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História Seth e Eve - Uma última vez


Escrita por: paty_melo26

Notas do Autor


Vim correndo para postar o cap novo.
Atenção para momentos quentes.

Capítulo 32 - Uma última vez


EVE

 

Quando Seth me beija, sinto a necessidade de correspondê-lo imediatamente, mesmo que meu subconscientes esteja gritando neste momento para que o afaste para longe. Por que não é certo continuar com tudo isso quando eu já sei que ele está mais envolvido nisso do que eu.

Bom, pelo menos é o que quero acreditar que seja.

Eu nunca deveria ter aceitado sua proposta. Nunca deveria ter lhe permitido me beijar uma segunda vez, mas é que às vezes é tão impossível não querer beijá-lo também.

Quando eu sinto que vou ficar sem ar me afasto, mas só o suficiente para respirar, porque eu ainda não quero que isso acabe. Não ainda.

Seguro sua camisa em meus punhos e permaneço próxima à ele, sentindo sua respiração bater contra meu rosto, nossos corações acelerados. Porque posso sentir o seu através de seu peito sob a camisa.

Meus olhos ainda estão fechados e não sei se quero abrí-los apenas para depois quebrar o seu coração. Por que de jeito nenhum eu devo continuar com esse nosso relacionamento, mesmo que isso vá nos machucar, más eu tenho que parar. É o melhor para todos. E assim, eu não estarei decepcionando meu pai e nem sendo uma péssima amiga para Liam.

Liam, meu melhor amigo que me ajudou mais do que posso se quer pensar.

Estou prestes a me afastar dele quando sua boca volta a me beijar e eu sou uma idiota por corresponder de volta. Dura alguns segundos, então eu recobro a minha sanidade e o empurro muito a contra gosto. 

Eles suspira surpreso.

- Essa é a última vez que nos beijamos. - falo olhando em seus olhos cor de areia, e ele franze a testa balançando a cabeça fazendo que não - Não vai mais acontecer nada entre nós. E de agora em diante se você quiser, é claro, seremos apenas amigos e mais nada.

Ele pisca e depois olha para o chão com um sorriso triste.

- Você não vai responder a minha pergunta que te fiz antes não é? - faço que não e ele chuta algo imaginário, então volta a me encarar - Perdi você então! 

- Na verdade, você nunca me teve. - digo, más me arrependo no minuto que as palavras escapam de meus lábios, pois seu olhar é de dor. - Me desculpa... É que... Você entendeu o que eu quis dizer.

Ele sorri sem qualquer humor.

Eu odeio tudo isso. Odeio que tudo termine assim, e odeio estar o machucando dessa maneira, porque Seth não merece, mas tem que terminar, porque se isso continuar nem eu sei se serei capaz de parar. Por que apesar de que eu negue bastante meus sentimentos, não posso deixar de pensar em como ficaríamos daqui à alguns meses quando não aguentarmos mais nos segurar nem na frente de nossos amigos, e eu não posso magoar outras pessoas que amo. Então é melhor tudo acabar agora.

Seu olhar ainda está em mim, mas tudo o que vejo é apenas dor e desespero. Desvio o meu olhar dele, porque estou começando a sentir aquela maldita dor de perda, mesmo que eu tenha dito para ele que nunca me teve. Foi uma mentira tão deslavada, que nem acredito que ele acreditou.

- Eve... eu não sei se posso ser seu amigo. – isso dói, mas eu apenas assinto com a cabeça – Talvez eu precise de um tempo, então... Que merda Eve! Você pode pelo menos olhar nos meus olhos enquanto quebra o meu coração?

Eu não quero olhar. Se fizer isso, não serei capaz de sair daqui sem dizer que correspondo com alguns de seus sentimentos.

Então de repente ele está bem em cima de mim e, eu fecho os meus olhos parada onde estou. Sinto o seu olhar sob mim. É possível escutar sua respiração. Ele parece está arfando.

Minhas mãos se fecham ao lado do meu corpo, porque a vontade de tocá-lo é tão grande que chega a doer. Engulo em seco quando sinto sua respiração bater contra o meu rosto e suspiro quando sua mão desliza pela minha cintura e aproxima nossos corpos.

Eu estou arfando quando seu nariz roça a minha bochecha. O toque é suave e carinhoso. E eu quero me afundar aqui mesmo nessa calçada. Então ele desce pelo meu pescoço e beija aquele seu ponto favorito, fazendo-me estremecer e arrepiar.

- Por favor, Eve. Não faz isso comigo. Não termina agora. – beija meu queixo – Por favor.

Seus lábios tocam os meus e eu não consigo segurar o gemido que sai quando seus braços me rodeiam de vez e me apertam contra seu corpo e seu calor. Minhas mãos se enterram em seu cabelo macio querendo-o ainda mais perto, mas parece que nada é o suficiente.

Quando dou por mim estamos no seu carro ainda nos beijando. Mas não estamos no banco da frente. Estamos no banco de trás, e ele está em cima de mim, me tocando e me deixando cada vez mais ao ponto de me deixar levar e continuar com nosso relacionamento estranho.

Estamos desesperados enquanto cada peça de roupa é tirada. Meu subconsciente já nem sei mais onde está, porque neste momento para mim só existe eu e ele, e seu corpo quente tocando o meu com sua boca venerando a minha, e nossos corações acelerados.

Restam apenas nossas roupas íntimas quando ele se afasta para me encarar.

- Eu sei que você merece muito mais do que apenas o banco de trás do meu carro, mas eu preciso ter pelo menos a lembrança do que é te tocar, sentir seu corpo sob o meu, seu calor, seu corpo... Eu preciso saber como é compartilhar uma noite com você, mesmo que seja dento desse carro. – seus olhos cor de areia passeiam por meu corpo e é como se eu pudesse sentir seu toque – Você é linda. – então seus olhos encaram os meus – Me diga que você não me quer e eu paro agora.

Eu não quero parar.

Ele entende o meu silêncio como uma resposta de que quero continuar, então ele se curva sobre mim e me beija novamente, mas agora é mais delicado.

Sua mão vai até atrás das minhas costas e abrem o fecho do meu sutiã, e quando eles estão fora do meu corpo pela segunda vez essa noite, Seth abocanha um de meus seios me fazendo jogar a cabeça para trás agarrando seu cabelo. Mas ele não para por aí. O espaço curto de seu banco de trás quase não o deixa chegar mais embaixo. Então quando sua boca beija a minha barriga já estou delirando.

Eu o olho de onde estou e seus olhos encaram os meus com desejo.

Seth volta a me beijar, mas para pegar uma camisinha em seu porta luvas e depois volta para mim, beijando-me mais uma vez.

Seus dedos roçam o elástico da minha calcinha e eu suspiro em expectativa.

Mordo seu lábio inferior quando seu dedo acaricia aquele ponto sensível lá em baixo e é impossível não gemer. Meu quadril ganha vida própria copiando os movimentos dos seus dedos.

- Eu quero você, Seth. – sussurro entre um gemido e ele parece mais do que satisfeito com as minhas palavras, pois de repente ele começa a tirar a minha calcinha e então a sua cueca também desaparece no estante seguinte.

Assisto seus movimentos admirada com seu corpo, e quando ele termina de colocar a camisinha fico hipnotizada com o seu olhar.

- O que você quer Eve? – ele pergunta se encaixando no meu meio e eu não sei se posso responder.

Ele esfrega seu membro contra o meu clitóris, e eu acho que vou delirar.

Beija meus lábios.

- O que você quer Eve? – ele faz mais uma vez.

Céus! Eu vou morrer aqui.

Na terceira vez eu não aguento e falo ofegante enquanto afundo minhas unhas em seus ombros largos.

- Você! Eu quero você, Seth.

E então ele está dentro de mim, fazendo-me sentir o que achei que jamais sentiria outra vez, mas dessa vez está sendo muito melhor do que da outra, e me tocando como nunca fui tocada. Mesmo que esteja sendo no banco de trás de seu carro.

No começo estamos indo rápido, e então no momento seguinte estamos lento. Sentindo. Tocando. Beijando. E eu sinto aos poucos meu corpo querendo cada vez mais ele, e aquela sensação de estar subindo uma montanha russa cada vez maior. E eu posso sentir que ele também está próximo, pois sua respiração está cada vez mais ofegante e seus movimentos mais profundos me deixando mais á beira da minha descida.

Eu levanto um pouco mais o meu quadril para senti-lo um pouco mais dentro de mim e ele geme passando um braço por baixo da minha bunda. Sua outra mão está apoiando seu peso ao lado da minha cabeça.

- Eve... – geme meu nome.

Trago sua boca até a minha encontrando seu rítmo. Não demora muito e estamos gemendo juntos enquanto chegamos ao nosso clímax.

Ele enterra seu rosto no meu pescoço e me beija ali.

 

SETH

 

Ainda estou sobre ela sentindo o seu cheiro e lutando para que esse momento nunca termine, mas eu sei que no instante em que ela se recuperar, tudo estará enfim acabado e eu não sei se serei capaz de deixá-la ir, porque o que compartilhamos nesse carro foi muito mais do que apenas sexo casual.

Eve pode negar o quanto for, mas eu senti que ela também sentiu. A nossa conexão, a maneira com que nos encaixamos perfeitamente... Eu estou completamente apaixonado por ela e me nego a aceitar que tudo esteja terminando antes mesmo de começar.

Eu me afasto dela para que ela possa se arrumar enquanto eu me livro da camisinha e também me vista.

Estamos em silêncio quando terminamos de nos vestir. Nenhum se quer olhou para o rosto do outro durante todo o minuto em que nos vestíamos. E é mortificante não ouvir nada dela.

- Vou levá-la até os dormitórios. – falo e passo para o banco da frente.

Eve ainda não diz nada, então a encaro pelo espelho e seus olhos estão nos meus.

- Tudo bem! – ela diz sobre eu levá-la para os dormitórios – Obrigada!

Faço que sim em silêncio e ligo o carro sem esperar que ela vá para o banco da frente. Talvez seja melhor assim. Essa pequena distância entre nós me mantém no meu lugar. Não quero mais implorar para ela, quando a mesma já disse que não iremos mais continuar com tudo isso. E eu não quero parecer patético.

Estou começando a me sentir irritado, conforme nos aproximamos dos prédios dos dormitórios. E ela permanece quieta sem olhar para mim de novo.

Quando essa noite começou, eu jamais achava que acabaríamos assim, calados, mas cheios de tanta coisa para falar, e com tudo terminado. Não que isso seja da minha vontade.

Paro o carro á alguns metros do estacionamento. Minhas mãos apertam o volante com força.

Ela não sai do carro imediatamente.

- Eu só quero que você saiba que eu adorei cada momento que tive com você. – fala, e eu sou incapaz de não rir sem humor.

- Engraçado, Eve. – minha voz sai áspera – Se foi tão bom assim, então porque terminar realmente?

Minha pergunta a faz levantar a cabeça e me encarar pelo espelho.

- Porque eu não posso magoar as pessoas que eu amo.

E então ela sai do carro sem nem dizer tchau, arrastando com ela meu coração.



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