— Vocês vão viajar? — perguntei quando passei em frente ao quarto da minha mãe, que estava com a porta aberta, e vi ela arrumando as malas ao lado do Sean.
Ela me olhou.
— Eu vou viajar — ela explicou. — Tenho umas coisas de trabalho para resolver em São Paulo. Mas na segunda-feira pela manhã já estou de volta — e, lançando-me um olhar de alerta, disse: — E, por favor, não faça uma festa e quebre a casa inteira.
Eu fazer uma festa é o menor dos seus problemas, mamãe.
— Claro — lançando um olhar ao Sean, respondi.
Fui direto para o banheiro me ajeitar. Tinha um encontro com a Agatha. Estava louca para vê-la novamente. Tinha certeza de que ela estaria esperando por mim.
Eu ajeitei o meu cabelo em frente ao espelho, me apoiando na pia, jogando o meu cabelo para o lado e me sentindo sedutora dentro daquele vestido branco justo. Eu sou bonita, sei disso. Sou morena, tenho olhos verdes e um corpo com curvas. E tenho o principal: determinação. É por isso que sempre consigo o que quero.
A porta do banheiro se abriu, e Sean entrou. Rapidamente, ele se posicionou atrás de mim, roçando seu pau na minha bunda e apertando o meu peito com a outra mão. Arfei. Ele enfiou a mão por baixo do meu vestido, tirou a calcinha do caminho e enfiou dois dedos lá, massageando a minha intimidade.
— Sean — gemi.
— Assim que ela sair — ele sussurrou no meu ouvido, sua respiração quente me fez arrepiar. — Me espere no seu quarto.
E, depositando um beijo quente no meu pescoço, retirando os dedos da minha vagina, saiu bem rápido do banheiro. Me encostei na pia e respirei fundo. Eu não tinha nenhuma dúvida. Agatha teria que esperar outro dia. Sean estava me deixando louca e aquilo tinha que acabar naquela noite ou eu iria tomar uma atitude por conta própria.
Fui para o meu quarto, tomei um banho relaxante, coloquei um vestido vermelho tomara-que-caia e me perfumei. Também escolhi com cuidado o conjunto de calcinha e sutiã. Quando saí do meu quarto, a minha mãe já tinha evaporado e o Sean... Bom, parecia estar no banho, pelo barulho do chuveiro que ouvi ao passar pelo quarto dele.
No meu quarto, esperei. Deu 21 horas e nada. 22 horas e nada. 23 horas e eu comecei a ficar impaciente. Não podia esperar tanto. Quando deu meia-noite, invadi o quarto dele. Sean estava sentado na poltrona, tranquilamente, usando calça e camisa social, com o cabelo quase seco, como se não tivéssemos nenhum compromisso.
Bati a porta com força.
— Ficou louco? Tá me dando um bolo? É isso, Sean? — Eu gritei.
Ele nem se moveu, apenas ergueu os olhos para mim, me devorando com o olhar.
— Você ficou louca? O que deu em você para entrar no meu quarto gritando desse jeito?
Eu não estava louca, estava furiosa!
— Você não vai me dar um bolo, seu babaca! — Eu me aproximei. — Ou eu...
Ele me puxou pela cintura para o colo dele.
— Ou você...? — Os olhos dele estavam nos meus seios. Quando eu não disse nada, ele apertou a minha coxa. — Continua. Adoro mulher brava. — Deslizando as mãos pelas minhas coxas, ele sussurrou: — Me excita.
Arrepiei na mesma hora.
— Canalha.
Ele segurou o meu rosto em suas mãos e quando pensei que fosse me beijar, ele se levantou, me trazendo com ele, ainda segurando o meu rosto e o apertou, me empurrando contra a parede.
— O que disse?
— Canalha — repeti, irritada.
— Não ouvi bem.
— Acho que você não é tudo isso que eu pensava, Sean.
Eu estava pronta para ir embora, mas aí ele tirou a calça rapidamente, baixou a cueca, colocou o preservativo, rasgou o meu vestido e fez o mesmo com a minha calcinha. Só então me sustentou e, me pressionando contra a parede, penetrou. Ele penetrou me tão forte e fundo com seu pau grosso e extenso que gritei de dor e de prazer - foi um misto de sensações deliciosas.
— Talvez eu seja mais do que você pensava — ele me alertou, penetrando-me forte mais uma vez, fazendo-me gritar novamente. — Isso, grita. Eu quero ouvir você gritar.
Apertando a minha bunda, com nossos corpos colados, ele começou a se movimentar dentro de mim, indo e vindo, de forma lenta e deliciosa, que me fez gemer loucamente. Ninguém nunca tinha me feito sentir sensações tão boas. Era uma explosão de prazer deliciosa.
— Ohhhhhhhh — choraminguei. — Continue, Sean.
Ele parou de se mover dentro de mim e puxou o meu cabelo, olhando dentro dos meus olhos.
— Implore — ele ordenou.
— O quê? — pisquei, desnorteada. Estava em êxtase.
— Implore.
— Por favor....
Ele se movimentou vagarosamente, me fazendo arfar.
— Implore mais alto. Eu não ouvi.
— Por favor — eu gritei. — Por favor. Me fode, Sean.
Foi quando ele se movimentou mais rápido, tornando os movimentos frenéticos, indo e voltando com seu pau dentro de mim, me deixa louca.
— Oh, isso, assim... Ohhhh — eu gemi, apertando os meus próprios peitos.
Ele chupou o meu pescoço, enquanto me penetrava, quase de forma violenta, com estocadas frenéticas.
— Ohhh — ele gemeu. — Você me deixa louco, Caroline.
— Eu vou gozar — anunciei, mordendo o lábio, sentindo tanto prazer que não poderia descrever.
— Ainda não.
Foi quando ele me surpreendeu ainda mais, metendo ainda mais forte, me chocando tanto contra a parede que ela tremeu. Me prendi a ele, arranhando suas costas, O gemido saiu abafado porque a boca dele estava na minha e eu mal conseguia respirar, então quando a boca dele se afastou na minha, para então seus olhos se deliciarem com a minha expressão de prazer, eu soltei outro grito, estremeci e gozei, junto com ele.
Sean me beijou, se deliciando com os meus lábios carnudos, beijando-me intensamente, enquanto massageava os meus seios. Então, abruptamente, se separou de mim e deixou que eu caísse no chão, ofegante, boquiaberta, satisfeita (como nenhum homem então tinha me deixado) e com vontade de mais e mais.
Olhei para ele, enquanto este colocava a cueca e a calça, sem nem tirar os olhos de mim.
— Eu te surpreendi, foi? — Ele sorriu.
Lambi os meus lábios.
— Eu... — Mal conseguia respirar. — Eu quero mais. Agora.
Ele balançou a cabeça negando, sorrindo.
— Você já teve uma amostra do que sou capaz, mas isso não é, nem de longe, o meu melhor, Caroline. — Ele se aproximou e me ergueu do chão puxando-me pelo cabelo. Doeu. Mas foi uma dor gostosa.— Você quer o meu melhor?
Acariciei seu pau por cima da calça, e sussurrei:
— Adoraria sentir o seu melhor.
— Então faça por merecer.
— Como assim?
— Você conseguiu essa noite me desafiando no meu consultório, agora consiga a sua próxima noite se esforçando — ele beijou o canto da minha boca. — Você sabe o que fazer. Agora vai.
— Mas...
— Vá.
E eu fui porque, céus, aquele homem era mais do que eu esperava. E se antes eu queria ele dentro de mim, agora eu ansiava.
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