História Seu lado animal - Quarenta

Assim que eles pararam para respirar, Kakarotto a virou de modo que sua barriga ficasse contra a parede.

Ele levou as mãos a manga do vestido dela e o desceu pelo corpo dela, até chegar ao chão.

Usando sua mão direita, começou a massagear o seio de Chichi, levou sua esquerda até a sua feminilidade, estimulando-a.

Chichi não tinha palavras, apenas suspirava e sussurrava palavras desconexas. Kakarotto estava intenso aquela noite. Talvez seja por ela ter o provocado mais cedo.

Ele desceu os lábios pelo pescoço dela. A mão que a estimulava foi substituída por sua cauda, e ele agora massageava os dois seios dela.

Chichi tremia, sentindo um arrepio percorrer por todo o seu corpo.

Ela mordeu forte seu lábio inferior para não gritar ao chegar no orgasmo tão arrebatador.

A princesa respirava com dificuldades, nem conseguia falar ou balbuciar qualquer coisa.

Ele ainda apertava seus seios, e sua cauda continuava a massagem em seu clitóris. Ele amava sentir o corpo dela. Senti-la chegar chegar ao orgasmo causado por si. Isso o deixava louco.

Ela era uma droga para ele, e ele já estava viciado.

Viciado em seu corpo;

Viciado em seu rosto;

Viciado em seu bondoso coração;

Ele estava viciado nela.

O general Sayajin virou-a em um único movimento, e sem dar tempo dela pensar, beijou-a calorosamente, como se tivesse urgência dos lábios dela.

Ele a levantou e a princesa circundou suas pernas pela cintura do seu general, querendo o manter por perto de todos os jeitos.

Desesperada para senti-lo dentro de si, Chichi roçou seu sexo no dele, o provocando.

Ela amava o provocar. Sabia do resultado mais tarde.

Kakarotto rosnou e mordeu o pescoço de Chichi enquanto entrava profundamente dentro dela.

A princesa Sayajin gemeu desenfreada, Kakarotto havia perdido os limites. Sabia que ela não ia conseguir segurar os gemidos desenfreados, no entanto ele parecia nem se importar.

Chichi arranhava a pele das costas de Kakarotto, enquanto ele continuava fodendo-a com seu rosto escondido na curvatura do pescoço e ombro.

-Caralho, Chi. Você é muito gostosa!

Sussurrou ao pé do ouvido e o lambeu em seguida.

Por vez, Chichi mordeu o ombro de Kakarotto com muita força, deixando a marca de suas presas.

-Kaka... Kaka... Eu te amo...

Ele urrou, deixando seu gozo a inundar.

Ao sentir o jarro quente de Kakarotto, Chichi se segurou para não gritar ao chegar ao orgasmo.

Ele a pôs no chão e disse:

-Também te amo!

Chichi riu vermelha, suada e febril. Kakarotto estava da mesma forma que ela.

Ele vestiu o vestido nela e tratou logo de pôr suas roupas.

Esticou o sua mão para que eles voltassem de mãos dadas.

Ao voltar onde todos estavam reunidos, Kakarotto pôs Chichi sentada junto de Bulma.

-Quer uma bebida? Estou indo buscar.

Ela acenou com a cabeça, concordando.

Assim que ele saiu, Bulma começou:

-Vegeta me fez rodar todo o salão.

-Ele sempre foi ciumento.

-Eu sei, mas ele me apresentou para um garoto franzino... Esquisitinho... Do tipo bizarro. Que seja, o menino deveria ter uns 14 anos.

Chichi começou a gargalhar.

-Não ria, ciúmes é algo horrível.

Chichi continuava a rir enquanto pedia desculpas por rir, e isso deixava Bulma frustrada, mas ela sabia reverter a situação.

-E você e Kakarotto?

Foi quase como um remédio, Chichi parou de rir na hora.

-O que tem?

-Eu vi vocês saindo juntos... Aí, Chichi, não haja como se fôssemos virgens. Conta...

-Anh... Okay...Foi diferente dessa vez, estávamos mais desesperados e excitados...

-Vocês não chegaram a ir para o quarto, não é?- ela perguntou e viu a amiga afirmar._-Vocês podiam ser vistos por alguém, e isso na minha visão é muito excitante.

Tarble se aproximou delas:

-Chi...

-O que foi?

-Não estou me sentindo muito bem...

-Não? O que você sente?- Ela perguntou se levantando e segurando o rosto do irmão entre seus delicados dedos.

-Não sei direito...

-Minha mãe não veio, então ela nem pode examiná-lo.-  Bulma disse cruzando as pernas e os braços com uma feição preocupada.

-Vou te levar ao seu quarto, seu KI está mais baixo.-  Chichi passou o braço pelas costas do irmão, fazendo-o se apoiar nela.

Segundos depois, Kakarotto chegou com uma taça em mãos.

-Onde está a Chichi?

-Tarble estava passando mal, então ela o levou para o quarto.

-Tarble passando mal?

-Eu sei, estranho. Ele sempre fora mais saudável que todos nós. Era raro ele ir ao médico.

-Bem, acho que não deve ser tão grave. Se bem que sinto o KI dele fraco.

-Pus ele na cama.-  Chichi disse ao voltar.

-Aqui está.-  Kakarotto entregou a taça para Chichi.

-Obrigada, Kaka.

-Poxa, eu deveria ter pedido para você buscar para mim.-  Bulma disse.

-Não tem problema, eu pego.-  Ele se levantou e saiu de perto delas.

Kakarotto andava confuso por não entender o motivo da agitação de alguns seres que estavam ali.

-Que porra tá acontecendo?

-A bebida acabou. Estão tentando repôr.-  Uma voz feminina respondeu surgindo em meio a multidão.

-Ah, droga...-  Ele disse voltando-se para as meninas.

-Espere... Você é o Kakarotto, não é?

-Sim, eu te conheço?

-Não, é que você é o general Sayajin. Muita gente sabe da sua fama.

-Ah, claro.

-Meu nome é Caway.

-Nunca ouvi falar de você. Ou sobre sua espécie, ou qualquer coisa que você seja.

-Bem, é que não sou do universo 7.

-Não?

-Estou de passagem. Logo retornarei a meu universo. Queria ver como é aqui.

-Entendo.

-Você e seu exército são os mais fortes daqui, não é? Você treina muito pelo que eu vejo.

-É, treino. Gosto de ser forte.

-Eu gosto de pessoas fortes...

-Atrapalho?-  Chichi interrompeu a mulher se intrometendo no meio dos dois.

-Depende de quem você é.

-Sou Chichi.

-Chichi? Que nome esquisito.

Ela dizia até olhar para Kakarotto, que fazia sinal para que ela ficasse quieta.

-Qual o seu?

-Caway.

-Seu nome é Caway e você quer falar do meu?

-Argh... O que você quer?

-Levar o MEU general de volta para a mesa.

-Seu?

-É, some daqui.

-Eu não quero.

Chichi rosnou totalmente irritada. Quem ela pensava que era para falar assim com ela, além do mais, se insinuar para o seu Kakarotto? Queria lançar uma esfera de energia nela, e até ergueu sua mão para isso, até Kakarotto baixá-la.

-Chi, se acalme.

Ela respirou fundo e controlou sua raiva.

Se aproximou dela e sussurrou ao pé do ouvido, de forma assustadora:

-Nem sequer pense em se aproximar do meu Kakarotto novamente, ou então eu farei da sua vida um inferno. Qualquer coisa que você possa imaginar, eu farei com que pareça uma brincadeira.

A esverdeada engoliu em seco. Era como engolir uma pedra.

Seguiu as ordens dela e se afastou deles.

Chichi rapidamente voltou-se para Kakarotto e agarrou o braço dele, puxando-o para onde eles estavam.

-Onde está minha bebida?-  Bulma perguntou.

-Não tinha. Sinto muito, Bulma.-  Kakarotto disse.

-Por que Chichi está com essa cara de brava?

-Eu NÃO estou brava.

-Imagine se estivesse.

Vegeta chegou com duas taças em mãos.

-Achei que a bebida tinha acabado, Kakarotto.-  Bulma desviou o olhar para o amigo.

-Eu também.

-E acabou. Eu peguei as últimas.-  Ele disse entregando uma a sua esposa.

-Aaahh... É boa, mas não tão boa quanto as cervejas.-  Ela disse e Kakarotto concordou imediatamente.

-Que porra é uma cerveja?- Vegeta perguntou e olhou para Chichi, mas ao receber o olhar fuzilante da irmã, achou melhor voltar-se a sua companheira.

-É uma bebida maravilhosa que tem na Terra. Infelizmente quando fomos você não teve a oportunidade de beber. Enquanto você estava tentando fugir da Tights, ela me deu um pouco.

-É uma delícia, quase como um néctar dos deuses.-  Kakarotto completou Bulma.

-Porra, preciso provar então.

-Precisa? Você necessita.-  Bulma disse dando atenção a sua taça.

Vegeta puxou Kakarotto para perto dele e sussurrou:

-O que houve com ela?

-Chichi está morrendo de ciúmes por mim?

-Chichi? Ciúmes? Agora vi de tudo.

Kakarotto voltou para perto de Chichi.

-Quer ir para o quarto, meu amor?

Ela não respondeu, apenas o puxou em direção aos quartos.

Entrou no quarto deles, bufando.

-Meu amor, se acalme...

-EU ESTOU BEM CALMA.