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História Seu lado animal - Quarenta e seis


Escrita por: srAna_13

Capítulo 46 - Quarenta e seis


Avistando o perigo, Dezessete alertou sua irmã para que ela fosse até o castelo e avisasse os outros. Não poderiam correr o risco de haver outra destruição em Beijita. Teriam que esperar um ano pelas esferas do dragão, então não poderiam ter perdas, nem destruição que eles não pudessem reconstruir.

Dezoito deu alguns passos para trás. Queria se certificar de que não seria seguida, ou que alertasse a fusão de que ela iria sair dali.

Chichi sentia o ódio ferver em seu sangue. Ela queria poder esmaga-lo com suas mãos, sem nenhuma piedade. Mas não poderia correr o risco de ser ferida. Precisava de Kakarotto, Vegeta e Tarble ali. Agora.

-Achei que estava morto.

-Estou meio decepcionado que você tenha achado que eu tinha morrido com aquele mísero golpe. Sério, já me surpreendi mais com você.

-Então você decidiu trazer sua outra versão para o presente.

-Não. Nós somos do futuro. A versão de Zamasu deste presente está morto. O deus da destruição deste universo o matou.

-Bills...

-Exato. Eu quero minha vingança, Chichi. Você me enganou e tentou me matar. E agora está grávida.

Ela tremeu, seus olhos se arregalaram, e seu instinto selvagem despertou.

-Como você sabe?- Ela perguntou rosnando, agressiva.

-Eu sou um Deus, sua vadia. Eu sei de tudo.

-Se soubesse, teria me matado quando aceitei seu acordo e comecei a mentir para você.- Ela debochou.

Ele se aproximou dela em passos largos, mas lentos.

Segurou-a pelo pescoço e a ergueu.

-Eu não me importo que tenha mentido pra mim. Mas cravar uma espada em mim, é o cúmulo. Só não te matei naquela hora, pois estava fraco. Mas agora, sou invencível pra qualquer um desse planetinha de merda.

Dezessete interviu a favor de sua amiga, puxando-a das mãos dele.

Nesse meio tempo, Dezoito aproveitou a distração deles e correu em direção ao castelo.

-Na primeira vez que coloquei meus pés neste maldito planeta, eu só queria a extinção de Sayajins nojentos como vocês. Agora, eu quero que todo esse universo seja.

-Você não vai conseguir. Bills vai mata-lo, isso se eu não te matar primeiro.- Chichi tentou avançar na maldita fusão, mas Dezessete a imobilizou.

-Você não pode correr riscos, Chi.

Ela rangeu os dentes, sua repulsa só aumentava, e ela não podia fazer nada. Podia se transformar em Super Sayajin e lutar? mas valeria o risco para sua bebê?

-Ah, a rata tem dentes. Pena que não consegue morder, não é?!- ele debochou de Chichi imobilizada.

-Ela não. Mas eu posso.

Kakarotto e Vegeta pousaram ao chão. Em suas faces, era nítido a fúria deles. Tarble pousou atrás de Chichi e Dezessete, com o intuito de defende-la.

-Verme maldito. Como tem a audácia de voltar aqui? Ainda com uma fusão barata?- Vegeta rosnou.

-O desejo de fazer um genocídio era mais forte que minha fraqueza naquele dia.

-Kakarotto, os brincos.- Vegeta pediu.

-B-brincos?

-É, onde estão?

-Hehehe... Sabe o que é... Eu meio que os perdi.

-O QUE?

Vegeta desejou estrangular Kakarotto. Como ele poderia perder os brincos potara?

-Seu idiota! Eu deveria ter guardado eles, não sei o que deu na minha cabeça de deixá-los com você.

-Foi mal...

-Foi péssimo.

-Não, foi ótimo. Isso só mostra como você é idiota.

-Cala sua boca, o único que pode chamar Kakarotto de idiota sou eu.

-São dois idiotas. Não sei o motivo de não ter matado vocês antes.

-É, você me odeia tanto que pegou meu corpo.

-Detalhes, apenas detalhes.

Tarble puxou sua irmã pelo braço.

-Vamos irei te levar até a Bulma. Ela está escondida.

-Tarble, preciso ficar.

-Não, não precisa. Kakarotto e Vegeta dão conta.

-Eles não conseguiram na primeira vez, agora ele está mais forte. Precisam de mim

-Eu também preciso de você! E sua filha também! Precisa se manter segura.

Sabendo que não iria conseguir fazê-lo mudar de ideia, apenas deixa ele levá-la até Bulma.

-E vocês vão aonde?-Tarble rangeu os dentes ao ouvir a pergunta.

-Não te interessa.

-E o que te faz pensar que eu deixaria vocês irem embora? Eu vim ter minha vingança, e vou começar por ela.

Ao terminar a frase, a fusão Zamasu, em um movimento rápido, nocauteia os três Sayajins.

Chichi piscou os olhos e olhou para Dezessete, que se pôs em posição de luta.

-Acho que você tem coisa mais importante para salvar do que ela.- Zamasu atirou uma enorme esfera de energia no castelo.

Dezessete sentiu suas pernas bambearem.

-Precisa salvar todos que estão lá. Eu cuido dele.- Chichi tentou tranquiliza-lo.

-M-mas...

-VÁ! APENAS VÁ!

Dezessete correu em direção ao castelo.

Chichi encarou Zamasu.

-E então? Vai fazer drama?- ela debochou.

-De jeito nenhum. Quero uma luta de espadas.

-E-espadas?

-Você enfiou uma espada no coração de Black. Agora eu quero enfiar no seu.

Ela puxou o ar pelos dentes, e o soltou enquanto fechava seus olhos, concordando com a cabeça.

Segurou sua bainha com a canhota, e a destra puxou sua espada.

O braço de Zamasu era uma lâmina brilhante. Ela sentiu um nó na garganta. Como se tentasse engolir uma pedra.

Eles começaram a se encarar enquanto rodeavam o lugar, se defendendo de pequenos golpes que ambos aplicavam.

-Eu sei que está mais fraca.

Ele riu debochadamente enquanto ela tentava aplicar golpes nele.

-Sua energia é caminhada diretamente pro filhote. E isso te torna mais fraca.

-Cala sua boca.

-Uh, sinto que é um assunto delicado. O que foi? Não queria esse filhote?

Ela não iria dar detalhes de sua vida para ele. Quais motivos ela teria para fazer isso? Isso poderia voltar contra si. Neste momento, uma chuva forte abraçou Beijita. Não era normal chover naquela época.

Ele a cortou no braço esquerdo.

-Por que não contou aos seus amigos que você não conseguia se transformar?

-Como você sabe?

-Eu sei de muitas coisas, Chichi.- Ele a feriu na perna direta e ela aproveitou a aproximação dele e cortou seu rosto.

-Cala a boca.

-Sua energia está em seu filhote. E você ama ele. Por isso é fraca.

A princesa correu na direção dele, e tentou ataca-lo, mas ele sumiu na sua frente. Chichi pensou rápido e se virou para trás, o golpeando no peito.

-Há, sentiu isso?

-Hm. Fez cócegas. Quer saber o que é dor?

Num piscar de olhos, Zamasu segurava Kakarotto inconsciente pelo uniforme. Fez menção de golpear seu estômago e Chichi soltou sua espada e implorou.

-Não, por favor. Não o machuque.

-Me dê um motivo.

-Você queria se vingar de mim. Fui eu que tentei matar o Black.- Lágrimas e chuva molhavam o rosto de Chichi, que se ajoelhou no chão, pedindo por clemência.

-E é isso que estou fazendo. Eu poderia te matar agora, mas você poderia ser ressuscitada. Então eu vou te matar, mas internamente.

-O-o quê?

-Matando quem você ama.- Ele largou Kakarotto e se aproximou dela, levantando o rosto dela com a ponta de seus dedos.- Não ter ninguém, é a pior morte que você possa imaginar. Eu quero te destruir... Você não terá um final feliz.

-Não machuque o Kaka...

-Gosto quando você implora.- Ele levantou sua lâmina brilhante.- Mas é tarde pra isso.

Um sopro gelado passou pelo corpo de Chichi ao sentir a lâmina de Zamasu perfurar sua barriga.

-Pan...

Ele puxou sua lâmina e Chichi caiu.

A princesa respirava com dificuldades e sua visão ia escurecendo.

E sua última visão foi Kakarotto empurrando Zamasu.

-Filho da puta.

Agora tudo era escuro. Ela não via e nem ouvia. Seus sentidos estavam falhando com ela.

E ela só conseguia pensar em uma coisa, até não conseguir pensar mais...

Pan...



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