História Seu lado animal - Quarenta e um

Descendo os lábios pelo corpo delicado, ele se deliciava com o gosto dela. Ao chegar onde queria, deu uma chupada vigorosa em seu sexo, ouvindo sua companheira gemer seu nome. Agarrou ambos seios, dando toda atenção aos mamilos rosados, enquanto sua língua trabalhava freneticamente na feminilidade que ele tanto amava.

-Aaahh... Por favor...

Ele se sentiu vitorioso ao ouvir ela implorar por ele. Ele a amava. Amava quando ela implorava por ele.

Ela agarrou os cabelos negros e espetados e puxou-o para ela, beijando-o fervorosamente, como se fosse necessário para sua sobrevivência.

Enlaçou suas pernas ao redor do quadril dele e pressionou-o com os pés.

-Que pressa! Me quer tanto assim?

-Sim... Por favor...

Ele se encaixou nela, logo estavam no mesmo ritmo. Indo e vindo, totalmente sincronizados.

Era mais do que um ato carnal.

Era um ato de amor;

Um ato de seu vínculo eterno.

Eles estavam conectados.

Nem lembravam de como era a vida antes do vínculo, nem queriam lembrar.

Ela cravou as unhas na pele das costas dele ao gozar.

Ele, por sua vez, cravou suas presas no alvo pescoço pálido dela, assim também gozando.

Sorriu para ela e se deitou ao lado dela, respirando fortemente, como ela. Ela se deitou sob o peito dele.

-Eu te amo, Vegeta.

-Eu também te amo, Bulma.

Assim, eles dormiram aconchegados um no outro.

...

Já pela manhã, todos estavam preparados para voltar aos seus planetas, alguns decidiram ficar e aproveitarem mais a festa.

Kakarotto andava pelos corredores procurando atentamente. Vegeta viu o amigo andando preocupado.

-O que foi, Kakarotto?

-Você viu a Chichi? Ela saiu do nosso quarto ontem a noite e não a vi mais. Nossas naves já estão prontas e não a encontro.

-Não a vi...

-Eii, estão procurando pela princesa?-  Kuririn apareceu com cara de sono.

-Sim, sabe onde ela está?

-No quarto junto de Tarble. Ela chegou lá ontem a noite. - Ele disse saindo de perto deles.

Kakarotto e Vegeta se entreolharam e foram rapidamente para o quarto que Tarble dividia com Kuririn, se deparando com uma cena fofa, mas preocupante.

Tarble dormia profundamente, e Chichi estava dormindo abraçada com o irmão.

-Ela devia estar muito preocupada com ele.-  Kakarotto disse.

-E o que ele teve? Tarble doente é preocupante.

-Ele disse que não sabia o que estava sentindo exatamente.

Vegeta se aproximou dos irmãos e sacudiu eles. Chichi acordou e se espreguiçou e cutucou Tarble. Ele abriu os olhos lentamente, se acostumando com a claridade.

-Como você está?-  Vegeta perguntou a Tarble.

-Mal, mas melhor que antes.

Chichi levou a mão a testa do irmão.

-Você está com um pouco de febre. Vamos nos apressar para Dra Briefs o analisar.

Tarble se sentou na cama, mas parecia não ter ânimo para se levantar.

-Fique esperando aqui, eu e Vegeta arrumaremos tudo. Kakarotto verá como está as naves e dirá a Zen'oh que já estamos indo.

Todos concordaram.

...

Kakarotto caminhava, a procura de Zen’oh, mas encontrou outra pessoa no caminho.

-Posso te ajudar?-  Ele perguntou áspero.

-Só queria saber, Chichi é sua companheira?

-Sim... Não... Mais ou menos. Por quê quer saber, ô... Qual seu nome mesmo?

-Caway, eu só queria me desculpar. Depois que ela me expulsou ontem eu fui procurar informações sobre ela e descobri que ela é a princesa de Beijita. Não quero um confronto com ela e queria pedir desculpas.

-Ótimo, agora pode sair.-  Chichi se intrometeu.

-Alteza, saiba que não tive intenção de provoca-la ontem a noite.

-Pouco importa, saia agora.

Ela saiu de perto deles.

-Kakarotto, posso saber o motivo de você estar se encontrando com ela?

-Eu estava a procura de Zen’oh e ela me parou para pedir desculpas.

-Ela não parece ser confiável, então não fique perto dela.

-Você está com medo que eu te traia?

-T-trair? Kakarotto, não estamos...

-Na verdade, estamos...

Ele mostrou a marca em seu pescoço e ela se chocou. Afastou os cabelos dela de seu pescoço e ela passou os dedos por seu pescoço, sentindo a marca também.

-Estamos vinculados? Quando fizemos o vínculo?-  ela perguntou desesperada, mas com um brilho no olhar.

-Não sei. Acho que fizemos inconscientemente. Sabe, como amor a primeira vista, ou amor verdadeiro.

Ela sorriu e lhe deu um longo beijo e depois deu um selinho na marca dele, causando faíscas em ambos.

-Preciso achar Zen’oh agora, meu amor.

Ela concordo com a cabeça e voltou correndo para o quarto de Tarble saltitando.

Ele riu e sacudiu a cabeça.

-O que é vínculo?- Zen’oh perguntou a frente de Kakarotto, fazendo-o dar um pulo com o susto.

-Vínculo é o que nos fazem parceiros a vida inteira, um ato de amor.

-Ah, isso é tão bonitinho, né?

-Sim. Lindo demais. Zen'ohzinho, precisamos voltar para Beijita, mas muito obrigado pela festa, a comida estava ótima.

-Beijita, né... Hmmm... Tome.-  O pequeno ser entregou o que parecia ser um botão para Kakarotto.

-O que é isso?

-Uma garantia, né! Me chame quando a escuridão dominar vocês, aí vamos poder brincar juntos, né!

-A escuridão dominar a gente? Isso é uma nova brincadeira?-  ele perguntou analisando o botão, mas ao desviar o olhar esperando ver, Zen’oh, não havia mais ninguém ali.

-Eu ein.

...

Em solo Sayajin, Kakarotto passava os dedos sobre a marca que havia feito em Chichi.

-Eu ainda não acredito que estamos vinculados.-  Ele disse ainda chocado.

-Quando você descobriu?-  ela perguntou.

-Quando acordei e vi que você não estava do meu lado, fiquei um pouco triste. Isso em si já é estranho. Fui tomar banho e recebi choques quando a água escorria pelo meu pescoço. Me olhei no espelho e liguei os pontos.

-Isso é incrível.-  ela disse maravilhada.

-Quando iremos contar para todos?

-Não sei, vamos deixar tudo quieto por enquanto.

-Você sabe que eles irão descobrir logo, né?!

-Sei, mas deixa assim por enquanto.

-Por que?

-Por que o quê?

-Por que você não quer que ninguém saiba?

-Acho que é cedo demais para contar.

-Ou você está com vergonha de dizer que está vinculada a mim?

-Deixe de falar besteiras, Kaka. Eu nunca teria vergonha de você.

-E por que não dizer a todos o que eles já sabem?

-Porque é cedo, Kaka.

Ele respirou fundo.

-Está bem.

Ele se levantou da cama de Chichi e saiu pela porta estressado.

Ela passou as mãos pelos cabelos e suspirou.

-Kaka... Volte aqui.

Ela saiu de seu quarto a procura do general, mas acabou por encontrar o irmão dele no caminho.

-Turles!

-Chi, muito obrigado por tudo que você fez por mim, você me fez mais forte, você melhorou minha vida. Saiba que pode contar comigo para tudo, me ouviu? Tudo! Eu irei para a Terra agora, preciso repensar, colocar minha cabeça no lugar e aqui não consigo fazer isso. Até mais.-  ele a abraçou fortemente, apertando-a, deixando ela sem poder respirar.

Assim que o abraço acabou, ele correu pelo corredor.

-Anh... Até, Turles...

...

-E então?

-Não é grave, é apenas exaustão, nada demais. Nada com que se preocupar. Mas pedirei que ele tente relaxar o máximo possível. Isso significa nada de treinos.

-Ahh. Ótimo.-  Vegeta ironizou e levou Tarble para fora da ala médica.

-Bulminha, minha filha, quero lhe mostrar algo.

-O que, mãe?

-Olhe o que a mamãe conseguiu...

-Isso é uma... MÁQUINA DE ULTRASSOM?

-Não é incrível? Poderei saber do meu netinho logo. Vamos testar agora? Se deite aí, minha filha.

-Não, mãe. Eu não estou grávida.

-Mas podemos testar... Puxa, Bulminha, por favor.-  Dra Briefs disse tristonha ao ver sua família sair da ala médica nervosa.

-Ah, pelos Deuses, mamãe...