História Será que é amor? - Imagine Wonho Monsta X - Nosso filho!

 

Ao me esticar, não senti a presença de meu amado marido. Tateei o outro lado da cama na esperança de encontra-lo, mas ele não estava. Meio confusa sentei-me, e chamei seu nome em voz baixa:

 

- Hoseok? Hoseok?

 

Notei que ainda era noite ao olhar o relógio enorme que tinha na parede. Senti um ar frio vindo da porta que dava pra sacada do quarto. Estava aberta. Levantei e andei abraçada a meu próprio corpo, quando ao chegar mais perto, percebi a silhueta de meu marido, sem camisa, apenas com a calça do pijama branco, que detalhava cada centímetro de seus glúteos, já que ele sempre dorme sem cueca, encostado no para peito, olhando o céu, que estava estrelado naquela noite:

 

- Oi amor, perdeu o sono? Precisa descansar pois quando o bebê chegar você ainda vai estar em casa. Como vai me ajudar se estiver cansado, hm? – o abraço pela cintura, sentindo sua pele fria pela brisa que passava.

 

- É, eu perdi o sono sim, então resolvi vir até aqui pra pensar um pouco. Acordei você meu anjo, com meus pensamentos? – ele fala em tom de brincadeira.

 

- Não. Senti sua falta na cama. Mas te darei um prato de ramen por seus pensamentos. – falo brincando, enquanto ele se vira e me puxa suavemente para junto de seu corpo, me abraçando pra proteger do frio, e encostado ainda no para peito.

 

- Não é nada demais princesa. Estava imaginando como será nosso filho, ou filha. Como vai ser quando eu tiver que ir pro serviço militar, e ter que deixar vocês dois em Seul. Tenho quase certeza que terei de voltar a minha cidade origem, para prestar o serviço militar, e não é perto de Seul. – vejo certa tristeza em seu olhar, e preocupação.

 

- Meu bem, eu sei que está preocupado, mas deixa pra quando chegar a hora. Se ficarmos pensando nisso agora não vamos conseguir aproveitar nada dos meses que ainda temos, da nossa gravidez, do nascimento do bebê. Tenta não pensar nisso agora, pra não ficar se torturando. Pode tentar fazer isso por nós? Por nós três? – acaricio seu queixo e vejo um sorriso se formar em seus lábios. – Que coisa mais linda é isso que estou vendo agora hm? É o sorriso que ilumina minha vida? Já te disse como seu sorriso me alegra?

 

- Hoje ainda não minha rainha.

 

- Então, acabei de dizer. – lhe dou um beijo carinhoso, entrelaçando meus braços em seu pescoço. Ele retribui o beijo com voracidade, me indicando que o clima estava mais quente.

 

Seu membro estava novamente ereto, e pulsava, me fazendo sentir o liquido sair de dentro de mim. Minhas pernas ficaram bambas, e ele me pega pela bunda, fazendo com que eu entrelaçasse minhas pernas em sua cintura fina. Entramos no quarto, e com o pé ele fecha a porta da sacada. Depois me deitando com cuidado na cama, ficando sobre mim apoiado em seus braços que tinham as veias saltadas. Me olha dentro dos olhos:

 

- Eu amo você, que como sempre tem razão. Vou tentar não pensar nisso agora. Vou me concentrar em te amar e te fazer feliz. Você é tudo que tenho de mais precioso amor, você e o meu bebê.

 

Antes que eu pudesse responder, ele beija e mordisca meus lábios.

Ajoelhou-se entre minhas pernas, levantou minha camisola e começou a tirar minha calcinha. Imediatamente puxo a camisola para o sentido de meus seios e a tiro jogando no chão, enquanto o via se levantar pra tirar a calça de pijama. Nunca me cansava de ter aquela visão diante de meus olhos. Seu corpo bem definido e torneado, eram a minha fonte de prazer, eram meu vício, minha perdição.

Ele se ajeita sobre meu corpo, tentando não fazer peso, ficando apoiado nos cotovelos, e mexendo de baixo pra cima sobre minha região sensível. O abraço com as pernas, e me penetrando devagar, ele inicia seus movimentos suaves e excitantes, que me fazem delirar e pedir por mais. Não resistindo aos meus gemidos necessitados, ele aumenta a sua a intensidade e a velocidade, sem poder segurar seus gemidos de prazer. Sem mais poder segurar seu peso com os braços ele deita sobre mim ao chegar em seu êxtase, depois de me ouvir gemer ao chegar no meu. Ele cai exausto do meu lado, sorrindo:

 

- Eu te amo Samy!

 

- Também te amo Ho!

 

 

 

 

 

Tomamos um banho quente de chuveiro e voltamos pra cama pra terminar a noite, dormindo abraçados. E antes de fechar os olhos ele me pergunta:

 

- Você acha que serie um bom pai Sam?

 

- Tenho certeza que já é o melhor pai do mundo Hoseok. – Sorrio para ele que retribui o sorriso com um gostoso beijo em seguida.

 

Adormecemos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carly acorda bem cedinho, e Shownu também. Eles descem para tomar o café da manhã juntos.

 

- Any (a empregada de Los Angeles), Sam anda não desceu?

 

- Ainda não senhora. – ela responde.

 

Carly se volta pra Shownu, que concorda com o que ela diz:

 

- Nunu, vou subir e chama-los, pra não atrasarem pra consulta.

 

- Ok.

 

 

 

 

Ela sobe e bate na porta do meu quarto:

 

- Sam? Acorda amiga, temos que ir ao consultório do Dr. Johnson.

 

Hoseok acorda com as batidas na porta:

 

- Ah, ok Carly, vou acordar a Sam, e já descemos, obrigada por nos chamar!

 

- OK, Nunu e eu já deixamos o café de vocês pronto, pra não demorar muito.

 

- Ok, já vamos.

 

Acordo.

 

- Ho por que ta gritando? – Falo bêbada de sono, me espreguiçando e bocejando.

 

- Bom dia princesa, dormiu bem? – Dá um beijo em minha testa. - Carly veio avisar que está na hora do médico, vamos ver nosso bebê.

 

- É mesmo amor, ta na hora. – Me levanto rapidinho, pulando pra fora da cama.

 

- Samyah, cuidado! – levo bronca dele.

 

Nos vestimos e descemos pro café. Carly e Shownu foram conosco até o médico.

Durante o caminho, Hoseok estava nervoso, mas como sempre Shownu o apoiava. Eles são bons amigos. Nunu, como diz Carly, é como um irmão mais velho pra Hoseok.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O médico nos recebeu, e mandou que eu me preparasse em uma sala separada pra fazer a ultrassonografia, enquanto ele conversava com meu marido:

 

-  Quero lhe dar os parabéns pelo bebê Sr. Lee.

 

- Obrigado Dr. Mas aproveitando que Sam não está por perto, o senhor acha que pode acontecer alguma coisa com o bebê, por causa dos remédios que ela tomou sem saber da gravidez?

 

- Muito dificilmente o seu filho vai ter alguma sequela, Sr. Lee. Samantha é muito saudável, e seu estado não apresenta maiores complicações, além das normais de uma gravida.

 

- Ah, que bom. Mas ainda tem mais uma coisa que eu preciso saber longe dela.

 

- Pode perguntar.

 

- Estou muito envergonhado em perguntar, mas é pro bem do meu filho. Dr. Podemos ter relações sexuais normalmente? Eu tenho medo de machucar o bebê, ou deixar minha mulher desconfortável.

 

O médico riu, e vendo a preocupação estampada nos olhos de Hoseok, o tranquilizou:

 

- Pode ficar despreocupado, não vai acontecer nada com a criança durante o sexo de vocês. É muito saudável que o casal grávido continue tendo relações normalmente, principalmente para a mulher, que pode se sentir rejeitada pelo marido quando está grávida. A insegurança é muito comum em mulheres gestantes, principalmente quando a barriga cresce muito. Quanto ao desconforto para ela, quando a barriga estiver maior vocês podem procurar e tentar posições que sejam mais agradáveis pra ela. E se caso se empolgar muito, sempre pergunte como ela está se sentindo. Se está sentindo prazer ou não. Isso é importante pra ela não se sentir na obrigação de fazer. Mulheres grávidas costumas ter menos orgasmos, mas nada que muito amor e carinho, que eu percebo que o senhor tem muito, não resolvam. Então não se preocupe Sr. Lee, apenas ame sua esposa e dê toda atenção que ela vai precisar.

 

- Obrigado Dr. Eu estava preocupado, mas agora estou mais tranquilo.

 

- Se me permite fazer um comentário, isso é mais frequente do que imagina. Pais de primeira viagem sempre tem muitas dúvidas, mas eu tenho plena certeza que vocês se sairão bem.

 

Hoseok sorri aliviado.

 

Saio da sala pronta pro exame. Entramos numa sala mais escura e me deito numa cama abrindo a camisola, deixando minha barriga a mostra. Um liquido gelado cai sobre ela, e o médico inicia o exame. Assim que o sonar encosta em meu ventre, pudemos ouvir o coraçãozinho do bebê, que batia muito forte.

 

- Estão ouvindo esse barulhinho? É o coração do seu bebê. E olha ele tem um coração forte heim, e saudável pelo que posso ver de imediato.

 

O sorriso no rosto de Hoseok, que segurava minha mão enquanto olhava atento ao monitor, era ainda mais lindo.

 

- Está ouvindo amor, como ele é forte? Nosso bebê tem um coração forte! – ele dizia empolgado, com os olhos brilhando.

 

- Sim meu amor, estou ouvindo. – respondi em lágrimas, que aumentaram quando o médico chama nossa atenção pra vermos a silhueta do nosso filho:

 

- Samantha, pelo tamanho do feto, você já está de 16 semanas de gestação (4meses), se quiser saber o sexo do seu bebê já posso identificar.

 

- Eu quero muito Dr, mas - me viro pra Hoseok que estava em lágrimas olhando a tela do monitor – você quer amor?

 

- Claro que sim, pode falar. – estava ansioso.

 

Depois de posicionar o sonar, o Dr Johnson, dá um belo sorriso e olhando pra nós ele diz:

 

- Parabéns, vocês vão ter um menino, grande forte e saudável. Está tudo bem com seu filho. Não tem nenhum problema com ele. E olha vai ser um meninão viu.

 

Hoseok mal se segurava na cadeira, ele estava feliz por demais, chorava feito criança, e num impulso me beijou ali mesmo deitada na cama.

 

- Vamos ter um menino Sam! Nosso primeiro filho será um menino. – ele levanta e abraça Shownu, que vibra junto com ele.

 

Carly me abraça:

 

- Amiga, estou tão feliz que está tudo bem com você e com o bebê. Eu tava com tanto medo de acontecer alguma coisa.

 

- Eu também estava Carly, mas graças a Deus ele está bem.

 

 

 

 

 

 

Conversamos por mais um tempo com o médico que me liberou pra viajar de volta pra Coreia, afinal ele não tinha mais nenhuma dúvida sobre nosso estado de saúde, meu e do meu filho.

Chegando em casa demos a notícia aos outros membros que ficaram eufóricos com a notícia que seriam tios de um menino grande e saudável.