História Sex On Fire - The choice - Prólogo

Muita coisa aconteceu nesses seis meses desde que descobri que não estava grávida e que poderia ficar na cidade e não ter que sair de perto da Agatha e do Sean. Primeiro, não, eu não contei sobre a possibilidade de estar grávida para eles porque não tinha porquê. Eu não estava grávida mesmo. Segundo, assim que cheguei em casa, encontrei Agatha me esperando no quarto e fizemos o melhor sexo lésbico de nossas vidas - até o momento, já que estávamos sempre melhorando. Com o Sean as coisas ficaram um pouco estranhas. A gente continuava transando e o desejo só aumentava, mas ele parecia estar cada vez mais envolvido com a Eve e com medo de machucá-la.

Tivemos uma briga feia. Nessa briga eu disse coisas horríveis e ela só terminou quando Sean me encarou, bravo, e perguntou se eu o amava. Eu fiquei em silêncio, em choque e com raiva por causa da briga boba que estávamos tento e quando tentei me aproximar, ele me afastou e disse que se eu não o amava, a Eve sim, e era com ela que ele iria se casar. Então ele se casou. Era para ser algo discreto só no civil, mas a Eve fez uma festa e convidou muitas pessoas. Foi horrível. Tive que aguentar cada minuto. Por mais que eu estivesse com a Agatha, eu sentia raiva do Sean por ter feito aquilo por um simples capricho e raiva da Eve, por ter sido uma droga de mãe a vida toda e agora estar se casando com o Sean.

Os dois passaram um mês no Caribe. Eu ficava o tempo todo ansiosa e angustiada, mas aí sentia uma mão por baixo da minha saia e a outra acariciando a minha intimidade e ficava louca. Agatha soube como me distrair durante esse tempo. O desejo vinha toda hora - no carro, no supermercado, na cozinha fazendo o almoço, no banheiro, no elevador. Ela me deixava louca. Também começamos a sair mais juntas, mas sempre íamos embora rápido, porque o desejo vinha rapidamente e acabávamos na cama, ofegantes.

Quando Sean voltou, eu viajei com a Agatha, numa viagem de duas semanas num cruzeiro. Sim, foi proposital. Esperei que ele voltasse para casa para que eu pudesse viajar com ela. Só não esperava que, na hora da saída, Agatha pegasse a minha mão, entrelaçasse os nossos dedos e dissesse para a minha mãe que estávamos namorando. Eve quase teve um enfarto. Bom, foi uma saída um tanto original. De qualquer forma, foi uma viagem maravilhosa e Agatha foi perfeita.

Porém, quando voltei, Sean me recebeu de braços abertos. Ele fez um discurso na frente da Eve sobre como tinha orgulho de mim e que iria adorar ser o meu padrasto, depois olhou para os meus peitos sem nenhuma cerimônia. Eu resisti todas as vezes que ele vinha me procurar, mas quando ele deixou um envelope na minha porta com uma foto nossa da noite no terraço e um bilhete dizendo que amava, não consegui resistir. Fui para o consultório dele no mesmo instante e nos reconciliamos com um sexo maravilhoso. A secretária do Sean devia estar traumatizada com os meus gemidos histéricos - ou excitada, vai saber.

Então, sim, eu ainda mantinha um caso com os dois. Eles nunca mais me pediram para escolher. Agatha ainda cobrava sentimentos da minha parte e vivia dizendo que eu deveria ser mais sensível/romântica e tal, mas nada mais que isso. E Sean vinha com romantismo para cima de mim e demonstrava todo seu amor, me olhando de um jeito como se estivesse me lendo.

Não era um triângulo amoroso.

Era diversão.

Sexo.

Amizade.

Laços.