Depois daquele beijo tive que sair do quarto, não podia arriscar, precisava alimentar o demônio com violência pra não machucar Jimin, por isso precisava achar logo meus amigos.
Entrei no quarto do Taehyung sem bater, ele estava sentado em frente aos computadores. - O que quer aqui violência?
- Só vim perguntar o que aconteceu enquanto estive morto. - Eu odiava o fato de que milhares de coisas podia acontecer durante a noite, e eu não saberia, meu corpo ficava totalmente exposto, era uma das razões pra eu não sair de casa, ou não ficar muito tempo fora.
- Namjoon já atualizou tudo a você, então diga o que realmente quer.
- Descobriu algo sobre o Jimin?
- Nada suspeito, ele gosta de dançar, participou e ganhou alguns concursos. - Imaginei ele dançando pra mim, aquelas curvas cobertas por pouco tecido, aquela bunda, aquela boca.
- E os outros?
- Yoongi é produtor musical, é muito conhecido em vários países. Já o outro parece não ser humano, não tem registro dele, nem documentos, nada.
- Ele falou o que é?
- Não, parece super a vontade e fica chamando o nome do Namjoon.
- Vamos mantê-los aqui até ter mais informações?
- Namjoon decidiu assim. Tem algo que ainda não comentamos. Seu garoto escuta conversas, agora que os caçadores nos acharam vamos levá-lo a cidade e usá-lo.
- Não, eu teria que estar de volta antes da meia noite. - Ficava furioso só de pensar em te-lo longe de mim e com os guerreiros que o mataria sem pensar. Violência rosnou na minha cabeça. Mate eles antes.
- Tomarão conta dele.
- Não o quero perto de Paris. - Paris era guardião da luxúria, ninguém resistia a ele, e era lindo como o inferno, um olhar e as pessoas estavam abertas pra ele, literalmente.
- A isca não cedeu ao charme de Paris ontem, não vai fazer hoje.
- Ele disse que não é isca.
- Talvez possa provar que realmente não é.
- Já disse Taehyung, ele não vai. Onde está os outros?
Eu não podia bater no Taehyung, então faria com o primeiro que encontrasse, eles tinham deixado Jimin na masmorra com frio e com fome, alguém precisava pagar por aquilo. Meu. - Gritou o demônio e pela primeira vez eu concordei com ele.
- Jungkook, você tá perdendo o controle. - Taehyung tinha um sorriso divertido, parecia saber algo que eu não sabia.
Quando sai do corredor do Taehyung encontrei Aeron e violência rugiu feliz. - Você o jogou na masmorra!
- Joguei, a isca precisava de motivação pra falar.
- Não o chama assim!
- Me deixe ter uma conversa com ele. - Furioso soquei a parede e olhei pra Aeron, o mesmo já estava pronto pra briga e suas asas negras abertas. A ira era o único demônio que tinha asas.
- Vai pagar por isso!
- Tem certeza que quer fazer isso? Você vai ter que concertar depois.
- E você vai ter que limpar, estou satisfeito.
- Eu também. - Aeron saltou de um lado e eu do outro.
Pov Jimin
Jungkook saiu do quarto me deixando com os lábios sensíveis, duro e molhado, um beijo, ele tinha me dado um beijo e eu perdi a censura, teria tirado a roupa se ele pedisse, e teria me entregado completamente se ele quisesse.
O imaginei deitado na cama, corpo magnífico coberto apenas por uma boxer preta e sua ereção pulsante saindo de dentro do elástico da cueca, sim, duro, pulsando.
Sacudi a cabeça tentando esquecer isso, era o que me faltava, está desejando meu carasco. Tentei a porta e pra minha surpresa estava aberta, caminhei pelo corredor e entrei em outro, abri algumas portas até achar o quarto que Yoongi e Jin estavam.
- Que bom que estão bem. - Já tinha os abraçado lá em baixo, mais fiz de novo.
- Você não deveria ter vindo, te avisei que não sabíamos o que tinha aqui. - Repreendeu Yoongi. Fiquei envergonhado, ele estava certo, pra completar os tinha metido no meio de tudo isso.
- Desculpa Yoongi, eu precisava calar as vozes.
- E deu certo?
- Sim, não ouço nada quando o Jungkook está por perto.
- Ele cuidou de você, então não é ruim, não muito. - Jin estava quieto, parecia achar tudo aquilo divertido e chupava um pirulito que saiu sei lá de onde.
- Jin, pode me dizer como está tão calmo diante disso, tem um monte de caras lá em baixo, são enormes e malvados. - O olhar de Yoongi ficou distante por um segundo, estaria pensando em um dos caras malvados?
- Eu preciso contar algo a vocês. Só gostaria de lembrar que nossa amizade é verdadeiro, que eu não menti, ocultei algumas coisas.
- Vá direto ao ponto.
- Não sou humano, nunca fui, conheci vocês quando estava fugindo de uns caras malvados.
- Você é o que então? - Yoongi parecia calmo, ele parecia sempre assim.
- Sou um deus menor, deus da anarquia. Alguns acidentes que acontece pelo mundo é culpa minha, roubo algumas coisas aqui e alí, mais nada de mortes, eu juro.
- Jin, bateu com a cabeça?
- Não estou brincando ou louco, de verdade. Olha, não podem dizer isso aos guerreiros. Quando sugerir passar as férias em Budapeste foi por causa deles.
- Então sabe quem são? - Yoongi estava muito interessado.
- Todos sabem quem são, são temidos em todos os lugares, e igualmente desejados.
- O que são eles?
- A muito, muito tempo mesmo, Zeus criou esses guerreiros pra protegê-lo, um deles era Pandora, e foi pra ela que Zeus deu uma caixa muito poderosa, os guerreiros ficaram irritados com isso e roubaram a caixa, dentro dela haviam demônios, na verdade Senhores, demônios realmente poderosos. Ao abrir a caixa os demônios foram livres, no meio da confusão a caixa desapareceu, sem deixar rastros, mais os demônios não podiam ficar soltos. Então Zeus pegou os pegou e colocou dentro dos guerreiros, depois o chutaram pra fora do céu e aqui estamos!
- Tem demônios dentro daqueles homens lá em baixo? - Yoongi ficou de pé.
- Sedutor não?
- Não Jin, você tá fora de si.
- Pode até ser, mais eles são pura sedução, principalmente o Namjoon, pelos deuses como é gostoso aquele homem.
- Eu preciso voltar ao quarto, Jungkook pode ter voltado.
- Aproveita e dá muito pra ele, muitas queriam seu lugar. - Voltei pra quarto pensativo, tinha um demônio dentro do Jungkook?
Na mesa do canto tinha algumas comidas, Jungkook saiu do banheiro, parecia estar lavando o rosto. Me aproximei preocupado ao vê-lo todo machucado.
- Jungkook, você tá bem, eles te fizeram mal de novo? Eu vou matar aqueles monstros! - Abracei sua cintura de forma protetora e Jungkook ficou rígido, como se a aproximação fosse algo novo.
- Estou bem, vá comer um pouco.
- Quero cuidar dos seus machucados.
- Eles vão desaparecer, coma um pouco, você parece fraco. - Ele se afastou e quase choramingei pela distância, ele saiu do quarto e dessa vez ouvi a porta ser trancada, o que me fez pensar se dá outra vez não foi de propósito.
Em pouco tempo eu tinha comido toda comida e tomado quase uma taça inteira de vinho, a comida daqui era tão saborosa quanto qualquer outra, e vinho me fez revirar os olhos.
Quando terminei um silêncio estranho pegou o ar, como a calmaria antes da tempestade, então a tempestade veio.
De repente minha visão era turva, meu corpo formigava e respirar se tornava difícil, me segurei na mesa mais cai derrubando o vinho junto, a poça se espalhou rapidamente, enquanto o ar ia ficando cada vez mais distante.
Gritei por Jungkook um número de vezes, mais o barulho não era mais que um sussuro, então a escuridão me cobriu.
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