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História Sete Finais - 24 - Sessão 1


Escrita por: caploom

Capítulo 24 - 24 - Sessão 1


Fanfic / Fanfiction Sete Finais - 24 - Sessão 1

Querido, porque na escuridão, nós não vemos carros lustrosos
E é aí quando você precisa de mim

— Umbrella

Seoul, Capital da Coréia do Sul

Em meio aos olhares alheios e confusos, tudo parecia que estava prestes a explodir em questão de segundos. A voz profunda de Jungkook exalava de uma forma que fazia parecer que tudo era verdade, quando Soyoon mesmo já sabia que tudo não passava de uma mera brincadeira ridícula.

O pai de Han passou as mãos pelo cabelo acastanhado, à procura de se recompor e tentar não imaginar no tamanho da vergonha a qual ele e sua filha estavam passando. Soyoon se levantou da cadeira no mesmo instante e ficou estática olhando para a cara do menino que também a fitava sem quebrar a conexão no olhar.

— O que você...

— Chega, Jeon Jungkook! — Jeon Yajan gritou, infelizmente atraindo a atenção de todos que não tinham nada a ver com o que estava acontecendo. — Você só pode estar maluco!

— Eu não estou maluco, appa. Estou apaixonado. — simplesmente deixou vazar de sua boca as palavras que exaltaram ainda mais o pai furioso.

— Eu realmente não entendo o motivo de você estar fazendo isso. — Soyoon afirmou com clareza. — Mas você deveria parar antes que as coisas fiquem piores!

— Eu não posso. Por que você está falando isto agora, Soyoon? Eu te disse, te prometi que acabaria com tudo isso e ficaria apenas com você, porque é você que eu amo!

— Que palhaçada é essa?! Qual o seu problema?! — Yoon exclamou atordoada saindo de seu lugar e ficando de cara com o garoto de cabelos negros.

— Você tem noção do que você está fazendo, garoto? — o pai de Han questionou alto, enquanto mantinha o olhar preso em qualquer outra coisa que não fosse Jungkook e Soyoon.

— Não. Ele não tem noção! — Yoon retrucou alto. — Por que você tá fazendo isso comigo? — sussurrou olhando indignada para o rosto do jovem.

— Eu sei que é difícil de acreditar que eu tenha escondido isso de vocês por tanto tempo, afinal, faz um ano que estou noivo da Han. Mas também quero que entendam que era e ainda é muito difícil pra mim agir como o filho maluco que quer acabar com tudo, mas agora eu literalmente sou incapaz de continuar escondendo que não posso me casar com a Han, porque não é ela que eu amo.

Um silêncio se formou no local, pesando de uma forma inteiramente torturante para todos. Yoon olhou desesperada para Oh Jessy e murmurou um “Me ajude!”, inaudível. Uma cadeira foi arrastada e senhor Angi se levantou olhando para os pais de Jungkook sem expressão.

— Eu sinto que seria errado continuar com isso. Eu tinha esperança de que depois do casamento, os dois se apaixonassem. Mas isso se torna impossível quando o filho de vocês já tem alguém.

Quase que em meio ao impossível, Jungkook segurou um sorrisinho sorrateiro nos lábios de cabeça baixa. Passou a ponta da língua em umas das bochechas e sentiu a áurea tensa da morena ao seu lado.

— Eu queria... de alguma forma ter evitado isso, mas me convenci de que não posso esconder por mais tempo. — Jungkook buscou o rosto de Soyoon analisando cada canto da face feminina, encostou a ponta dos dedos na mão da menina e ficou calado por um tempo. — Eu não posso mascarar os meus sentimentos, eu...

— Isso é impossível. — Han falou ainda sentada perto da ponta da mesa, ela tinha um sorriso ladino. — Jungkook e Soyoon não podem ser apaixonados um pelo outro, os fatos me impedem de acreditar nisso.

Jungkook olhou para ruiva como se dissesse: “Você é tão burra... Por que não segue meu plano?”, mas a mesma o ignorou, continuando com a mesma expressão desafiadora no rosto.

— O que você entende sobre isso?

— O que eu entendo?! — Han retrucou. — O que eu entendo é que Soyoon não pode ser apaixonada por você quando sei muito bem o quanto ela ama outro.

Naquele momento, Yoon sentiu seu corpo gelar e ficou paralisada fitando a jovem Angi que ainda brincava com as palavras e não poupava sorrisinhos maldosos.

— Eu não me lembro de em momento algum te dar o livre árbitro de falar sobre mim. — Soyoon rosnou irritada olhando mortalmente para Haikkya. — Você não me conhece, Han.

— Sem contar... — Han ignorou as palavras da morena, enquanto continuava a falar como se cantasse. — Que eu não posso deixar de frisar a forma como Yun Soyoon tem o dom de desejar homens comprometidos. Pensando por esse lado, é até possível cair na historinha ridícula do Jungkook.

Sentindo seu sangue borbulhar e a cabeça latejar em estresse, Soyoon surpreendeu a todos dando um murro com força na mesa, ficou um pouco curvada ainda com a mão no mesmo lugar e conectou sua vista ao rosto de Han.

— Então, você quer brincar de contar segredos, Haikkya? — murmurou entredentes. — Certo. Eu deveria te ajudar falando sobre o número 4°, Kim Seokjin?

Han se levantou na mesma hora, muito assustada.

— O que você acha que vai falar sobre o Jin?!

Soyoon suspirou antes de balbuciar:

— O que todo mundo sabe, mas que ninguém têm coragem de dizer. Ou o seu pai está ciente do quanto você é próxima do Seokjin, ao mesmo tempo em que é noiva do Jungkook?

O pai de Han olhou assustado para Soyoon antes de fitar sua própria filha quase entendendo o que acontecia. Jungkook, mesmo que sabendo da bomba que estava prestes a explodir, não pôde deixar de soltar um risinho recheado de ironia ao ver a expressão de derrotada de Han naquele momento.

Soyoon soube bem como jogar contra a ruiva. Ninguém de fora do colégio sabia do relacionamento que Han tinha com Jin, seria um escândalo enorme caso os pais de Jungkook e o pai da garota descobrissem sobre os dois, levando em conta o fato da menina estar compromissada com Jeon e ainda assim se comportar como a namorada do Kim, transformando-a em uma traidora.

— Você não precisa se preocupar com mais nada, Soyoon. Eu quero manter minhas promessas desta vez, quero...

Sem que esperasse, Jungkook parou de falar na mesma hora ao ver Soyoon levantar o braço direito furiosa e acertar de uma vez só seu rosto com vontade. Jungkook virou o rosto para onde o mesmo foi impulsionado por conta da força usada no tapa, em seguida a menina o empurrou pelos ombros e o fitou desconfortável.

— Para com isso! Para agora! — Yoon exclamou franzindo a boca, sentindo sua garganta fechar e doer. — Quem você acha que eu sou? Você acha mesmo que pode me usar como material de experiência pra se livrar dos seus problemas?!

Ainda com o rosto virado para o outro lado, Jungkook ouvia tudo calado, com o maxilar travado, olhando para o chão e com a bochecha ardendo pelo tapa.

— Eu não tenho nada a ver com tudo isso... — Yoon murmurou atordoada, olhando para os próprios pés. Deu dois passos para trás e saiu correndo, abandonando o local sem olhar para trás.

Andando em passos acelerados, quase em uma corrida, Yoon não foi para a saída do restaurante e sim para o fundo do mesmo, onde havia uma área aberta, enfeitada por uma profunda fonte clássica e arbustos. Soyoon se apoiou em uma pequena estrutura feita de concreto e fechou os olhos por alguns segundos tentando segurar sua enorme vontade de chorar.

Não. Para ela não se tratava mais de uma questão a qual deveria ser forte a qualquer custo, ela estava sendo usada. Se sentis usada desde sempre. Usada desde que Wee San a convenceu a ajudá-la a se aproximar de quem não deveria. Usada todos os dias como se fosse um objeto, só por ser mais fraca que os outros com quem convivia.

Ela não queria ter que aprender a conviver daquela forma, muito menos engolir calada tudo o que lhe forçavam a fazer de forma que deixasse claro o quanto ela era vulnerável mesmo que odiasse isso. Sem perceber, sentiu seus olhos arderem com mais intensidade e começou a ver as coisas borradas graças às lágrimas acumuladas em seus olhos, logo seu rosto foi aquecido por suas lágrimas quentes deslizando pelas bochechas e preenchendo seus lábios com um gosto salgado.

Seu peito e sua cabeça estavam doendo e ela não sabia exatamente qual o tipo de dor. Não sabia se era mais por conta do momento e da vergonha e humilhação que sofreu em frente à sua família, ou se por todas as coisas juntas que vinham ocorrendo em sua vida. Por mais incrível que parecesse, ainda não sentia uma agonia sufocante, isso parecia assustador para ela quando percebia que era quase como se se permitisse aguentar mais coisas, como se soubesse que tudo era apenas o início.

— Você tá bem? — a maldita voz de Jeon estava presente. Bem atrás dela. A mesma se virou bruscamente, secando as lágrimas com força.

— Sai! Me deixa em paz, eu quero ficar sozinha! — se virou novamente, ignorando a presença do moreno, mas no mesmo momento sentiu seu braço ser segurado, fazendo-a fitá-lo chateada.

— Você precisa me ajudar! — ele pediu com urgência, soando alterado. — Agora!

— Você tem milhares de pessoas ao seus pés loucas pra te ajudar. Por que me envolver?!

— Porque eu não vi saída. — ele murmurou.

— E por acaso eu pareço uma saída de escape? — ela retrucou abismada e cruzou os braços, protegendo-se do frio.

— Me ajuda. — Jungkook pediu novamente.

— Depois de um estrago enorme você quer minha ajuda...

— Eu só preciso que você finja saber do quanto sou apaixonado por você, mesmo que seja mentira. A maior mentira que já contei. Só por um tempo, até meus pais se convenceram de que eu não posso me casar com a Han. — o garoto explicou com calma alguns passos afastado da menina.

Soyoon o olhou e em seguida voltou a olhar para frente.

— Não. Eu não quero me envolver nisso. — direta, ela retrucou sem olhá-lo.

Em um gesto rápido, Jungkook segurou os ombros da menor filmando seu rosto com os olhos, ficou um tempo calado olhando-a e se encorajando para quase implorar.

— Eu...

— O que foi? Vai me chantagear também? — Soyoon o interrompeu sentindo seus olhos encherem de lágrimas novamente.

— Por que você não pode facilitar as coisas?!

— Porque ninguém nunca facilita pra mim, Jeon Jungkook! Porque todo mundo me obriga a fazer o que eu não quero, todo mundo quer me dizer o que eu devo fazer se preocupando só com si mesmo! Você me usou na frente de todo mundo pra benefício próprio, e com toda certeza do mundo não parou nem por um segundo pra pensar em como eu me sentiria diante daquela vergonha a qual passei! Pode parecer besteira pra você, mas pra mim não. — falando alto, Soyoon despejou de uma só vez ainda tentando segurar algumas lágrimas nos olhos, mas sabia que não conseguiria mais.

— Eu sei que eu fiz tudo por benefício próprio, mas agora também quero que você saiba que se você aceitar me ajudar, eu vou fazer o meu possível pra não te chatear mais.

Soyoon soltou uma risada em meio as lágrimas e negou com a cabeça.

— Não me chatear? Como não me chatear enquanto você sai dizendo na frente de todo mundo que me ama sendo que no fundo não sabe nem qual a minha comida favorita? Você me usando pra falar coisas vazias me faz ter repulsa. — Jungkook ficou parado analisando as palavras saídas da boca da menina a sua frente e soltou seus ombros, abaixando as mãos.

— Eu só preciso que você me ajude.

— Deixa de ser covarde e se torna homem o suficiente pra dizer na frente de todo mundo que não vai se casar porque não quer. Não joga os seus problemas nas costas dos outros!

Após dizer isso, Yoon empurrou o garoto pelo abdômen sentindo a parede extremamente dura da barriga do mesmo, e se afastou ainda mais dele em passos apressados, ela deu a volta pelo local e quase correu para a saída do restaurante ouvindo Jungkook chamá-la.

Com receio de que estivesse sendo seguida, Yoon continuou andando muito rápido enquanto secava o rosto molhado pelas lágrimas. Uma massa de garoa fina cobria a brisa dificultando a respiração da menina em meio ao ar gélido, ela respirou fundo pela boca aspirando uma boa dose de água temporal, e deu duas leves tossidas. Sempre teve imunidade baixa.

Olhando para cada canto da rua, cada vez mais afastada do restaurante, Soyoon viu que o farol não lhe permitia atravessar, mas estava com pressa e atordoada, então, ao ver que alguns carros não estavam perto o suficiente, começou a correr para o outro lado da rua, mas quando estava quase lá, deu um enorme pulo de susto ao sentir o vapor quente de um carro perto de suas pernas e um farol iluminar seu rosto. Yoon deu um mais um enorme pulo para trás e o automóvel freou bem na hora, incapaz de encostar nela.

Soyoon ficou em transe por um tempo assustada pela situação, olhou a parte da frente do carro antes de subir o olhar para a vidraçaria, mas isso só fez sua respiração ficar mais ofegante ao ver que o motorista era Kim Taehyung.

Com os olhos arregalados, Taehyung tirou o cinto de segurança e saiu do carro rapidamente indo até a morena. Parou em sua frente com a porta do carro aberta e a puxou para fora da rua, colocando-a na calçada e a fitando confuso.

— Soyoon...? — ele buscou os olhos castanhos da menor, mas ela apenas suspirou olhando para cima e encolhendo os braços.

Me tira daqui, por favor — Yoon murmurou tão baixo que o garoto quase teve que pedir que ela repetisse, mas logo decidiu segurá-la por um dos ombros e levá-la até seu carro prata.

Soyoon entrou sem dizer mais nenhuma palavra, Taehyung também, mesmo que seus olhares curiosos dissessem muito. Ela passou o cinto de segurança pelo tronco ouvindo buzinas enfurecidas ao fundo da rodovia, injuriados para que Taehyung desse partida, e então ele o fez.

— Pra onde quer que eu te leve? — a voz do moreno se fez presente enquanto ele encarava a menina de canto de olho, reparando no cabelo um pouco úmido da mesma.

Ao contrário do que ele esperava, ela não respondeu nada, apenas ficou em um silêncio comovente. Ele, por sua vez, soltou um riso levemente debochado direcionado à si mesmo.

Taehyung dirigiu por longos minutos. 

Ele tentava se decidir entre olhá-la à espera de respostas ou apenas se manter quieto seguindo caminho para qualquer lugar idiota. Sua língua fervia em uma vontade enorme de questionar o que havia acontecido, mas ao mesmo tempo tinha receio de ouvir qualquer explicação que viesse dela. Sem escolhas, ele parou o carro e olhou para frente focado.

Yoon olhou ao redor confusa vendo que haviam parado em um local vazio, em frente à uma praça qualquer com os brinquedos, bancos e gramados escorregadios pela garoa extremamente fina. Taehyung soltou o cinto e jogou o corpo para o fundo pegando uma jaqueta de tecido macio nos bancos de trás, a abriu e a colocou entre os ombros e a cabeça de Yoon. Ela o olhou curiosa e soltou o cinto também, puxou a jaqueta contra o corpo e se acolheu na temperatura quente que tomou seu corpo. A peça era muito maior que a menina, e isso fazia a situação mais confortável ainda.

— Eu posso aceitar o fato de você se recusar a responder minhas mensagens. — Taehyung falou um pouco mais baixo que o normal ainda olhando para frente, mas não demorou muito para voltar a olhá-la. — Mas o fato de você estar no meu carro depois de me pedir apoio, torna as coisas muito contraditórias.

— Eu não... te pedi apoio. — ela sussurrou afundando o rosto em um pedaço da jaqueta cor de musgo. Tinha cheiro de champanhe e perfume masculino.

Taehyung cheirava a bebida alcoólica, menta e canela.

Mais que rivais, menos que inimigos. — ele soltou outro riso e passou a mão no volante. — Acho que esta noite nos torna conhecidos, você não acha?

— Eu não tenho que achar.

— Eu deveria estar em uma festa agora. Você literalmente acabou com meus planos. — Soyoon revirou levemente os olhos e coçou a garganta.

— Você podia ter simplesmente me deixado lá. — sussurrou novamente em direção ao moreno.

— Não, eu não podia. — ele rosnou. — É essa sua forma de reconhecimento? Deixando claro que não se sente bem na minha presença?

— Eu só preciso pensar. — murmurou novamente sentindo o olhar bruto sobre si. Então ouviu um suspirar profundo.

— Você deveria sussurrar menos, Soyoon.

— Por que me trouxe aqui? — Yoon perguntou ignorando o comentário anterior, fazendo o garoto revirar os olhos e franzir o canto da boca.

— Você não me disse pra onde queria ir. — olhou-a de relance e jogou o corpo para trás.

— Aqui é silencioso. — ela mais uma vez murmurou. Taehyung tombou a cabeça para o lado e semicerrou os olhos por alguns segundos. — Obrigada.

Ele coçou a garganta.

— Eu quis te trazer até aqui pelo silêncio. Não costumam vir pra cá a esta hora. — Tae argumentou inquieto.

— Gosta de lugares vazios ou imaginou que eu não reclamasse?

Taehyung ficou calado por breves segundos e estalou a língua olhando para a face feminina e serena.

Gosto do fato de ter nos afastado das outras pessoas.

Num meio segundo urgente, Soyoon sentiu seus lábios serem selados num impulso quase doloroso. Taehyung colou em emergência sua boca aos finos lábios da jovem Yun, trazendo-a para junto ao seu corpo no segundo seguinte, antes que ela fosse capaz de reagir. Entrelaçou seus dedos da mão esquerda à mão direita da garota, sentindo o quão gelada ela estava. Ele sentiu de imediato o perfume cítrico misturado com o aroma de sua jaqueta velha, e também distinguiu que ela usava shampoo de óleo de coco. O outro braço dele tratou de rodear a nuca frágil, trazendo o rosto dela para um enlaço maior contra o seu próprio rosto, tentando de alguma forma, aquecer sua boca com a quentura que exalava do corpo de Soyoon.

Sem qualquer reação, os olhos arregalados da garota não se moveram, continuando da mesma forma, encarando o teto do automóvel e tentando reconhecer o que acontecia.

Mas a resposta era clara:

Taehyung beijava Soyoon naquele momento.



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