1. Spirit Fanfics >
  2. Seven: Os Sete Pecados Capitais >
  3. Sinta o Meu Prazer

História Seven: Os Sete Pecados Capitais - Sinta o Meu Prazer


Escrita por: ValentinaEli

Notas do Autor


"Senti seu gosto como um doce que libera o hormônio do prazer em nosso corpo, sua face de satisfação foi meu ânimo para vê-lo derramar-se deliciosamente em mim. Aos poucos estou perdendo o temor de tudo, meu corpo age por si só e minha consciência está submetida a ele. Tenho medo de nunca mais ter domínio sobre mim mesma, experimento uma desordem emocional e psíquica, que estranhamente me excita e que ao mesmo tempo me condena." - Helena Bertrand

Capítulo 7 - Sinta o Meu Prazer


Fanfic / Fanfiction Seven: Os Sete Pecados Capitais - Sinta o Meu Prazer

Narrado por Helena Bertrand

Fiquei sem entender o comando, Henrique segurou meus braços firmemente e seus olhos ficaram pequenos pelo desejo, olhei para a sua boca, uma estranha e intensa vontade de sentir seus lábios nos meus tomou conta de mim, tenho a impressão que a cada segundo ele lança um feitiço para me seduzir, pois minhas forças para resistir desaparecem. Aproximei-me de seu rosto, ainda o encarando, meu dono parece hipnotizado com o momento, quando nossos lábios tocaram-se imperceptivelmente, ele segurou forte meus cabelos com as duas mãos e tive um leve sobressalto. - Faça tudo do jeito que eu disser - empurrou meus ombros para baixo me fazendo ajoelhar, olhei para seu membro por cima da cueca, está visivelmente marcado e delineado entre as pernas. - Me surpreenda, Helena. Eu sei que você pode fazer isso - um calor fora do comum invadiu minhas entranhas. 

- Eu, o que eu... - ergui minha cabeça e o olhei aflita e confusa, sensualmente ele mordeu o lábio inferior e passou a língua no mesmo. - Tira a cueca - susurrou as palavras, respirei fundo e puxei o tecido aos poucos, logo pude ver seu membro avantajado apontando para mim, totalmente rígido, instantaneamente minha boca salivou. Henrique preza pela total depilação e sua intimidade tem aspecto um tanto rosado, a pele alva e seu porte físico indicam sua provável descendência alemã. Puxei a cueca para baixo e tirei por seus pés, vejo este homem nú em minha frente e meu inconsciente trabalha fervoroso para cravar este momento em minha memória. Ele segurou o membro com sua mão direita e com a esquerda, entrelaçou os dedos em meus cabelos. - Agora você vai chupar​ tudinho bem gostoso, até sentir todo meu prazer - esfregou o membro rijo em meus lábios e um arrepio percorreu meu corpo, afastei a boca. - Me enlouqueça - ordenou, apoiei as mãos em suas​ coxas​ e ao sentir meu cabelo ser puxado, abri a boca dando-lhe passagem. Ele inclinou o corpo para frente e empurrou mais fundo, joguei a cabeça para trás ao me sufocar, seu membro é grande, não consigo colocá-lo por inteiro dentro da boca. - Volta, abre - pediu afobado e segurei seu membro com uma mão, apenas. 

- Calma! - falei ofegante. - Chupa, sinta o meu gosto - abri novamente a boca e ele me invadiu, pressionei meus lábios em movimento de entra e sai sentindo seu sabor, que aos poucos está me excitando magistralmente. - Isso, assim mesmo - falou rouco e manhoso ao suspirar aliviado. Comecei a estimulá-lo com a mão, por instinto, mas não sei fazer direito, e ao mesmo tempo, chupei a ponta de seu membro. Nunca, em toda a minha vida, achei que fosse passar por essa situação, por um lado é delicioso e por outro, minha condenação, pelas mentiras que tenho que sustentar e por quebrar meus votos. Abocanhei o máximo que pude e ao ouví-lo gemer para mim, suguei com mais força seu mastro rijo e quente, a sensação é indescritível, me agrada de uma forma como antes nada me agradou. À medida em que satisfaço seu desejo, sinto minha calcinha encharcar e minha intimidade lateja. 

- Olha pra mim, olha - ergui a cabeça. 

- Passa a sua língua por fora também - ordenou malicioso, com os dedos das mãos ele penteou meu cabelo para trás fazendo uma espécie de coque e auxiliou meus movimentos. O tirei da boca e passei a língua por toda extensão, Henrique me olha com a boca entreaberta, demostrando todo o prazer, ele pulsa quente e saboroso para mim, sua pele arde e minhas unhas arrahanham seu abdome. - Porra, que boca mais deliciosa - falou rouco, ele morde os lábios e suas pernas fraquejam quando intensifico os chupões. - Segura assim - colocou minha mão na base do membro. - Faz assim, aperta um pouquinho - com sua mão por cima da minha passou a dar leves batidas em seu membro, se masturbando. - Faz gostoso, vai - iniciei os movimentos e o devorei ao mesmo tempo, seu gosto é doce, o líquido que ele libera lubrificando seu sexo está me ensadecendo, o vejo todo lambuzado em minha boca. Minha mente luta em querer aceitar, porém meu corpo se deleita com o gosto desse pecado. Chupei várias de maneira desesperada, como se eu quisesse matar uma fome insaciável. - Ooh - ele geme e puxa ainda mais os meus cabelos. - Ai Helena, que gostosa você é - sua face é de extase - passei minhas unhas por suas coxas e as apertei, sua pele arrepia e ele treme com minhas carícias.

Narrado por Henrique Martinez

Sou homem de me deleitar com os prazeres das​ mulheres da Casa Vermelha, de suas técnicas e experiências, de seus jogos sexuais, mas Helena não sabe o mínimo, é como se tivesse que ensiná-la os promenores que uma mulher deve saber. Estou ficando louco com sua boca a me devastar, é espantosa a excitação que sinto, ela aprende rápido e está me deixando louco. - Fica parada! - ordenei e comecei a me movimentar dentro dela, já sinto um tremendo nó em meu estômago surgir, reviro meus olhos e jogo a cabeça para trás em busca de ar, suas delicadas mãos trabalham em meu corpo como nenhuma outra mulher já fez. 

- Seja boazinha, mais rápido - foi o suficiente para ela me sugar com voracidade, mesmo em pé eu me contorcia. - Não vou aguentar, Helena - gemi as palavras e flexionei as pernas, ela me olha entre as chupadas e depois me tortura novamente. 

- Eu vou gozar - ela deu intensas batidas em meu membro, sugou com força a ponta e depois precisou de ar. - Põe a boca agora - ordenei desesperado. - Helena - grunhi seu nome e prendi a respiração libertando-me em sua boca. - Aaah - gemi loucamente, ela tentou se esquivar, mas segurei firme sua cabeça, ela balbuciou um barulho estranho e fui enfático. - Engoli, Helena! - vi quando ela engoliu meu jato quente, Helena cerra com força os olhos pela presão que meu membro faz em sua boca, fraquejei as pernas quando a última gota foi liberada, nos olhamos intensamente e senti um desejo imenso, algo esquisito me dominando. Dei as movimentadas finais enquanto ela me suga e respirei aliviado. Tirei meu membro de sua boca e ela puxou o ar até inflar os pulmões, passou os dedos nos canto da boca, limpando a mesma, depois analisou os mesmos e me fitou. Minha respiração e meus batimentos cardíacos estão descompassados. A ergui do chão e a encarei, seus lábios estão inchados pelo tempo que ela ficou ali. A puxei bruscamente para o beijo, minha língua brigou com a dela e a apertei contra meu corpo, mas caí na real e parei o beijo. - Helena - chamei por ela sem saber o que dizer. - Vá para o seu quarto, esteja pronta às dezenove horas - foi a única coisa que consegui dizer, seus lindos olhos verdes parecem me prender, há algo a mais por trás dessa mulher, porém não me diz respeito, só está aqui para fazer seu trabalho, que por sinal, é intrigante e me excita. Sem dizer uma palavra, ela saiu do quarto me deixando sozinho.

Depois do prazer inenarrável que experientei com ela, tomei um banho rápido e saí para comprar umas coisas. No caminho, a música sensual que toca no carro me recorda cada segundo do mistério que há por trás de Helena. Me distraí com esses pensamentos e rapidamente cheguei à uma joalheria no shopping, a mesma se encontra em um andar acima das lojas comuns, um espaço privativo e isso me agrada, não aprecio a movimentação nesses lugares de massa. Gosto de ambientes reservados, quanto menos exposição melhor. Entrei na loja e uma vendedora veio ao meu encontro. - Boa tarde, seja bem vindo à "Corte Real", em que posso ajudá-lo? - a bela morena educadíssima fez as honras, até seu tom de voz é moderado, há outros clientes na loja e todos são praticamente silenciosos​. - Preciso de uma jóia, a mais linda que você tiver - a moça fez sinal e a acompanhei. Sentei em uma cadeira em frente a uma bancada marrom. 

- É uma jóia para ocasião específica? - perguntou ao sentar-se à minha frente. 

- Um jantar, mas não quero uma peça extravagante para ser usada em uma noite apenas - expliquei. - Entendi perfeitamente, o senhor busca delicadeza e versatilidade - completou ao gesticular. - É isso - falei decidido. - Pode me fornecer alguma informação sobre a dama. É mais prático quando temos algum detalhe que nos ajude a identificar o estilo de joia a ser usada - a encarei pensativo, a imagem de Helena veio em minha mente como se ela estivesse aqui. - Certamente uns quarenta anos de idade, pela alva, cabelos castanho médio e encaracolados, milímetros acima da altura dos ombros e belos olhos verdes - a mulher me olhou admirada. - Rosto enigmático e voz firme, porém doce e suave - finalizei. 

- A maioria dos homens trás informações tão vagas, mas o senhor é uma exceção. Ótimas dicas - sorri indiferente. 

- A maioria dos homens não sabem agradar uma mulher - arquiei a sombrancelha ao dizer sedutoramente. - Tem razão! - disse surpreendida com minha fala. - O que​ pretende escolher? Um bracelete, um colar, brincos ou quem sabe um anel - cruzou os dedos das finas mãos. - Quero tudo isso que me disse - vi seus olhos se espantarem. - Sua esposa é uma mulher de sorte - sorrio deixando seu rosto moreno ainda mais bonito. - Não importa quem seja a mulher, me interesso apenas em enaltecer sua beleza natural se a mesma é minha companhia - passei a mão por minha barba na parte do queixo. - Seja ela quem for, é mulher de muita sorte - pegou algumas caixas retangulares e aveludadas. - Esse é um bracelete de outro branco - me agradei do objeto. - Pode ser usado com esse par de brincos também de ouro branco, são sutis, porém elegantes - analisei os itens. - Excelente, separe esses dois. - Esse é um conjunto único em nossa loja, pelo que foi dito vai combinar perfeitamente com os olhos verdes dela - ela abriu uma caixa quadrada de veludo vermelho. - É um colar delicado, discreto e o pingente de esmeralda com formato de um pequeno e fino pêndulo vai proporcionar ainda mais brilhos aos olhos - é sem dúvida o que eu estou procurando, o colar acompanha um par de brincos em formato de "gota", o conjunto da obra irá modelar o rosto dela conforme o penteado. - Perfeito! - sorri ao vislumbrar as pedras de esmeraldas​. - Essa para mim é a parte mais importante do processo - abriu uma caixa maior com alguns anéis de muito bom gosto. - O que acha desse? - franzi a testa. - Não, muito grande - fui enfático. - Vou levar esse aqui - peguei um anel de ouro com uma pedrinha de brilhante. 

- Hum, perfeita escolha - assentiu. A mulher separou as jóias e me direcionei ao caixa, paguei uma pequena fortuna e saí do recinto, caminhei alguns passos e entrei em uma perfumaria. Uma loja pequena, mas sofisticada. - Boa tarde, senhor, alguma fragrância em especial? - olhei para a prateleira por trás da vendedora. - Procuro por algo marcante, nada muito seco, talvez um floral oriental - a moça fez sinal positivo com a cabeça, girou o corpo e analisou a prateleira. - Posso afirmar com toda certeza que esses dois se encaixam em sua descrição - apertou o spray do primeiro frasco numa fita e balançou-a levemente no ar, permitindo-me sorver o perfume. - Delicioso! - exclamei. - Este é o Armani Code, de Giorgio Armani. É oriental floral e muito sedutor, foi inspirado nas curvas do corpo feminino - imaginei Helena com esse perfume, deixando seu corpo ainda mais saboroso.

- Mas acredito que o senhor se agradará mais desse - entregou-me a segunda fita e ao inalar a fragrância, tive certeza de que era perfeito. 

- Extraordinário! - inalei ainda mais o cheiro na fitinha.

- Este é o Euphoria, da Calvin Klein - o nome despertou em mim justamente uma fantasia sexual que vou realizar com ela. - É bastante sedutor, sinônimo de luxo e beleza. Ao contrário do outro, foi inspirado no florescer de uma orquídea, considerada uma das flores​ mais sedutoras do mundo - ouvi as palavras e é como se essa fragrância fizesse uma leitura minuciosa do que penso sobre Helena. - Vou levar o Euphoria - decidi sem dúvidas. - É só me acompanhar por favor - paguei pelo perfume, saí do shopping e voltei para casa. Ao chegar, fui recepcionado por Joseph, que me colocou à par dos acontecimentos. - A estilista já tirou as medidas de Helena e amanhã mesmo trará a coleção que o senhor pediu - ele me acompanhava enquanto eu seguia em direção ao meu quarto. - O senhor Callahan ligou e pediu confirmação de sua viagem a St. Moritz e chegou mais uma daquelas cartas, senhor Martinez - me entregou o envelope e visualizei rapidamente o remetente. - Aquela mesma quantia de sempre, Joseph, está autorizado a depositar - dei as últimas coordenadas e recebi outras informações.

Ainda são três da tarde, resolví dormir mais um pouco, espero não ter nenhum dos pesadelos que me atormentam a mente a bastante tempo. Quando o celular despertou, me surpreendi com o tempo que descansei tranquilamente, sem nenhum sonho ruim. Levantei e fui direto para o banho, fiquei alí durante uns trinta minutos. Saí do banheiro e me arrumei, coloquei uma cueca box azul marinho e optei por um terno preto, vesti uma camisa social azul clara e uma gravata azul royal. Finalizei o look com um mocassin preto. Passei meu perfume masculino e dei uma última olhada no espelho para alinhar. Peguei o embrulho com o perfume de Helena e uma das jóias que comprei. Fui em direção ao​ seu quarto, a porta estava entreaberta, assim que entrei, me deparei com Helena pensativa ao olhar os jardins através da janela, já estava pronta. Seu vestido é um tomara que caia longo e preto, justo ao corpo, sem muitos detalhes, perfeito para receber a jóia, que lhe cairá como uma luva realssando o lindo coque que fez com seus cabelos, apenas alguns cachos caem por seu rosto. Certamente está usando a lingerie que escolhi a dedo, não sabe o que a espera esta noite. Andei lentamente até ela, que ao me ver, assustou-se. - Belíssima! - exclamei seduzido por seu porte e mistério, a mesma olhou-me e esboçou timidamente um sorriso, isso me deixa muito excitado. - Vem aqui comigo - fomos até o grande espelho do closet. - Pare aqui - posicionei-a de frente para o espelho e fiquei atrás dela. - Feche os olhos - obedeceu. Coloquei os presentes em cima de uma pequena mesinha e abri a caixa com o colar e os brincos. Peguei o mesmo e passei o outro braço pela frente para segurar a jóia. Abotoei a peça e sorri satisfeito com a escolha. - Abra os olhos! - ao notar o colar em seu pescoço e a pedra de esmeralda que pendia em seu colo, Helena ficou boquiaberta, passou os dedos sentindo o objeto e nos olhamos pelo reflexo do espelho. Eu mesmo coloquei os brincos em cada orelha. - O que achou? - perguntei curiso. 

- Eu nunca vi algo tão bonito em toda a minha vida - falou sorrindo, em sua mão direita está um anel de ouro que eu havia comprado previamente antes de sua chegada nesta casa, há no quarto dela uma pequena caixa de jóias, ao comprá-las parece que eu estava imaginando os atributos de Helena, sem ao menos conhecê-la. Por último, o toque final, peguei o frasco do perfume e mostrei a ela. - Todas as vezes que estivermos juntos quero que use este perfume - falei em seu ouvido. - Me dê seu pulso - abracei-a pela cintura com o braço esquerdo, ela estendeu o pulso e apertei o botão spray do frasco que estava em minha outra mão. - Eu amei o cheiro, é muito bom - disse ao cheirar-se. Passei um pouco do perfume por trás de suas orelhas e entre os seios. Coloquei o frasco na mesinha e a abracei, nos olhamos fixamente pelo espelho, é impossível admirar sua boca com o batom vermelho matte e passar indiferente, é a mulher mais bela que já vi. Eu cheirava sua nuca, seu pescoço, o perfume natural de sua pele agora se mistura com o Euphoria. À medida em que minha boca desliza por ela, ouço um gemido abafado e sua face é relutante em demonstrar desejo. Puxei sua cintura contra meu corpo e acariciei seus braços sentindo seus pêlos arrepiarem. 

- Está na nossa hora - sussurrei em seu ouvido e ela assentiu com a cabeça, pegou a pequena bolsa de mão e saímos do quarto. Tomamos o elevador do terceiro andar, chegamos no térreo e seguimos em direção à saída, um funcionário já tinha retirado minha Lande Rover Evoque cinza escura, ajudei Helena a descer a escadaria e nos aproximamos. Entramos em meu carro e seguimos para um jantar bastante peculiar. 


Notas Finais


Obrigada por ler até aqui 😘
Espero que tenha gostado 😍


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...