1. Spirit Fanfics >
  2. Sete Pecados Capitais - KakaSaku >
  3. Ira

História Sete Pecados Capitais - KakaSaku - Ira


Escrita por: aviila e projetoharuno

Notas do Autor


Boa noite meus amorxxxxxxs, como vocês estão??
Quero agradecer a todos os comentários (ainda não tive tempo de responder) e aos favs, já somos 109 🙌🏼🥰💃🏽
Como prometido aqui está a atualização e agradeço a @ohannasan por negar esse cap 🧡
Bom é isso, espero que gostem e até semana que vem 🥰💕

Capítulo 4 - Ira


“Ira é a junção dos sentimentos de raiva, ódio, rancor, que às vezes é incontrolável.”

 

O silêncio se estabelece no ambiente e a única coisa que consigo fazer é fixar meu olhar no homem à minha frente. “Isso já foi longe demais, já chega dessa coisa de pecado”, penso e noto um sorrisinho torto aparecer nos lábios do homem com olhos vermelhos. Eu não podia negar que ele era bonito e tinha um ar sexy, mas…

— Eu vou embora — me levanto da cadeira —, todos aqui são loucos. Esse lance de pecado capital, de sou isso e aquilo, tudo isso é loucura. — Caminho sentido a porta. — Eu só sei que vou matar o Leonard. Como ele me manda para um local desses? Só tem louco! — Coloco a mão na maçaneta. — Essa é boa, “pai de todos os pecados” só se for no meu c… — Antes que pudesse girar a maçaneta sinto algo gelado sobre minhas mãos. — O que pensa que está fazendo? — questiono ao ver aqueles olhos vermelhos sobre mim. — Está louco?

— Daqui você não sai, humaninha! — Um arrepio percorre minha espinha.

— Claro que saio, você não é nem louco de me prender aqui. — Fixo meu olhar em sua face e aquele maldito sorrisinho torto aparece novamente.

Confesso que se estivesse numa balada em um sábado à noite, provavelmente esse cara arrogante chamaria a minha atenção, mas perderia o interesse assim que abrisse a boca. 

Um pouco irritada tiro a mão da maçaneta e bufo. “Quem essas pessoas pensam que são? Quem esse ser pensa que é 'pra achar que pode ser superior a minha pessoa?” Começo a pensar e a irritabilidade aumenta.

— Gaara, dá pra parar com as graças. — Ouço a voz de Ino. — Deixa a Sakura em paz e isso vale pra você também, Sasuke.

Passo meu olhar pela grande sala, mas não vejo ninguém além de mim, Ino, Naruto e o mesquinho de olho vermelho. Continuo irritada e caminho novamente em direção à mesa, talvez a comida me acalmasse.

“Eu vou embora daqui hoje mesmo”, penso ao me sentar na cadeira com a maior cara de cu.

— Pensei que ia embora, coisa rosa. — Sinto a presença daquele cara atrás de mim e fecho meus olhos. — Você é bonita, mas não gosto de humanas que me desafiam — sussurra em meu ouvido. — Criaturas assim, caem perfeitamente bem na minha jaula e adoraria te ter por lá, especificamente gritando meu nome e sabendo quem manda. — Sua voz é extremamente sexy.

— SASUKE! — A voz de Naruto me tira do transe em que estava entrando. — VOCÊ QUER FICAR TRANCADO DE NOVO?!

Antes que alguém pudesse falar algo, uma raiva enorme me domina. Conto até três tentando controlar o que sentia, mas o instinto era bem mais forte que eu.

“Odeio que me irritem, odeio que se sintam superiores a minha pessoa, EU ODEIO!” penso pegando a xícara de chá que ainda estava quente. Lentamente levanto minha mão e jogo o líquido que se encontra ali dentro, na cara do homem que está parado atrás de mim.

— Se sinta superior agora, soberba… — Solto um risinho debochado. 

— Santa Ira! — Olho para Ino e ela está com a mão na boca. — Gaara, pelo amor da luxúria, você foi longe demais. 

Ouço uma risada masculina, mas antes que pudesse procurá-la a mesa em minha frente se vira. Arregalo meus olhos e noto que o tal de Sasuke está com uma “aura” totalmente roxa em sua volta e seus olhos bem mais vermelhos e com alguns detalhes pretos.

— QUEM VOCÊ PENSA QUE É?! — grita olhando em minha direção. 

Rapidamente sinto minha cadeira ser puxada e percebo que estou atrás de Ino e que Naruto está ao lado dela.

— Sasuke! — Ino se levanta. — Chega! — fala lentamente. — Eu não quero ter que pagar pelos seus erros novamente, se controla! 

— Eu posso até ir pra jaula novamente, mas levo você comigo, humaninha. — Aponta em minha direção. — Comece a acreditar em algo, porque quando descermos, você passará a eternidade se arrependendo do que fez. — Aponta para seu rosto. — Isso não ficará assim. — Um grunhido sai de sua garganta.

— Sasuke, pare! — A voz de Naruto não é nada legal. — A lua de sangue está chegando e você sabe o que…

A voz de Naruto é interrompida pelo barulho da porta e ainda com medo, olho de soslaio em direção a ela.

— Senhora Chiyo… — sussurro e noto que todos estão em silêncio.

Ela caminha para perto de nós e com uma cara não muito boa se pronuncia:

— Minha mesa, meu café… — Coloca a mão no rosto e ouço um longo suspiro. — Meu senhor está pedindo a presença de vocês.

— Quê?? — Ouço a voz de Ino. — Ele deve ter pedido só a do Sasuke, foi ele que…

— Não, senhorita Avareza. — A voz de Chiyo é calma, mas aparenta esconder algo. — Ele quer os quatro. 

“Quatro?” penso passando meus olhos pelas três pessoas que estavam ali, “será que a senhora Chiyo está se incluindo?”.

— Mas foi o Sasuke que… — Novamente a voz de Ino toma conta de meus ouvidos.

— Ele quer os quatro. — Chiyo fala novamente. — Estou apenas transmitindo a mensagem, meu chefe quer vocês em sua sala AGORA! Incluindo você, Gaara! 

Ninguém mais diz nada e vejo-os andando em direção à porta, antes de sair, Sasuke me olha e simula uma “degolação” com as mãos e noto que as seguintes palavras saem de seus lábios: “você me paga”

Engulo em seco e percebo que apenas eu e a senhora Chiyo estamos na sala. Respiro fundo e tento raciocinar tudo o que acabara de presenciar.

“Eu realmente preciso ir embora daqui.” Levanto-me da cadeira ainda com as pernas trêmulas e tento fingir que estava tudo bem.

— Senhora Chiyo, me desculpe pela bagunça. — Começo a pegar os talheres que estavam no chão. — Vou lhe ajudar com isso e logo depois, irei embora. — Continuo pegando o máximo de talheres que conseguia.

“Eu tenho que sair daqui, isso já passou do limite. Eu não fico mais aqui, não mesmo e Leonard; nossa, eu juro que vou matá-lo lentamente”, começo a pensar em mil maneiras de como torturar meu professor e orientador de tese, “e ainda tem minha tese, que cacete!”

— Não se preocupe, menina! — Ouço a voz de Chiyo ao colocar os talheres na cadeira em que estava sentada. — Você pagou por sete dias, não pode ir antes.

— Não precisa me reembolsar. — Sorrio. — Sei que o valor pago valeria por apenas uma noite. E eu preciso terminar minha tese, aqui não tenho tranquilidade… Er-er… Talvez, me sinta mais confortável em casa. — Coloco a mão no bolso de trás de minha calça. — Eu sinto muito pela bagunça, vou ajudá-la a levantar a mesa. Isso é madeira pura, deve pesar… — Começo a caminhar até um ponto da mesa.

— Não precisa, menina! — Sua voz é grave. — Eu faço isso em um piscar de segundos — aproxima-se de mim e sussurra —, se quer ir embora, aconselho que vá agora. Meu senhor está ocupado no momento e não… Só vá… — Termina e balanço a cabeça positivamente. — Meu senhor não pode te prender contra a vontade, é contra as regras.

Olho-a por mais alguns segundos e depois saio da sala, rapidamente sigo em direção ao quarto e pego minha mala que está debaixo da cama. Começo a colocar minhas peças de roupas e todas as coisas que trouxe ali dentro, a vontade de ir embora estava forte e por mais que eu quisesse e soubesse que era o correto partir, algo dentro de mim relutava contra tudo. Apenas ignorei esse pequeno lado e fechei a mala, olhei por todos os lugares a procura da chave do carro e comecei a me desesperar quando não a vi em parte alguma.

— Calma, Sakura! — digo respirando fundo. — Deve estar em algum lugar, tente se lembrar do local em que colocou no dia em que chegou. — Fecho meus olhos e tento recapitular cada passo que dei no momento em que pisei neste quarto.

Coloco minha mala no chão e levanto o colchão para ver se a chave não havia caído quando me joguei ali, mas apenas vejo a parte branca da cama. Depois vou até o banheiro e analiso todos os cantos, porém não encontro nada. Abro as portas dos armários e nada, o desespero em mim era real e eu poderia jurar que surtaria a qualquer momento.

— EU QUERO IR EMBORA! — grito. — Cadê a minha chave? — choramingo. — Debaixo da cama — penso e me arrasto até lá.

Analiso o chão e vejo um metal brilhar, abro um sorriso ao ver meu chaveiro de Florença no cantinho da cama. Me levanto e vou até o outro lado, me estico no chão e tateio até conseguir pegar o metal.

“Eu não posso te prender se não quer ficar, mas posso te fazer mudar de ideia.” Aquela maldita voz ecoa em meus pensamentos e ignoro completamente. 

Corro até minha mala, passo meu olhar mais uma vez pelo quarto e saio dali. Ando pelos corredores com uma velocidade absurda e orando a todos os deuses para que não encontrasse ninguém, até que chego na porta que levava para fora. Corro até ela e saio por ali, sem nem ao menos pensar em me despedir da senhora Chiyo.

Abro o porta malas do meu carro e jogo minha mala ali, depois entro em meu carro e solto um suspiro aliviado. Giro a chave e saio daquela propriedade, dou graças aos deuses pelo portão estar aberto e não precisar procurar por Chiyo. 

“Eu só vou me sentir em paz quando sair daqui, eu só… Ah droga, mas aqui é tão legal”, começo a pensar enquanto dirijo pelas ruas da vila, “coragem, Sakura, coragem”, visualizo a saída da vila e passo pela grande placa escrita: Villaggio dei Peccati* (Vila dos Pecados).

Enquanto dirijo pela rua de pedras, resolvo ligar o rádio para conseguir mudar o foco de meus pensamentos. Ligo a seta direita para poder entrar na avenida e passo meus dedos no botão “ligar” do aparelho eletrônico, assim que ligo-o, escuto:

“No dia 28 de Fevereiro ocorre o eclipse da super lua, durante o fenômeno, os raios de sol não chegarão na Lua diretamente, apenas algumas faixas de frequência da luz solar irão conseguir passar pela atmosfera do nosso planeta”, fala a locutora. “Isso deixa nosso satélite natural com uma cor avermelhada, o que é popularmente conhecido como Lua de Sangue.”

— Eu ouvi isso no mesmo dia em que estava vindo para cá — falo.

“Para quem está no interior das cidades vai ser bem mais fácil de se ver esse fenômeno”, finaliza.

— Foram exatamente essas mesmas palavras… — sussurro e começo a sentir uma vontade absurda de voltar para a vila. 

Eu sabia que o local era estranho, mas eu sentia vontade de continuar ali, de ouvir aquela voz novamente… Mas eu sabia que se continuasse ali, ficaria louca.

“Você me pertence!” Aquela voz ecoa ao pé do meu ouvido.

— PORRA! — grito e bato minha cara no volante.

Eu havia batido em algo e na intenção de frear, acabei pisando com muita força no freio. Levanto meu rosto lentamente e passo as mãos pelo meu rosto, olho pelo retrovisor e não encontro nenhum machucado, respiro aliviada.

— Ok. — Respiro mais uma vez. — O que eu atropelei? — me questiono.

Tento olhar para o local ainda dentro do carro, mas é impossível. Tiro o cinto de segurança e noto que a rádio não está mais pegando, abro a porta do motorista e saio. Ando até o capô do carro e busco algum tipo de esquilo ou até um ratinho, mas nada encontro.

— Acredito que seja seu pneu. — Uma voz masculina ecoa e me viro para trás assustada.

Perto do meu porta malas está parado um homem alto com os cabelos brancos que estavam mais puxados para o prateado e meu Deus, que rosto lindo. Sua beleza era impecável e senti uma extrema necessidade de beijá-lo.

— É seu pneu mesmo. — O homem se abaixa e olha o pneu traseiro do lado em que estava. — Tem algum reserva? Posso ajudá-la a trocar. — Sorri.

— Quem é você e como chegou aqui? — Dou um passo para trás.

Aquela voz não me era estranha e seus olhos, eu podia jurar que já havia visto em algum lugar.

— Ah. — Ele coloca a mão na nuca. — Me chamo Kakashi. — Sorri. — Estou passando alguns dias na Villaggio dei Peccati* (Vila dos Pecados) e resolvi dar uma corridinha pela manhã. — E aquele sorriso aparece novamente em seus lábios.

— Villagio dei Peccati* (Vila dos Pecados)? — questiono — Estava lá também. — As palavras saem de minha boca sem nem ao menos perceber.

E pela primeira vez, reparo nas roupas que o homem está usando, o que acaba me confirmando que realmente estava ali para correr. Ele usava um conjunto da adidas preto e um tênis da mesma cor, mesmo usando um moletom era possível ver a camisa branca que usava por baixo.

— Se quiser, posso ajudá-la com o pneu, ou a senhorita consegue trocar?

“Puta que pariu, que sorriso e voz do cacete”, penso enquanto meus olhos ficam fixos em sua boca. O cara era extremamente bonito e tinha um ar peculiar, mas não era um peculiar estranho e sim gostoso e sexy de se apreciar. “Ajunta tudo isso e imagina esse homem na cama, com o  corpo todo suado enquanto geme.”

— Vai querer ajuda? — A voz me tira dos pensamentos pervertidos que começavam a me rondar.

— Ah! — Recupero minha consciência e me xingo internamente por ser uma safada. — Acho que vou aceitar sua ajuda, da última vez fiquei três horas pra conseguir encaixar o macaco. — Ele ri.

— Ótimo, está no seu porta malas? — confirmo e aperto o botão dentro do carro para abrir a parte de trás.

Vou até seu lado e abro a traseira, me estico para pegar o macaco e noto que ele faz o mesmo, nesse momento nossos dedos se tocam e sinto uma eletricidade absurda percorrer cada célula de meu organismo. Tento disfarçar a tensão que ficou, pelo menos para mim e limpo minha garganta.

— O pneu está ali, mas acho que você já viu. 

— Sim. — Sua voz é rouca e extremamente sensual.

“Porque estou extremamente atraída por um estranho, que por sinal, é maravilhoso e gostoso?” Começo a me questionar, “olha esse braço, puta que pariu!” Ele havia subido as mangas do moletom e com isso as veias de seus antebraços ficaram expostas. 

Continuei o avaliando e enquanto agachava para encaixar o “macaco” no pneu, pude conferir sua bunda, que digasse de passagem era absurda de linda. “Isso porque está de calças, imagina sem.” Abro um sorrisinho e agradeço aos céus por ele estar de costas para a minha pessoa.

“Sakura, toma vergonha na cara e para de ser uma safada pervertida. Ele pode ser muito bem um serial killer que está preparando o terreno para te matar”.

— Logo, logo você poderá voltar para onde estava indo. — Ouço a voz do homem. — Você não gostou da vila? Algo te incomodou?

— Ahn… — digo. — A vila é muito boa, mas preciso terminar minha tese e acredito que no conforto de minha casa será melhor. — Minto.

— Tese? 

— Sim, sou formada em Folclore Místico e preciso finalizar uma tese.

— Interessante. — Se vira e me olha. — Que pena que está partindo, gostaria de te encontrar mais vezes. — Sorri e volta o olhar para o pneu.

Uma quentura emana meu corpo e começo a questionar minha capacidade de diferenciar o certo do errado. Primeiro, isso devia ser uma miragem e segundo, eu não poderia estar cogitando voltar para aquele local apenas por sentir a necessidade de transar com esse cara. 

“Sakura, respira e deixa de ser uma sem vergonha.” Tudo bem o cara era bonitão, mas quem garante que estava com os mesmos pensamentos que os meus, aliás ele pode ser muito bem casado.

Tento mudar o foco de meus pensamentos e olho para suas mãos, elas são rápidas e com uma destreza sem igual, troca o pneu. Olhar para suas mãos não ajudou muito, pois a leve vontade de senti-las em mim apareceu. Aos poucos senti minhas bochechas ficarem vermelhas e deduzi que meus pensamentos estavam passando do limite.

— Pronto. — O homem se levanta e leva o pneu furado até o porta malas.

Assim que fecho a porta, noto que está me encarando e que seu corpo está bem próximo do meu. Um arrepio extremamente bom corre meu corpo e me lembro que é nessas horas que o psicopata mata a mocinha.

— Acho que não te verei de novo, não é? 

Não consigo respondê-lo e continuo com o olhar fixo em seus lábios. Depois de alguns segundos, tomo vergonha na cara e mudo a direção do olhar.

— Me chamo Sakura. — Estico minha mão em sua direção. — E acredito que nos veremos por mais alguns dias, acabo de perceber que o lugar ideal para escrever minha tese é a vila.

— Muito prazer em conhecê-la, Sakura. — Pega minha mão e como um lorde, leva-a até sua boca e deposita um beijo. — Nos esbarramos por aí. — E se afasta.

Fico parada por mais alguns minutos e depois corro para dentro do carro, “espero que a senhora Chiyo me aceite de volta”. Começo a dirigir em direção a vila e novamente  me questiono da capacidade de saber o que era certo e errado, seguro e perigoso.

“Tudo bem querer vê-lo novamente, isso não significa que sou uma depravada”, penso ao entrar na ruazinha que levava à entrada da vila.

Depois de alguns minutos, consigo visualizar o portão que levava ao Hotel Presa Branca. Sinto uma sensação diferente balançar meu estômago e fico confusa com o sentimento. Era como se tivesse milhões de borboletas percorrendo ali dentro e como se a sensação estivesse me dizendo: “hey, você nunca deveria ter saído daqui”.

Solto uma risadinha e conforme meu carro vai se aproximando do portão, percebo que ele se abre, “a senhora Chiyo deve ter me visto, só pode”, continuo sorrindo. Após entrar novamente no local e estacionar meu carro no mesmo lugar de antes, saio do carro e pego minha mala. Sigo em direção a porta e começo a ouvir uma falação:

— Se Gaara não tivesse influenciado-a nada disso teria acontecido. — Era a voz de Ino. — Agora temos que pagar o preço por culpa de dois idiotas que não sabem se comportar.

— Eu só queria comer meu lámen e agora estou proibido. — Pelo tom da voz era Naruto. — Por que vocês irritaram a chefa, por quê?

Me aproximo da varanda e a porta da entrada fica na minha visão. A porta estava aberta e conseguia ver Naruto, Ino, o ridículo do Sasuke, “acho que era esse o nome do pau no cu”, e um ruivinho. 

— SAKURA? — Naruto grita ao me ver. — Você voltou? — Corre até mim. — Chefa, eu te amo. — Me abraça com força e sinto uma falta de ar.

— Para de ser tapado, você está sufocando-a. — Escuto a voz de Ino e sinto os braços de Naruto saírem de meu corpo. 

Abro um sorriso e vejo que estou no meio de uma rodinha, arqueio a sobrancelha tentando entender e escuto uma voz forte:

— Me desculpe por mais cedo, mas é que estava muito bom vê-la irritar o Sasuke. — O ruivinho estende a mão em minha direção. — Me chamo Gaara.

— Olá Gaara. — Pego em sua mão. — Não se preocupe, você não teve nada a ver com mais cedo. Fiz aquilo porque quis. — Lanço meu olhar mortal para Sasuke. — E faria 300x mais. 

— Você é uma… — A voz de Sasuke ecoa.

— Uma o que? — questiono puta e noto que Naruto segura seu braço e sussurra algo em seu ouvido.

— Gaara, se apresenta corretamente — Ino fala. — Assim ela vai entender o motivo de você ser o causador da discórdia.

— Ah sim. — Ele ri. — Sou a junção dos sentimentos, a desordem que estabelece o exagero daquilo que é próprio do ser humano. — Junto às minhas sobrancelhas. — Digamos que me manifesto quando uma necessidade violenta de reação brota e trabalho ao lado de Ino e Sasuke, principalmente quando quero causar…

— Conflitos mundiais — concluo por ele. — A Ira ao lado da Avareza e Soberba é a causadora de conflitos mundiais. — Ele oscila a cabeça positivamente e fico pasma.


Notas Finais


E aí o que acharam? Espero que tenham gostado e até semana que vem! Aaaaah, prometo que arrumarei um tempinho pra responder todos os comentários (é fim de semestre e tá corrido as coisas, mas juro que arrumarei um tempinho).


ps: pra quem acompanha Blank Space e Breathing as atualizações saem essa semana.
ps: Navegando em águas misteriosas a atualização sai apenas na outra semana


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...