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História Sex or truth? - Madrinha? De novo, não.


Escrita por: LizzieCordova

Capítulo 3 - Madrinha? De novo, não.


   π Atena π 

 7 de Janeiro de 2024, quinta - feira. 

Vejo minha querida mãe passar pelo portal de desembarque com apenas uma maleta emmaos e vim na nossa direção. 

Serena corre ao encontro dá avó e observo a cena com emoção. 

-- Oi mamãe. -- murmuro e dou - lhe um abraço apertado. 

-- Oi querida, que saudades! -- diz.

A última vez que a vi, foi a alguns anos. Serena havia acabado de nascer eu simplesmente não estava dando conta, então ela pessoa uma temporada comigo ajudando - me.

Caminhamos em direção ao carro e assim que entramos, dirijo em direção ao meu apartamento. 

Ao longo do caminho, evito conversar, dou respostas curtas a cada pergunta que ela faz. Por outro lado, Serena está uma tagarela! Falando a avó sobre como está adorando a escola. 

Estaciono o carro e saímos do mesmo, minha pequena implora para minha mãe para carregar a maleta até o elevador, rimos juntas com o esforço que ela faz. 

-- Caramba vovó, está muito pesado! -- diz e tira o cabelo do rosto. 

Abro a porta do apartamento e Serena corre para o quarto, em seguida, volta com um pedaço de papel nas mãos. 

-- Aqui vovó. -- diz e entrega para minha mãe o desenho que ela fez na escola. 

-- Está lindo, querida! -- elogia. 

Sorrio e vou até a cozinha. 

-- Serena, poderia ir até seu quarto? A vovó precisa conversar com a mamãe. -- diz minha mãe e fico impressionada com a maneira que ela fala com Serena. 

Serena obedece e vai para o quarto, deixando - nos a sós. 

-- Não poderia esperar até depois do jantar? -- murmuro insatisfeita. 

-- Não, até porque comprei nossas passagens para amanhã a noite. -- diz.

-- Como assim comprou sem ter me consultado? Já passou pela cabeça dá senhora que talvez eu não vá? -- pergunto. 

As vezes essa mulher me dá aos nervos! 

-- Você não tem opção, Atena! -- diz como se fosse óbvio. 

-- Olha aqui, eu já tenho trinta anos e posso cuidar dá minha vida! Eu e Serena não vamos para esse casamento é muito menos voltarei para Vancouver! -- grito e sem querer deixo a tigela de vidro cair no chão. 

O barulho é ensurdecedor e preocupo - me com Serena. Recentemente ela tem precensiado tantas brigas que acabo ficando mal por ela. 

-- Por que, Atena? Do que tem medo? --pergunta minha mãe. 

" --  Talvez que o Harry descubra que tem uma filha e você escondeu isso por sete anos!  -- diz Inácio, a vozinha na minha cabeça." 

Inácio, se não for ajudar, não atrapalha, cacete! 

-- Não é sobre temer algo. Eu simplesmente não quero voltar para Vancouver! -- grito e viro - me de costas. 

-- Atena... -- começa porém interrompi - a. 

-- Nem comece, assunto encerrado! Eu e Serena não vamos para Vancouver. -- digo firme. 

-- E o que você vai falar para Gemma?  Ela quer que você seja a madrinha juntamente com o Harry. -- diz. 

-- Mas um motivo para eu não voltar. -- digo. 

Madrinha com o Harry? Só podem estar de brincadeira comigo! Voltamos a sete anos atras, pelo visto. 

Saio dá cozinha para evitar novas perguntas e vou ao meu quarto. 

Sento - me no chão e levo as mãos até a cabeça. 

Meu Deus, nos últimos dias minha vida tá um caos. 

Alec ligou várias vezes para confirmar minha presença no casamento, além de insistir que já está na hora do Harry saber! Sem falar das ligações de Gemma que venho evitando. 

Meu Deus, eu sou uma covarde! Estou apenas adiando o inevitável. Não quero encontra - lo por medo. 

 Medo daquele velho sentimento voltar a tona e eu não poder conter - me e dessa forma, levarei mais umas na cara, outra vez. 

Limpo algumas lágrimas que escorrem pelo meu rosto então percebo que tenhu uns pequenos cortes nos dedos.

-- Mamãe? -- ouço a voz dá minha pequenina e vejo sua sombra. 

-- Pode entrar, querida. -- murmuro. 

Ela entra e vem até mim, abraçando - me em seguida. 

-- O que a vovó fez? -- pergunta e com seus pequenos dedos gordinhos limpa algumas lágrimas do meu rosto. 

-- Nada, querida. -- murmuro e beijo sua testa. 

Em tudo que eu fiz na minha vida, eu não me arrependo de Serena. No início, encarei como um erro, mas depois, encarei como um milagre em minha vida! Essa pequenina veio para deixar meus dias mais felizes e nem pensar irei deixar alguém tirar ela de mim, de jeito nenhum. 

Serena é tudo que eu tenho, e nada nem ninguém guem vai tira - lá de mim! 

-- Por que você não quer viajar com a vovó? -- pergunta e tenta amarrar o cabelo em um coque. 

Dou risada dá sua tentativa falhada e ajudo - a. 

Posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que Serena é a cópia do Harry. 

-- Eu só não estou afim, querida. -- murmuro e passo o polegar pelo seu rosto, fazendo - a sorrir e assim, duas covinhas profundas aparece em seu rosto. 

-- Se a senhora fosse, eu também iria? -- pergunta curiosa. 

-- Mas é claro que sim, como eu iria deixar minha co-pilota para trás? -- pergunto e dou risada, fazendo algumas cossegas na menor. 

-- Para mamãe! -- grita e rir. 

Paro com as cossegas e encaro as grandes esmeraldas que estão logo diante de mim. 

-- Mamãe, eu queria muito viajar! Queria rever o vovô é o tio Alec! -- grita entusiasmada. 

-- Não filha, mamãe já decidiu, não vamos. -- murmuro confiante. 

O sorriso que antes estava no rosto dá minha boneca, desaparece em instantes. 

-- Por que não? -- pergunta triste. 

-- Você não entenderia bebê, são assuntos de adulto! -- murmuro.

-- Mas eu sou adulta! -- diz amuada. 

-- Então você esqueceu de crescer. -- digo e dou risada. 

-- A senhora também! -- diz firme e fico seria. 

-- Não é nada educado falar dá altura dá sua mãe, Serena! -- reclamo e ela rir. 

-- Quem mandou a senhora ser tão baixinha? -- grita e rir. 

Ai meu Deus, até o senso de humor ela puxou dele. 

-- Querida, já chega. -- peço e riu fracamente. 

Serena rir e abraça - me. 

-- Oh mamãe, dependendo dá sua decisão, irei apóia - lá. Mas, gostaria muito de ir ver o vovô é o tio Alec, estou com saudades dele! Então pense bem e vamos viajar! -- pede e deixa dois beijos em meus rosto, então sai do meu quarto arrastando seu unicórnio de pelúcia no chão. 

Essa menina consegue amolecer qualquer pedra que encontrar pena frente, basta apenas dar um sorriso e fazer um pedido. 

Serena tem esse dom e eu a amo tanto, tanto que farei o possível para deixa - la feliz, assim como ela faz comigo. 

"" -- Parece que alguém vai para Vancouver. -- Diz Inácio, a vozinha na minha cabeça." 

-- É, parece. 



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