1. Spirit Fanfics >
  2. Serial Killer >
  3. Culpado

História Serial Killer - Culpado


Escrita por: akawolfhard

Notas do Autor


GENTE, eu quero muito me desculpar porque havia falado que ia postar sempre e acabei ficando um tempão sem atualizar, culpa do trabalho, faculdade e ansiedade, mas tamo ai

Capítulo 19 - Culpado


Fanfic / Fanfiction Serial Killer - Culpado

Chegamos ao hospital, Sadie estava nervosa, roendo as unhas que já não eram tão grandes. 

Encontramos Finn sentado perto da recepção acompanhado de uma mulher negra com cabelos cacheados. Eles se levantaram quando nos viram.

- Você é a Sadie? – a mulher me para, enxugando os olhos.

 

- Não, eu sou a Millie. Essa é a Sadie – aponto para a ruiva que já está com lágrimas nos olhos.

- Sou a April, mãe do Caleb. – ela se apresentou.

- Como ele está? – Sads pergunta.

- Ainda inconsciente – mais lágrimas. – Ele quebrou o pulso, a perna e teve uma pequena hemorragia. E... não parava de chamar seu nome assim que levou o acidente. – ela disse entre soluços.

Sink se aproxima de April e a abraça.

- Caleb é forte, ele vai sair dessa – ela diz confiante.

- Já descobriram quem o atropelou? – pergunto.

Sadie e April foram se sentar.

- Não, o carro estava sem placa – Finn responde – A única coisa que sei é que não foi um acidente. Alguém queria machucar ele.

- Mas quem faria isso? Logo com Caleb? Ele é o mais quieto da tua turma – eu digo confusa.

- Pense, Millie. Com quem foi a ultima briga de Caleb? 

Fiquei um momento em silencio, ele me encarando.

- Você está insinuando que Jaeden o atropelou? – pergunto séria.

- Não estou insinuando. Estou afirmando. Caleb não tem esse tipo de briga com ninguém. Não conheço ninguém que queira machucar ele, até ontem. 

- Você é ridículo. Jaeden nunca faria uma coisa dessas. – falo rapidamente.

- Você o conhece a quanto tempo? Três semanas? Um mês? Eu conheço Caleb por quase toda a minha vida e eu não conheci um cara que quisesse machuca-lo. Mas se não acredita, eu vou provar. E ele vai pagar. Muito caro. – dizendo isso ele sai.

- Brigaram de novo? – Sink pergunta quando me sento na cadeira e encosto minha cabeça na parede.

- Você pode me dar o número do Jaeden? – pergunto a ela.

- Você quer o numero dele para quê?

- Wolfhard me deixou com o pé atrás. – eu confesso.

- Com o pé atrás? Como assim? – ela diz confusa.

Puxo ela para um canto e digo sobre o que o cacheado falou.

- Isso é ridículo. Jaeden nunca faria uma coisa dessas – ela protesta.

- Olha, eu também acho que não, mas é melhor verificar.

- Como? Se foi ele mesmo ele não vai dizer que foi, vai?

- Não, mas eu posso o fazer confessar – eu digo – Me dá teu celular.

Ela me entrega e eu procuro o número dele.

- Fique com ela – aponto para a mãe do Mclaughlin.

 

                                                                                                 • • •

 

- Oi, amor – Lieberher atende.

- Sou eu, Millie. Estamos aqui no hospital. 

- Hospital? – a voz dele é tensa. – Porque estariam em um hospital? Aconteceu alguma coisa?

- Caleb sofreu um acidente, sabe? Um carro o atropelou.

- Bem, isso acontece todos os dias, não? Espero que ele esteja bem.

- O engraçado é que não acontece, sabe? Porque o carro atravessou a calçada e o atingiu. E ele não era de ter inimigos.

- Você está me incriminando? – ele pergunta.

- Tenho motivos?

- Claro que não! – ele grita. – Como você pode pensar isso?

- Só estou verificando, afinal, a mãe dele não vai deixar barato e a policia também não. – eu digo.

- Volto a dizer que não sei de nada disso – ele fala.

- Tudo bem, então – desligo.

- E ai? – a ruiva se aproxima e pergunta baixinho.

- Foi ele – digo.

- O que? Como assim? – Sadie fica pálida.

- Bom, não posso afirmar cem por cento, mas ele parecia bem culpado ao telefone – entrego o celular a ela.

- Vou matar ele! – rosnou.

- Ei, calma. Não sabemos ainda, temos que ter provas. E além de tudo, o importante é que Caleb fique bem – eu disse.

Ficamos mais algumas horas com April. Parece que nossa companhia ajudava. Já eram dez horas quando o meu pai ligou exigindo saber onde eu estava.

- Meu pai está lá fora, volto já – disse para Sink.

Encontrei Finn na saída. Ele não olhou para mim.

Meu pai estava em pé ao lado do carro de braços cruzados.

- Você está de castigo por mais uma semana, por sair sem pedir minha autorização – ele disse assim que me viu.

- O que?! – gritei – Você não pode fazer isso!

- Claro que eu posso, sou seu pai. 

- Isso não é justo 

- Me desobedecer também não. 

- Vim dar apoio para um amigo.

- E custava me ligar? 

- Foi de ultima hora, não me lembrei, apenas vim correndo. Sadie estava nervosa.

- Não tem desculpa, pegue suas coisas, vamos agora para casa. 

- Você não pode estar falando sério! Tenho que ficar aqui, para dar apoio a mãe de Caleb – falo indignada.

- Sadie vai ficar aqui, já é apoio e tanto. Vamos, não tenho o dia todo. 

Arghh

Bufando de raiva volto para o hospital e vejo Finn vindo em minha direção com a minha câmera em mãos, e uma cara de fazer medo.

- Me devolve – sibilo.

Ele pega meu braço e me arrasta para o estacionamento vazio.

- Me larga, você está me machucando – digo tentando-me desvencilhar dele.

- Te machucando?! Ah sim, estou te machucando. Tem ideia de quanto você iria se machucar se esse psicopata te visse na cabana? Ele iria te matar, Millie. – ele me apertava contra ele.

- O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta. – vocifero para ele.

- Não mesmo, mas acho que seja do seu pai, não? – ele me solta a aponta para o carro do meu pai lá fora.

- Você não teria coragem de falar para ele – digo com uma ponta de pânico.

- Não? – ele sorriu e começou a caminhar em direção ao meu pai.

- Finn! – pego-o pelo braço e o puxo - Por favor, não fale nada para ele.

- Por que não iria? Isso não é uma briguinha comum, Mill. Isso é sério. Ele é um serial killer e você está indo cavar sua própria cova, e eu não vou ficar de braços cruzados.

- Por favor, Finn. Ele vai me colocar de castigo para a vida toda – falo fazendo biquinho.

- Talvez não seja uma má ideia.

- Ok, vá – eu me afasto dele – Mas isso só vai surtir o efeito contrário. Eu vou descobrir quem ele é. E um castigo não vai me impedir – eu falo sorrindo.

O cacheado dá de ombros e me olha com um sorriso superior.

- Talvez sim, talvez não. – diz e segue em direção ao meu pai.

Puta merda.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...