História Seven Demons- BTS - Ligação

Soobin mentiu pra mim? Porque ele mentiu pra mim?

Calma __, talvez ele tenha seus motivos.

─ Está começando a ventar, é melhor a gente entrar. ─ Pegou a toalha e enxugou seu cabelo, depois a pendurando no ombro.

Não vou falar nada com ele, não agora, talvez eu descubra o porquê ele não me disse a verdade. Irei apenas aproveitar o resto do dia antes da minha amiga chegar.

─ Sim. ─ Peguei minha saída e a vesti. ─ Vamos entrar.

Ele colocou sua camisa e então entramos.

─ Vou colocar um short, melhor sentarmos no chão.

Pedi isso para evitar que ele molhasse o sofá, pois sua bermuda ainda estava um pouco úmida. Subo as escadas para o segundo andar e sigo até meu quarto, coloco o short e desço as escadas até a sala. Lá, encontro Soobin deitado sobre algumas almofadas no chão formando meio que uma "caminha".Passo pela sala e o vejo deitado todo estirado sobre as almofadas.

─ Vou ver o que tem de bom na cozinha para nós comermos, ok? ─ Ele assente.

Sigo até a cozinha e me apoio sobre a bancada pensando sobre o que tenho aqui. Encaro o relógio pendurado na parede que marcava 6:19 da tarde. Lembro-me que recentemente Wang-ke comprou algumas barras de chocolate e coincidentemente, as mesmas que o Soobin ama, e como são as favoritas dele; pego algumas para comermos.

─ Olha o que eu achei! ─ Falei chegando na sala e mostrei a ele as barras em minha mão.

─ Aawn, meu favorito, te amo. ─ Se levantou e correu até mim.

Soobin me pegou pela cintura, me tirando do chão e começou a me girar no ar, parecíamos duas crianças.

─ Eu também te amo mas me coloca no chão antes que a gente caia!

Fiz uma birra e dei leves tapinhas em seu ombro. Com meus pés tocando o solo ele me soltou, nos sentamos pertinho um do outro sobre as almofadas, ele um pouco atrás de mim e apoiou seu rosto em meu ombro. Abri uma das barras e quebrei o primeiro pedaço.

─ Abre a boca... ─ Me virei e dei o pedaço em sua boca.

─ Hmm... Uma delícia, faz tempos que não como. ─ Passou a língua entre os lábios.

─ Yah! Não seja mentiroso, você comeu no dia em que te chamei para vir aqui. ─ Quebrei outro pedaço e comi.

─ Ah, tinha me esquecido. Me dá mais um. ─ Apontou com o rosto para a barra.

Peguei outro pedaço e levei até sua boca novamente. Senti o calor do toque de Soobin em minha barriga, ele passou seu braço em volta da minha cintura e me puxou para deitar em seu peito. Fiquei de lado e então me encostei nele.

Sua mão acariciava das minhas costelas até o cós do meu short, uma vez ou outra dando leves apertos, Soobin arredou meu cabelo para o lado e deu alguns selares demorados em meu ombro. Senti um calor crescendo dentro de mim.

Larguei a barra de chocolate encima da mesa de centro perto de onde estávamos, me ajoelhei ficando mais alta que ele e me virei passando os braços pelo seu pescoço, com uma mão de cada lado de seu rosto olhei dentro de seus olhos e instantâneamente, sorri.

─ Por que esta sorrindo assim? ─ Ele me abraçou pela cintura e levantou seu rosto para poder me olhar melhor.

─ Não me ache uma amiga ruim mas... eu acho que o fato da Shuli ter terminado com você te fez bem.

Falei isso na esperança dele desmentir, corrigir, admitir, ou sei lá o que, apenas queria que ele admitisse a verdade de que foi quem terminou com ela - A Shulli -, mas... ele não fez nada disso. Apenas ficou de joelhos me encarando por leves segundos. Soobin se aproximou lentamente de mim, e deu me um selinho demorado.

─ Vou te confessar uma coisa... ─ Fez um leve carinho em minha bochecha com o polegar. ─ Eu também acho... ─ Sussurrou contra minha boca.

Selei seus lábios com carinho, mas ele devolveu com um toque de desespero. Me envolveu com seus braços em minha cintura com um pouco de força e me deitou entre as almofadas que estavam no chão. Soobin se colocou encima de mim e levou sua mão até minha coxa apertando o local. Gemi contra sua boca por causa da intensidade com a qual ele a apertou e tombei a cabeça para trás interrompendo o beijo.

─ Você é tão linda... ─ Falou quase inaudível.

Enquadrei seu rosto com minhas mãos e então o encarei.

─ Você já me disse isso. ─ Ri. ─ Você também é muito lindo.

Soobin tirou uma de minhas mãos de seu rosto e beijou o dorso da mesma.

─ Você é só minha... ─ Sua voz soou um pouco grave e mais um beijo é depositado em minha mão. ─ Minha e de mais ninguém... ─ Sua última frase saiu séria, como naquela vez na cafeteria.

Mais uma vez, o seu ênfase me assustou um pouco e o jeito como me olhou em seguida, como se quisesse me possuir. Seus beijos foram subindo pelo meu braço até chegar em meu pescoço, mas eu tinha que interromper isso, mesmo que seus beijos em meu pescoço, me proporcionavam arrepios instantâneos.

─ Soobin... ─ Fui interrompida pelo som da campainha ecoando pela casa.

Ele fez um cara de reprovação e saiu de cima de mim, se jogou ficando com o corpo estirado sobre as almofadas. ─ Eu já volto. ─ Me levantei e fui atender a porta.

Ajeitei meu cabelo e busquei pela chave, quem poderia ser a essa hora? Destranquei a porta e a abri.

⚠︎Atenção: Conversas em português estarão entre travessão [ - ] no começo e no fim das falas dos personagens. Ex.: ─ -Demonstração de fala-. ⚠︎

─ -Lydia?! Ma-mas já?-

─ -Estou feliz em ver você também amiga-... ─ Me encarou de cima a baixo. ─ -Não acha que está meio tarde para entrar na piscina? Ou esse é um teste de um look novo-?

─ -Não... Me desculpe, e-eu acabei de sair, passei a tarde na piscina. Achei que fosse chegar só mais tarde-.

─ -Eu também achava, mas estou feliz por ter chegado mais cedo. Poderia me ajudar com as malas? E... já que você disse, a corrida do táxi está por sua conta-.

Nossa, Lydia está animada, nem parece que acabou de chegar de uma viagem de doze horas.

─ -Claro amiga-. ─ Apenas concordei.

A ajudei a colocar as poucas malas para dentro da casa e então, paguei o táxi.

─ -Aí amiga, temos tantas coisas para colocar em dia, nem sei se as noites aqui vão ser suficientes-. ─ Disse enquanto andávamos para a escada. ─ -Obrigada por me deixar ficar com você, juro que não te darei trabalho nenhum-. ─ Ri de sua fala.

─ ____-ah? ─ Escutei a voz de Soobin me chamando.

Olhei em direção a sala e lá estava ele. Veio até nós e olhou intrigado para a minha amiga.

─ Quem é? ─ Apontou para ela com o rosto junto a uma expressão de intrigado.

Olhei para Lydia que o secava descaradamente.

Finjo uma tosse e Lydia sai de seu transe.

─ ____, -quem é seu amigo? Podia ter me avisado para vir mais arrumada-. ─ Lydia falou e então passou a mão entre os fios de cabelos.

Rolei os olhos.

─ Soobin, essa é minha amiga Lydia; do Brasil. ─ Sorri meio sem jeito. ─ -Lydia, essa é meu amigo, Soobin-.

Soobin a comprimentou com um asseno tímido e se direcionou ao meu ouvido.

─ Eu já vou indo, antes que fique tarde.

─ Eu te acompanho, -Lydia, eu já volto-. ─ Ela assentiu e então segui com Soobin até a porta.

─ Achei que ela fosse chegar mais tarde, me desculpe... ─ Suspirei frustrada.

─ Tudo bem, eu aproveitei bastante a tarde hoje. ─ Me deu um beijo na bochecha. ─ Até mais. ─ Sorriu e saiu pela porta da entrada da casa.

─ Até... mais... ─ Falei meio abobada enquanto o assistia entrar em seu carro e partir.

─ ____? ─ Me virei para trás e vi Lydia parada me olhando com um sorrisinho que eu conhecia o que significava. ─ -Quem era aquele gatinho-?

─ -Você o chamou de quê-? ─ Fechei a porta com um pouco de força fazendo um barulho alto.

─ -Gatinho, por quê? Não vai me dizer que ele tem dona, né-?!

Eu mereço!

─ -Não é nada disso, é que... Deixa pra lá, é muita coisa-. ─ Passei por ela e me direcionei a escada. ─ -Porque você não o comprimentou? Você não fala coreano-? ─ Peguei uma de suas malas.

─ -Falo... Mas é que eu fique com vergonha, e se eu entendesse ou falasse algo errado? Não queria passar vergonha-. ─ Ela pegou uma outra mala. ─ -Ele te olhava de uma forma esquisita, vocês tem alguma coisa-?

Larguei as malas no meio da escada e me virei para ela. ─ -É uma longa história-...

─ -Você vai trabalhar amanhã-?

─ -Hmm... mais ou menos. Por quê-?

─ -Temos a noite toda para você me contar essa história-. ─ Sorriu e subiu as escadas animada.

[...]

Devemos ter ficado conversando durante três ou quatro horas, contei a Lydia tudo que ela precisava saber, claro, omitindo uma coisinha aqui e outra alí . Depois de ajudá-la a se acomodar no quarto de hóspedes, me dirijo ao meu para poder tomar um banho.

Já dentro do banheiro, enchi a banheira e coloquei meus sais de banho, acendi também algumas velas aromáticas e logo me despi. Não vou lavar meu cabelo hoje por estar tarde, e o barulho do secador pode incomodar minha amiga. Entro na banheira sentindo a água quente tomar conta de meu corpo junto com a espuma, relaxo sobre a banheira aconchegante e pego meu celular ao meu lado. Confirmo o jantar com Luci e abro no contato de Namjoon. Ele ainda não me respondeu... Mas, viu a minha mensagem.

Chato!

Mando mais uma pedindo para que me ligue assim que vizualizar, não importa que horas seja. Largo o aparelho de lado e me deixo relaxar.

[...]

Ajeito meu cobertor e meu travesseiro, arrumo o pijama delicado de ceda vermelho em meu corpo e solto meu cabelo. Apago a luz da luminária deixando apenas os raios da lua que entram no quarto através porta de vidro da varanda iluminando o cômodo, me deito e pego meu celular para dar uma última olhada nas redes sociais.

Nada de interessante!

Decido largar o aparelho no criado mudo e me virei para o lado oposto na tentativa de dormir. Tentativa essa que foi interrompida pelo toque do meu celular.

Me sento na cama e passo a mão pelo rosto cansada. Assim que o tenho em minha outra mão vejo que é uma chamada de vídeo.

De ninguém mais e ninguém menos que... Sr. Kim Namjoon, o mesmo que ignorou minha mensagem mais cedo.

__𝗖𝗵𝗮𝗺𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗲 𝘃𝗶𝗱𝗲𝗼 𝗢𝗻__

─ Oi. ─ Falou seco.

─ "Oi". ─ O imitiei. ─ Pra você também.

Namjoon está andando então não olhou para o celular direito.

─ Está bravo? ─ Perguntei receosa. Ele parece não ter escutado. ─ Namjoon! ─ Falei um pouco mais alto e então ele olhou para o celular

─ Desculpe, não escutei. ─ Passou a mão na nuca meio envergonhado.

─ Percebi .─ Rolei os olhos.

Joguei o edredom para o lado e ajeitei um travesseiro atrás de mim . ─ Está bravo comigo?

─ Não.

─ Não parece...

─ Eu já falei que não estou!

─ Então por que me ignorou?

Ele parou de andar e então olhou para o celular.

─ Eu... Eu não... ─ suspirou frustrado desalinhando os fios de cabelo. ─ É... Quer saber? Sim eu estou, estou bravo, com raiva POR VOCÊ TER FEITO SEI LÁ O QUÊ COM O JUNGKOOK SENDO QUE O ACORDO ERA SÓ ENTRE NÓS! ─ Bateu uma porta atrás de si e entrou em um quarto.

Ele realmente tá com ciúmes? Ciúmes de um chupão?

Não acredito!

Não me contive e comecei a rir. Fiz o possível para segurar mas não consegui. Coloquei a mão na boca para abafar o som e não incomodar minha amiga no outro quarto, tombei a cabeça para trás e me permitir rir baixo.

─ Qual a graça?

Olhei para o celular e ele estava sem camisa com os braços cruzados sentado sobre uma cama. Ele havia apoiado o telefone sobre alguma coisa, de frente para ele. Me recompus e o olhei discaradamente, até minha vontade de rir passou.

Eu não deveria estar chocada, já o vi sem roupa antes, embora eu não estivesse sóbria, mas eu já vi.

Vi e adorei!

─ A graça é que você está com ciúmes de um mero chupão. ─ Sorri ladino.

Namjoon ergueu as sombrancelhas surpreso.

─ E-ele... ele não fez nada?

─ Não. ─ Ri.

Ele abria e fechava a boca na tentativa de falar algo mas nada saía.

─ Aquele muleque me paga. ─ Bufou.

Ele se jogou para trás e se encostou na cabeceira da cama. Cobrindo seu rosto com as mãos provavelmente, envergonhado.

─ Você... você também! ─ Apontou para mim ─ Aish! Por que você deixou ele fazer isso no seu pescoço então? E ainda mais que...

─ Namjoon! Não é nada demais. Você tá parecendo o Soobin...

─ Não! Nunca me compare a ele. Aish, nem precisava me lembrar que ele existe. ─ Rolou os olhos e se jogou sobre a cama.

─ Tem ciúmes dele também? ─ Falei provocativa.

─ Primeiro, eu não estava com ciúmes do JungKook ter feito isso com você, sendo que ele não fez nada demais. Segundo, eu tenho motivos o suficiente para ter ciúmes desse cara aí... ─ Inflou as bochechas com ar e logo soltou pela boca.

─ Motivo para ter ciúmes? ─ Perguntei surpresa.

Por essa eu não esperava.

─ E-e qual seria? ─ Me ajeitei melhor na cama.

Namjoon abaixou a cabeça e passou a mão pelo cabelo, parecia arrependido de ter dito isso.

─ Namjoon... ─ O chamei baixinho ─ Olha, se não quiser falar, eu entendo... ─ Tentei soar o mais compreensível possível.

─ Eu acho que vou tomar um banho. ─ Se sentou sobre a cama e logo se levantou pegando o celular de onde estava.

─ Vai lá. ─ Sorri. ─ Até ama...

Fui cortada.

─ Não desliga! ─ Pediu apressado.

─ Hmm? ─ Me desencostei do travesseiro e cruzei as pernas.

Joguei uma mecha de cabelo para trás ,segurei o aparelho com as duas mãos. Ele não disse nada, apenas seguiu para o banheiro e encostou o celular em algum lugar que dava uma visão completa do box.

Ele não vai...? Aaah! Vai! Vai sim.

Namjoon começou a se despir, peça a peça. A cada peça de roupa retirada, ele me lançava um olhar provocativo. Suspiro e me jogo para trás na cama.

─ O que pensa que tá fazendo? ─ Ri... mas de nervoso.

─ O quê? ─ Se fez de desentendido.

─ Você... vai mesmo tomar banho agora? E-e... em chamada de vídeo? Comigo? ─ Olhei sua figura pelo celular de cima a baixo e levei uma mão na boca mordendo a ponta da minha unha meio ansiosa.

─ Vou! Não tem nada aqui que já não tenha visto antes. ─ Deu de ombros.

Totalmente exposto e nu, Namjoon pegou o celular e o levou para dentro do box, fechou porta de blindex atrás de sí. Ele pôs encima de algo dentro do box - suponho ser o apoio para os vidros de shampoo e condicionador.

─ E se, e se alguém aparecer?

─ A porta tá trancada ─ Sorriu.

─ Dica de Kim Namjoon: Sempre deixe as portas trancadas! ─ Tentei imitá-lo, mas não deu certo, o que resultou em acabarmos rindo.

Namjoon ligou o chuveiro e as gotas de água começaram a cair sobre seu corpo. De onde o celular estava a câmera me permitia ver apenas um pouco abaixo de seu umbigo pra cima, mas às vezes, ele se afastava e dava para ver mais um pouco.

Estico as pernas e as cruzo, contorço os dedos dos pés embaixo do edredom e mordo os lábios tentando controlar essa sensação de excitação que está surgindo dentro de mim; ele tinha se virado de costas e então não via nada.

Passei minha mão por baixo da blusa do pijama de ceda e , aproveitando estar sem sutiã, apertei meu seio direito, fechei meus olhos imaginando ser sua mão no lugar da minha. Apertei minhas unhas deixando vergões vermelhos em minha pele.

Nesse momento eu só o queria ele aqui comigo, encima de mim, cuidando de mim igual aquela noite.

Por que eu estou pensando na noite em que tive com Namjoon sendo que tive uma tarde maravilhosa com Soobin?

─ _____? ─ Abri meus olhos e foquei minha atenção no celular novamente.

Ele estava com aquele sorriso safado no rosto, ensaboando seus ombros e descendo pela peito, depois o abdômen, e logo após a barriga. Namjoon se afastou e começou a passar a mão por toda a extensão de seu membro, subindo e descendo bem devagar, fazendo questão de me provocar. Ele soltou pela boca um suspiro sofrêgo.

─ Na-não faz isso comigo... ─ Falei com um pouco de dificuldade.

Com certeza minha calcinha começou a ficar molhada.

─ Fazer o quê? Me tocar na sua frente? É?!

O olhei incrédula e assenti com a cabeça ainda entretida com a cena. Ele aumenta os movimentos em seu falo e então começo a ouvir seus gemidos. Jogo minha cabeça para trás e aperto meu seio novamente, dessa vez um pouco mais forte. Deslizo minhas unhas levemente pela minha barriga causando pequenos arrepios até chegar no cós do meu short. Invado a peça e começo a me estimular por cima do tecido fino da minha calcinha.

─ Aawn... ─ Gemi baixinho.

─ Ora, ora, ora... ─ Se aproximou da câmera. ─ A grande e renomada _____ se tocando por minha causa? ─ Falou convencido e sarcástico.

─ Não se ache tanto, eu só estou excitada.

─ Hmm... queria estar aí com você.

─ Claro que queria... ─ Sorri convencida.

─ Queria fazer você gozar... ─ Sua voz saiu arrastada e grave.

Senti um arrepio com seu tom de voz.

─ Hmm... e porque não? ─ Sorri sugestiva. ─ Só por que estamos um longe do outro não quer dizer que não podemos nos proporcionar prazer... ─ Dei de ombros junto á um olhar safado.

─ Nossa, que safada... ─ Sorriu ladino.

─ Falou o cara que está tomando banho em uma chamada de vídeo! Não sei qual a nescessidade disso... ─ Revirei os olhos.

─ Para simplesmente, te provocar... ─ Disse o mais sexy possível. ─ E pelo jeito deu certo. ─ Falou agora simplista.

─ Está satisfeito?

─ Ainda não...

─ Então não para... e-e... contínua... aaah... ─ Voltei a me estimular.

─ Quero gozar junto com você _____-ah...