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História Será que eu realmente te amo? - Femanta - Foda-se, vou continuar mesmo.


Escrita por: Na_nni

Notas do Autor


⚠Eu sei que eu disse que ia parar de escrever, mas eu não vou. Essa fanfic é como meu refúgio e eu não conseguia viver sem escreve-lá. Eu vou voltar a escrever sim, mas como desde de sempre, respeitando a Bruna, Sam e Fe sem cenas +18. Tudo descrito e dito e acontecimentos nessa fanfic são ficção, sem intenção nenhuma de ofender os envolvidos nessa história.⚠

Obrigada a @EuPossoProvar pelo amor e a coragem de continuar seu jornal pois isso me motivou.

E a todos que me apoiaram quando eu disse que ia parar, eu não vou.

Capítulo 28 - Foda-se, vou continuar mesmo.


Samanta suspirou, tirou seu óculos e pressionou os olhos. Desde do dia em que  saiu com Felipe, sua mente parecia só se concentrar nisso. Samanta tentou deixar isso de lado e se levantou indo em direção ao bebedor. Era terça, dia de Felipe gravar na empresa. Ou seja, para pior a situação de Samanta. Não havia trombado com o chefe mais cedo por estar gravando um vídeo de desafio para membros.

Enquanto terminava de beber sua água, Samanta visualizou Mozka se aproximando. Ignorou já que era um bebedor, era normal qualquer pessoa ir ali. Mas, Mozka não foi até o bebedor, e sim, até Samanta.

—  Oi Sam! —  Mozka cumprimentou contente.

—  Oi Mozka. —  Sam cumprimentou de volta, sorrindo gentilmente.

— Eai? Como foi seu final de semana?! — Perguntou animado. Samanta franziu a testa confusa pelo interesse do amigo, mas respondeu.

—  Foi... bom. — Disse Sam meio incerta. — Por que quer saber? — Samanta perguntou, curiosa a saber o motivo da pergunta de Mozka.

—  Tendi... ah por nada, só puxando assunto mesmo. — Disse Mozka, pegando um copo plástico e colocando água nele.

—  Tá bom né... — Samanta franziu o cenho, e voltou a terminar de beber sua água.

—  E como vai sua vida amorosa? — Mozka perguntou, de repente, fazendo Samanta engasgar, quase cuspir a água em sua boca.

— O quê?! —  Samanta se virou para o colega, confusa e surpresa.

—  O que o quê? —  Mozka se virou, como se não soubesse de nada.

—  O que o que o quê? —  Samanta disse, confusa.

— Sei lá. — Mozka encolheu os ombros, voltando a beber sua água. — Eu só achei que poderia comentar sobre a peça que você assistiu no teatro. — Disse Mozka, como se não fosse nada de mais. Samanta o olhou, chocada.

—  ...como você sabe disso? — Samanta o indagou, meio inconformada como o colega sabia disso.

—  Ué, você não viu? — Mozka olhou para Samanta com o cenho franzido.

— Vi o quê? — Samanta virou a cabeça desconfiada. Mozka ficou em silêncio, colocou a mão no bolso da bermuda e tirou seu celular. Mexeu por uns segundos e o entregou a Samanta. Samanta pegou o celular da mão do ruivo e quando olhou, sua expressão mudou para choque.

Era uma foto. Uma foto dela junto a Felipe no teatro indo o mesmo a levou. A foto estava mal tirada, talvez pela intenção da pessoa de tirar a foto sem que fosse notada, mas dava para ver quem era Samanta e Felipe. E outra de quando estava de saída do teatro, 

Samanta lembrava perfeitamente das situações e dos momentos das fotos. Por milésimos de segundos Samanta sorriu, mas lembrou da situação atual.

— Quem postou isso? — Samanta indagou, mais para si do que para Mozka.

— Não sei, apenas apareceu. Está em alto no Twitter. — Disse Mozka. Samanta suspirou, desanimada com o que viria depois, pois sabia exatamente que viria um depois.

—  Ai não... — Samanta suspirou, entregando o celular para Mozka. Pensava em cada coisa que Felipe passaria por causa dessa foto. Poderia ser interpretado nada de mais, mas a guerra de debate poderia ser desgastante. — Já não bastava só o Felipe? - Samanta murmurou.

[...]

Era final das gravações, quase todos da equipe já haviam saído, só ficaram Felipe e Samanta no estúdio. Felipe sentado da cadeira respondendo algumas mensagens que tinha recebido, enquanto Samanta ainda nem tinha percebido que a gravação havia acabado, fazia 20 minutos.

Felipe respondeu às mensagens que tinha para resolver, e se virou para a funcionária que estava, praticamente, dormindo acordada na cadeira. Felipe deu um passo a frente e cutucou a morena.

— Samanta? Samanta... — Felipe chamou, fazendo a morena sair dos pensamentos.

— Hã? O quê? — Balbuciou Samanta, virando sua cabeça para o chefe, confusa.

— Tu, tá aí dormindo acordada. — Sorriu Felipe, brincando.

— Tava pensando. — Disse Sam, se ajeitando na cadeira gamer onde estava sentada.

— No que mulher? — Felipe perguntou, apoiando o braço na mesa enquanto a outra mão ia à cintura.

— Você abriu o Twitter hoje? — Samanta perguntou, o olhando.

— Sério que você tá me perguntando isso?! — Disse Felipe, em um tom brincalhão enquanto erguia a sobrancelha. Samanta revirou os olhos e sorriu.

— Idiota. — Samanta sorriu. — Mas sério, você sabe do que eu estou falando. — Diz.

— Da foto sua e minha no teatro? — Felipe questionou e Samanta assentiu. — Ué, que que tem? — Questionou, confuso.

— Felipe! Você sabe, essas fotos que vazam da vida pessoal de alguém famoso sempre dá algum murmurinho na mídia. Além do fandom, também que às vezes passam do limite. — Disse a morena.

— Samanta, relaxa. É só uma foto de você e eu no teatro. Pode ser interpretado como qualquer coisa. A gente se esbarrou, a gente pode ter realmente saído juntos, ou pode ser outra pessoa! A foto tá mal tirada mesmo. Mesmo dando para ver que parece você, mas pode ser alguém parecido! — Disse Felipe, na tentativa de tranquilizar a morena.

—  Sabe que às vezes eu fico com medo. Não é a primeira foto que vaza da gente juntos. —  Disse Samanta, o olhando. Ele sabe do que se trata, ele não ia ser tão pamonha de se esquecer.

— Eu sei Sam, mas como da última vez, pode ser interpretado de qualquer outra forma! — Disse Felipe, a resposta da mulher. — Dá ultima vez deu para contornar, porque agora não dá? —

— Tá... é, você tem razão. —  Samanta suspirou. — Só deixar quieto. —  Concordou Samanta, meio incerta. Felipe percebeu, e disse:

—  Não é só isso que tá incomodando né? — 

—  Hum? — Samanta murmurou, com uma carranca confusa, mas depois mudou e assentiu com a cabeça.

—  Então? — Felipe indagou.

—  Nada. É pessoal mesmo. —  Disse Sam, querendo sair daquela conversa.

—  Então tá... —  Diz Felipe se inclinando, dando um beijo carinhoso na testa de Samanta. — Preciso voltar a trabalhar, se quiser conversar só me chamar tá? — Suspirou cansado. Samanta assentiu, meio envergonhada em receio. Felipe deu um sorriso pegando seu celular e saindo da sala.

Samanta se encostou na cadeira, suspirando. Uma expressão chateada, um olhar meio perdido, sem focar em algo. Tantos pensamentos, tantas chateações em sua mente. Uma luta dentro de si que anos atrás achou que havia acabado, estavam retornando. Conhecia perfeitamente aquelas emoções, não queria te-los de viver novamente. Mas o universo não é justo. Nunca é. Era para ter sido apenas uma saída casual entre amigos, entre chefe e funcionária, mas isso se fez se muito mais do que apenas isso, e aquelas sensações estavam voltando. Nunca foram embora, mas nunca se fizeram tão presentes como depois daquele dia em sua casa. Precisava só de um empurrão para eles aparecem, precisava de um tropeço para isso vir atona?

Samanta enxugou a pequena lágrima no canto do olho que corria risco de descer, e se levantou, suspirando. Caminhou até sua mesa, encarando o computador, voltando trabalho. Pegou a foto 7x10, uma foto dela juntamente a Felipe na Netolab, ambos com a camisa do Botafogo por ter tido jogo naquele dia (Que obviamente, ele perdeu). A foto que ficava quase que escondida em sua mesa, Samanta a pegou e colocou dentro de bolsa, na intenção de não vê-la mais e voltou ao seu trabalho.

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 Não se prenda a sentimentos antigos,
                  Tudo que se foi vivido me preparou pra você,
                Não se ofenda com meus amores de antes,
                 Todos tornaram-se ponte pra que eu chegasse a você.

- Monalisa, Jorge Vercillo.


Notas Finais


E uma coisa que eu achei que nunca fosse falar mas que se dane Nelipe Feto! Eu não gastei criatividade atoa!


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