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História Sete encontros para recomeçar - 'Harry'


Escrita por: Yuuko_g

Notas do Autor


Boa leitura C:

Capítulo 14 - 'Harry'


 

Certo, foi verdade. Aquilo realmente aconteceu. Severus Snape realmente foi beijado por Harry Potter.

    

Na quarta-feira de manhã, chegou a carta prometida em sua loja. Após passar um final de semana completamente inútil, viveu os últimos dois dias completamente apático e alheio ao mundo. 

Ficou tão exausto de ficar refletindo sobre cada mísero segundo que havia passado com Harry, tentando deixar aquele impulso mais verossímil de alguma forma, que acordou na segunda-feira com seu cérebro desligado.

Mas agora, ao ver aquela carta, seus instintos foram novamente acessos.

Ele poderia simplesmente nunca mais responder Harry? Poderia. 

Mas as consequências diretas eram facilmente enumeráveis. Potter já sabia onde sua loja ficava e sabia que tinha contato com os Malfoy e com McGonagall. Se o mais novo não obtivesse uma resposta sua nunca mais, seria capaz de mandar uma pilha de cartas para ele e para os outros perguntando sobre seu súbito sumiço. Logo depois, caracterizaria essa situação como obviamente urgente e iria aparatar na porta de sua loja até que Severus aceitasse dar alguma explicação a ele. 

Não é como se não quisesse mais ver Harry, ele queria. O problema era que Potter havia transformado aqueles passeios interessantes em algo extremamente complicado ao seu ver.

Quer dizer, não foi realmente um beijo, foi apenas um selinho rápido e singelo. Não é como se fossem crianças inocentes, mas ainda sim tinha sido um beijo e ele não fazia ideia do isso significava na cabeça do outro. Ele havia ficado tão bêbado assim e perdido completamente a noção? 

Quem dera se a resposta fosse um simples sim. 

Pois se fosse, Potter não escaparia de ouvir um grande e pesaroso sermão dele, teriam regredido na questão da proximidade e confiança, além de que provavelmente teria que voltar a lidar com sua antiga versão mais grosseira. A situação eventualmente seria esquecida. Talvez Harry passasse a não querer mais tanta proximidade. Finalizariam os encontros do acordo a contragosto e depois cada um seguiria com sua própria trajetória.

É, quem dera se fosse simples assim. 

Contudo, Severus tinha certeza que o outro tinha feito aquilo em plena consciência e de propósito, mesmo que fosse obviamente mais uma das suas atitudes pouco pensadas e impulsivas.

‘Ele tomar essas atitudes pouco pensadas e impulsivas é justamente o que veio aproximando vocês.’

Ele dera muito espaço, então? Ele fez mesmo parecer que queria algo assim? Eles nem tinham tido tempo para ter essa intimidade... ou tinham? Não fazia ideia de como Harry manejava seus relacionamentos, não fazia ideia do que Harry gostava, do que Harry queria. Ele mesmo não sabia manejar mais esse tipo de coisa, haviam se passado tantos anos.

‘— Você acha que agora você seria capaz ter um relacionamento?[...]

— Não é como se eu tivesse tantas qualidades do tipo que as pessoas normalmente sentem apreço.

— Eu discordo.

— Você não sabe do que fala.

— Eu sei sim.’

O que ele queria ter dito com isso? Era alguma tentativa de fazer algum elogio amigável para si? Não que Snape soubesse mais o que era ter amigos também. Não os tinha há tanto tempo. Ainda mais ter um amigo vinte anos mais jovem que fora seu aluno e filho de sua ex-melhor amiga.

Potter até tentou animá-lo e incentivá-lo a falar com outras pessoas de modo amigável. Isso é algo que amigos fazem, correto?

‘— Viu? Você é legal e divertido, quando se permite ser. Não sou só eu que vejo isso.

— Eu não sou um grande entusiasta para estar cercado de pessoas, não preciso que todos me vejam sendo “legal e divertido”.

— Se quiser continuar a esconder todo seu potencial no seu pequeno mundinho, sem problemas.’ 

Mas então, ele finalizou.

‘— Eu fico feliz de ter o privilégio de poder estar nele. Eu gosto de estar nele.’

Certamente, essas palavras em conjunto com a mirada daqueles olhos verdes sobre os seus, poderiam distorcer qualquer sentimento de uma simples amizade que essa frase poderia conter. Se pensasse melhor, o mais novo havia lhe falado coisas durante aquela noite que de fato estavam um pouco distantes do que só amigos falariam. 

Potter estava sendo um ponto de interrogação.

Sua mente voltou a desligar. Divagava enquanto atendia seus clientes de forma inconsciente e aérea. Estava terminando de contar e entregar o troco para o sr. Village, quando o discurso de despedida do senhor o quebrou do seu modo automático.

— Hoje estou muito animado, Snape. Minha filha e o marido vão nos contar o nome que decidiram pro meu neto. O dia está lindo e vamos fazer um passeio em volta do lago perto da casa deles. Só espero que escolham um nome que soe bem! — O homem se despediu agradecendo. Pegou o troco, suas compras e partiu para encontrar sua esposa.

Era curioso como Snape veio se tornando mais atento às falas triviais das outras pessoas recentemente.

‘Passeio. Rio. Lindo. Lago. Conversa. Nome. Harry.’

Levou os dedos até seus lábios.

‘Harry. Harry. Harry. Harry. Harry.’

Ele falou para Emily o nome do rapaz em voz alta pela primeira vez em anos. Tinha soado tão bem, tão confortável em seus lábios. O arranhar na garganta não tinha o mesmo desprezo que ele colocava no seu sobrenome. Ele queria testar de novo.

— Harry. — Deixou escapar, tocando seus lábios novamente.

‘Beijo.’

Realmente, esse homem havia mesmo ressurgido das cinzas com uma força de mil furações.

Inspirou e expirou longamente, apoiando todo seu peso sobre suas mãos no balcão. Precisava testar uma coisa. Precisava testar sozinho, precisava saber se conseguiria sentir tudo aquilo sozinho. O “filtro Harry” era poderoso demais e precisava distinguir quais sentimentos eram por estar animado em uma nova experiência e quais sentimentos eram por estar nessa experiência com Harry. Resolveu fechar a loja imediatamente e sair em busca de sua resposta.

Aparatou no mesmo beco que os dois haviam aparatado da outra vez. Pôs-se a seguir pelo mesmo caminho. Agora de dia e longe do horário do fim de expediente, as ruas estavam um pouco mais calmas, não haviam luzes ofuscando sua visão e todas as lojinhas que Harry havia apontado naquele dia ainda estavam abertas.

Ninguém o olhava com desprezo ou cautela. Parou em uma pequena barraca de flores para apreciá-las com calma. Recebeu um sorriso e um cupom de descontos de um atendente que fazia propaganda na rua em frente a uma cafeteria. Interrompeu seu caminhar quando um pequeno cachorrinho pulou em suas pernas, a dona pediu desculpas e sorriu sem graça. Trivialidades que nunca pôde viver, fazer ou sentir antes.

Passou em frente a livraria daquela noite. Ficou curioso, deu meia volta e decidiu entrar. Caminhou por entre as grandes estantes, observando uma série de seções temáticas que não nunca tinha visto. Era engraçado, todos os livros ali possuíam capas muito coloridas e novas. O cheiro do lugar também era completamente diferente das bibliotecas e livrarias mágicas.

Uma atendente pequena e de olhos muito azuis escondidos por trás dos óculos veio até ele perguntando se necessitava de ajuda. Ele disse que não procurava nada em especial mas que nunca tinha ido ali e talvez aceitasse fazer um pequeno tour. Passou alguns minutos passeando e conversando com a moça pela loja. Ela era delicada, gentil e com uma voz doce, cheia de sorrisos tímidos e olhares cortejadores direcionados a ele.  

— Nós podemos trocar nossos números, que tal? Eu posso te enviar todos os horários e te explicar mais um pouco sobre os clubes de leitura que temos, se quiser.

Ela definitivamente estava flertando com ele. Não passava por essa situação há anos, mas até que foi fácil de perceber. De alguma forma estranhamente aleatória, isso estava acontecendo. Esse tipo de coisa ainda era possível. 

Será que Harry tinha mesmo motivos ocultos quando lançava aquelas frases e elogios que pareciam desconexos? Será que ele só estava cego antes e deveria ter percebido algo do tipo vindo de Harry também? 

— Muito obrigado, mas eu não estou interessado. — Disse cortês.

A moça assentiu, rindo sem graça.

— Fique pelo menos com esse folder. — Lhe entregou um papel colorido. — Aí também diz os horários dos clubes de discussão e os eventos desse mês. No final, tem nosso endereço no Instagram e Facebook. Costumamos atualizar com bastante frequência e postar as novidades.

Severus não fazia ideia do ela estava falando. Apenas agradeceu, dobrou e colocou no bolso do casaco. Trocaram acenos e sorrisos de despedida, enquanto saía do estabelecimento.

‘Acredito que essa seja a outra vida que Harry queria lhe mostrar, Severus. Aparentemente, você pode vivê-la mesmo sem ele estar aqui.’

Se perguntava como não havia pensado nisso antes. Talvez ele achasse que os dois mundos fossem inegavelmente incompatíveis. Ele amava demais a magia. Seus segredos, suas capacidades, sua beleza e seu poder. Não a abandonaria pelo mundo trouxa, ele nunca faria isso e essa era uma das poucas, talvez a única, certeza que teve em sua vida.

Então veio Harry e o mostrou que era muito bem possível manejar as duas coisas. A verdade era que Severus achava mesmo Harry incrível, em todos os sentidos da palavra.

Continuou a caminhar até chegar no mesmo local calmo à beira do Rio Tamisa em que tinham conversado naquela noite. O cenário estava completamente diferente. A vista ainda era incrível de dia. Mas não havia nenhuma iluminação artificial refletida no rio, apenas o cintilar brilho dos raios de sol sobre as águas agitadas. Agora, atrás dele ouvia-se muito pouco dos barulhos da rua e dos carros, mas a sua frente conseguia ver e ouvir a movimentação de pequenos barcos e de grandes cargueiros que estavam no cais. 

O sol começaria a descer em breve e algumas nuvens já exibiam as cores especiais do entardecer. Era possível sentir o suave calor da luz em seu rosto.

O dia estava mesmo lindo. 

Não queria estar sozinho ali, gostaria de estar na companhia de Harry. Mesmo que ele pudesse viver aquela vida só, talvez ele apenas não quisesse.

— Mas que droga. — Suspirou com pesar, esfregando suas mãos no rosto.

No início tinha apenas curiosidade da onde aquilo tudo iria o levar, não esperava grandes coisas. No entanto as coisas andaram muito rápido para ele, queria realmente agradá-lo e conversar com ele. Era mesmo possível mudar de opinião assim tão fácil por alguém? Achava que não.

Talvez fosse por causa da dificuldade do desafio. Não achava realmente que Harry fosse capaz de cumprir com suas promessas e sentenças convencidas e gentis. Mas, apesar da doidera que havia feito no final do último encontro, ele havia cumprido muito bem com sua palavra.

Tudo deveria parecer natural, correto e simples. Mas tinha algo dentro dele que não o deixava seguir por esse caminho.

Olhava para o horizonte pensativo, quando um casal com uma criança começou a se aproximar dele.

— Olá! Com licença, senhor. Será que poderia tirar uma foto nossa?

Snape olhou em volta, para saber se era mesmo com ele que estavam falando. Outras pessoas estavam longe ou andando por aí ocupadas. A princípio ficou meio desconfortável. A mulher percebeu.

— Oh, nos desculpe pelo incômodo. — Estavam prestes a se retirar quando Snape falou.

— Não há problema. Eu posso tirar sim. Só não estou muito acostumado com a tecnologia. — Disse com um sorriso amistoso.

— Ah! — A mulher riu, entregando o celular a ele. — O modelo é novo mesmo mas é só clicar aqui. O foco também é bem mais rápido, qualquer clique na tela ele faz o reconhecimento facial e não fica desfocado.

— Ah, sim.

Snape segurava o celular com toda a delicadeza e segurança que podia. Não fazia ideia do quão frágil, caro ou insubstituível aquele objeto poderia ser. A família começou a se afastar, se ajeitar e preparar os sorrisos.

— Vem filho, dá um sorriso pro moço. — Disse o marido.

Enquanto Snape apontava a câmera na direção deles e tentava deduzir sobre o celular e uma melhor posição, uma pássaro passou voando entre eles, chamando a atenção da criança. Os pais, que também tinham se distraído, estavam prestes a pedir para que o filho olhasse novamente para a câmera quando eles ouviram um ‘clic’. Se viraram para Snape, vendo que o mesmo se aproximava.

— Eu acho que tirei depois que se distraíram.— Entregava o celular para a mulher, enquanto seu marido o olhava com uma expressão engraçada de confusão.

— Ahn… Não tem problema, mas você podia ter esperado e tirado outras fotos. — O homem não quis soar ofensivo. Só achou engraçado porque geralmente as pessoas tiram mais de uma foto, até várias quando é assim.

O homem ia pedir para que a esposa entregasse o celular novamente a Snape, mas foi interrompido por ela.

— Amor, não precisa de outra foto. Na verdade, acho que essa ficou incrivelmente linda. — Levantou o rosto, sorrindo para Snape. — Olhem.

A mulher virou o celular para os homens. Seu filho apontava para uma direção qualquer com uma fofa expressão sorridente de surpresa. O pai estava sorrindo tocando o ombro do filho enquanto parecia estar dizendo a ele para se virar. A mãe sustentava um sorriso bobo na direção dos dois, provavelmente observando a delicadeza da cena que estava presenciando. 

— Nossa, ficou realmente incrível! Muito espontânea! — Disse enquanto pegava o celular para ver em detalhes. Voltou a olhar para Severus. — Você tem jeito para isso, poderia até ser fotógrafo. 

O casal soltou risos verdadeiros, ele apenas um riso sem graça. Se despediram desejando uma boa tarde, enquanto seguiam a caminhar naturalmente, conversando algo sobre colocar essa foto em um porta retrato. Para Severus, havia acabado de passar por uma experiência completamente inusitada.

Lembrou da última interação que teve com uma família exatamente como essa há umas semanas, havia sido completamente o oposto de agradável. Lembrou do porquê os bruxos o tratavam assim. Se os trouxas soubessem quem ele era e o que tinha feito, duvidava que o tratamento fosse diferente.

Acabou se lembrando de sua companhia naquela situação. Um certo alguém que sempre fazia certos elogios completamente descabíveis.

‘Você realmente é bom em tudo que faz.’

O rapaz era muito ingênuo, essas palavras eram uma total mentira.

Eu é que não sou bom, Harry.’

O que ele tinha a oferecer como pessoa? O que ele estava na cabeça aquele dia que resolver se permitir se aproximar mais de Harry? Ele era um homem solitário e grosseiro. Já havia matado, torturado e se alinhado com pessoas tão cruéis quanto ele próprio fora um dia. Como ele poderia ficar tão próximo de uma criatura cintilante como Harry?

‘Sinceramente, patético.’

Ele estava tão desesperado assim para se conectar com algo ou alguém? Mas e se o mundo fosse outro, ele ficaria com Harry? 

Essa resposta não importava, porque o mundo não era outro e sim este.

Independente do que Harry imaginasse e quisesse, Severus se sentia como um terreno baldio com um solo infértil. Não havia como plantar, não havia como colher nada de bom. Sentia que não tinha como fornecer nada além daquilo que ele era. Ou seja, algo próximo do vazio. Não sabia como continuar uma amizade, não sabia mais como sustentar nenhum tipo de sentimento de conexão, não sabia nem como agradecer ou pedir desculpas devidamente e com sinceridade.

Não era justo que Harry estivesse perdendo tanto tempo com ele, nem pra um simples coleguismo nem para sabe-se lá qual era a intenção amorosa ou sexual que o outro havia demonstrado. Eles nem haviam mais conversado sobre a pedra naquele dia. O que diabos Potter realmente estava querendo com isso tudo? 

No fundo, não importa se ele estivesse gostado das experiências que presenciou e do modo como se descobriu poder ser. Não importava, porque ele eventualmente não seria nada além de peso morto para o outro. Harry precisava viver seu próprio mundo, um mundo novo, bom, sem tristezas e sem grandes preocupações.

Estava decidido.

No entanto, se permitiria realizar um último ato egoísta de coragem. 

Tomaria esse último impulso para poder viver uma última coisa nova e boa em sua vida. Um pequeno e último prazer antes de voltar aos seus dias fantasmas de antes. 

Responderia Harry confirmando esse passeio. Também confirmaria o outro e depois os outros.

Poderia ignorar tudo, poderia ignorar todas suas vontades pelo bem de Harry. Ele fez isso durante anos, poderia fazer agora de novo. Ficou na sombra durante anos para que o menino pudesse continuar vivo. Agora poderia voltar a sombra para que o homem pudesse viver livre.

Voltariam a passear como antes, cumpriria esse desejo de Harry. Pararia por aí, bastava que ele não deixasse fluir muito. Essa pequena barreira ele poderia colocar novamente, certo?

Retornou para a loja, indo em direção ao balcão. Releria a carta de Potter e o responderia imediatamente. Porém bastou encostar a ponta da pena no papel, para que a calmaria da sua decisão anterior começasse a ser questionada por vozes bagunçadas em seus pensamentos.

‘Pare, não era pra isso que você estava se preparando.’

‘Você não está pensando em se submeter dessa forma, está?’

Toda a vez que recebesse uma carta de Harry seria problemático desse jeito? Por um instante, pensou que Harry simplesmente aparecer sempre de surpresa na loja seria mais fácil e menos desgastante.

‘Pare, Severus. Você ainda não está pronto.’

‘Você vai ceder e depois vai machucá-lo.’

Severus ignorava seus próprios pensamentos, iniciando a escrever furiosamente.

‘Você não precisa se arriscar tanto assim. Estará se permitido demais, não é isso que ele precisa.’

‘Você pode mesmo ignorar esse sentimento que está crescendo dentro de você e seguir com os passeios, sem mais nada além?’

‘Você acha mesmo que conseguirá fazer isso?’

— Por que sempre que acho que estou um passo à frente, que tomei uma decisão crua e somente minha, ficam forçando a voltar atrás? 

Bufou furioso, ninguém estaria o ouvindo mesmo. Não se importava. 

Selou a carta e instantaneamente ordenou que sua coruja a levasse para Harry Potter.

— Só vão para o inferno todos vocês.

 


Notas Finais


Vimos como Harry enxerga as coisas e agora tivemos como Severus enxerga as coisas!

Eu particularmente gostei muito desse par de capítulos pq achei que consegui fazer uma escrita bem distinta entre eles, tentei fazer o possível para mostrar bem como o compasso entre a mente deles funciona de modo bem diferente
É isso, espero que tenham gostado!


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