1. Spirit Fanfics >
  2. Seu Mordomo 6 anos depois >
  3. Ato impensável e contrato anulado

História Seu Mordomo 6 anos depois - Ato impensável e contrato anulado


Escrita por: Yaoizada6

Notas do Autor


Boa leitura( eu escutei vocaloid servant of evil enquanto escrevia esse capítulo)😢😢😢 boa leitura...

Capítulo 27 - Ato impensável e contrato anulado


Fanfic / Fanfiction Seu Mordomo 6 anos depois - Ato impensável e contrato anulado

   Ciel estava uma pilha de nervos, não conseguia pensar em mais nada enquanto seu mordomo estava fora, sentia ódio e raiva por Sebastian tê-lo deixado sem nenhum motivo e para piorar recebeu uma carta de sua ex-noiva Elizabeth que dizia o seguinte:
   "Me desculpe Ciel eu não posso me  casar com você, eu amo outro homem, mas isso não quer dizer que eu também não te ame, o meu amor por você é diferente e por isso desejo-lhe muitas felicidades e que você também encontre uma pessoa especial.
   Ass: Elizabeth Midford."
   Era o cúmulo, não poderia culpá-la de ter encontrado outro homem, o problema era seu mau-humor que lhe deixava nervoso e furioso com tudo que lhe acontecia. Mas aí lhe veio uma idéia, avisou aos empregados que iria sair e mandou Finnian o levar até um bar.
   Já era bem tarde mesmo assim o bar conhecido como La Dance Maddie estava aberto, o barato era conhecido por ser frequentado por vários nobres da alta sociedade, mas também por um número enorme de prostitutas que se estivessem com sorte conseguiriam  uma boa grana com velhos magnatas em um só programa.
   Ao chegar o azulado se dirigiu rapidamente ao bar não ligando para cantadas de prostitutas. O local era bem elegante e moderno. Com paredes na cor vermelha, com faixas douradas, do lado direito tinha várias mesas com toalhas vermelhas, no esquerdo estava o balcão de cor vermelho e dourado e vários branquinhos ao redor, também havia uma estante madeira com várias bebidas e uma para atender uma bela mulher de cabelos castanhos e olhos verdes.
   -Um uísque duplo.- pediu apenas.
   A mulher sorriu e encheu o copo para o  jovem Conde.
   -Não não vem sempre aqui não é....?- ela parecia em dúvida, afinal nem sabia o nome daquele jovem.
   -Conde Phantomhive- Ciel bebeu o líquido de uma vez só.
   -Veio afogar as mágoas Conde?- disse de irônica.
   -Apenas quero beber e não me encha de perguntas você não é paga para isso, apenas sirva e se meu humor melhorar lhe deixarei uma boa gorjeta!- Ciel não estava afim de receber sermão e muito menos de uma mulher de programa.
   A mulher levantou as mãos em rendimento ao mau-humor do azulado.
   -Mas olha o que temos aqui!- Alois agarra o ombro do azulado que o olha surpreso e entediado.
   -Alois...- Ciel olha para seu copo vazio  procurando alguma distração- O quê faz aqui?
   -Te pergunto o mesmo- Alois estava ao lado de uma mulher branca de cabelos negros e olhos cor mel.
   -Apenas bebendo- Respondeu olhando para seu copo que estava novamente cheio.
   Alois suspirou e se sentou ao lado do azulado, não podia deixá-lo beber desse jeito, afinal Ciel era seu amigo.
   -Olha Sebastian vai voltar logo e...- o loiro afasta o copo de bebida do azulado- Não precisa se afogar na bebida.
   -E quem disse que eu tô preocupado com aquele mordomo dos infernos?!- se exaltou.
   -Ei!- Uma mulher loira toca o ombro do azulado.
   -Vai tomar no c...- Ciel quase insulta uma dama, mas consegue parar a si mesmo antes de fazer esse ato impensável- Me perdoem senhorita.
   A mulher riu, ele estava com um belo vestido vermelho o que destacava seu cabelo longo loiro preso em um coque e seus olhos azuis claro, sua pele tão branca quanto a neve destacava-se pelas magníficas jóias em seu pescoço: um colar de esperadas e brincos também de esmeraldas.
   -Não se lembra de mim Conde?- ela se senta ao lado esquerdo do azulado.
   -Não, me desculpe- Ciel sorriu envergonhado.
   -Eu sou amiga de sua noiva, Sônia Cately- ela apóia sua cabeça em uma das mãos que estava na mesa- Dançamos em um baile que o senhor  mesmo fez, mas que coincidência  o encontrar aqui.
   Alois que observava tudo não gostando da conversa descontraída dos dois. Ciel estava bebendo demais e Alois temia por o azulado fazer alguma besteira que se arrependa mais tarde.
   -Realmente  bailes são chatos, eu gosto de dançar mas só isso mesmo- Sônia sorria para Ciel que retribuía.
   -Eu não gosto de dançar muito, apesar de ter anos de prática eu ainda tenho um certo medo de errar- admitiu o azulado.
   -Mas me diga Conde faz algo interessante além de assinar papéis?- Sônia sorriu sugestiva.
   A essa altura Ciel estava consideravelmente bêbado, ele se levantou e sorriu malicioso para a loira.
   -Faço algo muito melhor do que escrever míseros papéis.
   Sônia se levanta e Ciel  a puxa pela mão, paga a conta e entra na carruagem rumo a sua mansão. Alois que observou tudo, não conseguiu acreditar no que havia acontecido, mas nada passava por sua garganta, ele pagou a conta e saiu rapidamente do local.
   -Droga!- esbraveja indo direto para sua carruagem que estava sendo guiada por Hannah.
******
   Amélia acariciava a face pálida de Richard enquanto o mesmo acordava aos poucos.
   -Ele ficará bem- Alice disse guardando sua espada.
   Sebastian e Claude observavam tudo na expectativa de seu pai despertar.
   -Michaelis e Faustus, obrigada meus bebês!- Amélia sorriu fofamente para eles.
   Os dois suspiram aliviados em saber que sua mãe não havia mudado tanto. Aos poucos Richard despertou, vendo Amélia sorrindo para ele.
   -Amélia...?- Richard levanta olhando confuso para a morena a sua frente.
   -Ora Richard quem mais seria hein?- a morena fingiu aborrecimento.
   Mas no fim ela sorriu e abraçou Richard selando seus lábios nos do moreno.
   -Eu te amo Richard- a morena morde de leve o queixo do moreno- Mas não queria que se pusesse em perigo por mim.
   Richard nega várias vezes com a cabeça, ainda estava meio zonzo. Amélia trás o moreno para mais perto com a cabeça em seus peitos, faz um delicioso cafuné como fazia em seus filhos. O quê não passou despercebido pelo seu dois que riram baixinho de Richard.
   -Eu não sou Michaelis e Faustus!- Richard se afasta de Amélia e ela sorrir- Por quê está sorrindo?
   -Você fica muito fofo envergonhado- Amélia abraça Richard que aproveita o momento é pergunta bem baixinho para Amélia.
   -Quer casar comigo?- pergunta só para ela escutar.
   -O quê?- a morena finge não ter escutado- Vocês ouviram?
   Os três negam e Richard infla as bochechas irritado.
   -Droga! Casa comigo Amélia Michaelis!?- Grita fazendo a morena rir alto.
   -Kkkkk claro!- Agarra o moreno e lhe enchendo de beijinhos.
   Richard sorriu minimamente ainda tomado pela vergonha de ser observado em um momento romântico com Amélia.
   -Vamos nos casar amanhã!- Richard anunciou.
   -Espera, mas antes tenho que fazer uma coisa- Amélia se levanta com Richard.
   -O quê?
   -Algo pessoal, entre mim e Alaya.
******
   Já era de manhã quando Ciel acordou com uma terrível dor de cabeça, olhou para o lado e se assustou com o que viu, uma garota loira estava dormindo nua em sua cama, ele se levantou sendo tomado pela culpa, mas ao por os pés no chão, acabou por tropeçar e cair fazendo Sônia acordar. Ela olhou em volta e engatinhou até o topo do outro lado da cama vendo Ciel sentado no chão.
   -Bom dia Conde- diz sonolenta esfregando os olhos e se sentando nua na cama sorrindo sugestivamente.
   Ciel percebendo a intenção de Sônia rapidamente se levanta e olha à  olha com um olhar vazio.
   -Se arrume e saia- ordenou friamente.
   -Como?- ela parecia confusa, eles tiveram uma magnífica noite de sexo entre depois ele a dispensa.
   -Se arrume e saia, isso não aconteceu- seu tom era seco.
   Sônia se levanta e olha para o azulado.
   -É assim que me dispensa? Sabe que eu posso estar grávida de você sabia?- Sônia tentava manipular Ciel.
   -O quê está insinuando? Acha mesmo que eu irei cair no golpe da barriga?- o tom de deboche  de Ciel fez Sônia se irritar.
   -Não, mas terá que arcar com as responsabilidades- assim ela tomou um banho, se vestiu e saiu da mansão.
   -Idiota!- a voz dizia- Nunca pensei que seria tão pateta à ponto de se desesperar e dormir com a primeira que encontrar, estamos ferrados, se fosse pelo menos um prostituta mas não, você tinha que dormir logo com uma marquesa! Seu idiota!
   Ciel deu de ombros não se importando, tomou um demorado banho, se arrumou decentemente e desceu para comer seu desjejum. Mas se surpreendeu quando desceu as escadas, seus empregados estavam com cara de reprovação para o azulado e Finnian segurava o jornal.
    O azulado tratou de descer logo e pegou o jornal que Finnian segurava o abrindo.
   -Ora, Ora, não é que ela estava certa!- a voz dizia irônica.
   Na primeira página do jornal dizia o seguinte:
   "Marquesa Sônia Cately foi fotografada com o Conde Ciel Phantomhive, os dois bebiam e conversavam animadamente e logo depois o conde havia convidado a marquesa para ir em sua casa e a mesma aceitou..."
   Ciel fecha o jornal com um terrível ódio e raiva, enquanto Bard lhe servia o chá e um pedaço de bolo de frutas vermelhas, o azulado com ódio acaba por dar um soco na mesa fazendo Bard se assustar e derramar um pouco de chá no chão. O jovem apenas se levanta sem ouvir o pedido de desculpas de Bard e caminha até seu escritório a passos duros.
   Todos os empregados suspiraram em uníssono e Mey-rin caminhou até a saída.
   -Aonde vai amor?- Bard perguntou para a esposa.
   -Pegar um ar- Mey-rin respondeu tranquila andando com seu barrigão de quase nove meses completos até o jardim da mansão.
   A flores que  Ciel tanto gostava estavam perfeitas, claro que Sebastian havia cuidado delas antes de sair. Mey-rin aproveitou para se sentar na grama verdinha de lá.
   -Está quase para ter sua bebê não é ?- um mulher disse.
   Mey-rin se levanta na mesma hora assustada, vendo a mulher sorrir para ela.
   -Q-Quem é você? Gagueja com um pouco de medo.
   -Oh, me desculpe se assustei você, meu nome é Amélia- a morena estende a mão para ela que a segurança um pouco insegura.
   -Mey-rin- a ruiva sorrir envergonhada.
   -Sabe que quando as crianças estão prestes a nascer perto do outono elas têm direito de um presente.
   -Presente?- Mey-rin parecia confusa.
   -Sim, um presente que definirá seu destino- Amélia bota uma das mãos na barriga da ruiva- Que irá protegê-la.
    Mey-rin estranhou um pouco e olhou para a morena que parecia concentrada olhando fixamente para sua barriga enquanto de olhos fechados falava algo mentalmente.
   A ruiva pensou que fosse uma oração por isso aceitou. Ao abrir os olhos Amélia sorrir para Mey-rin.
   -Qual o nome de sua filha?
   -Alexandra- Mey-rin diz cheia de orgulho.
   -Se tiver uma segunda filha poderia chamá-la de Alice?
   -Err...eu não sei, acho que sim.
   -Que bom, agora eu irei indo- Amélia sorrir e desaparece na escuridão.
   Mey-rin abre os olhos e percebe que estava deitada na grama. Se levanta e entra rapidamente na mansão percebendo que irá chover.
   -Alice?- Mey-rin se perguntava mentalmente.
   -Nossa está pensando amor?- Bard pergunta acariciando a barriga de Mey-rin.
   -Acho que se tivermos uma segunda filha o nome dela será Alice- a ruiva aconchega-se no ombro do marido.
   -Alice? É um bom nome.
******
   Sebastian estava feliz, por sorte tudo isso havia acabado bem, agora ele poderia voltar e se explicar com seu Bochan em seu tiver sorte acabaria por Ciel o perdoar e eles começarem a "namorar" novamente e depois o pedido de casamento. Com esse pensamento o demônio andava satisfeito pelas ruas de Londres.
   Até que avista um nome conhecido em um jornal a qual um cavalheiro lia.
   -Com licença- Sebastian tocou levemente o ombro do homem- Onde comprou e se jornal?
   -Ali- o homem aponta para um menino que vendia jornais na rua- Está saindo muito, parece que o Conde Phantomhive foi visto com a Marquesa Cately...
   O homem nem sequer terminou porque Sebastian correu até o menino e pegou um de seus jornais.
   -Ei senhor tem que pagar o j...- o menino nem teve tempo de terminar porque recebeu um olhar mortal de Sebastian- T-Tudo bem, pode ficar é só um jornal mesmo.
   Sebastian ler a notícia da primeira página e bufa com uma fúria terrível, sentiu vira para o menino  e lhe dar algumas moedas pelo jornal. O menino estranha mas não diz nada, caminha para bem longe de Sebastian e continua a vender seus jornais.
   O demônio aproveitando a distância do menino e a pouca movimentação da rua, correu com sua velocidade demoníaca até a mansão Phantomhive. Ele tinha um ódio e uma raiva terrível de Ciel, queria matar a vagabunda que ousou tocar no seu Bochan, fazê-la morrer da forma mais dolorosa possível e depois devorar sua alma para que o sofrimento continue.
   Chegou até a entrada da mansão, mas não entrou por lá, viu a janela do escritório de Ciel e sem arrependimentos entrou quebrando a janela de vidro só de raiva, para fazer os cacos voarem no azulado sem cortar, mas sim para irritar o jovem.
   -Droga!- Ciel conseguiu desviar dos cacos  e viu a figura negra pousar de pé em seu escritório- S-Sebastian?- Ciel gaguejou e recebeu um tapa um tanto forte na bochecha direita.
   Ciel olhou para Sebastian surpreso pelo atrevimento de seu servo. Já Sebastian pegou o jornal e jogou na cara do jovem.
   -Realmente- Sebastian começa irônico e com muita raiva- Ela deve ter esquentado sua cama muito bem, não é Ciel?
   -Sônia? Não é o que está pensando!- Ciel nem sabia o porque de estar se justificando.
   -Como não!- Sebastian se aproxima de Ciel e lhe ergue pelo pescoço e o olha nos olhos- Eu sinto o cheiro podre daquela  vagabunda! Como teve coragem de se misturar com gente da laia daquela cobra?!
   -Ele realmente está nos repreendendo! Como ousa!- A voz dizia irônica.
   -Se ponha no seu lugar Sebastian Michaelis! Eu não me permitirei receber ordens de um servo!- Ciel cuspiu as palavras.
   Sebastian sorriu nervosamente e apertou mais o pescoço do azulado.
   -Eu devia ter devorado sua alma quando tive chance!-Sebastian suspira- Agora você está com o cheiro daquela piranha!
   -O quê você pensa que está fazendo! Eu não lhe devo satisfações, não temos nada! Não seja idiota eu nunca me interessaria por um demônio sujo como você!
   Sebastian sorrir mais ainda,como aquelas palavras haviam lhe cortado o coração, ele passa a mão perto do olho direito de Ciel( onde havia o símbolo do contrato), e lhe olha friamente.
   -Muito bem, não precisará  ver-me nunca mais!- e com essas palavras ele sumiu na própria escuridão- Está livre, o contrato está anulado!


Notas Finais


Ah e acho que vocês não sabem mais seu mordomo seis anos depois está quase em seus capítulos finais👏😄 ah e também adorei os comentários do capítulo anterior, eu confesso que fiquei um pouco insegura em relação ao capítulo e só não respondi pq eu tô postando as pressas 😶


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...