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História Sex Education - Who?


Escrita por: noahxusj

Capítulo 1 - Who?




O ser humano nasce em um ambiente socialmente organizado. Somente nesse sentido é que podemos aceitar quando se diz que a sociedade — lógica e historicamente — antecede o indivíduo. Com qualquer outro significado, este dito torna-se sem sentido ou absurdo. O indivíduo vive e age em sociedade. Mas a sociedade não é mais do que essa combinação de esforços individuais.

A sociedade em si não existe, a não ser por meio das ações dos indivíduos. É uma ilusão imaginá-la fora do âmbito das ações individuais. Falar de uma existência autônoma e independente da sociedade, de sua vida, sua alma e suas ações, é uma metáfora que pode facilmente conduzir a erros grosseiros.

É inútil perguntar se é a sociedade ou o indivíduo o que deve ser considerado como fim supremo, e se os interesses da sociedade devem ser subordinados aos do indivíduo ou vice-versa. Ação é sempre ação de indivíduos. O elemento social ou relativo à sociedade é a orientação específica das ações individuais. A categoria fim só tem sentido quando referida à ação.

- Taehyung, por que é tão difícil você compreender que o mundo lá fora não é tão ruim? Vamos sair por favor, sua mãe deixou que você fosse dormir lá em casa. Podemos ir a pizzaria onde o Nam trabalha, ou para o boliche. Por favorzinho.

Lá estava meu melhor amigo tentando me convencer, talvez ele já esteja se cansado disso; espero que sim, não aguento mais ter que ver o biquinho em seu rosto e suas lágrimas falsas presas em seus olhos. 

Jungkook é ótimo em fazer dramas, patético.

- Jun eu não quero sair, vá e leve consigo o SeokJin ou o Yoongi. Você sabe muito bem que odeio fazer qualquer tipo de coisa em sextas-feiras.

Mas se eu soubesse que minha sexta-feira seria assim teria aceitado o convite do outro, era nessas horas que queria ter uma bola de cristal. 

Por fim Jungkook resolveu ir embora e me deixar sozinho, como gosto de estar. 

Estava morto de fome já que não comi nada desde que cheguei da escola; aquele lugar é um lixo, pessoas tóxicas e riquinhas que se acham em patamares diferentes. 

Revirei os olhos após descer e ver que minha vizinha estava em meu jardim, aquela garota me tirava do sério. Estava sempre invadindo meu território e tentando subir no balanço que se encontrava perto do canteiro de flores da minha mãe; essa garota parecia ter algum retardo, sempre que gritava com ela a mesma apenas me olhava e sorria, seu sorriso era um pouco estranho e perverso. 

Enchi meus pulmões de ar e estudei os peitos, marchando até a parte de baixo de casa e abri a porta dos fundos, indo direto ao jardim. Presenciei a cena mais hilária da minha vida toda; a garota agora estava escondida entre as flores e olhava diretamente para mim, talvez queria fingir não estar ali para que eu não a mandasse embora. 

- Está tentando se esconder de mim? Saiba que esse seu esconderijo é bem ruim e que consigo ver todo seu corpo e sua cabeça.

Ditei enquanto percorria meus olhos por toda extensão do jardim, logo vi que aquela pessoa saía de trás das flores com as mãos acanhadas para frente e um sorriso estranho vestia seus lábios. 

- Me diz, qual sua obsessão pela minha casa? Por que sempre invade o jardim da minha casa e sorri para mim com estranheza? Se isso continuar terei que ligar para a polícia! 

Ok, talvez eu esteja com medo dessa garota mas só um pouquinho. 

Esperei alguma resposta vir dela mas a única coisa que escutei foi um riso, uma risada estranha e fofa. Espera... Ela está se divertindo com isso? 

- Qual a graça? Me diga. 

Cocei a nuca impaciente, isso só pode ser uma brincadeira. 

Aquela estranha continuava rindo; sua mão foi para a barriga e ficou gargalhando até que não aguentasse mais. Mexeu as mãos involuntariamente e ergueu seu olhar, agora esta me encarava diretamente. 

- Marjorie. 

Foi a única coisa que aquela estranha me disse antes de atravessar meu jardim e ir embora, me lançou um olhar inocente e um sorriso perverso. Estranho.

3 horas depois

Acabei cochilando em meio aos cálculos que fazia, olhei para o relógio e marcava 00:00, o cansaço estava me matando. A escola exigia muito e já não aguentava mais, mas falta apenas esse ano! Não posso desistir. 

Caminhei lentamente até o banheiro e me despi, entrei no box e liguei o chuveiro; a água caía pelo meu corpo e batia contra o chão gélido, era como músicas para meus ouvidos. Sempre que as minhas frustrações se fazem presentes entro no box e ligo o chuveiro, a água me tranquiliza. 

Estava tão concentrado na água que batia no chão que não vi uma sombra pequena atrás das portas embaçadas do box. 

Olhei rapidamente para o lado e vi uma silhueta de baixa estrutura parada, me olhando fixamente; não tive coragem de abrir o box e acabo por me afastar, podia ser um psicopata tentando me sequestrar ou até mesmo um serial killer. 

Meu corpo estava congelado, não conseguia mover sequer um dedo; o medo é maior que minha coragem.

Fiquei tão amedrontado que não percebi que tal sobre teria ido embora, talvez seja apenas coisa da minha cabeça ou aquilo realmente estava lá. 

Saí de dentro daquele banheiro e caminhei com passos largos até meu quarto; o medo ainda estava em meu corpo e alma. Vesti rapidamente meu pijama e joguei-me de bruços na cama, amanhã seria sábado e não iria fazer nada. 

- Oi. 

Era impressão minha ou ouvi alguém falando comigo? 

Movimentei meu corpo e fechei os olhos, lá estava o medo novamente, ergui os rosto lentamente e abri os olhos, encarando quem estaria em meu quarto. 

- Você?




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