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História Sequestrada por um demônio - Orgulho


Escrita por: Raiyara

Capítulo 40 - Orgulho


Sarah

Ficar resolvendo e ouvindo os problemas tem sido chato, eles acham que tudo que eu decido está errado, pois todos são egoístas e não se importam se um nível do inferno se foder para outro ter riqueza.

Pego Sariel no colo e fico ninando ele que já está crescendo um pouco, os dentes estão em crescimento e ele não para de chorar.

Kailan —deixa eu tentar distrair esse elfo mimado.— vejo ele pegar o violino.

Logo uma bela melodia ecoa pelo castelo, eu não queria pensar isso não, mas....

Se a Kira não querer ele eu quero, que homem perfeito, ver ele com seus olhos azuis e cabelo desbotado para o branco....

Kailan —parece que ele gostou da música.— diz pegando meu solzinho, só agora percebi que meu filho parou de chorar.

—crianças gostam de você pelo que posso ver, na verdade todos, é irresistível.— aí caralho... por que a sinceridade ataca nesses momentos?

Kailan —obrigada rainha, você também é.— diz com um sorriso que faz meu rosto esquentar.

Eu não posso continuar gostando do destinado da minha prima, isso é muito errado e não posso fazer o papel de talarica.

Tenho que colocar na minha cabeça que sou uma mulher de família, mas está difícil...

Kailan —sabe o que posso dar para Kira? Ontem ela se feriu, quero comprar algo para ela, não consigo vê-la machucada, quero ver o sorriso dela pelo menos uma vez, pois nunca a vi sorrindo.— E a primeira vez que o vejo sério e inseguro.

—é só ela que quer agradar?— pergunto forçando um sorriso, enquanto Kai brinca com Sariel.

Kailan —o irmão dela parece não gostar de mim, mesmo que eu tenho salvado a vida dela— provavelmente Klaus teve uma má impressão.

—em que situação você se encontrou com ele?— pergunto para entender.

Kailan —Kira foi atacada por lobos, vou resumir, ele teve a primeira impressão de que eu estuprei e machuquei ela, mas na verdade eu salvei a vida dela, mesmo a Kira falando o que aconteceu ele.....

—ok...

Está ferrado para tentar fazer o irmão da destinada gostar dele, considero Klaus meu tio e sei o quão protetor ele é com a irmã casula, a deixa sair, mas não gosta de ver ela com homens. É compreensível pois ela deve ter acabado de fazer 18 anos e para lobos a maioridade é 21.

—Compra um buquê de flores brancas ou azuis.— falo e ele fica sem entender.

Kailan —para Kira?— pergunta colocando Sariel para dormir no berço na sala.

—não exatamente, flores azuis dão o significado que quer algo suave com ela, isso vai mostrar para Klaus que não quer passar da linha com a irmã dele.— falo cobrindo meu filho pois o frio está bem intenso no Inferno, ontem estava quente, o clima é estranho.

Kailan —e as brancas?

—significa que você quer paz com ele e com a família dela, mas vai continuar com ela mesmo que eles não aceitem, acho que essas  são boas caso queira sequestrar minha prima.— falo e ele engasga.

Kailan —de onde você tirou que vou sequestrar ela?— pergunta incrédulo.

—eu vi os livros e relatórios do inferno, vocês demônios sequestram suas destinadas e nunca mais deixam elas voltarem para casa.— falo meio indignada, pois Lion falava essas coisas no início, agora entendo o porquê.

Kailan —eu não quero que Kira sofra, ver ela sentindo dor me machucou, ver ela infeliz deve ser bem pior. Vou invadir o quarto dela sem ninguém saber mesmo— diz se preparando para sair.

—leva morangos com chocolate, ou só morangos mesmo, ela ama, acho que também vai amar deitar no seu abdômen.— vejo que ele da um sorriso meio bobo na último parte.

Kailan —obrigado pelo concelho.— diz desaparecendo da minha frente.

(...)

Enquanto caminho pelo labirinto do jardim acabo tento um pressentimento ruim, respiro fundo e presto mais atenção nos meus instintos, consigo ouvir a respiração de alguém na virada logo a frente.

Consigo sentir se alguém quer me machucar ou não e essa presença quer, meus poderes são quase inútils, mas as vezes podem prestar.

Vou pela virada para pegar essa pessoa de surpresa, pego minha adaga na cintura e quando estou indo sinto meu sangue ferver de ódio.

É Vânia. Por causa dela eu perdi meus bebês, eu poderia ter uma família feliz agora, pelo que parece Lion aceitaria o fato de ser filho de sangue dele.

—Pare de respirar.— falo usando meu poder de controle.

Vejo ela me olhar desesperada tentando respirar, mas não consegue.

Ontem bebi o sangue do Lion e percebi que isso faz meus poderes aumentarem e ficarem mais tempo ativos, também posso usar os poderes dele por algum tempo, isso incluí controlar demônios.

Vejo ela começar a ficar roxa por causa da falta de ar.

—se corte bem devagarinho.— falo e ela começa a se cortar, ela voltou a respirar mas precisa obedecer minha outra ordem.

Vânia —sua mosca idiota...—diz enquanto é obrigada pelo controle a cortar sua própria carne.

—é bom sentir isso? Acho que não chega nem perto do desespero de levar contínuos chutes na barriga estando grávida de gêmeos.— falo e ela continua com o olhar de ódio.

Vânia —você deveria é ficar feliz, talvez seu destinado estivesse planejando matar a criança para acabar com a destinação.— pego minha adaga e enfio na perna dela, depois giro para ela sentir ainda mais dor.

—desgraçada!— falo pronta para enfiar a adaga em seu peito.

Dantalion —sei que quer muito fazer isso, mas eu que devo mata-la.— a voz dele vem de trás de mim.

—foram os meus filhos que morreram por causa dela, se você foi burro de ser envenenado a culpa é sua.— falo e ele coloca a mão em meu ombro.

Vânia está no chão, com a perna sangrando muito.

Dantalion —se realmente quer mata-la tudo bem, mas tem certeza que deseja sujar suas mãos? Depois de matar a primeira pessoa não tem volta.— Sinto um certo peso me atingir com essa última parte.

Ao perceber isso Lion pega minha adaga e enfia na barriga de Vânia, logo depois ele acerta o pulmão dela, veja a mesma sangrar sem parar pelos ferimentos enquanto tenta respirar.

Dantalion —ela vai agonizar até morrer.— diz pegando minha mão e me tirando dali.

—pensei que se impo..

Dantalion —ela mais que traiu minha confiança, tentou me matar, meus inimigos merecem mais que a morte. Além disso, acho que não quer criar uma criança com o peso de uma morte em cima de você.

Kailan

Apareço no quarto da Kira e vejo ela com a barriga enfaixada usando um top que cobre os seios.

—esta em repouso lobinha?— pergunto tentando não transparecer a preocupação com um sorriso.

Kira —não se preocupe, não vou morrer então você não vai morrer junto.— diz meio desanimada.

—o que aconteceu?— pergunto mas ela não se mexe para me olhar, acho que não pode por causa dos pontos, mas o estranho é que ela já deveria estar curada.

Kira —uma alcatéia tentou me sequestrar. Eu estou assim porque as vezes meu corpo luta contra si próprio e não faz a função que deveria que no caso é se curar, ser híbrida tem seus defeitos, na verdade só tem defeito.— pela voz dela está de mau humor.

—sua prima Sarah disse que gosta de morangos então trouxe.— falo e ela faz um som estranho mas fofo, pareceu de certa forma um gemido, ou um miado.

Kira —vai me dar morango na boca?— por que estou sentindo uma certa animação na voz dela? Acho que é impressão, ela provavelmente perguntou por não poder se mexer.

—sim.— falo pegando os morangos.

Me sento na cama e começo a dar para ela que está me olhando com seus belos olhos azuis como a noite, são bem mais escuros que os meus que são quase cinza de tão claros.

Acho que Kira está gostando de ter alguém alimentando ela como um empregado. Eu nem deveria estar aqui.

—vou embora.— falo me levantando e deixando os morangos na mesa.

Kira —eu... eu gosto de você! Por favor, não vai.— vejo lágrimas se formarem em seus olhos, eu não entendo por que ela está assim.

—Lobinha, eu não sou bom para você.— falo mas ela segura minha mão

Kira —eu sei que esse sentimento é culpa da destinação, mas eu não quero viver sentindo esse vazio.— ela está meio sonsa, acho que está assim por causa de algum remédio.

—não sabe o que está falando.— falo me virando para ir embora.

Kira —se você ir embora agora juro que dá próxima vez que vir estarei casada.— diz meio brava e seria.

—então espero que seja feliz.— falo me teletransportando.

Caio na minha cama exausto, eu não quero ver ela com outro, mas...



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