igual, você... Sua bunda... Seu corpo... Eu amei tudo – Falou com poucas pausas para falar.

-Kuroo? – Kenma perguntou corado.

-A bunda e o corpo do meu filho é oque? – Uma voz grossa se fez presente fazendo Kuroo se arrepiar e arregalar os olhos.

-Ko-Kozume-San? – Kuroo olhou para mesa atrás de si, vendo um homem sentado sobre a mesma com um semblante que não conseguia ler.

-Meu filho... Você já transou com meu filho? – Perguntou mudando a voz para um tanto curioso e animado.

-Que? – Perguntaram incrédulos pela feição do Kozume mais velho.

-Aaah, é que tipo... Meu filho é tão tímido... Ele deve ter ficado tão fofinho na hora .... Kenma porque não me contou? – perguntou frustrado.

-É? Oque ah de errado com essa família? – Kenma se perguntou antes de se sentar a mesa, e tentando ignorar o olhar curioso de seu pai, agora de sua mãe também.

-Kenma, podemos conversar depois? – Kuroo perguntou antes de se sentar a mesa.

-C-erto... – falou.

Todos na mesa, jataram o mais rápido que poderia, menos kenma, que sabia muito bem o que o namorado queria falar com ele.
“-eu quero falar sobre o sexo” – imaginou kuroo dizer.
“- eu gostei, e quero de novo”
“-vamos morar juntos mesmo? Quer dizer... A gente já falava sobre isso”

Só de pensar que teria que enfrentar tudo isso, kenma choramingava mentalmente.

Finalmente o jantar havia chegado ao fim, o Kozume mais velho se despediu indo se encontra com o pai de Kuroo para irem trabalhar, A Kozume disse que iria ver a mãe de Kuroo, e finalmente Kuroo e Kenma ficaram sozinhos na mesa de jantar.

O motivo deles não estarem no quarto e sim na mesa era simples.

-Kenma... Você deu apenas quatro colherada na sua comida – Kuroo falou já lavando a louça da janta.

-É...

-Vamos conversar mesmo assim – falou e viu kenma engolir em seco.

-Ok – suspirou derrotado.

-Eu quero falar sobre o sexo – Kuroo falou e kenma murmurou algo como “eu já sabia”.

-Certo... Eu não fui bom? – kenma foi direto ao ponto pois não queria enrola na conversa constrangedora.

-Claro que não é isso... Você foi ótimo... Meu deus – falou desesperado.

-Eu quero de novo – kenma murmurou.

-eu também kenma... Quero muito... Meu Deus... Eu realmente quero – Falou passando as mãos no cabelo.

-caralho – kenma riu. – vamos fazer assim, semana que vem alugamos um apartamento pra gente, e matamos a saudades lá – kenma falou segurando os impulso de voar em Kuroo ali mesmo. 

-Certo, vamos procurar um agora – Kuroo falou se sentando a mesa.

-Vou chamar o Oikawa, acho que o pai dele é dono de um... A gente pode ver com ele – Kenma falou animado pegando o celular e logo mandando Oikawa ir na sua casa.

Não se passaram nem dez minutos e a campanhia tocou, e kenma correu para atender.
Abriu a porta animado, vendo Oikawa e Iwaizumi na porta, logo dando passagem para os dois entrarem. 

-Então... Para onde vamos nesse apocalipse? – oikawa perguntou irônico – porque para kenma mandar mensagem por conta própria pra alguém... – falou logo se sentando na mesa onde Kuroo estava sorrindo.

-É... Isso é estranho – Iwaizumi constatou se sentando ao lado de Oikawa, sobre o olhar alegre de Kenma.

-Vamos acabar logo com esse filme de terror, fale logo – Oikawa quase implorou.

Kenma e Kuroo se olharam com seus sorrisos bobos, logo respirando fundo e falando a frase que fez o coração de Oikawa sair para fora, e o de Iwaizumi literalmente para de bater por 0,2 segundos.

-Vamos morar juntos – falaram animados, vendo o rostos alheio ganhar uma expressão um tanto surpresa.