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História Sexo, drogas e a bem dita adolescência - Bem dito seja o rum


Escrita por: Haruk146

Notas do Autor


Demorei pra postar por que esse mês foi corrido, PORÉM, as coisas estão se ajustando então vou tentar manter frequência, TENTAR! Em fim, espero que gostem.

~perdoem os erros~

Capítulo 4 - Bem dito seja o rum


Fanfic / Fanfiction Sexo, drogas e a bem dita adolescência - Bem dito seja o rum

O clima estava tenso a caminho da cabana, o silêncio parecia cortar a minha garganta aos poucos, e enquanto caminhávamos todos olhavam para o chão. 

Finalmentes chegamos na cabana, e todos se enfurnaram em seus cantinhos, menos Jonathan, ele foi pintar a porra do casebre de novo. Fiquei alguns minutos na cama, peguei uma garrafa de rum e levei para fora onde estava Jonathan.

— Você não se cansa de fazer essas merdas? 

— Sinceramente até gosto — falou Jonathan com um sorriso sutil

— Seu sorriso me irrita 

— Você me irrita — responde Jonathan sorrindo 

— Tão encantador e perfeito que me da vontade de te socar

— Vou encarar isso como um elogio 

—  Está bem então — digo e logo em seguida abro a garrafa de rum e tomo dois goles 

—  Não exagere na bebida — falou Jonathan com uma expressão de pena no rosto 

— Eu faço o que eu quiser — digo é logo em seguida tomo mais dois goles 

— Nao ouviu o que a infermeira disse? Você não pode beber se está tomando remédio

— Foda-se a infermeira, foda-se meus pais, foda-se toda essa merda, se ninguém se preocupa comigo por que eu deveria me preocupar? 

Jonathan me observa com um olhar de pena e raiva ao mesmo tempo, se levanta e pega a garrafa da minha mão

— O que pensa que está fazendo?! 

— Eu me importo...

— o que? 

— Eu me importo com você seu idiota! — Jonathan diz e logo em seguida parte pra cima de mim para me dar um soco, me assusto e ele quase acerta meu rosto 

— O que você pensa que está fazendo?!— digo e desvio do soco 

Ele não responde e simplesmente avança de novo, mas dessa vez nos dois caímos, ao ouvir o barulho da queda Cris e Bruno correm até onde estamos.

— Que merda vocês estão fazendo?! 

— Nada! — eu e Jonathan dizemos ao mesmo tempo, olhamos um para o outro e começamos a rir descontroladamente. Cris nos olha confusa

— Idiotas — Cris fala dando um sorriso logo em seguida 

— São mesmo...— Falou Bruno 

— Desculpa por hoje...eu perdi o controle — disse Cris, que aparentava estar prestes a chorar

— Que nada, só não repita isso, se não eu juro que acabo com você — falou Brundo, com seu sorriso contagiante 

— Estou morrendo de medo — falou Cris debochando de Bruno 

— Não duvide das minha habilidade — disse Bruno, Levantando os punhos, brincando 

— Quem cê acha que é? O Anderson Silva por acaso? 

— Sou melhor, Hehe.

Todos voltamos para a cabana e sentamos em círculo no chão, igual a crianças da escola primária, Cris subiu em cima da mesa de madeira d se curvou

— Me desculpe por ser uma completa imbessil! Estando bem? 

— Estamos bem! — todos disseram ao mesmo tempo 

— Ótimo, o peso na consciência foi embora — sussurrou Cris 

— Bom pra você, por que acho que o meu nunca vai embora...— falei sem notar que ela estava prestando atenção 

— Você sabe que eu não te culpo pelo que aconteceu com o Jonathan, não sabe? 

— Mas eu me culpo e isso já é o suficiente

— O Jonathan passou por uma fase complicada a culpa não é sua...

— Fui eu que vendi as drogas pra ele! Foi minha culpa ele ter acabado no hospital 

— Se você não tivesse vendido ele teria conseguido com outra pessoa... eles estava com problemas, e eu também não fui de grande ajuda 

— Gosta de rum? — perguntei a Cris 

— Detesto

— Ótimo, sobra mais pra mim

Dou uma procurada e não acho a garrafa, olho para Jonathan

— Onde? 

— Onde o que? — Jonathan responde fingindo não saber do que eu estava falando 

— Não se faça de idiota, onde está? 

— Não sei do está falando

Avanço no pescoço dele e o agarro pelo colarinho, mesmo sendo mais baixo que ele sei botar medo nas pessoas quando quero.

— Me diz antes que eu quebre sua cara 

— Você está destruindo a sua vida

— Não vem com essa não, onde está? 

— Nunca 

Quando estou prestes a dar um soco nele Cris me segura

— Qual é o problema de vocês?! Já chega de brigar, uma hora é o Jonathan outra é você, puta que pariu já chega — olho para o chão, nervoso e constrangido 

— É que essa personalidade autodestrutiva me irrita! Só quero ajudá-lo — Falou Jonathan 

— Vocês mal se conhecem, desde quando se preocupa tanto com os outros?

Jonathan dá um soco na parede e se tranca no casebre ao lado da nossa cabana

— Jonathan! Volta aqui! 

— Deixa ele...— falou Bruno 

Acho a minha garrafa e entro na mata, acho um cantinho perto de um arbusto e dou mais alguns goles, e fomeço a pensar em voz alta 

— Quem ele acha que é? 

— Um super herói? — dou uma risada que logo se desfaz, sinto que estou prestes a chorar, mas sou durao de mais para fazer isso 

“Por que ele se preocupa tanto comigo? Só nos falamos algumas vezes antes de eu vir para esse acampamento de merda” pensei 

— Minha cabeça tá doendo — olho para as árvores fixamente e começo a gargalhar 

Bebo até acabar a garrafa, tento me levantar e me manter em pé, dou dois passos e tropeço, fico no chão olhando para o céu estrelado, aponto para uma estrela e digo a mim mesmo 

— Por que você não morre logo?....

Me ajoelho e vomito em uma moita até perder a consciência.

Acordo e são três e meia da manhã, faz 40 minutos desde que eu saí da cabana, mas ninguém se importa. Minha camisa está manchada de vômito e acho que a minha dignidade realmente foi para o ralo, estou fraco de mais para levantar então simplesmente permaneço no chão, minha visão está embaçada, e eu não ouço direito. 

— Quero sumir...

Ouço alguns ruídos e enxergo a silhueta de alguém, e meus sentidos parecem estar simplesmente se tornando inúteis. 

Sinto que estou sendo carregado, mas antes que eu saiba que é fico enconciente outra vez.

— Puta merda! Ele cheira a vômito 

— Cris?...— murmuro 

— Acho que ele acordou bota ele na banheira 

Abro os olhos assustado com o jato de  água gelada na cabeça

— Cacete... que porra é essa?— Bruno joga um jato de água no meu rosto 

— Olá! — falou Bruno 

— O que você está fazendo? E o onde eu estou? 

— Você está no no banheiro da cabana, e eu estou te dando uma lição 

— Desde quando você é tão descontraído? — sorrio e ele aponta o choverinho para mim me ameaçando 

— Ok, Ok 

— Tira a roupa

— O que? 

— Se quer dormir cheirando a vômito por mim tudo bem 

— Esta bem 

Tento tirar a camiseta, mas eu to tão bebado que nem isso eu consigo fazer. Bruno suspira e me ajuda a tirar 

— Por que está fazendo isso consigo mesmo? — falou Bruno com um olhar de pena

— Eu lembro de estar jogando na casa do meu tio, e o dos personagens disse uma frase que me define tanto que eu nem consigo descrever o quanto... ela era assim “nunca tenho coragem para apertar o gatilho, então vou me matando aos poucos” agora você tem a sua resposta... está feliz?

— Não... nao estou

— Sinceramente eu também não — sorrio

Bruno joga outro jato de água em mim, e dessa vez parece estar mais gelado que antes

— se eu pegar um resfriado a culpa é sua 

— Nao, não é, agora tira a roupa 

— Sei tomar banho sozinho, não preciso de ajuda 

— Você não consegue nem se manter acordado, não vem me dizer que não precisa de ajuda

— Ok, mãe — falo debochando dele, e logo em seguida tiro a roupa, Bruno tenta disfarçar o constrangimento, mas mesmo sua pele sendo morena ele estava muuuito vermelho então não dava para esconder 

— Gosta do que vê? — dou um sorriso olhando diretamente em seus olhos 

— D-deixa disso Malcom 

Me aproximo de seu rosto, quase encostando em seus lábios, quando ele estava prestes a ceder tomou juízo e me empurrou

— Por que? 

— Você está bebado e provavelmente nem vai se lembrar disso

— Não tem como eu esquecer de você 

Bruno fica mais vermelho que antes, era interessante ver um cara grande como ele corar 

— A-ande logo com i-isso  — falou Bruno 

— ok, ok, já estou indo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Feito! Espero que tenham gostado, o próximo capítulo PROVAVELMENTE sai semana que vem *^*


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