História •Shadow Empire• - Pedra Laranja

Já era noite, Tayrumi não conseguia dormir por causa da dor dos cortes profundos e porque seus pensamentos estavam turbulentos naquele momento...

– Já faz mais de uma semana em que o baile de máscaras aconteceu. Eu estive tão ocupada ultimamente que mal tive tempo para organizar meus pensamentos. – desabafava Tayrumi para a sua irmã, deitada na cama na noite escura. *Naquela noite não havia nenhum cheiro de rosas ou algo do tipo*

– O que exatamente você está querendo dizer Tay? – perguntou Ariene do outro lado do quarto deitada em sua cama.

– Por um momento eu tinha esquecido do rapaz que conheci no baile. E só agora que tive tempo de me organizar e me lembrei dele. Ele era lindo, cabelos loiros longos, e tinha belos olhos azuis tão profundos, da cor do mar, era um completo estranho e encantador, e foi com ele que dei meu primeiro beijo, e agora nem tenho notícias dele...

Ariene fica por um minuto pensativa na definição do rapaz "cabelos loiros longos e olhos azuis da cor do mar" – não pode ser, deve ser só uma mera coincidência – disse baixinho Ariene para si mesma.

– O que disse irmã? não entendi!

– Aaah, é que é estranho ouvir você falando sobre isso, nunca a vi falando de um rapaz assim e não tão agressiva como de sempre. Está apaixonada! Que gracinha *risos*

– Sua boba, nada haver! – Tayrumi fica corada, mas sorte de que estava escuro e não dava para a irmã ver.

[...]

Dia seguinte...

Ariene e os outros estavam na mesa comendo o café da manhã. Mas faltava Nihage ainda...

– Me passe a manteiga, Cristina – disse Biara. – Cristina passou a manteiga cheia dela e com raiva, evitando demonstrar.

Biara encara Cristina, e dá um sorriso maléfico – Obrigada, Cristina!

Nihage chega atrasado para o café da manhã, diz bom dia para todos, mas quando chego a vez de Cristina, apenas a olha com uma expressão triste e não diz nada.

– Nihage, sente aqui ao meu lado! – falou Biara mostrando com sua mão o acento ao lado dela. – Nihage senta ao lado dela e lhe dá um sorriso falso.

Tayrumi olha para Nihage e para Cristina * tem algo de estranho entre esses dois...* – pensa Tayrumi, comendo uma maçã.

Ariene apenas observava Esmeralda conversando com Daniel. *Eu irei descobrir qual é a sua, sua loira oxigenada*

Erza chega ao refeitório – Depois quero que vocês guardiões da guilda e ajudante de Clarice venha a minha sala depois do café. – Erza deixa o refeitório assim que dá o aviso.

Todos se olham meio que assutados, mas voltam o foco para a refeição.

– O que pode ser? – pergunta Tayrumi para a Irmã.

– Não sei... Vamos ficar sabendo depois do café, mas de qualquer forma, ela não chamou a amiguinha do Daniel e nem Biara. – Falou Ariene tomando seu suco de laranja.

[...]

– Pelo que parece fomos excluídas do assunto... – falou Biara para Esmeralda.

– Fomos sim, deve ser algo importante. – disse Esmeralda fitando a parede pensativa. *Tenho que descobrir o que é*

[...]

Na sala de Erza estava Zeref, Shaniza, Hector e Clarice, quando todos que foram chamados entram na sala, já que a porta estava aberta.

– Que bom que vieram, temos algo para vocês. – disse Hector.

– Temos um plano para por em prática com Zeref, mas para isso dar certo precisaremos da pedra laranja... – disse Erza.

– E por acaso isso será uma missão? – perguntou Ariene, já desconfiada.

– Exatamente, isso será uma missão, e ninguém melhor do que vocês para conseguir pegar a pedra. – disse Erza olhando no rosto de todos.

– E onde essa pedra laranja se encontra? – pergunta Daniel.

Shaniza de aproxima – Essa pedra se encontra no castelo de Taiga, e por isso queremos que vocês vão pegá-la. Ninguém melhor do que vocês. – falou Shaniza encostando na parede.

– E eu achei que Cristina poderá ajudá-los nesta missão, de alguma forma vocês precisarão dela. – disse Clarice olhando orgulhosa para a ajudante.

– Vocês partirão pela tarde, certamente chegarão lá já a noite. – disse Erza.

– Entendidos? – Todos assentiram e saíram.

Do lado de fora da sala de Erza, Daniel tromba com Esmeralda e Biara na porta.

– Me desculpe, estávamos só passando por aqui, Biara está me mostrando alguns lugares do castelo que eu não tenha visto ainda – explicou Esmeralda.

– Biara, você estava mostrando o castelo pra ela, é? – intrometeu Ariene...

– Sim, o que tem de mais nisso? – perguntou Biara cruzando os braços.

Ariene apenas a ignorou e seguiu em frente com Cristina e Tayrumi logo atrás dela.

[...]

– Você ouviu alguma coisa das conversas deles? – encostada na parede, perguntou Biara.

– Nada... – respondeu Esmeralda. *Tenho que encontrar as pedras lua e sol*

– Sabe onde está Daniel? – pergunta Esmeralda

– Deve estar com Nihage, vamos procurar eles.

[...]

Já arrumando as coisas para a viagem e seus armamentos.

– Precisamos de um plano para infiltrarmos dentro do castelo sem chamar a atenção de muitos guardas.

– De longe do castelo podemos atirar flechas nos guardas que ficam de fora. – sugeriu Daniel, afiando a ponta de suas flechas.

– É uma boa, além de não fazer barulho, será rápido e eles não nos viram.

– Bom, todos prontos?

– Sim – todos responderam juntos.

Todos vão pegar suas montarias especiais...

A montaria de Tayrumi era uma onça azul de gelo, a de Ariene era um leão negro que pegava fogo. Daniel tinha um griffin com asas amareladas enormes, Cristina tinha um unicórnio branco com grandes asas. Nihage tinha uma espécie de dragão que era capaz de se camuflar.

– Daniel espere! Onde você vai? – pergunta Esmeralda correndo até ele.

– Para uma missão, mas você pode ficar aí com Biara e os outros, voltarei em breve.

– E onde será essa missão, quero saber. – Intromete Biara.

Tayrumi montada em sua montaria se aproxima – Se vocês não foram chamadas, não é interesse de vocês! – Ariene sorri para a Irmã.

– Sua grossa! – disse Biara deixando o caminho livre.

– Boa sorte na missão, Daniel! E outros... – disse Esmeralda se retirando.

Nihage estava muito diferente desde então, e mais triste. Ele não fazia mais graças e nem provocava mais Tayrumi para a surpresa dela. O jovem não parava de pensar em Cristina, ele apenas a queria agradar, pois ela a havia lhe chamado a atenção, ela de uma certa forma o deixava feliz sendo do jeito que era e depois que ficou sabendo por Biara que Cristina não se sentia bem perto dele é que não gostava de flores, deixou o jovem meio que sem expectativas e triste.

*Mas isso era tudo uma mentira. Biara era uma naja.*

Nihage as vezes sem que Cristina o percebesse, a olhava de soslaio.

[...]

Todos estavam a caminho do Reino Trevor com suas montarias especiais. Já escurecendo avista a entrada do castelo, e como de esperando havia muitos guardas.

– Ariene, eu vou voando com meu griffin e acertar alguns pelo alto e você atira daqui de baixo, Ok?

– Eu iria sugerir isso, Ok!

Daniel sobrevoando o céu, que já estava escuro, não foi percebi. Ele preparou suas flechas e disparou rajadas duplas enquanto Ariene disparava com sua besta suas flechas que continha veneno na ponta delas. Acertaram todos em cheio, não deram nem tempo de gritar.

– Vamos deixar as montarias aqui é prosseguir a pé. – disse Ariene.

Entram pelo portão da frente, sem fazer barulho.

– Cristina, consegue usar sua magia para rastrear a pedra laranja? – Tayrumi perguntou num tom baixo.

– Acho que sim. – Cristina fecha os olhos e concentra em toda a sua magia. Uma estrela branca brilhante surge mostrando o caminho.

– Boa Cris – disse Ariene orgulhosa da amiga.

Daniel chega logo atrás.

– Vamos gente, essa estrela nos mostrará o caminho onde possamos encontrar q pedra laranja. – anunciou Cristina.

– Nihage, você está bem? – perguntou Daniel para o amigo, percebendo que aquile não era o verdadeiro eu dele.

– Vou ficar bem, não se preocupe...

Logo a frente havia mais guardas, Tayrumi com sua catana avança correndo e acerta as costas de um deles enquanto, Nihage foi ajudá-la enquanto Ariene dava cobertura, disparando suas flechas.

– Muito bem, podem vim. – disse Tayrumi.

Eles seguiam a estrela e eliminavam os guardas que aparecessem em seu caminho. Seguem a estrela até o centro do castelo, até chegar em uma porta imensa de grande, parecia ter uns 5 metros com um símbolo de dois dragões negros; abrem a porta.

E lá estava ela, a pedra laranja, em cima de um algum tipo suporte. Estava muito fácil ir até ela e pegar, era estranho.

– Ora ora, não nos cansamos de nos encontrar, pirralhas malditas e seus amiguinhos. – disse Expectra, aproximando-se do salão juntamente com Susano.

– Temos contas a acertar... – Susano olhava para os jovens.

– Então vamos acertar agora! – exclamou Daniel.

Tayrumi cochicha no ouvindo de Cristina – Enquanto lutamos com eles, você pega a pedra e sai correndo para fora, entendido? – Cristina assentiu.

– Expectra, você viu... O que eles estão fazendo aqui? – pergunta Alice.

– Eu não sei, mas irei derrotá-los!

Quando se deram conta já estavam lutando. Tayrumi com sua katana lutava com Alice, Daniel e Nihage contra Susano e Ariene com Expectra.

Enquanto ninguém sentiu a presença de Cristina e nem a falta, ela tira a pedra laranja do suporte e sai correndo.

– Irei descontar os cortes que me deu naquele dia, Alice! – Tayrumi havia passado um vendo que fazia a pessoa adormecer em sua lâmina. Bastava um pequeno corte e o corpo da pessoa ficava dormente. – desviando-se dos ataques de Alice, Tayrumi a fintou e passou sua lâmina contra o braço de Alice, não iria demorar muito para ela perder os movimentos.

– Sua pirralha, quem você pensa que é? – falava Expectra enquanto lançava sua magias, mas Ariene era muito rápida e desviava com facilidade.

– Eu sou Ariene, a pirralha que vai acabar com você. – Ariene da um salto e dispara um flecha, mas logo Expectra vira fumaça e ressurge em outro local do salão.

– Então, vai ficar correndo de mim? – falou Ariene tirando onda com a cara de Expectra.

Nihage e Daniel lutavam contra Susano. Daniel se afasta enquanto Nihage trocava golpes de espada com Susano. Daniel depois de uma certa distância não tendo mais o foco de Susano em si, pois Susano estava muito ocupado com Nihage, mira no coração de Susano e dispara seu combo. Susano cai ao chão e grita de dor.

Todos param com a luta, Alice já estava com seu corpo dormente naquele momento e não conseguia se movimentar e quando Expextra viu a situação de seus companheiros, olhando ao redor pasma, viu que a pedra laranja havia sumido.

– NÃÃÃÃO! – exclamou Expectra furiosa.

Susano havia parado de respirar... Daniel o matou. Tayrumi se transformou em feiticeira e preparou seu escudo, protegendo todos.

– Vamos embora, já conseguimos o que queríamos – Falou Ariene.

Já que a pedra já havia sido pega, eles começaram a correr para fora do castelo, enquanto Expectra jogava seus poderes contra o escudo em que Tayrumi protegia os demais. Depois de um certo momento Expectra viu que não iria adiantar, seu poder não atravessaria o escudo que estava bastante reforçado. Era perda de tempo.

[...]

Cristina estava do lado de fora já montanda em seu unicórnio de asas com a pedra laranja, quando todos chegaram.

– Bom trabalho Cristina! E todos, foram muito bem, agora vamos embora, Expectra está furiosa. – Falou Ariene.

Todos vão se embora, disparadamente em suas montarias especiais de volta ao reino Tenicera.

[...]

Expectra chorava ao ver seu companheiro Susano morto no chão e não poder fazer nada naquele momento.

– Eles tiveram sorte por Taiga não estar aqui, mas eles irão ver do que eu sou capaz, vão pagar pelo que fizeram comigo, com Alice e Susano!