16:06 da tarde...
Piloto_"General! Temos um alvo estranho se aproximando na AO..."
General Lei_"Deixe me ver..."
Um pequeno ponto, brilhava refletindo a luz amarelada do entardecer. Ele quebrava as nuvens, deixando seu rastro branco por onde voava.
General Lei_"Eu quero ver ele de perto, aproxime a câmera..."
Piloto_"Sim senhor!"
O piloto faz de acordo com a ordem do general, e foca as câmeras diretamente no alvo que se aproximava. Tinha a aparência humanóide, mas era todo de metal. A assinatura de calor no infravermelho mostrava um corpo relativamente frio, mas com fissuras que emanavam quantidades intensas de energia. Eram como pequenos veios de fogo espalhados pelo corpo.
General Lei_"O que um deles está fazendo aqui em cima sozinho?"
Piloto_"Não acho que seja um primata senhor, pela assinatura de calor parece uma máquina.
General Lei_"Não importa. Foquem os canhões laser de alta potência nele. Eu quero que seja capaz de perfurar a armadura e derrubar ele com um único ataque."
Piloto_"Sim senhor!"
E mais uma vez os tripulantes obedecem a ordem do general, e preparam os canhões laser de alta potência. Esses canhões liberam energia o suficiente para cortar uma placa de aço a 1km, e atingem o alvo instantâneamente. São perfeitos contra alvos leves e rápidos.
Piloto_"Alvo adquirido senhor!"
General Lei_"FOGO!"
A nave mãe dispara 4 feixes laser ao mesmo tempo contra o alvo...
Piloto_"Acertamos!!"
Os tripulantes próximos olham entre si sorrindo com olhares de satisfação. "Nenhum problema hoje" eles pensavam.
Até que... na grande janela frontal da sala de comando, a máquina que eles acharam ter acertado planava e encarava os tripulantes. Eles ficaram tensos na mesma hora. Os guardas prepararam suas armas, e todos permaneceram atentos. O que aconteceria ali?
"Como essa coisa desviou dos feixes, e chegou aqui tão rápido?" O general pensava.
O robô ficou por um tempo apenas observando dentro da sala. Seus olhos brilhavam com um tom amarelo enquanto isso. Até que eles ficaram vermelhos.
"Isso não é bom!" Todos pensavam.
De repente o robô que antes estava do lado de fora, agora estava dentro da nave! Mas sem quebrar nada, ele apenas se transportou de um ponto para outro!
"Acabem com ele!" Grita o general.
Os guardas começam a disparar suas armas de plasma. O robô recebeu dezenas de rajadas antes dos atiradores precisarem recarregar. Mas ele resistiu sem nenhum arranhão sequer, apenas teve sua carapaça externa aquecida até ficar levemente incandecente.
Quando o robô se recupera, ele retira de suas costas uma arma. Era uma metralhadora pesada de calibre 50, utilizando munição com ponta de tungstênio. Ele aponta, e em alguns instantes transforma tudo em sua a mira numa nuvem de vapor roxo, devido a cor do sangue roxa dos invasores. O poder de fogo da arma fez com que a sala inteira fosse destruída. Todos os computadores foram danificados além da possibilidade de reparos. Restavam apenas partes decepadas e estripadas dos tripulantes, e os respingos e poças de sangue que até pingavam do teto.
A sala inteira fica escura devido aos pesados danos causados. Restavam apenas os olhos vermelhos brilhantes, que se moviam na escuridão com uma aura ameaçadora. O robô se movia lentamente procurando por novos alvo, enquanto a luz do entardecer vinda da janela o fazia brilhar com um tom alaranjado sinistro.
Havia um tripulante vivo naquela sala. Ele era apenas um assistente, ainda jovem, havia acabado de se formar com prestígio. Ele tenta usar um comunicador para avisar o restante da nave sobre a emergência, mas antes que pudesse começar a sussurar seus pedidos de socorro, a máquina aparece de repente. Aquele inimigo formidável agarra o assistente pelo pescoço, e o joga de cabeça contra o chão. A cabeça do rapaz explode em uma rajada de sangue e massa cerebral.
Não havia mais ninguém naquela sala.
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