“ Hoje à noite eu olhei para as estrelas, e pensei comigo mesmo:
—‘Seria mais feliz com elas, do que aqui na terra’— ”
Um pensamento intruso, desagradável e imprevisto, e talvez melancólico de certa forma.
Me falaram uma vez, que observar as estrelas, era uma atividade depressiva, no entanto, eu era novo demais para compreender isso.
Tenho falta dos tempos que eu não compreendia isso, que não se passava muita coisa consideravelmente 'perigosa' pela minha cabeça.
Eu era apenas uma criança encantada pelo céu.
Pelas “três marias” para ser mais exato.
“São estrelas azuis que tem um poderoso brilho, muito maiores que o Sol, e estão a cerca de 1500 anos-luz da Terra.”
Na época, essa foi a coisa mais chocante e extraordinária que eu já ouvi, por isso, passei horas apenas admirando o seu céu da minha janela de madeira banhada de mofo.
Porém eu apenas admirava, sem sequer saber que um dia, a ideia de somente olhar iria “evoluir”...
Que um dia eu iria querer, ir metaforicamente para o céu, para perto das estrelas.
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