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História Serpentes - Eu tenho os meus segredos


Escrita por: CeciliaBento

Notas do Autor


Oi, Balinhas de Hortelã?

É hoje que sai o cap novo legendado!!!! SIM EU TO PIRANDO! TENHO QUASE CTZ DE UMA SEX CENA, MAS, NÃO TENHO SPOILER DO CAPITULO AINDA.

Então... vamos ter uma sex cena aqui né nom... que não somos de ferro!

Capítulo 4 - Eu tenho os meus segredos


 

I want to hide the truth

(Eu quero esconder a verdade)

I want to shelter you

(Eu quero abrigar você)

But with the beast inside

(Mas com a fera dentro)

There's nowhere we can hide

(Não há onde nos escondermos)

Narração de Jughead Jones

[Narração de Jughead Jones]

 

Eu não tinha nenhum controle sobre minhas funções corporais e mentais naquele instante.

Por isso contava com a doce Betty Cooper para por um fim naquela situação confusa de luxúria juvenil, mas, ela não me pedia para parar. E pior, eu não queria parar.

Nossos beijos desajeitados foram se tornando mais - e mais - urgentes.

As mãos dela foram parar dentro da minha camiseta, enquanto suas unhas arranhavam toda a pele disponível da minha barriga e suas pernas apertavam o meu corpo - eu nem tinha percebido quando ela sentou-se no meu colo - esfregando-se em mim em um ritmo recentemente adquerido como nosso.

Todo canto onde sua pele encostava em mim queimava de forma deliciosa.

Não existia nada além de vontade latente entre nós dois.

Enfiei minhas mãos por dentro de sua camiseta sem parar um segundo para pensar se isso era certo ou errado.

Malditos hormônios adolescentes!

Ela murmurou alguma coisa incompreensível contra a minha boca antes de jogar a cabeça para trás levantando os braços, ajudando-me a livra-la da peça mais facilmente. Seus cabelos dourados caíram como cascata em suas costas deixando a carne de seu pescoço disponível para ataque.

Joguei sua camiseta no chão da sala e desci as minhas mãos para o seu quadril, erguendo-a um pouco. A fricção constante dela em cima de mim tornava quase insuportável estar vestido com a calça jeans.

Levantei do sofá desajeitado.

Betty apertou suas pernas em volta da minha cintura e caminhei cegamente com ela no colo até o balcão da cozinha. Minha boca ocupada em seu pescoço e colo impediram me de ter atenção na força usada ao empurrá-la contra o armário.

Ela gemeu mais alto com o impacto e paralisei por dois segundos.

- Machuquei você?

Betty sorriu com as bochechas pegando fogo.

- De jeito nenhum.

Seus lábios pareciam inchados pela força colocada em nossos beijos. E seus olhos imensos deviam estar tão dilatados quanto os meus.

- Você precisa me parar agora... - Resmunguei a contra gosto. Ela havia começado a beijar o meu maxilar. - Betty... eu não vou conseguir parar se você continuar...

Tentei manter uma linha decente de raciocínio por respeito, mas, ela atacou a minha boca calando-me outra vez.

Alguns segundos depois era a minha camiseta que estava no chão.

Andamos entre tropeços e risadas até o quarto onde ficava a única cama do trailer. Eu puxei os lençóis para o chão rapidamente antes de deitar por cima dela. Betty tinha a pele coberta por pequenas sardas e eu beijei todas elas antes de tirar o seu sutiã rosa claro. Ela não me olhou com vergonha uma unica vez e isso me deixava em um misto de excitação e confusão enorme.

- Eu nunca fiz isso.

Confessei em um sussurro ao seu ouvido. Ela precisava saber disso. Não queria frustrá-la com a minha falta de experiencia latente.

Betty me empurrou levemente pelos ombros e trocamos um olhar de estranha compreensão.

- Tudo bem, Juggie. - O novo apelido soou de forma quente em meu peito. - Eu também não.

Sentei sobre os meus calcanhares, o botão da minha calça havia sido aberto e eu nem sabia dizer quando tinha acontecido, olhei para ela de cima. Estava meio deitada sustentando o peso do corpo pelos cotovelos e tinha um sorriso afetado emoldurando o rosto.

- O que foi? - Perguntou. - Você não quer?

Eu queria. Queria muito.

- Não é isso. - Respondi empurrando os cabelos para longe dos olhos. - É que... Deveria ser especial?

- Está me perguntando? - Ela zombou divertida.

Levantei uma sobrancelha para ela.

- Sejamos realistas. - Ela declarou rindo. - Nenhuma primeira vez é especial.

Levantei da cama com uma coisa fixa na mente.

Ela resmungou e reclamou por diversos segundos, mandando-me voltar imediatamente para cama.

Betty Cooper era insistente como o diabo.

Voltei ao quarto com algumas coisas nas mãos. Ela me observou com os olhos semicerrados, enquanto trocava a lampada do abajur ao lado da cama.

- O que é isso?

- É uma luz negra. - Acendi o abajur e o quarto brilhou em cores neons. - Viu?

- Onde você conseguiu isso? - Perguntou sentando-se na cama ao meu lado enquanto eu abria as mãos em concha para que ela pudesse ver os pequenos sachês de tinta colorida.

- Eu tenho meus segredos. - Falei sorrindo. - O que achou?

Ela olhou para mim por poucos segundos e levantou-se saindo do quarto.

- Não se mexa! - gritou.

- Você que manda. - Gargalhei. - Isso está cada vez mais estranho...

- É ruim? - Perguntou voltando ao quarto. - Ser estranho?

- Não. Acho que não. - Respondi e ela colocou o celular ao lado do abajur. - Você está certa disso? 

Imagine Dragons começou a tocar.

- Não. - Ela retirou os tênis antes de sentar no meu colo empurrando me contra o colchão. - Está desistindo?

Agarrei sua cintura. Betty afundou seus dedos no meu cabelo.

- Eu não quero machucar você.

- Você sabe como criar um clima como ninguém Jughead Jones.

Foi a última coisa que ela falou antes de me beijar tomando um dos saches de tinta colorida entre as mãos.

[...]

- Você precisa me levar para casa.

Betty comentou com a respiração ofegante voltando ao normal. Apertei ainda mais o meu braço em torno de sua cintura e ela encolheu-se contra o meu corpo quente.

- Você não pode ficar? - Resmunguei contra os cabelos dela, estava ligeiramente sonolento. - Só um pouco.

- Minha mãe vai me matar se eu não estiver em casa para o café. - Respondeu bocejando.

Esfreguei o nariz no ombro dela que brilhava em tons de verde limão e laranja berrante.

- Você...

- Não estrague o momento Jughead. - Ela cortou.

Não deixei de sorrir com aquela resposta.

- Nos somos amigos agora? Ou algo do tipo?

Betty revirou-se nos meus braços ficando de frente para mim. Estávamos meio que abraçados agora, completamente nus e em uma mistura de cores e sentimentos.

- Nós fizemos sexo. - Ela pronunciou com cuidado. - Não acho que isso queira dizer alguma coisa.

- Tô me sentindo meio usado agora. - Brinquei.

- Não crie um caso por causa disso. - Ela entrou na brincadeira. - Usamos um ao outro.

- Mais de uma vez. - Lembrei.

Ela gargalhou esticando a mão para o celular que ainda repetia a mesma música sem parar.

- É sério. - Falou. - Preciso ir para casa.

- Você precisa é de um banho. - Disse levantando. - Topa?

Betty me fitou por alguns instantes. Não tive vergonha do seu olhar critico, ela havia passado os dedos sujos de tinta em muitos lugares do meu corpo e eu no dela.

- Se for só isso mesmo.

- É só um banho. - Afirmei divertido. - Não acredito que aguente outra rodada de seja lá o que nos temos. E muito menos acho que tenha espaço para isso no meu chuveiro.

[...]

Mal tive tempo de dormir depois de deixar Betty em casa e ajudá-la a subir por uma escada de madeira até o seu quarto no segundo andar. Quando cheguei no trailer percebi que faltavam apenas duas horas para o ano letivo começar de fato e sem a mínima vontade de sair da cama eu me forcei a levantar.

Era o último ano.

Eu necessitava de uma bolsa.

Apesar de cansado e morto de sono me sentia infinitamente feliz. E não queria aceitar que isso tivesse alguma coisa com Betty Cooper, mas, a verdade é que tinha.

Não que eu amasse a garota.

Mas, eu havia amado estar com ela.

Até mesmo o Pop Tate havia notado o meu humor diferenciado quando passei por lá para tomar meu café.

E tudo naquela manhã sonolenta parecia completamente normal em Riverdale até o final daquele dia quando as primeiras mensagens seriam enviadas e até o fim da semana o primeiro corpo seria encontrado.



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