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História Serpentium - Prólogo


Escrita por: tkmoods

Notas do Autor


Oi seus lindos, sei que eu estou em falta com as outras fanfics, porém cá estou postando algo novo e diferente para vocês.

Serpentium veio da minha paixão por viboras, é uma história complexa que acho que irei desenvolver em poucos capítulos, aguardem por atualizações e me dêem seu apoio.

Esta é a primeira fanfic de 2018 e espero mesmo que gostem.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Serpentium - Prólogo

"Gritos femininos eram ouvidos pelos arredores das vielas escuras e úmidas de Seul. O rastejar de uma mamba negra era o som mais tenebroso naquela noite fria de dezembro, uma mulher morreu ao ser mordida por uma das mais perigosas víboras..."

ㅡ Céus, de onde esse povo tira tanta imaginação? ㅡ Jeongguk jogava seu peso sobre o apoio reclinável da cadeira, na delegacia de polícia, era certo que as mortes por picada de cobras, que nem deveriam estar naquela área, se tornava cada vez mais frequente, outrora os boatos sobre o assassino se tornavam histórias literárias em jornais impressos e até mesmo na Internet. ㅡ Taehyung, me responda algo...ㅡ Olhou para o amigo que se encontrava deitado no sofá.

ㅡ Fale de uma vez menino Jeon!

ㅡ Não me chame assim. ㅡ Fez birra quase caindo de sua cadeira, o que fez o mais velho sorrir com tal ato ㅡ Você acredita mesmo nesse assassino das víboras? Sabe Tae, já faz meses que estamos nessas buscas e as coisas parecem somente piorar! ㅡ desabafou o mais novo.

ㅡ Guk,  sou apenas o pesquisador de venenos! ㅡ sussurrou ㅡ Então o que temos para hoje?

ㅡ Vítima vinte e cinco, picada por...ㅡ folheou seus arquivos ㅡ mamba negra, o mesmo da história! ㅡ concluiu.

Taehyung nada disse, apenas se levantou, colocou seu jaleco e luvas de silicone, saindo do escritório e seguindo para necrotério. Úmido, frio e escuro. O local perfeito para víboras se infiltrarem, Taehyung guardava ali todos os tipos de venenos existentes, desde os mais fracos até os mais letais, capazes de provocar uma morte instantânea.

"O som das escamas se arrastando pelo local molhado era aterrorizante, uma risada seca e rouca, passos ritmados e fortes, olhos tão negros quanto a noite e por fim nenhuma digital. Serpentium matava suas vítimas como uma vibora Oxyuranus microlepidotus, também conhecida como taipan.

A cobra de origem australiana vinha estampando os jornais de toda Seul e, desde 1994, não se via um caso parecido. Na década de noventa, um assassino das cobras apareceu e, segundo descrições, ele era belo e tão peçonhento quando as víboras que cultivava em seu laboratório. Um cientista especializado em repteis, totalmente fascinado com o desejo e o assobio que uma de suas preciosas cobras tinha, assobiava mostrando a morte e assim se caracteriza o mesmo assassino vinte e três anos depois."

Jeongguk assistia seu parceiro analisar o corpo frio da bela mulher de fios negros e face jovem, que fim trágico, pensara, não merecia algo como aquilo. Morrer por picada de uma cobra que não deveria existir em Seul, ser abusada depois de morta e parcialmente desfigurada, a pessoa que cometeu tal atrocidade era considerada um monstro, não só pelo jovem policial, mas por toda a população amedrontada da Coréia do Sul.

ㅡ Ela deve ter uns vinte e dois anos...ㅡ Taehyung retirou o jovem investigador de seus pensamentos sobre o assassino.

ㅡ Sabe qual a provável causa da morte?

ㅡ Jeongguk, não está óbvio o suficiente que foi veneno de cobra? ㅡ Enfatizou. Jeongguk estava distraído em um momento inapropriado.  ㅡ Mas pode ser que talvez ela já estivesse morta...ㅡ Disse pensativo ㅡ Está vendo essa fratura na parte central da cabeça dela? ㅡ ganhou uma confirmação vinda de Jeongguk ㅡ É uma lesão causada por uma faca, agora nos resta saber se foi antes ou após o veneno de cobra. Sabe, esse assassino está começando a complicar cada vez mais a minha situação. ㅡ Taehyung carregava consigo um sorriso medonho, e Jeongguk tinha de admitir, ver o mais velho empolgado, com algo que não fosse relacionado às pesquisas de seu pai, era meio que assustador.

"Não corra, será pior para você" o tom usado reverberava em todo o local, deixando seu timbre mais grosso do que já era. A máscara cobria sua face e uma coral rodava seu pescoço, aos seus pés, a mais venenosa víbora se aproximava da vítima, a encurralando, naquele beco sem fim. Com uma faca em sua mão esquerda, ele estava pronto para fazer mais uma vítima.


Notas Finais


Que esse 2018 nos traga muitas alegrias, muitos sorrisos e mais gente lendo minhas histórias.

Espero que tenham gostado e que venhamos com tudo!


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