1. Spirit Fanfics >
  2. Seven Stars >
  3. Capítulo Único

História Seven Stars - Capítulo Único


Escrita por: GZBrubs

Notas do Autor


Capa feita pelo Steban (@sinosijaks)
Vou deixar os comentários pro final. Perdoem os erros e sejam gentis por que esse é o meu primeiro lemon. Enjoy!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Era domingo de manhã. O inicio da primavera trazia os primeiros raios de sol do dia. Um ou outro passarinho cantarolava uma melodia doce e angelical acalmando os ouvidos que alcançava. Menos o de uma pessoa: Kwon Jiyong. Ele estava irritado. Irritado por não conseguir irritar Lee Seung Hyun.

O mais novo estava no canto esquerdo do sofá, com as pernas cruzadas e nas mãos tinha um livro de literatura. Desde quando esse inútil lê alguma coisa? Jiyong pensou. Seungri tinha os olhos atentos e virava as páginas em intervalos regulares. Jiyong acompanhava o movimento de suas pupilas passando por cada palavra daquele livro – provavelmente – chato.

  Jiyong estava no canto direito do sofá. Tinha as costas apoiadas em algumas almofadas e os braços cruzados sobre o peito. Os olhos escuros estavam escondidos em baixo das madeixas recém descoloridas.

Pela terceira vez aquela manhã, Jiyong tentaria torrar a paciência do maknae. Dessa vez, ao invés de assobiar ou tossir a cada cinco segundos, esticou as pernas fingindo que estava espreguiçando-se até tocar as costelas do maior. Inútil, ele simplesmente ignorou. O líder cruzou os braços novamente e bufou. Aquele livro não poderia ser tão interessante assim. Ou era? Seungri sequer piscava. E Jiyong já estava impaciente. Rendido, ficou apenas olhando para o rosto do mais novo.

 – Por que ‘ta me olhando assim, hyung? – Seungri perguntou ajeitando-se no sofá.

Finalmente! Jiyong pensou, concluindo que olhares são mais pesados que qualquer outra coisa.

O líder não respondeu. Apenas continuou encarando o maknae como se fosse uma fera escolhendo seu café da manhã. E realmente ele estava. Jiyong encolheu as pernas e ajoelhou-se no sofá. Espalmou as mãos no estofado e foi engatinhando até o mais novo. Sentou-se do seu lado e deitou a cabeça em seu ombro.

Seungri olhou para Jiyong de soslaio sem entender o que ele estava fazendo, mas apenas ignorou como fez das outras vezes.

Jiyong começou a acompanhar Seungri na leitura e não entendeu praticamente nada daquela historia. Estava entediado. Se ele não iria receber atenção, então iria implorar por isso. Ajeitou-se no sofá afundando o rosto no pescoço do mais novo.

– Hyung... – Seungri chamou.

 – Hm? – Jiyong respondeu sem olhá-lo.

– Estou tentando ler... – Seungri disse remexendo-se no sofá afim de que Jiyong saísse de perto.

  – Não estou fazendo nada. – Jiyong defendeu-se aspirando o cheiro do mais novo.

Seungri arrepiou-se e respirou fundo fechando o livro.

– Você tem um cheiro bom. – Jiyong disse beijando o pescoço do mais novo.

– Ji...Yong...

 – Hm?

– Para, por favor...

– Por que eu faria isso? – disse intrometendo uma mão dentro do moletom do maknae e dedilhando a pele do seu abdômen.

– Jiyong!

– Hm?

 – Pare de dizer apenas “hm”! – irritou-se.

– De novo, Seungri. – Jiyong pediu.

– De novo o que? – perguntou confuso.

– Diga meu nome de novo.

– O que?! – disse levantando-se do sofá.

Jiyong riu abafado. Como Seungri conseguia ser fofo e sexy, tudo ao mesmo tempo? Tinha um ar inocente, mas ao mesmo tempo sabia como fazer seus joguinhos de sedução. Um era o complemento do outro, o que fazia com que Jiyong fosse viciado em Seungri. O líder deitou-se no sofá e ficou olhando para o maknae que estava de costas para si olhando os livros na estante.

– Fica ai. – Jiyong disse.

– O que? – Seungri indagou virando o pescoço para encarar o líder.

– Está perfeito... Ver você assim – ele respondeu gesticulando círculos com o indicador. – Você tá’ malhando os glúteos?

O mais novo ficou estático. Sentiu suas bochechas esquentarem e sentiu-se constrangido. Como ele ousara falar assim da bunda de alguém?

– Pervertido! – disse virando-se novamente para a estante cortando o contado visual entre os dois.

Jiyong ficou de pé e foi andando até onde o mais novo estava. Passou os braços pela sua cintura o abraçando por trás. Aspirou o cheiro da sua nuca logo em seguida com um movimento rápido virando-o de frente e o encostando-o na estante.

– Você está corado – disse tocando seu queixo fazendo-o erguer o rosto.

– Eu não estou não! – disse desviando o olhar.

– Eu gosto...

– Do que? – perguntou voltando os olhos para Jiyong.

– Das suas bochechas. – respondeu tocando o alto das suas maçãs. – São fofas... E estão quentes. – colou os lábios na bochecha do mais novo para sentir a temperatura. Depositou um beijo no local e desceu os lábios para o maxilar dando uma mordida.

– Jiyong! – Seungri protestou.

– Hm? – murmurou descendo os lábios para o pescoço e colando seu copo no do outro.      

– E se... Alguém aparecer? – perguntou fechando os olhos para sentir melhor o toque.

– Está todo mundo dormindo, Seungri. – Jiyong respondeu subindo as mãos pelas costas do mais novo.

– M-mas alguém pode acordar. – ele insistiu levando uma das mãos até o peito do líder prendendo o pano do moletom entre os dedos.

– Eles não vão levantar agora.

– Como sabe?

– Eu avisei que a gente ia transar aqui na sala e não seria muito agradável se eles vissem. – respondeu encarando o mais novo.

Seungri ficou estático. Arregalou os olhos assustado. Jiyong não seria louco de dizer uma coisa dessas... Ou seria? Afinal se tratava de Kwon Jiyong. Como poderia encarar seus hyungs depois de saber que ele geme no ouvido do líder? Abriu a boca inúmeras vezes para dizer alguma coisa, mas nada saiu. Jiyong estava adorando ver a cara de assustado do mais novo até que não agüentou segurar o riso e soltou uma gargalhada.

– É brincadeira! – disse encarando a face confusa e aliviada do mais novo. – É domingo sete horas da manhã você acha que algum daqueles preguiçosos acordaria essa hora?

– Pode ser que algum deles-. – começou a dizer, mas foi interrompido pelo olhar furioso do mais velho.

Jiyong ignorou os protestos. Tocou a barra do moletom do maknae fazendo menção de tirá-lo. Olhou para Seungri esperando alguma reação, mas o mais novo tinha os olhos fechados e mordia o lábio inferior.

– Se você morder com mais força vai se machucar. – sussurrou no ouvido do maknae.

Seungri abriu os olhos encarando o mais velho que tinha um sorriso sacana nos lábios. Ele já estava cansado daqueles joguinhos. Se você dizia não para Jiyon era a mesma coisa que dizer sim, então era inútil qualquer tipo de protesto.

– Jiyong...

– Hm? – murmurou erguendo o moletom do mais novo.

– Tem certeza que...– disse erguendo os braços e ajudando o outro a retirar a peça.

– Lee Seunghyun se você não calar a boca...– começou dizendo irritado, mas parou assim que viu o bico que se formava nos lábios do mais novo.

Jiyong encarou os olhos do maknae e sorriu. Alguns segundos depois ganhou um sorriso de volta o que fez com que ele continuasse. Afinal, Kwon Jiyong não era nenhum estuprador barato. Ele realmente não faria aquilo se o outro não quisesse. Ele não queria no começo, mas soube usar a persuasão e seu panda estava em suas mãos.

 A fim de entrar no clima, Seungri colocou a mão no pescoço do líder trazendo-o para perto e colando seus lábios nos dele num toque suave. Sentiu na hora a diferença de temperatura os seus lábios e os de Jiyong. Os de Jiyong estavam incrivelmente frios em comparação aos seus. Adentrou a mão no cabelo do loiro prendendo algumas mechas entre os dedos e puxando sem força. Uma descarga elétrica percorreu o corpo de Jiyong com o ato. Seungri sabia como e onde tocá-lo.

Jiyong passou os braços pela cintura do mais novo e o empurrou contra a estante fazendo com que alguns livros caíssem. Seungri passou a língua pelo lábio superior do mais velho e este entreabriu os lábios recebendo a língua do maknae.

 Aproveitando que o mais novo estava concentrado no beijo, Jiyong intrometeu a mão entre os abdomens alcançando o laço da calça e o soltou sem dificuldade vendo o pano escorregar pelas pernas do mais novo. Seungri Parou o beijo fazendo com que o líder olhasse para baixo e ficasse admirado:

  – Por que diabos você usa duas calças? – Jiyong indagou confuso.

  – Medo. – respondeu.

  – Do que? – arqueou uma sobrancelha.

  – Estupro. Se você tentar algo, eu ganho tempo usando duas calças.

  – Seu...- Jiyong fechou o punho e Seungri riu. Agora estavam empatados.

 Antes que Jiyong pudesse dizer algo, Seungri ergueu o moletom que o mais velho usava expondo seu corpo. Seungri admirou cada detalhe. Passou o indicador pela tatuagem do pescoço descendo até a esfera do dragão em seu peito.

– Eu gosto dessa. – disse passando o dedo pelas estrelas.

– A esfera de oito estrelas... – Jiyong disse unindo sua mão com a do mais novo.

– A maior das conquistas. – Seungri completou entrelaçando seus dedos nos de Jiyong. Espalmou a outra mão contra o peito do mais velho e afundou o rosto em seu pescoço aspirando o cheiro. Aquele aroma único que só Kwon Jiyong possuía. Mordeu o local como se deixasse sua assinatura. Propriedade exclusiva de Lee Seunghyun.

Soltou-se das mãos do líder e levou os dedos até o cós do jeans alheio desabotoando sem pressa. Jiyong aproveitou o caminho livre e levou os lábios até o pescoço do maknae fazendo questão de marcá-lo.

– Jiyong...

– Hm? – disse sem parar os toques.

– V-vai ficar marcado. – gaguejou quando o mais velho deu uma mordida no seu ombro.

– IdaÍ? – questionou com indiferença.

– As pessoas vão ver!

– Vai mostrar seu corpo para mais alguém? – perguntou afastando-se do pescoço do mais novo para olhá-lo nos olhos.

– Pareço Kwon Jiyong?

– Aish... – ignorou o comentário do maknae e tirou as mãos dele do cós da sua calça abaixando-a de uma vez. – Vamos logo com isso.

– Pra que a pressa? – perguntou ajudando o líder a retirar sua segunda calça. – Está com medo de me perder? – provocou.

– Prometa pra mim, Seungri – Jiyong se aproximou do mais novo colando a boca na sua orelha. – Que você jamais vai deixar outra pessoa tocar o seu corpo.

– Jiyong? – Seungri chamou.

– O que? – respondeu.

– Você fala demais. – colou seus lábios no do mais velho invertendo as posições e colando o corpo do líder na estante derrubando mais alguns livros.

Jiyong passou a mão pela cintura do mais novo extinguindo todo espaço que existia entre eles. Passou a mãos pelas suas costas descendo até a barra da sua cueca. Adentrou o pano fino com as duas mãos enchendo-as com a carne macia das suas nádegas.

– Jiyong... – Seungri sussurrou. – A gente devia ir para o quarto ou...

– Shhh. – Jiyong o interrompeu. – A gente já começou isso aqui.

Seungri assentiu. Viu-se corar quando o mais velho retirou a ultima peça de roupa que ele usava o deixando completamente nu. Ergueu os pés para ajudar o líder a se desfazer daquele pedaço de pano incomodo. Jiyong afastou-se para observar aquele corpo, que a seu ver, era o mais lindo do mundo. Clavículas marcadas, mamilos escuros, músculos abdominais timidamente marcados, umbigo perfeito e...

– Hyung! Você é mau! – ouviu-se a voz de Daesung invadir o cômodo.

Jiyong e Seungri ficaram estáticos. O líder foi o primeiro a pensar e correu até a porta da sacada, abrindo-a a jogando suas roupas ali. Depois, puxou Seungri pelo braço e escondeu-se junto com ele atrás da grossa camada de cortina que cobria o vidro da varanda.

– É domingo sete horas da manhã você acha que algum daqueles preguiçosos acordaria essa hora. – Seungri disse imitando a voz de Jiyong.

– Shhh. – tocou os lábios do maknae com o indicador. – Se você não ficar em silêncio eles vão nos pegar.

– É a minha vez de escolher qual jogo jogar. – Seunghyun disse adentrando a sala.

– Mas era a minha vez de escolher na semana passada e foi o Youngbae-hyung que escolheu.

– Isso não é problema meu.- Seunghyun respondeu e logo depois uma musica encheu o ambiente,

– Adoro banco imobiliário! – Youngbae disse entrando na sala e colocando uma almofada em frente à mesa de centro e sentando logo em seguida. – Trouxe os dados.

Seunghyun e Daesung acompanharam o moreno sentando-se em volta da mesa de centro e arrumando todas as peças no tabuleiro.

Era raro o domingo que eles ficavam de folga, mas quando estavam tinham a tradição de jogar algum jogo durante a tarde, mas naquele dia fora diferente. Decidiram jogar de manhã bem na hora que a sala estava ocupada por outras pessoas.

Atrás dos panos espessos da cortina, Jiyong tinha o corpo colado às costas de Seungri e este tinha o corpo colado ao vidro da varanda. Não podiam simplesmente parar por ali, e Jiyong, tomando as rédeas mais uma vez, passou a mão pela cintura do mais novo e dedilhou seu abdômen até alcançar seu membro semi desperto.

Seungri colou o rosto no vidro da janela e amaldiçoou Joyong mentalmente. Como ele poderia prosseguir com aquilo naquelas condições?

– Sonhei com esse dia. – Jiyong disse colando os lábios no lóbulo alheio. – No dia que eu iria te foder em público e ver você se engasgando com os gemidos não podendo solta-los.

E Seungri realmente estava engasgando-se com gemidos. Jiyong segurava seu membro com firmeza e o massageava sem pressa enquanto maltratava o pescoço do mais novo com mordidas e chupões.

            Existiam três camadas de pano naquela cortina. Um blackout, um pano branco espesso e outro de camurça vermelha. Era quase impossível perceber que havia duas pessoas atrás dela. Era até possível movimentar-se com cautela sem serem notados, mas mesmo assim não poderiam abusar.

Qualquer movimento brusco colocaria os dois em risco. Jiyong soltou o membro alheio e sussurrou:

– Ri... Vai ter que ser assim. Afaste as pernas, por favor... – pediu.

O maknae assentiu rendendo-se e deslizou os pés afastando as pernas.

– Eu não acredito que a gente ta fazendo isso aqui... – comentou espalmando as mãos no vidro da janela.

Jiyong segurou o riso. Desceu uma das mãos pelas costas do mais novo e encheu suas mãos com a carne macia das nadegas de Seungri. Este fez o que o momento permitia: suspirou de forma pesada. Jiyong apoiou a cabeça no ombro do moreno e depositou um beijo ali. Usou uma das mãos para abrir espaço entre as suas nádegas e circundou sua a entrada com o indicador.

– Relaxa... – Jiyong sussurrou em um fio de voz.

Virou o rosto do maknae para que pudesse encontrar seus lábios. Colou a boca na dele e adentrou seu corpo com o indicador. O gemido ficou preso entre os dois lábios. Jiyong escorregou o rosto para o lado depositando o beijo em seu maxilar. Retirou o primeiro dedo e entrou com dois. Dessa vez Seungri mordeu o lábio inferior com força suficiente para romper a pele sensível e sentir o gosto metálico de sangue.

Apesar de o maknae estar de costas, Jiyong via todas as expressões faciais do mais novo pelo reflexo do vidro. Era como se visse um espetáculo de camarote. Movimentou os dois dedos dentro de Seungi e só retirou pra entrar com o terceiro. Jurava ter visto uma lagrima brotar do olho esquerdo do moreno. Desculpou-se do jeito que o momento permitia: com pequenos selares na nuca e no pescoço.

A felicidade não cabia dentro de Jiyong. Ele amava Seungri e aquilo não era mais um segredo – tanto para os colegas como para os fãs–, mas estar fazendo amor com o maknae atrás da cortina é algo que ele jamais imaginara. As posições não eram confortáveis, mas a excitação de estar em um lugar no qual poderiam ser pegos a qualquer momento era indescritível.

– Ji...- Seungri resmungou remexendo-se em baixo do mais velho aproximando seu quadril dos dedos fino buscando por mais contado. – Vamos logo com isso. – pediu.

Jiyong sorriu contra a pele da nuca do mais novo.

– Eu preciso fazer o meu melhor para não te machucar. – respondeu tirando os dedos de Seungri.

Eles passaram muito tempo um longe do outro: Jiyong com a agenda apertada e Seungri sofrendo um acidente ficando mais de um mês no hospital. Jiyong sofreu muito nesse tempo. Até mesmo recusara fazer uma ligação ou visitar o mais novo no hospital. Não conseguiria encarar o rosto pálido e os braços picados de injeções e as gotas de soro caindo a cada dois segundos. Foi um misto de raiva – pelo fato de Seungri ter colocado a própria vida em risco – e saudade incontrolável.

O mais novo suspirou quando sentiu a glande molhada tocar sua entrada. Ele realmente queria olhar nos olhos de Jiyong nesse momento.

Seungri remexeu-se impaciente e Jiyong empurrou o corpo do mais novo contra a janela.

– Ri... Fica parado senão eles vão nos ver! – Jiyong censurou o mais novo.

– Seria muito fácil... – disse virando o rosto para o lado encarando Jiyong de soslaio. – Se o seu pau não estivesse roçando a minha bunda! – terminou a frase num suspiro de olhos fechados como se deleitasse da situação.

O conjunto de fala, voz e expressão facial fizeram o baixo ventre de Jiyong formigar. Seungri poderia ser um maknae fofo e ter feições inocentes, mas sabia muito bem como e quando jogar.

– Você... – Jiyong disse forçando a glande contra a entrada do mais novo. – É um completo... – entrou mais um pouco. – Pervertido, Lee Seunghyun.

O moreno prendeu o gemido fechando o punho contra o vidro da janela. Jiyong era um filho da puta. Isso era tudo que Seungri conseguiu formular em sua mente. A vontade de jogar o líder no chão e comandar aquela foda era grande, mas ele não podia. Haviam três caras jogando banco imobiliário no mesmo cômodo em que eles estavam, sendo apenas separados por uma cortina.

Jiyong passou a mão pela cintura do mais novo colando os corpos e se afundando ali. Esperou qualquer sinal que confirmasse que podia continuar. E recebeu: Seungri projetou seu quadril conta o do mais velho e virou o rosto para encará-lo. Jiyong sorria sacana, e Seungri tinha certeza que ele iria aprontar. E como ele descobriu? O líder saiu de dentro do mais novo deixando apenas a glande encaixada e sussurrou:

– Se empurra em mim, Ri... Eu quero ver meu pau entrando em você.

Seungri enrusbreceu como ele podia ser tão pervertido? Simplesmente não cabia em Jiyong toda aquela ousadia. Xingou-o mentalmente. Recusaria há poucos minutos atrás, mas não agora que estava pingando de desejo pelo outro. Espalmou as mãos na janela e forçou o quadril para trás com uma lentidão que não cabia no momento. Jiyong travou o maxilar e deu uma mordida no pescoço do mais novo. Este praguejou entre os dentes.

– Ji...– Seunghyun chamou sussurrando.

– Hm?– Jiyong respondeu saindo do mais novo e entrando novamente numa estocada longa e demorada.

– Eles... Vão... Nos pegar...– disse entre suspiros controlando a voz para que não saísse alta o suficiente para que os outros do cômodo ouvissem.

– Imagina a cara deles...–Jiyong sorriu.

Seungri simplesmente não respondeu. Estava em êxtase. Não sabia se era porque estava ha muito tempo sem sentir Jiyong tão próximo, ou as circunstancias em que estavam, mas se sentia como na sua primeira vez. Um misto de vergonha, impaciência e medo fazia o seu corpo formigar. Ele só queria poder gemer o mais alto que pudesse. Queria poder enlouquecer Jiyong a ponto do líder desejá-lo a cada vez mais.

– Ji...– Seunghyun chamou virando o rosto encontrando os olhos do mais velho.– Vem perto...– Pediu de olhos fechados. 

O líder obedeceu colocando o rosto em cima do ombro do mais novo e este colou a boca na orelha dele. Assim que Jiyong deu mais uma estocada, Seungri gemeu rouco e abafado fazendo com que um espasmo percorresse o corpo de Jiyong.

Por quanto tempo o líder aguentaria as provocações? Ele queria entrar cada vez mais fundo em Seungri e fazê-lo gritar, mas simplesmente não dava. Apesar dos outros três estarem conversando e uma musica estar tocando razoavelmente alto qualquer barulho fora do normal chamaria a atenção. Tudo que Jiyong fez foi suspirar.

– Você está sendo um mal garoto, Ri... – Jiyong sussurrou. Vou ter que te punir? – perguntou de forma retórica.

Seungri sorriu. A verdade é que ele adoraria ser punido. Ainda mais se a punição fosse sentir Jiyong cada vez mais fundo e forte dentro de si.

– Chega de jogar, não é mesmo?– Jiyong disse saindo de dentro do mais novo ouvindo murmúrios de reclamação. Seungri virou o rosto para o lado e vou Jiyong alcançar o celular no parapeito da janela e escrevendo mensagens de texto.

– O que você ta fazendo? – Seungri perguntou irritado.

– Shh..– Jiyong colou o corpo no do mais novo incitando algumas estocadas com o quadril fazendo com que o mais novo se engasgasse com as palavras.– Estou dando um jeito de ficarmos sozinhos.

Seungri ficou em silêncio como o líder mandara. Este mandou uma mensagem de texto pra cada um dos meninos na sala, e todas chegaram ao mesmo tempo. Pode ouvi-los conversar e depois saírem correndo deixando tudo ali. Depois de alguns segundos quando Jiyong tinha certeza que todos saíram, virou o corpo de Seungri para que o olhasse nos olhos. 

– O que você fez...? – Seungri perguntou confuso.

– Shhhh...– Jiyong passou a mão na cintura do maknae e colou seus lábios no pescoço dele.– Eu gosto de te olhar...

Seungri enrusbreceu. Apesar de tudo Jiyong era atencioso e carinhoso. Sempre o apoiava. Seungri enroscou os dedos nas mechas loiras do mais velho e ergueu seu rosto colando os lábios no dele com certa foracidade. Jiyong retribuiu da mesma forma apertando os dedos na cintura do mais novo com força suficiente para marcá-lo. E era essa a intenção. Marcar cada centímetro daquele corpo que pertencia somente a ele. 

Jiyong intrometeu a mão entre os abdomens e tomou o membro do Seungri entre os dedos massageando-o lentamente. Seungri gemeu. Dessa vez sem conter, em alto e bom som. 

– Ji... Yong...– o mais novo soltou o nome do líder recebendo uma mordida no maxilar.

– Eu só quero o meu nome saindo da sua boca. – o mais velho disse abandonando o membro do maknae e levando as mãos até uma das coxas erguendo-a.

Seungri entendeu o recado e prendeu suas pernas no corpo de Jiyong ficando suspenso. 

Jiyong encostou-o na parede para ajudar na sustentação e penetrou-o novamente. Dessa vez teve a visão perfeita do maknae com a boca entreaberta e os cabelos escuros colados a testa.

Seungri era lindo. De todas as formas possíveis e impossíveis. Os olhos escuros com olheiras fartas similares a de um panda. Sim, quase tão fofo quanto. E Jiyong estava com saudades. Tinha passado mais de um mês longe do maknae e queria aproveitar todo tempo perdido. Ele ainda estava um pouco "excluído" da mídia para evitar burburinhos desnecessários e de mau gosto, mas aquela semana o grupo decidiu se juntar para focar na produção do próximo álbum. 

– A gente... Pode ir para o quarto agora? – Seungri perguntou abrindo os olhos e encarando Jiyong.

Antes que o mais velho pudesse questionar ele continuou:

– Eu quero tocar seu corpo... E olhar você. Assim fica difícil...

Jiyong sorriu. Seungri era estupidamente fofo quando queria e ele se sentia um "pecador" por tocar aquele corpo daquela maneira. O líder passou as mãos pela cintura do mais novo e o sustentou levando-o no colo até o quarto que os dois compartilhavam. Trancou a porta atrás de si e saiu do maknae para deitá-lo na cama carinhosamente.

– Aish...– Seungri protestou escondendo o rosto atrás das mãos.

– Ri?...– Jiyong chamou deitando-se sobre o corpo do mais novo. – Estou esperando você tocar o meu corpo. – Disse sorrindo contra a pele do pescoço do mais novo.

Seungri suspirou e empurrou Jiyong para o lado sentando-se sobre as coxas do líder. Abaixou o corpo colando os peitos e alcançou o lóbulo do mais velho deixando uma mordida.

– Ji... Você gosta quando eu te toco aqui? – prendeu o mamilo esquerdo entre o polegar e o indicador roçando os lábios pelo pescoço alheio. 

Jiyong mordeu o lábio inferior segurando um gemido. Seungri sorriu.

– Que tal assim? – substituiu os dedos pelos lábios e lambeu o local prendendo o botão escuro entre os dentes.

Dessa vez o gemido saiu sôfrego. Jiyong não fechou os olhos por nenhum instante. Observava cada movimento do mais novo e às vezes soltava algumas palavras desconexas. Tinha toda a atenção voltada aos olhos do maknae quando este segurou o membro do mais velho pela base. Jiyong tremeu. Passou a mão pelas coxas do mais novo até alcançar suas nádegas e encher as mãos com a carne farta. Seungri ergueu o quadril e encaixou o membro de Jiyong na sua entrada descenda vagarosamente sentindo seu corpo acolher cada centímetro de Jiyong. 

Jiyong gemeu. Seungri tinha a melhor visão do universo: o líder estava de olhos cerrados, lábio inferior preso entre os dentes e cabelos totalmente desgrenhados. O mais novo apoiou as mãos sobre o abdômen de Jiyong e ergueu-se para descer de forma lenta e forte fazendo Jiyong soltar seu nome de forma desconexa.

Seungri sorriu. Jiyong estava incrivelmente tentador. Mesmo sem ter se tocado ele sentia que não duraria muito tempo. Antes que pudesse erguer-se novamente Jiyong ergueu o corpo sentando-se e puxando as pernas do mais novo enroscando-as na sua cintura.

– Ri...– Jiyong disse abraçando o menor pela cintura. 

Seungri se apoiou nos ombros do mais novo e ergueu seu corpo descendo forte e fundo.

– Caralho, Seungri! – Jiyong xingou prendendo o rosto do mais novo entre as mãos. – Como você consegue?

Seungri encarou-o confuso enquanto continuava os movimentos lentamente. Como Seungri nao se manifestou Jiyong continuou:

– Você continua irresistível– desceu o indicador pelo peito do mais novo acompanhando cada curva de músculos do seu abdômen. Circundou o umbigo duas vezes e continuou descendo ate alcançar o membro teso do maknae.– Essa cara fofa combina perfeitamente com você.– disse bombeando o seu membro duas vezes fazendo com que o mais novo perdesse o ritmo cravando as unhas no ombro do líder.

– Ji...– Seungri chamou jogando a cabeça para trás. 

– Geme pra mim, Seunghyun. Geme alto. – Jiyong disse deitando Seungri no colchao e ficando por cima dele.

Seungri murmurou desconexo. Essa posição não tinha a mesma intensidade de antes, mas assim Jiyong o alcançava em um lugar especial. O maknae remexeu-se quando Jiyong parou os movimentos e sentiu a pressão dos dedos finos na ponta do seu membro afastando qualquer indicio de alivio.

– Eu estou pedindo, Seunghyun.– Jiyong disse tirando o membro do mais novo.– Eu disse que iria te punir.

Seungri protestou. Remexeu-se e puxou Jiyong pelo pescoço colando seus lábios nos dele com urgência. Soltou-se com uma mordida no lábio inferior e levou sua boca ate o ouvido alheio.

– Ji... – chamou manhoso– Vem forte, Ji. Daquele jeito que só você consegue. Só você me deixa assim. – pegou a mão do mais velho e levou até seu peito onde os batimentos cardíacos facilmente estariam em cento e cinquenta. 

Jiyong tinha perdido. Entrou no mais novo de forma forte e rápida tocando sua próstata sensível. Seungri puxou as mechas loiras do mais novo que ele tinha entre os dedos e gemeu.

– Ji... Yong... 

– Ri... Eu não... – começou dizendo entre uma estocada e outra.– Consigo mais me segurar. Goza pra mim, Lee Seunghyun.

Aumentou a velocidade sentindo os espasmos percorrerem seu corpo como descargas elétricas. Estavam totalmente a mercê um do outro. Seungri cravava as unhas curtas nas costas do líder e sussurrava o quanto estava feliz naquele momento. Jiyong simplesmente não conseguia dizer nada. Só beijava o pescoço do mais novo como se pudesse de alguma forma transmitir seus sentimentos.

Seungri puxou o líder para mais perto e colou seus lábios nos dele enquanto se desmanchava sem sequer ser tocado. Jiyong não agüentou e segundos depois teve o mesmo fim. Trocaram um beijo calmo e sem pressa.

Jiyong afastou-se do maknae e olhou para ele. Seungri sorria. Sorria de uma forma tão fofa e inocente que era quase impossível acreditar que era a mesma pessoa que estava gemendo no seu ouvido há alguns minutos.

Jiyong puxou o edredom cobrindo o corpo dos dois e Seungri descansou a cabeça no peito do mais velho. O líder enroscava os dedos entre os fios do maknae e este dedilhava as tatuagens de Jiyong.

– Deveria fazer uma pra você? – Jiyong perguntou.

– Uma o que? – Seungri perguntou erguendo o rosto.

– Tatuagem. – Jiyong respondeu.

Seungri deitou-se no peito do loiro novamente e passou o indicador pela esfera do dragão tatuada ali.

– Achei que eu fosse essa oitava estrela. – disse tocando o desenho.

Jiyong sorriu.

– A oitava estrela é a minha maior conquista Seunghyun. Ser um artista e alcançar as pessoas com a minha música.

– Eu sei. – respondeu fazendo um bico.

Jiyong puxou o rosto do mais novo e o encarou. Ele estava incrivelmente fofo com os cabelos bagunçados e as olheiras inchadas. Jiyong sorriu. Sentia-se a pessoa mais feliz do mundo por ter o maknae ali em seus braços.

– Você é as outras sete, Seunghyun.


Notas Finais


ISSO TUDO ERA MEIO QUE UM DIÁLOGO QUE POSTEI LÁ NO TWITTER e as malditas Malu e Gabs me incentivaram a escrever essa merda EU ODEIO VOCÊS.
Obrigada por lerem, quem quiser ver a versão "original" ela está aqui: https://twitter.com/GZBrubs/status/522937153329037312

Até a próxima ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...