História Série Amores improváveis - Capítulo setenta e sete

Jungkook chupava com precisão, e Taehyung não era diferente, aquele conjunto de sensações estava me levando a loucura, eu gemia alto enquanto segurava forte nos ombros de Tae, não confiava nas minhas pernas.

 - Geme mais baixo Jimin, a vizinhança inteira vai te ouvir. - Taehyung falou enquanto tirava suas roupas, seu corpo era impecável, eu salivava só de olhar. 

- Não consigo. 

- Você tá tão manhoso, porra meu lobo grita por vocês.

 - Vamos terminar isso no nosso canto. - Jungkook sugeriu com um olhar tão malicioso que minhas pernas fraquejaram, de novo. 

Taehyung me pegou no colo rumo a biblioteca, eu chupava seu pescoço e mordiscava sua orelha de leve com os dentes. - Olha pra ele Tae, um perfeito gatinho manhoso, tão lindo. 

Jungkook sentou no sofá e eu não aguentei, me soltei de Taehyung e sentei no seu colo. Tae assistiu fascinado eu sentar no pau do Jungkook. 

Comecei a quicar gostoso enquanto beijava ele com intensidade, suas mãos apertavam minha bunda e cintura de forma possessiva.

 Quando me cansei Jungkook me ajudou, Taehyung veio por trás maltratando meu pescoço e tocando em Jungkook. 

Nós mudamos de posição, fiquei de quatro e Taehyung veio pra cima, Jungkook ficou por trás do mesmo, tapei a boca com a mão quando Taehyung penetrou com zero gentileza.

Eu podia ouvir o barulho das estocadas intesas que Jungkook dava, e Tae respondia ainda mais forte em mim, os gritos de misturaram com gemidos e o barulho dos corpos se chocando.

 Enfim não aguentavamos mais segurar e gozamos juntos. - Coitado desse sofá. - Jungkook sorria malicioso, estávamos os três abraçados conversando depois do sexo, era a primeira vez que não ficavamos com vergonha depois que acabava. 

- Acho que ele não aguenta mais uma rodada. 

- Tá pensando em outra rodada Tae? - Olhei pra ele. 

- Só sugerindo.

 - Vai ser o passivo de novo?

 - Nem ferrando Jungkook, aquilo só aconteceu porque eu estava muito envolvido. 

- Seus gemidos são uma delícia Tae. 

- Os seus são muito mais gostosos. - Ele roubou um beijo meu e em seguida beijou Jungkook. 

- Eu tô famito.

 - O Jungkook vai cozinhar pra gente. 

- Tempo de escravidão acabou Tae. 

- Não vale pra você. - Jungkook jogou uma almofada nele que soltou sua gargalhada gostosa, eu olhava os dois como um bobo apaixonado.

 - Vamos tomar um banho juntos. - Taehyung sugeriu me pegando no colo.

 - Se o sabonete cair quem vai pegar? - Jungkook grita rindo enquanto nos segue.

 - Você. - Respondo junto com Taehyung. 

Tomamos um banho demorado, cheio de mãos bobas e boas risadas, Jungkook se vestiu e desceu, eu fui por último, estávamos na cozinha quando a porta foi aberta e ouvi meu pai gritar. 

- Jimin! - Quando chegamos na sala nossos pais estavam lá, e nenhum tinha uma cara boa. - Vamos embora Jimin. 

- O que aconteceu pai?

 - Eu já sei de tudo. - Olhei pra minha mãe com o coração a mil, ela e o pai do Taehyung pediam desculpa com os olhos.

 - Vamos convensar senhor Park.

 - Pelo amor de Deus Taehyung, conversar sobre o que a essa altura? Vocês eram meninos incríveis, o que aconteceu?

 - Somos os mesmos. 

- Vocês três são irmãos! Porra, irmãos, como pode deixar algo assim acontecer?

 - Tae, desculpa filho, ele ouviu quando estávamos contando pro senhor Jeon e surtou.

 - Era pra o Jungkook contar ao pai, não você. 

- Sinto muito. - Mamãe estava muito envergonhada. 

- Eu não posso acreditar que isso tá acontecendo. Vamos pra casa Jimin.

 - Eu não vou pai, já sou um homem independente. 

- Então prefere ficar, mesmo sabendo o que o Tae ia fazer? 

Olhei pra Taehyung meio confuso e em seguida pro meu pai. - Como assim? 

- O Taehyung nunca teve planos de ficar com vocês, ele ia voltar pra Budapeste no mês que vem. 

Jungkook olhou pra Taehyung que baixou a cabeça. - Seu silêncio é a resposta? - Perguntei lutando contra o choro. 

- Eu ia embora, mais isso era antes. 

- Você ia sumir de novo, dessa vez por quantos anos, Vinte? Ia comandar minha vida de lá como sempre fez? 

- Jimin... 

- Eu vou embora, mais não com você pai.

 - E pra onde um ômega vai sozinho? 

- Ele tem uma mãe. - Gentilmente ela se aproximou de mim. - Vá pra onde quer ir e me mande o endereço, mamãe vai te encontrar lá daqui a pouco. 

Eu sai dali pegando apenas a chave do carro, dirigi pra meu apartamento, sem conseguir mais segurar desabei por completo, todos aqueles clichês sobre sofrimento era real, eu me sentia tão perdido, e doía tanto, por um segundo depois da conversa com o padre acreditei que daria certo, eu fui burro. 

Chorei em silêncio tentando me concentrar no trânsito, eu devia imaginar que Tae era covarde o suficiente pra ir embora, de novo. 

Quando cheguei ao meu apartamento sentei no chão perto do sofá e escondi o rosto nas mãos chorando alto, eu não estava preparado pra essa dor que estava sentindo, será que Taehyung tinha planos desde o início de nos usar pra seu Bel prazer e simplismente ir embora? 

Pov Jungkook 

Olho pra Taehyung que olhava pra porta pela qual Jimin tinha acabado de sair. - Ia mesmo embora Taehyung? 

- Eu mesmo ouvi o pai dele e a mãe de vocês conversando, ele disse que Taehyung estava com planos de ir embora no mês que vem e não ia voltar. - Foi o pai de Jimin quem respondeu.

Taehung finalmente olha pra mim. - Você não prometeu que ficaria com a gente Tae, e nós sabíamos que isso não daria em nada. Mais porque ficou com a gente se ia embora? E porque vai embora de novo? Tae, da primeira vez eu só fui porque você foi primeiro, e passar esses anos longe foi muito difícil, não posso acreditar que você ia fazer isso de novo. 

- Tô tentando fazer a coisa certa Jungkook. 

- Se você tivesse mesmo fazendo a coisa certa não teria se envolvido, você disse ontem pro Jimin que ele era nosso, porque fez esse tipo de juras enquanto arrumava as malas?!

 - Não posso dá a vocês uma vida feliz.

 - Não pode mesmo, mais agora a pouco não parecia preocupado com isso. - Arrumei minhas coisas em menos de vinte minutos, sai de casa sem olhar pra trás, não disse uma palavra durante toda viagem de volta pra nova York. 

- Jungkook, filho, sua mãe tá ligado. 

- Não quero falar com ninguém. 

- Faz três dias que você não vê os amigos, ou atende sua mãe, tô ficando preocupado.

 - Me deixe sozinho pai.

 - Te dei espaço esses dias porque eu vejo nos seus olhos como tudo isso tá doendo, mais você nem tá comendo!

Olhei pra ele. - Isso que o senhor tá vendo não é nada comparado ao que sinto agora, tô desesperado, sem chão, nada faz sentido, eu sinto que vou enlouquecer.

 - Filho... 

- Não pai, nada do que disser vai aliviar as coisas, então não diga nada. - Voltei a olhar pela janela, fazia três dias que eu saí de Seul e voltei pra minha casa em nova York, eu tinha sentado nessa cadeira em frente a janela com a visão do quintal.

Não me lembro bem de como o tempo passou, mais me lembro que cada segundo era uma tortura, porque eles não estavam comigo, não procurei mais por eles, agora que tudo tinha acabado eu não teria mais coragem de vê-los, tudo era diferente. 

Da primeira vez fomos embora com uma declaração, dessa vez só me lembro dos olhos tristes do Jimin, e o olhar distante do Taehyung.

 - Chega, vou chamar reforços. - Não sei quanto tempo passou, mais sei que Jin parou na minha frente com uma cara nada boa.

 - Jungkook, o que tá fazendo?

Me encolhi na poltrona e mordi o lábio inferior pra segurar o choro. - Você estava trabalhando com ele esse tempo todo, me impedindo de viver.

 - Fiz isso porque sempre torci por vocês.

 - Então você é tão louco quanto nós, sabe que somos irmãos. 

- Eu não tenho culpa de gostar. - Ele deu de ombros e sentou do meu lado. 

- Você já imaginou se Namjoon fosse seu irmão? 

- Não, mais pensando agora eu não iria aguentar, Namjoon é meu oxigênio.

 - E você tá aqui comigo e não com ele. 

- Sou seu amigo também. 

- Tem certeza que prefere o Namjoon sozinho por aí? 

- Sei que tá tentando me fazer te deixar em paz! Aviso que não vai dá certo. - Ele tocou meus cabelos e me puxou pra ele.

O abracei forte e comecei a chorar alto, tinha me segurado esse tempo todo, mais não dava mais. - Eu não sei se vou aguentar Jin.