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História Sex On Fire - The choice - Sometimes love's not enough


Escrita por: lexiemiller

Notas do Autor


Então... oi, gente. Pra começar, preciso explicar porque eu parei de postar e deixei a história sem final. Tô postando agora, mais de um ano após a última postagem, o final de SOF pq na época eu tive um problema com o meu computador e perdi praticamente TUDO. E isso inclui essa conta, os capítulos finais de sof, entre outras coisas. Quando meu computador voltou a funcionar eu já não tinha mais esses dados e assim não pude entrar em contato e nem mesmo avisar vocês do que tava acontecendo e que eu tinha perdido a história. Acontece q eu consegui recuperar e quando entrei e reli toda a história (as duas fics), senti uma nostalgia imensa. Confesso q pensei em não postar o final nem nada pq já se passou muito tempo e tal, mas eu pensei que VOCÊS (e quando eu digo isso, eu me refiro às pessoas que acompanharam a história) merecem e eu também mereço esse final, pq pra mim só vai ter fim depois de ser postado. Então sim pode ser que ninguém vá ler, mas eu me sinto em dívida e tenho um carinho enorme por sof, então sinto que tenho essa responsabilidade. Obrigada!

Capítulo 32 - Sometimes love's not enough


Sean me encontrou no banheiro aos prantos. E ele ficou preocupado porque eu não era de chorar, muito menos daquela forma histérica e compulsiva. E ficou ainda mais preocupado porque tivemos uma noite maravilhosa e tudo estava bem entre a gente. Então era de fato bem preocupante.

— O que foi, Caroline?

Eu me virei para encará-lo e não consegui falar nada. Se eu já estava chorando antes, piorou, a crise de choro fez com que eu caísse de joelhos no chão do banheiro.

Sean estava em pânico e perguntava repetidamente o que estava acontecendo e eu não conseguia responder, pois estava chorando e soluçando e chorando como nunca chorei na vida.

— Caroline?

O som do meu choro era alto demais e era só isso que escutávamos.

Ele se abaixou e me abraçou e ali ficamos naquele chão frio, abraçados. Então finalmente, minutos depois, parei de chorar e consegui me recompor.

— Tá tudo bem? — Ele segurou o meu rosto e secou as minhas lágrimas. Sua expressão de preocupação me deixava pior ainda. — Carol, fala comigo. Que porra tá acontecendo?

Olhei para ele.

E era bem difícil olhar para ele naquele momento. Porque eu olhava para ele e via as nossas memórias. Eu olhava para ele e via o cara que mudou a minha vida totalmente. Com ele eu saí de casa. Com ele eu cresci. Com ele eu vivi experiências que eu tinha certeza que nunca mais viveria com alguém novamente.

Não daquela forma.

Então era complicado.

Eu.

A gente.

Eu sempre fui complicada. Nunca fui a pessoa mais fácil do mundo e sempre fiz tudo para conseguir o que eu queria. Sempre. Eu era um estrago.

Puro estrago.

Sean ainda me olhava, aguardando pela resposta.

— Eu vou te deixar, Sean. É por isso que eu tô chorando. Porque eu vou te deixar — eu finalmente disse.

Não foi algo que eu planejei.

De forma alguma! Eu planejando algo? Esses acontecimentos da minha vida não foram nada planejados e eu simplesmente me joguei.

Me joguei porque era como eu era: impulsiva.

Mas aquilo, bem, eu tinha pensado a noite inteira. Fico ou vou embora? E quando a gente for embora de Angra? O que vamos fazer? Morar junto, nos casar, ter filhos? O quê? E eu concluí o que eu temia.

Às vezes amor não é o suficiente.

— O quê? — Sean me encarou, sem entender nada.

— Eu preciso voltar.

— Voltar? — Ele se levantou, furioso. — Do que você tá falando, Caroline?

Eu me levantei.

— Eu preciso voltar pro Ian.

— Por quê? Você tá com medo? É isso? — Ele segurou o meu rosto entre as mãos e colou a testa na minha, quase chorando. — Não precisa, porra. Não precisa desse medo todo. Eu já te disse... Eu te amo, Carol. A gente pode fazer dar certo e você tá jogando tudo fora por medo...

— Não é medo — falei.

Ele me soltou e se afastou.

— O que é, então?

— A gente não tem futuro.

Ele negou com a cabeça freneticamente.

— Você não sabe, a gente nem tentou...

— Sean. Por favor, estamos fadados ao fracasso desde o início. — Uma lágrima desceu pelo meu rosto e eu limpei imediatamente. Queria evitar uma nova crise de choro.  A gente não vai dar certo.

— Porra.

Agora ele quem chorava.

— Eu te amo e isso não vai mudar nunca, porque você mudou a minha vida, Sean. E eu estive pensando e repensando e me fazendo acreditar que eu não amo o Ian e que esse sentimento que eu tenho por você é somente seu. E em todo o tempo que eu estive com o Ian, eu me privei de sentir algo a mais por ele, porque no fundo eu esperava por você, eu esperava que a gente fosse voltar a ficar junto.

Sean encostou na parede. Ele estava devastado.

— E então? Se é isso tudo por que é que você vai voltar pra ele?

— Porque eu amo ele.

— Ah, Carol... — Sean começou a resmungar, mas eu o interrompi:

— Eu amo ele — falei de novo, pois eu nem tinha assumido isso para eu mesma. Respirei fundo. — Esse todo tempo que eu vivi com o Ian foi o mais perto de um relacionamento verdadeiro que eu tive. E agora eu sei que quero isso, sabe? Um relacionamento. E foi o que vivi com ele. —  Engoli em seco e prossegui: — Você sempre foi casado com a minha mãe e o que a gente teve depois nunca foi um relacionamento. E, puta merda, eu te amo. Sim, eu te amo e eu estou ciente disso. Mas agora eu sou madura o suficiente para aceitar que, porra, só o Ian pode me dar o que eu quero e preciso agora.  E é com ele que eu quero ficar e... Caralho, nunca pensei que isso fosse ser tão difícil... — Esfreguei as têmporas, tentando me controlar e não cair no choro. — E pra isso eu preciso me afastar de você. — Sean negava com a cabeça e chorava de um jeito que eu nunca o vi chorando. — E você vai seguir o seu caminho do mesmo jeito que eu vou seguir o meu e, tudo bem, porque é o nosso fim, sabe?

Àquela altura eu também chorava.

— A gente sempre soube que teria um fim — continuei. — Só que a gente pensou que fosse lá no início. Nunca imaginamos que fosse ir tão longe, eu mesma nunca imaginei... E a gente se envolveu, é verdade, mas o fim chegou. E tudo o que eu tenho a dizer é que eu não me arrependo.

Sean me olhou.

— Eu também não — ele conseguiu dizer.

— Eu não me arrependo porque não há do que se arrepender e porque eu vivi com você os tempos mais loucos e bons da minha vida e... Cara, a gente se segurou, sabe? E posso ser sincera, Sean? O sexo era muito bom. Muito bom. Mas o que eu mais amo em você nem é isso. E a atração entre nós é muito forte, mas nunca vai ser mais forte do que eu sinto por você... — A minha voz estava trêmula, porque lá estava eu chorando. De novo. — Pode parecer uma contradição, porque acabei de te dizer que amo o Ian, mas não é. Porque isso é o que fica depois de tudo, sabe? Depois que o furacão passa e leva tudo, algo fica e esse amor ficou.

Sean limpou as lágrimas e finalmente conseguimos parar de chorar e nos encarar.

— E você não tem culpa, a gente não tem culpa. — Segurei o rosto dele e depositei um beijo em seus lábios. — E agora vamos seguir caminhos diferentes e nos afastar e, caralho, vai ser difícil.

— Vai — ele concordou, me olhando como se já soubesse desde o início.

— Vai, sim. Mas a gente vai conseguir e eu vou conseguir ser completa para o Ian agora e... Eu acho que te ensinei algo, não foi, Sean? Acho que agora você está pronto para amar uma mulher e fazer dela a única pessoa na sua vida, sem uma amante por trás. Você aprendeu que isso é possível e que você pode amar e ficar só com uma pessoa....

— E devo tudo isso à você. Eu cresci. E se agora estou pronto para um relacionamento, isso é mérito seu. E se um dia eu estiver num relacionamento com alguma mulher e me casar novamente, é mérito seu. Porque eu posso ser velho, Carol, já tenho lá meus trinta e poucos... Mas eu nunca amei alguém antes. — Ele riu sem humor. — Acho que posso dizer que você foi o meu primeiro amor.

Eu ri. Pior hora do mundo para uma risada, mas eu ri. E Sean me acompanhou logo em seguida.

— É patético, né? — ele perguntou.

— Completamente!

Aí as risadas cessaram.

Ponto.

A gente se olhou. E foi triste, porque era o fim de algo lindo que eu vivi. E eu sabia que era definitivo e isso fazia com que doesse ainda mais. Ele também sabia. Vi pela dor em seu olhar, enquanto ele me observava subir na lancha e desaparecer pelo mar. Eu vi isso. O olhar dele pelo vidro enquanto a gente se dava adeus sem pronunciar uma única palavra.

Então era isso.

POV AGATHA

Eu a encontrei do lado de fora do hotel e foi por pouco.

Ela quase entrou no taxi, que já esperava por ela, parado junto à calçada.

Mas ela me viu.

— Agatha! — Ela estava surpresa.

— Você ia embora sem se despedir? Você é mesmo uma bitch! Olha, Regina George é uma santa perto de você!

Kiara riu.

Parecia algo que ela não fazia há muito tempo.

— Eu ia te ligar e te convidar pra tomar um café comigo no aeroporto. Sério. Meu voo tá marcado pra noite e eu não queria ficar no hotel pra não esbarrar com a Elena...

— Vocês conversaram?

O motorista buzinou, impaciente.

—  Espera! — Kiara gritou para ele e depois me olhou. — Ah, conversamos. Somos maduras, né, Agatha? Eu não podia simplesmente ir embora...

— Ah. — Olhei para o chão, me sentindo ridícula. — Então vocês se reconciliaram.

— Sim, como boas colegas de trabalho. — Ergui o olhar do chão e a encarei. Kiara continuou. — Eu não posso ficar com quem não me dá segurança, quem não me assume, então nós decidimos que terminar o noivado era a melhor opção e realmente é.

Meu Deus.

— Então o que vai fazer agora?

— Vou voltar pra Paris. Só pra buscar as minhas coisas, porque eu sou madura, mas não vou mais trabalhar com a minha ex. Isso já é demais para mim! Aí não sei mais para onde vou e o que fazer... É tão louco não saber o que fazer, pois eu sempre planejei tudo, sabe?

Segurei a mão dela e as sobrancelhas dela se ergueram, surpresa.

— Então fica — pedi.

O motorista buzinou mais uma vez e seguiu buzinando.

Kiara revirou os olhos, se aproximou da janela e o despachou para longe.

— Então você vai ficar? — perguntei.

— Olha, Agatha, eu não sei. Mas eu posso ficar mais uns dias e ver no que vai dar e... Sim, posso ficar mais uns dias. Eu só...

Num impulso, eu a beijei.

Ali mesmo, na calçada, em frente ao hotel.

— Kiara? — Ouvi uma voz familiar que se parecia muito com a de Elena.

POV ASHLEY

Soube pelos informantes da Evelyn que o Sean havia voltado para o hotel e obviamente foi para lá que eu fui.

Precisava revê-lo.

Só que eu bati na porta incontáveis vezes e ninguém abriu. Achei aquilo tão estranho que quase chamei algum funcionário do hotel para abrir para mim ou algo assim, mas notei que a porta estava encostada, então entrei e fechei a porta.

Sean estava no chão, próximo ao sofá, com várias garrafas de bebidas ao lado e cantarolando alguma música que eu não conhecia. Ele não estava bêbado - ele estava muito, muito, muito bêbado. E nitidamente muito mal.

— Sean?

— Essa é a voz da diaba — ele murmurou.

Eu me agachei perto dele e ele me viu. Primeiro ficou confuso e depois começou a rir descontroladamente.

— Ashley! Agora eu sei que eu tô delirando!

Eu o ajudei a se levantar e o levei para um banho frio.


Notas Finais


Vou seguir postando. Vai ser postado tudo HOJE.


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