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História Serendipity - Imagine Ateez. - O engano.


Escrita por: EmillyYuk

Notas do Autor


OLHA QUEM VOLTOU!
Com um capítulo saindo do forno. Desculpem a demora, mas eu tava sem net hehehe.
Obrigado às pessoas que deram mais favoritos! >>633<< eu tô mega feliz :'))

E vamos direto ao ponto. Boa leitura!

Capítulo 31 - O engano.


Fanfic / Fanfiction Serendipity - Imagine Ateez. - O engano.

"—Hwasa! Espera. - gritei logo que ela se afastou de nós, correndo na direção contrária. Eu não estava acreditando no que havia acabado de acontecer. Ela descobriu sobre nós da pior maneira possível. O universo estava conspirando contra nós?"

•••

—O que está acontecendo? Você não me explicou, ainda. - San se pronunciou, me olhando de maneira confusa.

—A Hwasa...

—O que tem ela?

—Gosta de você... - falei em um murmuro, mas foi audível o bastante pra ele ouvir.

—Então foi por isso que ela saiu com lágrimas nos olhos, quando nos viu. - ele compreendeu. Eu ainda estava em choque com a situação. Não sabia o que dizer, só era capaz de pensar em alguma coisa para abafar aquilo tudo, mas nada me vinha na mente. Droga.

—Onde você vai? - ouvi a voz de San, assim que me afastei.

—Vou atrás da Hwasa.

—Mas teremos um teste agora. - ele avisou. Pausei o passo, e dei um tapa na minha testa, em forma de reprovação.

—Vamos! Depois você fala com ela. Se quiser, posso ajudar você. - senti meu namorado me abraçar por trás, e selar um leve beijo em meu pescoço. Balancei a cabeça positivamente, seguido de um suspiro pesado.

Voltando para a sala, passei meus olhos pelo espaço, procurando por uma pessoa, porém sem cerimônia.

—Onde está a Hwasa? - Dokyeom e eu falamos em uníssono.

—Pensei que você soubesse. Ela tinha ido atrás de você. Mas pelo visto não te encontrou.

—Na verdade, nos encontramos. Mas não foi nada agradável. - lembrei da cena, dos seus olhos tristes, da sua expressão. Tudo me deixou tão sensível, que senti meus olhos lagrimarem.

—Hey, o que aconteceu? - a feição de Dokyeom mudou, para preocupação.

—Depois eu explico. - limpei o canto dos meus olhos. O professor logo começou a distribuir os testes, e foi nesse momento que vi Hwasa adentrar a sala, e sentar em seu lugar. Fiquei tão aliviada. Não queria que ela perdesse algo tão importante como aquilo.

Alguns alunos já estavam saindo, e incrivelmente, Hwasa havia sido a primeira a terminar o teste e sair. Ela não poderia ir embora, não antes de deixar eu explicar toda aquela confusão. Fiz meu teste sem ao menos ler o comando das questões. Apenas fui marcando as alternativas com a ajuda do "mamãe mandou." Afinal, eu precisava me agilizar.

Entreguei o teste ao professor, e em seguida saí da sala. Andei para todos os lados da escola, e minha amiga não se encontrava em nenhum. Era provável que já havia ido embora. Mas ainda faltava eu averiguar um lugar. Minhas esperanças não poderiam se esgotar.

Saí correndo dali, indo diretamente para a quadra da escola. Estava tudo tão calmo, não parecia ter alguém ali. Olhei por todos os cantos, mas não encontrei nada, ou melhor, ela.

—Mas que droga. - peguei minha mochila do piso, e caminhei até a saída.

—Que barulho é esse? - deixei a mochila no chão outra vez, e segui aquele ruído, que me levou até a arquibancada.

—Não é possível... - olhei embaixo da arquibancada, e lá estava ela. Sentada, abraçando as pernas, chorando baixinho.

—Hwasa... - falei em um tom baixo, para não assustá-la. Sentei ao seu lado, esperando uma reação. Ela levantou a cabeça, e me olhou com cautela. Seus olhos estavam tão inchadinhos.

—S/n... - foi a única coisa que saiu de sua boca, antes mesmo dela se jogar em meus braços, chorando ainda mais. Resolvi deixar o assunto pra depois, não queria incomodar ela naquele estado.


Eu fazia um carinho em seu cabelo, até aquele choro cessar. Minha amiga voltou a postura normal, e retirou alguns fios de cabelo sobre o rosto.

—Eu peço desculpas... Mas deixa eu explicar tudo?

—A culpa não é sua se ele não gosta de mim. - falou em um tom seco.

—Mas eu sabia dos seus sentimentos por ele e... - ela interrompeu minha fala, dizendo.

—Como você sabia? Tá tão óbvio assim? Só ele que não nota. - indagou.

—Mas você vivia dizendo que gostava dele e... - ela me interrompeu outra vez.

—Eu não lembro de ter dito algo assim.

—Você está com amnésia? Você até surtou quando falei que morava com ele e... - e mais uma vez fui interrompida.

—Do que você está falando? - ela franziu o cenho.

—Vai me deixar terminar minhas falas ou não? - ela soltou um risinho, seguido de um pedido de desculpas.

—Mas é que estamos falando sobre assuntos diferentes. - ela falou.

—Mas eu estou falando do San.

—Mas eu não. - aquilo me deixou super confusa.

—Então por que àquela hora que nos viu juntos, saiu correndo e chorando? - eu precisava saber. Até porque nada daquilo estava com nexo.

—Eu fiquei tão triste com a cena... - ela abaixou o olhar.

—Por isso deixa eu explicar. Tudo aconteceu nas férias, foi tão de repente. Agi mais pela emoção, do quê pela razão. Mas eu não queria te machucar dessa forma. Eu ia conversar com você sobre isso, com calma. Me perdoa, por favor... - foi então que ela teve uma crise de risos.

—Mas eu não gosto do San. Eu só tinha uma quedinha por ele, mas logo passou.

—Como assim? Então por que saiu chorando? - agora minha cabeça estava mais confusa do que o normal.

—Foi por outra coisa. Mas quando eu vi vocês, até estranhei, por que não estavam se estapeando.

—Como me achou?

—Eu vi vocês dois indo para aquele lado, então fui atrás, para defender você, caso o San fosse arrumar confusão pro seu lado. Foi então que eu vi vocês se beijando, e de mãos dadas. Pareciam tão apaixonados. Foi então que percebi que eu nunca faria aquilo com quem eu amo. Eu fiquei tão feliz ao vê-los bem, que senti um pingo de inveja mesclado com tristeza. Por isso chorei e saí correndo. - falou aquilo, como de fosse a coisa mais normal do mundo. Eu fiquei em choque, e muito, muito confusa.

—Então se não gosta do San, então de quem gosta? - Hwasa arregalou os pequenos olhos, e voltou a encarar o chão.

—Ei! - tentei chamar sua atenção. Porém, ela apenas ignorou. Parecia pensar em uma resposta. Seus olhos estavam cerrados, e só então ela voltou sua atenção para mim.

—Pode repetir a pergunta? - ela pediu em um tom manhoso.

—De quem você gosta? - dessa vez perguntei sem mostrar tanto interesse. Ela era cheia de rodeios quando queria falar algo. Sempre montava um monte de argumentos, antes mesmo de mandar uma resposta direita.

—Eu não sabia que isso iria acontecer. Não sabia que eu iria me apaixonar e...

—Não precisa de textão pra falar o nome do menino que você gosta. - cortei sua fala de muitas palavras sem cessar. Avisei que ela era cheia de rodeios, não avisei? Ela coçou a nuca, e me olhou.

—Ele é da nossa sala. - ela estava me decepcionando em falar algo tão fútil.

—Eu trabalho com nomes. Vamos. - sentei em posição de índio, e a olhei curiosamente.

—Dokyeom... - ela sussurrou.

—O que tem ele? Está aqui? - virei meu corpo, olhando para trás. Mas não vi ninguém ali, ou melhor, não vi Dokyeom ali.

—Você está se fazendo de lerda, é isso mesmo? - eu não estava entendendo o que ela quis dizer com aquilo. E lerda eu sou, e choca um total de 0 pessoas.

—Hey, não me chame de lerda. - fiz um enorme bico, fingindo estar emburrada. Mas se passava um filme na minha mente, mostrando meus vários momentos de lerdeza.

—Eu gosto do Seokmin, s/n. - seus olhos pequenos transmitiam sinceridade. Foi só então que me forcei a acreditar em suas palavras. Meus olhos estavam arregalados e minha boca aberta em um perfeito "O". De repente vagas lembranças despencaram em minha mente. Era isso, a verdade estava zanzando em minha cara, mas eu recusava a acreditar. Dokyeom e Hwasa sempre foram tão próximos, grudados e colados um ao outro. Mas eu os via apenas como melhores amigos. Então foi por isso que a Hwasa ficou chateadinha quando o Seokmin falou que encontrou uma ex crush, durante sua viajem. Nossa, como eu sou lerda.

—Por quê nunca me contou sobre isso antes? - perguntei, mostrando indignação.

—Desculpa amiga... Eu não sabia o que fazer. Uma hora eu ia te contar, eu juro.

—Não tem problema. Você só estava esperando o momento certo, assim como eu, em relação ao San.

—Falando nele, como assim vocês estão juntos? - ela estava contente.

—Ai amiga, tudo começou nas férias. - foi então que contei detalhadamente os acontecimentos naquela praia. Ela estava tão feliz por nós, não esperava que acabassemos namorando.

Depois de conversarmos um pouco mais, minha amiga tinha falado que talvez os sentimentos dela por Seokmin, não podessem ser recíproco. Ah, e vamos de interrogatórios.

—Eu vou avisar aos meninos que estamos aqui. - levantei do chão, e limpei a poeira impregnada na minha saia.

—Não seria mais fácil ligar? - franziu o cenho.

—É que eu preciso beber água, e vou aproveitar para avisá-los. - ela fez um joinha, e eu suspirei.

Saí da quadra, indo diretamente para a sala, onde vi ao longe Dokyeom saindo de lá. Apressei os passos, e assim que me aproximei puxei sua camisa, o fazendo parar.

—Ei, ei, ei.

—Oi s/n. - deu um sorrisão.

—Tem um tempinho?

—Claro. - ele falou. O guiei até o banco mais próximo.

—O que deseja? - perguntou.

—Eu preciso te fazer algumas perguntas. Então seja honesto comigo. - falava, assim que sentei.

—Ok, eu prometo ser. - juntou seu mindinho ao meu.

—Seokmin, eu notei uma coisa diferente em você, mas não queria me envolver, e agora eu vou, por que estou tão curiosa.

—O que seria...?

—Você em relação à Hwasa. - ele engoliu a seco.

—O que tem, nós dois?

—Me responda uma coisa... Por acaso, você gosta dela? - fui direto ao ponto. Não gostava de enrolar.

—Eu... - ele me olhou seriamente. Estava tenso.

—Você...?

—Eu confesso. Eu gosto dela. - bingo. Eu sabia que a resposta seria positiva.

—Mas por favor, não conte isso a ninguém. Muito menos para a Hwasa. - ele implorou.

—Relaxa, não vou contar. Mas... Você acha que ela sente o mesmo por você? - tentei fazer a pergunta sair inutilmente.

—Realmente? Não! Ela só me vê como seu melhor amigo. Ela nunca deu brecha para que eu percebesse algo. Ela gosta do San, e todos nós sabemos disso. - era o que eu pensava também, mas eu estava enganada. Seok estava cabisbaixo, desenhando algo imaginário na mesa, com o indicador.

—Não fique assim, nem tudo é como desejamos. - apertei um de seus ombros.

—Mas ao menos tenho a amizade dela. - ele sorriu, e isso me aliviou.

—Mas falando nela...onde está? - foi então que me lembrei que ambos iam juntos para casa.

—Eu nem sei. - eu precisava mentir. Se falasse que estava com ela, seria muito estranho fazer uma pergunta daquelas para o Seok. Ele estranharia. Tão atento.

—Vou ligar pra ela. - ele tirou o celular do bolso, e discou o número dela. Ela atendeu pelo visto, e ambos começaram a conversar. Mas logo ele se despediu com um "tchau, já estou indo aí."

—Onde ela está?

—Na quadra. Já estou indo pra lá. Você vem?

—Não agora. Vou só esperar os meninos, depois vou junto com eles. - continuei sentada, enquanto Seokmin levantou todo contente.

—Até depois. - ele beijou minha cabeça, e saiu quase saltitando. Eu precisava fazer alguma coisa, em relação aos dois. Duas pessoas que se gostam, não podem continuar escondendo os sentimentos, por medo da rejeição. Seok e a Hwasa formavam um casal tão fofo! Vamos lá, eu preciso ser ágil.


O quinto horário bateu, e provavelmente os meninos já iam sair.

—Dino, Hyunjin, Renjun! - fiz sinal ao ver os três, que ao me notarem, foram até mim.

—Eu preciso da ajuda de vocês três. - disse, assim que os vi sentar.

—Pra? - perguntaram juntos.

—Gente, eu descobri que a Hwasa e o Dokyeom se gostam.

—Mas ela não gosta do San? - Renjun preguntou, e o Hyunjin tossiu. Vai me entregar, não é possível.

—Por ele, tinha só uma quedinha passageira. Mas eu descobri assim... - e então falei que tinha visto a Hwasa toda triste, e perguntei o porquê daquela tristeza, e ela acabou me contando que gostava do Seok. Tá, não foi exatamente assim que eu descobri, mas eles ainda não sabiam sobre o San e eu -exceto o Hyunjin-. Na hora certo eu contaria a verdade, juro. E sobre o Dokyeom, aí já contei os detalhes verdadeiros.

—Eu sempre pensei que fossem apenas amigos. Nunca imaginei que nutriam sentimentos assim, um pelo outro. - disse Dino.

—Em quê podemos ajudar? - Hyunjin mostrou interesse.

—Então... eu quero montar algo romântico...

—Um encontro? - Renjun perguntou.

—Isso mesmo! Mas eles não podem saber que irão se encontrar. Precisamos planejar algo... - batia descontroladamente as unhas contra a mesa amadeirada, enquanto pensava em algo. Até que uma lâmpada se acendeu sobre a minha cabeça.

—Já sei o que fazer!

—O QUE? - praticamente gritaram.

—Primeiro me digam; topam ou não juntar esses dois? - fiz uma expressão sapeca, olhando nos olhos de cada um.

—Mas é claro! - é assim que se fala.

—Bom, vamos fazer assim... - contei detalhadamente tudo o plano que se instalou na minha cabeça.

—Isso é brilhante... - Dino falou em um tom surpreso. Felizmente coloquei a cachola para pensar. Eu estava confiante. Nada podia dar errado. 

Missão cúpido, lá vamos nós. 


Notas Finais


PENSARAM QUE IA ROLAR PORRADA ENTRE AS DUAS AMIGAS????? Brincadeira. #Paz.
Por essa vocês não esperavam, neah? hehehe
O que acharam do cap? A opinião de vocês é fundamental para mim. Sendo elogios ou críticas, ambos são bem vindos. Vamos lá leitores fantasmas.
Bjs, até mais!


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