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História Sete Meses (SasuHina) - Quarta Fase - Capítulo V


Escrita por: Ewellein-

Notas do Autor


[09/10/2021]

Oioioie, meus amores <3
Senti muitas saudades, viu <3
Como a virada de ano foi? Tudo certo? Comeram bastante? ahuahaua
Eu engordei, fatão hauahaua
Me perdoem pela demora, mas hoje é aniversário do meu marido <3 Então, tô na rua postando da casa da minha cunhada hauahauahau
Tentei betar ao máximo esse capítulo, mas o tempo hoje foi bem corrido. É possível que encontrem erros :x

-- Muito obrigada pelos 795 favoritos <3 GENTE, QUASE 800 AHAHAUAHAUA E grata, muito grata, pelos 70 comentários no capítulo anterior <3
-- ALERTA +18! SIM! ALERTA +18 ~ Hentai! Consumação <3 Finalmente.
-- Na real, fiquei muito em dúvida sobre esse capítulo. Capítulos que envolvem cenas de sexo são sempre problemáticas pra mim. Eu espero, de coração, que seja do agrado de vocês <3
-- Comentem <3 Quero muito saber o que vocês acharam <3

Boa leitura <3
Passem nas notas finais <3

Capítulo 19 - Quarta Fase - Capítulo V


Fanfic / Fanfiction Sete Meses (SasuHina) - Quarta Fase - Capítulo V

Virou a cara e de esguelha viu-a morder os lábios à medida que as bochechas se tingiam mais. Achou-a incrivelmente mais bonita.

Talvez a sua imagem pudesse ser destruída por ela. Mas só por ela.

 

SETE MESES

QUARTA FASE

V

 

Julho ~ 4º Mês

Uma semana e meia havia se passado. Junto destes dias, o mês de Julho finalmente deu as caras. Durante as primeiras quarenta e oito horas do pós-operatório, o Uchiha se manteve sob observação tendo a sua esposa como a sua médica particular. Hinata havia decidido se ausentar do atendimento externo, focando toda a sua atenção no cônjuge. Ela o auxiliava na alimentação, o ajudava nos banhos devido à dificuldade que ele tinha de se despir, além da fisioterapia.

Pela noite, por mais que sempre negasse aos convites indiretos dele, o ex-nukenin arrumava um jeito de agarrá-la e puxá-la para o seu leito visando dormirem juntos como o casal que eram. Não que Hinata não apreciasse aquilo, pelo contrário, mas era impagável vê-lo resmungar nos seus ouvidos sobre o quanto era chata e lerda.

Desta forma, os dias seguiram até que o paciente — que não estava nada paciente com a sua estadia demorada e irritante no hospital — fosse liberado, o que aconteceu em três dias. A partir dali, ele receberia atenção da sua esposa em casa e ela seria a responsável pela sua recuperação e adaptação.

~ x ~

— Isso! — Um sorriso orgulhoso se desenhou no rosto delicado conforme via o seu parceiro abrir e fechar a mão da prótese várias vezes. — Está evoluindo muito rápido, Sasuke. — elogiou-o animada. — É provável que volte à rotina antes do previsto.

— Kakashi deu três semanas. — Ele arqueou a sobrancelha e deixando claro que não aceitaria argumentos, decretou: — E serão três semanas. — Hinata gargalhou voltando a sacudir a cabeça do seu companheiro com a toalha felpuda que ela alternava entre secar os próprios cabelos e os dele.

As sessões de fisioterapia ocorriam geralmente pela noite, após o jantar e o banho, um pouco antes de dormirem. Os dois se acomodavam na parte externa a fim de apreciar o ar fresco que pairava sobre o local. A calmaria do distrito era excelente para atividades como aquela e o soprar do vento lhes transmitia uma inigualável paz.

— Imagino o trabalho acumulado… — disse ao mesmo tempo que capturava a bolinha macia, própria para exercícios, abandonada no canto pelo rapaz. Entregou-a ao seu marido numa ordem indireta de que deveria prosseguir. Visivelmente contrariado, o moreno pegou o objeto a contragosto. — Não seja preguiçoso, Sasuke.

— Tsc. — O atingido revirou os olhos e, apalpando a bolinha, reviveu o tema anterior. — Kakashi que se vire. — A sua companheira gargalhou enquanto secava os próprios fios azulados. Ainda não entendia como Hinata conseguia achar graça do péssimo humor que possuía, mas enfim. — Você gosta mesmo daqui. — Observando as rachaduras existentes entre os leques dos Uchiha, ele constatou ao trocar a rota da conversa.

— É bem agradável. — E a toalha voltou aos cabelos arrepiados do ex-nukenin que, carrancudo por ser sacudido de novo, se enxergava como um pet dela. — Gosto bastante desse lugar.

— Hm. — O ouvinte a encarou de soslaio e pareceu pensar no que diria. — Ele me traz algumas lembranças.

— Mesmo? — Ela sorriu e se desfez da toalha, se sentando ao lado dele. Estava interessada no assunto.

— Mesmo. — Melancólico, o rapaz a puxou pelo pulso e a trouxe para o meio das suas pernas. A mulher se escorou no peitoral masculino e até cogitou pedir desculpas por arrastá-lo consigo para aquela área, mas ele prosseguiu: — Era aqui que eu e Itachi ficávamos. — O seu olhar se perdeu pelo espaço como se revivesse cada momento. — Okaasan estava sempre entre as flores. — O seu dedo indicador apontou ao jardim. — Também tínhamos um cãozinho. — Buscando vê-lo, Hinata ergueu o rosto se surpreendendo com a expressão triste que o moreno não tentava esconder. — No dia do massacre, nem ele foi poupado.

— Sasuke… — A franja escondeu as pérolas chateadas pela revelação. — Eu sinto muito, de verdade.

— Você não tem nada com isso. — Deu de ombros. Não queria ser ríspido, mas era fato que a sua esposa não tinha culpa alguma. Logo, ela não deveria se desculpar.

— É que você não queria fazer as sessões aqui… — Os dedos femininos iniciaram um tour pelas talas do braço enfaixado, o apertando de leve. — Lembrar de tudo isso deve machucar…

— Não é bem assim. — rebateu e o olhar antes perdido procurou por ela. — Você tem criado novas.

— Novas? — repetiu interrogativa. — Como assim?

— Memórias. — Ele esboçou um sorriso pequeno, simples. — São boas memórias, eu diria.

Hinata abriu e fechou a boca várias vezes sem que som algum saísse. Com as bochechas coradinhas, ela estava uma graça, mas obviamente não diria isso. Ainda com o semblante pesaroso, ele desviou às flores, deixando-a imersa nos seus próprios pensamentos. Não demorou para que ela voltasse a tateá-lo como antes.

— Bem… — Pigarreou, mudando de foco. — Consegue sentir direito? — O lado médica apareceu à medida que apertava o polegar, seguido do indicador, do médio e dos outros dois. O Uchiha somente assentiu, silencioso. — Ótimo. — Numa falha tentativa de conter a vergonha, ela comprimiu os lábios e enlaçou os dedos enfaixados nos seus. — E assim? Tem a sensibilidade de… — Antes que concluísse, a mão grande cobriu a sua a apertando com firmeza. Incrédula, Hinata o encarou em busca de explicações. Aquele movimento até poderia ser comum, mas apresentava um domínio quase perfeito. — Você…?

— Faz alguns dias. — confessou se desvencilhando dela e mostrando que já era capaz de dobrar o braço também. Vendo-a perplexa, levou a mão na direção do rosto delicado e, espalhando os fios da franja azulada, sorriu de lado. — E você? Sente? — Num gesto rápido, as pontas dos dedos indicador e médio se chocaram contra a testa feminina. Surpresa, ela se balançou positiva e esperou até que ele lhe explicasse o motivo daquilo, coisa que não tardou a acontecer. — É como os Uchihas dizem “eu te amo”.

Um silêncio gigantesco se formou e ele se manteve lá, ostentando um sorriso mínimo e charmoso, aguardando pela reação que a sua companheira teria mediante àquela informação. Não era do seu feitio ser tão direto, no entanto, a sua mulher tinha a capacidade de desarmá-lo naturalmente e fazê-lo dizer coisas que jamais diria.

 

Ela era mesmo única.

 

As pérolas demonstravam um espanto enorme. Estática, Hinata acompanhou o disparar do seu coração que, desesperado, parecia querer sair pela boca. Não soube o que dizer. As palavras fugiram da sua mente. Procurou se acalmar, procurou se manter, porém a tremedeira das suas pernas a fez perceber que se estivesse de pé, teria despencado com toda certeza.

Respirou fundo e contou até três, ciente de que o seu marido lia cada um dos seus gestos. Mesmo que estivesse instável, ela juntou forças para tomar uma atitude. Precisava olhá-lo nos olhos. Deveria estar cara a cara com ele, então se desvencilhou do corpo masculino e se levantou. Ao compreender a ideia dela, Sasuke lhe estendeu a mão como um suporte e a ajudou a se acomodar no seu colo.

Os braços o envolveram sobre os ombros e com as maçãs rubras, a herdeira roçou os lábios nos finos dele. Logo, segredou:

— Escute, eu… eu… — Engoliu saliva tentando reprimir a gagueira que a atingia em cheio. — Eu… Eu me apaixonei por você, Sasuke. — Ela se declarou com muito esforço e fechou os olhos, receosa.

Mirando-a, o ex-nukenin se moveu em negação. Como ela era boba!

Uma boba surpreendentemente linda.

— Nós… — Com a certeza de que ela não aguentaria a curiosidade, ele esperou as íris claras cruzarem com as suas. Quando aconteceu, finalizou: — Nós nos apaixonamos, Hina.

Assistiu as bochechas femininas tomarem um rubor ainda mais atraente. Sem aviso prévio, se impulsionou para frente tomando-a pelos lábios num beijo repentino e tenro. Com as passagens livres, as línguas se encontraram acariciando uma a outra, ao passo que as mãos cuidavam de apreciar os corpos de maneira lenta e instigante.

Trazendo-a para perto, Sasuke permitiu que a companheira identificasse a sua ereção já imperiosa e marcada na calça larga. Era incrível como Hinata conseguia excitá-lo tão rápido e com toques tão inocentes. Pulsou impaciente e, em retribuição, o baixo-ventre feminino ardeu. Com reboladas arrastadas, os quadris se moveram contra o volume sedento e o Uchiha mordeu o lábio, focado nas pérolas que miravam-no, desejosas.

Arfou quando a morena sentou com vontade e os seus lábios atacaram os dela num beijo selvagem bem diferente dos que costumavam trocar. Naquele instante, o correspondendo com certa dificuldade por culpa do apetite que ele tinha, Hinata soube que os anteriores que lhe arrancavam o fôlego eram leves se comparados ao fogo daquele.

O corpo curvilíneo arqueou sendo amparado pelo braço enfaixado e os beijos escorregaram da boca ao pescoço, onde o ex-patife sugou a pele alva diversas vezes. A mão que a sustentava se agarrou aos fios longos e o rapaz os puxou para baixo com força, a envergando e analisando as inúmeras marcas deixadas por ele. Sem demora, os dentes cravaram a pele leitosa.

— Sasuke… — ronronou manhosa. Ela claramente pedia por mais.

Desprendeu-se dos fios, descendo as alças da camisola. A língua deslizou pelo espaço livre deixando um rastro de saliva sobre o pescoço, seguido pelos ombros e pelas mamas. Escutou-a arfar e as mãos pequeninas capturaram as suas. Surpreendeu-se quando a morena as pousou sobre os próprios seios, o instigando a apalpá-los.

Puxou a vestimenta, permitindo que um deles aparecesse por completo. Abocanhou-o, sentindo-a tremer nos seus braços. Brincou com o mamilo durinho depois de sugá-lo e circulá-lo. Afastou-se ao ouvi-la gemer, certo de que voltaria a dar uma melhor atenção a eles em breve. Agora desejava outra coisa.

As mãos apressadas se encaminharam às nádegas onde passou a ditar o ritmo, fazendo-a cavalgar no seu colo. Não demorou para que Hinata se apoiasse nos seus ombros e começasse a fazê-lo sozinha. Franziu o cenho ao apreciar a expressão de prazer nítida naquela face angelical que mantinha os olhos fechados e os lábios separados um do outro. Céus! Hinata o enlouqueceria!

Encheu as mãos com a carne macia e a apertou sem piedade, arrancando um som indecifrável da sua companheira. Afastou a direita por poucos instantes e o som do tapa forte invadiu o local, roubando um gritinho tímido da mulher que não esperava por aquilo. A boca masculina se aproximou da orelha delicada.

— Eu te foderia aqui mesmo… — Rouco pelo tesão, ele soltou aquela antes de chupar o lóbulo. Viu-a se arrepiar.

— Faça isso… — Hinata murmurou, o impressionando. Uma das mãos grandes escorregou vagarosa até alcançar a calcinha de algodão que ela vestia. Colocou-a para o lado adentrando o espaço, cruzando com os pêlos já melados e se encaminhando ao clitóris. Notando-a abrir mais as pernas, o moreno explorou aquela área prazerosa e, com o dedo médio, iniciou um esfregar rápido sobre o botãozinho inchado. — Oh…

Convicto de que a sua parceira apreciava o momento, Sasuke se manteve a masturbando ao mesmo tempo que ela rebolava contra o seu ritmo. As bocas se roçaram e ela ofegou, sentindo o corpo respondê-lo com vibrações intensas. Viu um sorriso canalha tomar os lábios do moreno que interrompeu os movimentos.

— Ainda não, Hinata. — Ele retirou os dedos encharcados de lá e próximo da orelha, sussurrou: — Só quando eu estiver te fodendo. — O tom rouco soou mais baixo, fazendo-a engolir em seco. Provocativo, o rapaz levou os dedos à própria boca, chupando cada um deles. — Você é incrivelmente gostosa.

Não precisava de muito para fazê-la entrar em combustão, sabia disso e o exploraria bem. Firme, segurou-a pelas nádegas e flexionou os joelhos se colocando de pé sem dificuldades. Devido a altura, a mulher se agarrou nele prendendo as pernas ao redor do corpo esguio.

Queimando chakra, o Uchiha se assegurou de que os dois apareceriam no quarto após o teleporte. Longe de qualquer delicadeza, jogou-a contra a cama e se despiu por completo. Nu, ele engatinhou sobre o corpo menor e puxou a calcinha, a arrastando pelas coxas roliças antes mesmo de livrá-la da camisola que foi retirada em seguida.

Beijou-a nas pernas e usou da língua na parte interna das coxas, intercalando entre lambê-la, beijá-la e mordê-la. Arrumando mais espaço, ele dominou a área íntima rapidamente sugando um pouco da secreção que a inundava, escutando-a soltar um gemido esganiçado. Subiu pela barriga e, se ajeitando, deixou que os sexos ficassem colados um ao outro.

O pulsar veio esfomeado e Hinata pôde senti-lo perto, a atiçando e a induzindo a se arreganhar mais para ele, buscando um contato direto. Foi pega de surpresa quando a língua atrevida circulou-lhe os mamilos sensíveis, a incendiando completamente.

— Ah… — Presenciou-o apertar os dois por igual e esboçar um sorriso satisfeito pelo gemido dela.

Massageou-os e os sugou à medida que os dedos pequenos se agarravam aos seus cabelos, os puxando e os apertando. Engoliu em seco quando o trajeto foi modificado e a sentiu os escorregar pelas suas costas. O arranhar das unhas veio como um brinde, arrancando um grunhido do rapaz que passou a se mover para frente e para trás, se roçando nos grandes lábios e se melando na excitação dela.

— Merda! — exclamou arfante em contato com o pescoço feminino e se controlando para não gozar antes da hora.

— Sasuke… — O chamado veio num ronronar lascivo. — Por favor… — Queria tanto recebê-lo. — Por favor…

Ele suspirou pesado e, sentindo a boca seca, engoliu o resto da saliva ao ouvi-la implorar que a fodesse de uma vez. E Deus era testemunha do quanto ele queria aquilo! Tomou uma pequena distância e a encarou como se esperasse pelo momento que ela voltaria atrás, contudo, isso não aconteceu. Ela o queria da mesma maneira que ele a desejava.

Segurou o próprio membro ávido pela base a atiçando um pouco mais. Roçando a glande na entrada escorregadia, a assistiu se contorcer e fechar os olhos com as bochechas coradas e a testa já apresentando um pouco de suor. Era um total irresponsável por ignorar a ausência do preservativo — e não só ele —, mas a possibilidade de gozar dentro dela era irrecusável.

Inchada pelo tesão, a cabeça se empurrou de leve e Hinata, antes tomada pelo prazer, abriu os olhos um tanto surpresa pelo provável incômodo que a atingiu. Num gesto de defesa, ela ameaçou fechar as pernas, fazendo com que o seu companheiro parasse. Calado, o Uchiha direcionou o olhar ao dela e sorriu. Um sorriso mais amplo que os outros raros que ele lhe dava. Não precisava de palavras. Ela sabia que aquela era a maneira dele de confortá-la.

— Você deveria sorrir mais… — sugeriu, recebendo os lábios dele nos dela.

— Não gosto da ideia. — Ele arqueou a sobrancelha, voltando a encará-la.

— Mas eu sou uma exceção, não? — retrucou avermelhada o assistindo franzir o cenho e sorrir de lado. Ao ver do rapaz, a sua mulher andava muito convencida, mas tudo bem.

— Sim. — E voltou a beijá-la.

Introduziu a língua na boca da sua parceira, depois de chupá-la nos lábios, as entrelaçando. As mãos macias se aventuraram pelas suas costas nuas e ele pôde sentir o coração dela tão disparado quanto o seu devido a união dos corpos. Escutou-a arfar contra a sua boca e, se aproveitando do relaxar recente, colocou-se de uma única vez na cavidade. A pressão do hímen se esticando até se romper fez-se presente, seguido do aperto gostoso e da quentura daquele interior antes nunca explorado.

Foi rápido, tão rápido que a reação da líder Hyuuga veio atrasada. Os lábios escaparam dos dele e ela permitiu que um som doloroso saísse, além do cravar inconsciente das unhas na pele pálida. Imóvel, o Uchiha permaneceu a observando, olhando-a nos olhos. Detestou o fato de ser rude, mas o problema era como não sê-lo em horas como aquela.

Optou por se manter calado, uma vez que não sabia exatamente o que dizer, admirando o rosto bonito e de traços delicados. Na espera pelo consentimento de que deveria prosseguir, o jovem se segurou ao máximo, por mais que se mostrasse afoito e extremamente ansioso para explorar aquele recinto que lhe acomodava tão bem.

Com uma ardência incomum entre as pernas, Hinata se viu segura o suficiente para relaxar ao mesmo tempo que tentava se adaptar àquele desconforto inicial. As pérolas cruzaram com os olhos enigmáticos do seu companheiro que, silencioso, deixava claro que aguardava por ela. Permitiu-se sorrir quando ele tomou a frente e desferiu diversos beijos lentos em seu pescoço. Era sortuda mesmo.

— Dói? — questionou-a baixinho, deslizando a boca sobre a pele alva.

— Já está melhor. — Doce, ela trouxe o rosto dele de volta ao seu. — Vem.

A mulher começou um novo beijo que aos poucos se tornou urgente e necessitado. Cuidadoso, Sasuke iniciou o vai e vem lento, se controlando para não machucá-la. Não costumava ser tão tranquilo durante o sexo, mas Hinata era diferente, e estreita. Tão estreita que a tentação de estocá-la com força era gigantesca.

Os lábios sedutores fugiram dos dele, explorando o pescoço branco, beijando-o na área e dando-lhe alguns chupões. As unhas voltaram a atormentá-lo, o arranhando nas costas, nos ombros e no braço direito. Um tanto chocada quanto às suas próprias ações, a herdeira parecia não acreditar que havia se adaptado tão facilmente àquele homem.

Não havia traço de dor, não havia ardência. Um leve incômodo, claro, mas nada além disso. Nada que atrapalhasse aquela onda de prazer que a tomava cada vez que ele ia e voltava, ameaçava sair e se colocava quase que por completo de novo, com pressão e vontade. Não era nada que destruísse a satisfação de perder as estribeiras com aquele corpo definido e másculo sobre o seu, acabando com o seu juízo.

Abriu-se mais, para ele.

— Mais fundo, Sasuke… — pediu, tomada pelo frenesi.

Ele arqueou a sobrancelha. Vinha tentando se conter e ela pedia “mais fundo”?

— Consegue prender as pernas em mim? — Com a respiração pesada, ele a indagou, balançando a cabeça a fim de desgrudar os fios da testa suada.

— Consigo. — Ela o fez sem demora se enlaçando nas costas do rapaz, que se acomodou vindo mais para frente. — Pront… Oh…

Sem delicadeza, o Uchiha se enfiou fundo arrancando um gemido alto e involuntário dela. Um sorriso convencido se apoderou dos lábios dele, que a mirou ciente de que a sua esposa apreciava ainda mais quando ele era brusco. Uma excelente descoberta. O corpo masculino caiu sobre o menor e a boca sedenta tomou a dela.

Com os lábios colados, provocou:

— Como é apertada! Tsc!

— Oh Sasuke… — Ela o agarrou nos braços com força e, sôfrega, pediu: — Não… Não se segure.

O Uchiha aumentou a velocidade a invadindo com firmeza e ignorando o suor que escorria pelo seu rosto. Com total controle sobre os quadris, as investidas antes lentas, vigorosas e suaves, se tornaram rudes, mais fundas e fortes. Incrivelmente mais fortes, animalescas e abrasadas, intensas e deliciosas. O som dos sexos se chocando com ardor se fez presente no quarto, assim como os gemidos que ambos permitiam escapar pelos seus lábios entreabertos.

A mulher se segurou ao lençol claro ao mesmo tempo que o rapaz a prendeu pelos fios azulados, os puxando sem pudor. Escutou-a gemer e acompanhou a mão pequena e sorrateira se colocando entre eles. Mordeu-a na orelha. Sabia das intenções que ela tinha.

— Faça.

Ele não precisava dizer, ela o faria de qualquer forma. O dedo médio tocou o clitóris enquanto ele se apoiou no braço, segurando o próprio peso. Direcionou o olhar ao local que recebia atenção e, Deus! Ela se masturbava enquanto era penetrada por ele! Suspirou pesado, identificando a umidade que só aumentava e se viu louco quando a sua mulher o comprimiu internamente. As paredes tremeram e ele a estocou com vontade, escutando os sons libidinosos que ela soltava.

O ápice veio junto do dela que praticamente gritou, tremulando por inteira, por culpa do orgasmo que a atingiu. Esgotado, ele caiu sobre a mulher depois do urro quase animalesco que soltou à medida que a preenchia com o seu gozo quente e viscoso. Gozar dentro de Hinata era, de fato, muito bom. Assistiu o peito feminino subir e descer, além da respiração pesada que ela tinha, bem parecida com a sua.

Ela o abraçou carinhosamente e ele se manteve dentro, certo de que aguentaria mais alguns rounds se levasse poucos minutos, entretanto, a sua esposa ainda era novata naquilo. Deixaria para sanar a vontade absurda de gozar diversas vezes dentro dela para uma próxima ocasião. Agora ela precisava primeiramente se adaptar àquele desconforto recente.

Logo que se retirou dela, o seu corpo relaxou sobre o menor e, ignorando a ereção que lhe implorava que continuasse, ele permaneceu com o rosto apoiado nos volumes dos seios nus. Viu-a batalhar para controlar a própria respiração e pôde reconhecer o coração dela se acalmando quase que na mesma proporção que o seu. Pelo silêncio, o Uchiha não sabia se a sua companheira estava sem jeito para falar qualquer coisa ou se ela só queria aproveitar o pós-sexo.

Ergueu o rosto buscando o da mulher e, quando os seus olhares se encontraram, Hinata notou as bochechas do seu marido sutilmente coradas como as suas. Achou divertido. Parece que ela não era a única.

Culpa do esforço.

— Oi. — murmurou com um sorriso pequeno, o que o fez rir.

— Oi.

A timidez se apresentou e a morena não soube o que dizer. Desviou o olhar constrangida principalmente quando os gemidos dele ecoaram na sua mente. Ao criar coragem suficiente para voltar a olhá-lo — isso após alguns bons segundos —, encontrou-o com um sorriso miúdo que deixava claro que ele sabia perfeitamente bem o que se passava com ela.

— Diga. — Ele a encorajou, recebendo a atenção da mulher mais uma vez.

— Bom… — O rapaz voltou a deitar a cabeça sobre os seios macios. — O que você fará… quando chegar o último dia…?

— O que você fará? — Ele devolveu a pergunta, fechando os olhos e apreciando a quentura do corpo feminino.

— Eu… — Engoliu em seco. — Bem, você sabe… — Outra pausa. — Eu não quero ir…

— Então não vá.

— Eu… — O coração disparou e o ex-nukenin percebeu. — Eu posso ficar com você…?

Sério, o Uchiha retornou o olhar à morena que parecia hesitante e preocupada, já que mordia o lábio. Em silêncio, apenas se esticou e uniu as bocas em um beijo apaixonado.

E ele não precisava dizer mais nada, afinal, ali Hinata soube que a sua resposta era sim.

 

Continua…


Notas Finais


E então? D:
Foi muito ruim? D:
Possivelmente amanhã, quando eu estiver em casa, eu vou betar esse capítulo novamente </3
Não acho que alguma coisa vai mudar, viu, mas correção de coisa que passou batida, com certeza <3
Enfim, espero que tenha atingindo as expectativas de vocês <3 Sei que a primeira vez era muito aguardada por todos, inclusive por mim <3

E respondo os coments que recebi amanhã, certo? Hoje eu acho difícil </3 Tô na rua e só vou pra casa mais tarde </3

Muito obrigada <3
Nos vemos na próxima atualização <3

Amo essas duas fanfics de paixão <3 Deixo o link pra quem se interessar <3
Duas SasuHinas muito boas <3
-- https://www.spiritfanfiction.com/historia/escolhas-14035683
-- https://www.spiritfanfiction.com/historia/o-segredo-dos-seis-caminhos-14870171

Beijos e boa noite <3
Não deixem de comentar <3
Eu preciso saber o que vocês acharam <3

EDIT: USEM CAMISINHA HAUAHUAA AMÉM <3


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