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História •Shadow Empire• - As Viagens


Escrita por: Mandy_Marquess e Thay-Yoongi

Notas do Autor


Espero que gostem.🤗 Thay ^^

Capítulo 6 - As Viagens


Fanfic / Fanfiction •Shadow Empire• - As Viagens

Hector e Shaniza montam em seus cavalos, saindo do castelo à caminho das montanhas ao entardecer, pois como eles tivera apenas 3 dias para concluir a missão que foi ordenada por Erza, sair pela noite daria mais vantagens.

– Vamos nessa, Hector! Precisamos entregar esse convide o quanto antes para o Reino de Sword.

– Vamos sim! É... A propósito, você está bem bonita hoje, Shaniza. – Hector elogia Shaniza, e dá um leve sorriso para ela.

– Então eu estou bonita só hoje? – perguntou Shaniza pensativa.

– Óh, claro que não. Não me leve a mal, mas você é linda todos os dias, só que hoje você está mais linda ainda, tem algo de especial em seus olhos. – respondeu Hector, passando as mãos nos cabelos, meio sem jeito depois de ter elogiado Shaniza e perceber que ela ficara corada.

– Obrigada Hector, é bom ouvir isso. Mas se você pensa que ganhou alguma moral com isso, está enganado. – brinca Shaniza, que em seu pensamento dizia o oposto.

À caminho das montanhas, Hector e Shaniza cavalgavam rapidamente para entregar o convite ao seu destino, sem parada alguma.

[...]

Enquanto isso, na missão a procura de Zeref...

Todos com suas coisas já arrumadas para a missão, entram no navio que já estava a espera de seus tripulantes. O Capitão do navio se chama Jp, ele é um dos melhores capitães em alto mar. Ele era jovem, bonito, usava um tapa olho que era de seu pai em um dos seus olhos, pois o feriu em uma de suas batalhas em alto mar, tem cabelos lisos e olhos castanhos, e pele parda.

Ao entrarem no navio, Tayrumi que já conhecera Jp, pois em algumas de suas missões já atravessara mares com ele, o apresenta para os demais. – Jp, essa é minha irmã Ariene, Daniel e Nihage. –disse Tayrumi.

– Eu sou o Capitão Jp, e esses são meus marujos.– disse olhando em volta. – E é um prazer te-los como tripulantes.

– O prazer é todo nossa, Capitão! – disse Ariene.

– Uau! Essa navio é massa e meio assustador... – disse Nihage, boquiaberto observando o navio.

– Fecha a boca seu idiota, ou vai acabar entrando mosquito aí dentro. – disse Tayrumi zoando a cara de Nihage.

– Me deixa Tayrumi, ou você sofrerá as consequências...

– Acho melhor você ir tirando esse "ou" antes que eu lhe mostro como é ficar dolorido por uma semana.

– Calma, calma... Você é muito má as vezes, não precisa disso tudo. Não tá mais aqui quem falou... – Nihage afasta todo sem graça.

– Eles são sempre assim? – perguntou o Capitão Jp, para Ariene.

– Pior que são, em! Se deixar os dois juntos por um dia, você fica louco. Mas eu já acostumei. Tayrumi não vai muito com a cara do Nihage e não me pergunte o por que, pois nem eu mesma sei. – responde Ariene, cruzando os braços rindo.

– Ok, né! – disse o Capitão rindo também.

O Capitão vai até o leme (timão) e começa a comandar o navio.

Ainda não havia escurecido por completo e à alguns metros que o navio já tinha percorrido no mar afastando-se cada vez mais do reino Tenicera, Tayrumi não conseguia tirar os olhos do castelo. Fazia com que se sentisse tão pequena, mesmo estando tão longe. Ela havia se esquecido de como a estrutura fazia as pessoas se sentirem menores.

– É estranho olhar para lá. – disse Tayrumi.

– Para a cidade? – perguntou Ariene, olhando para sua irmã, percebendo a tristeza em seu olhar.

– Para a cidade, para o castelo, para os cortiços... – A sombra do castelo era como uma enorme criatura se abatendo sobre a cidade.

– Entendo como se sente. – Ariene apenas a abraça em silêncio, enquanto os outros observam de soslaio sem entender o que se passava.

Passa se alguns minutos e Ariene vai aonde Daniel estava sentado observando o céu. Ela se aproxima dele, dá um sorriso de lado e senta ao seu lado.

Nihage se levanta e vai até o Capitão Jp.

– Faz quanto tempo que você navega entre os mares, Capitão? – pergunta Nihage curioso.

– Desde os meus 16 anos eu já sabia pilotar um leme... Meu pai era capitão também, ele me ensinou a maioria do que sei. Desde quando eu era garotinho, eu queria ir às muitas navegações com ele, mas poucas das vezes ele me levava, ele dizia que o mar era como um monstro enorme que se você não tomasse cuidado, seria engolido por ele, e hoje eu entendo o que ele quis dizer com isso. – disse Jp, não tirando o foco do mar.

– Como assim? – pergunta Nihage.

– É que em uma noite muito chuvosa e com raios, o navio dele acabou naufragando no mar, e depois disso ele nunca mais voltou para casa, não tive mais notícias dele, ou seja, o mar o engoliu. – disse Jp, ainda não perdendo seu foco. Ele admirava muito seu pai, mas não demonstrava tristeza no olhar. Ele superou.

Já era noite, e o mar estava se agitando, com ondas se apoderando, e ventos fortes.

– Uma tempestade está à caminho, se protejam! – gritou o Capitão

– Beleza... – gritou Daniel, do canto em que estava no navio junto à Ariene.

Forçar a navegação à noite era ruim, pois não se consegue adivinhar o que tem e o que vem pela frente. Com o vento assoprando muito forte, e sobre ondas gigantes era uma temeridade.

De repente, o destino que parecia tão perto, tornou-se distante, quase inatingível pelas dúvidas e dificuldades naquele mar que estava turbulento.

– Irei tentar sair daqui antes que a tempestade nos pegue. – gritou o Capitão.

Havia ainda quinze milhas de mar a nossa frente, uma viagem que levaria de três a quatro horas por aquela imensidão de água. Começara a chover e o Capitão Jp fazia tudo o que podia para controlar o rumo do navio, arrumando uma escapatória dali. Com o leme normal, Capitão quando percebia que ia para algum lugar desfavorável, antes mesmo de completar o percurso, ele abordava a subida jogando bruscamente o leme para o lado contrário, fazendo o barco retornar a proa quase que instantaneamente, oferecendo o costado central à onda, numa posição mais baixa. Jp estava tentando deslizar lateralmente sem cavalgar e nem ultrapassar a onda, era uma opção perigosa, mas necessária. A onda assim levantou o navio e o arremessou para frente o mergulhando pela alheta de proa na água, com borrifos de espuma para todo o lado, e inundando o navio. O velerio conseguiu chegar ao topo daquela onda, subindo e subindo sem parar empurrado pelo temporal.

A onda passou por debaixo da quilha, o navio baixou a proa, levantou a popa e partiu em velocidade, desembestado, descendo a ladeira de água.

A perspectiva de naufrágio, rondou pelas cabeças de todos durante muitas vezes, Nihage estava morrendo de medo, não tinha nem como ele disfarçar.

– Um naufrágio seria um desastre final...–disse Nihage.

– Seria, mas não foi... – disse Tayrumi.

Continuaram a velejar pelas duas horas seguintes, sem maiores incidentes. Ariene foi buscar algumas maçãs para comermos. Daniel havia cochilado um pouco. O mar havia acalmado, e não havia mais chuva e vento não estava mais forte. A tempestade tinha terminado.

[...]

Às cindo da manhã, no horizonte ao leste, os traços de luz saindo das nuvens anunciava o começo de um novo dia.

Tayrumi se aproxima do Capitão. – Bom trabalho Capitão Jp.

– Só fiz o meu trabalho. Que bom que não aconteceu nada grave com ninguém. – disse ele.

– Sim... É incrível em como uma noite de tempestade horrível pela manhã pode se ter um dia lindo...

Ariene se aproximou dos dois. – Hey, trouxe maçãs deliciosas, sei que estão com fome, pegue uma. – disse sorrindo.

Tayrumi admirava muito a irmã, que era forte, e depois de uma noite cansativa sem fechar os olhos, conseguia sorrir com um sorriso lindo pela manhã. – Tayrumi e Jp pegam uma maçã e agradecem. Ariene se retira.

Depois de comer a maçã, Capitão Jp voltou ao leme, seguindo o mapa que levava até ilha que seria o devido destino.

[...]

Horas depois...

– Estou avistando a ilha! – gritou Capitão Jp.

Aproximando se mais da ilha, todos se levantam e se preparam para descer.

Ariene pegara o mapa para ver o caminho até a floresta que ficara dentro da ilha. Nessa tal floresta estaria o local onde poderiam encontrar Zeref : Um grande e poderosíssimo mago, cujo cabelos e olhos eram castanhos, e pele branca. Zeref tinha uma ajudante, feiticeira, chamada Biara, com cabelos pretos longos, pele bem branca, olhar impactante e tinha unhas enormes, difícil não notar.

Capitão fica em seu navio enquanto os outros descem. – Vamos seguir esse caminho aqui pelo mapa, assim chegaremos na floresta. – disse Ariene mostrando o mapa para todos. – É só me seguirem.

Todos concordam com a cabeça e começam a andar. Ao entrarem na ilha, dá para se perceber que não há habitantes ali, a não ser Zeref e Biara. Havia muitas árvores mais para o centro da ilha, cujo lugar era muito escuro.

Depois de andarem por muito tempo, o estado de alguns estavam lastimável, por causa de tudo de ocorreu na viagem.

Chegando ao local. Logo percebem uma garota de costas, com cabelos pretos longos lindos e vestido preto longo, e à frente dela havia uma escada que levava a uma espécie de casa. Havia estátuas e corvos para perto da estátua.

A garota percebendo presença de outros e passos atrás dela, vira- se. – Quem são vocês? – pergunta Biara.

– Somos do Reino Tenicera, viemos com um propósito. Zeref está? – pergunta Daniel.

Por algum milagre, Nihage estava quieto e não ouve muita discussão entre ele e Tayrumi.

– Que propósito seria esse? – pergunta Biara.

– Nossa Presidente Erza, nos deram a ordem de encontramos Zeref para pedir que ele alie-se a nós. Ela quer a ajuda dele para combater contra Taiga.

– Humm... – Murmurou a garota pensativa.

– A propósito, quem é você? – perguntou Tayrumi.

– Meu nome é Biara. Sou ajudante de Zeref. – respondeu.

– Então, você deve saber onde ele está, pois é a ajudante dele. – disse Ariene.

– Mas é claro que eu sei, mas acham que eu darei tal informação de bandeja para desconhecidos? – pergunta Biara, meio sarcástica.

– Viemos em paz, se quiséssemos te matar, já teríamos matado. – disse Tayrumi. – Vai chamar ele ou não? Nosso tempo é curto.

– Ok, Ok. Vejo que são insistentes e estão apressados. Não me convenceu muito, mas eu chamarei ele. – Biara desaparece do nada naquele instante. E aparece dentro da tal casa.

– Zeref, você tem visitas. Estão lá fora a sua espera. – Biara comunicou Zeref.

– Faz tempo que não recebo visitas. Fala pra eles se retirarem, pois estão perdendo tempo aqui. – disse Zeref.

– Mas eles insistem, são de um reino chamado Tenicera, e disseram que tem algo a tratar com você.

– Sendo assim, então irei ver o que eles tanto querem tratar comigo.

Os dois somem e aparecem lá fora.– Oi, sou Zeref. O que tanto querem a ponto de me incomodar?

Tayrumi da um passo à frente, e dessa vez ela quem fala. – Viemos a ordem de nossa presidente do Reino Tenicera, Erza. Ela pediu para que nós o encontrassem-no e te fizesse uma proposta. Queremos que você alie-se a nós, e venha conosco para Tenicera, Erza precisará de sua ajuda contra Taiga.

– Bom... Deixa eu ver se eu entendi! Erza quer a minha ajuda para derrotar essa tal de Taiga. Simples assim? – disse Zeref, irônico.

– Essa foi a nossa missão. Então basicamente é isso. – disse Ariene.

– O problema é que não é simples assim, mocinhas e rapazes. Só pensarei no caso se me derem algo de muito valor em troca! – disse o mago.

– O problema é que não trouxemos nada de valoroso. Erza poderá te pagar uma recompensa assim que chegarmos. – disse Tayrumi.

– Isso não garantirá nada até lá, preciso de algo em troca agora. Isso em seu pulso serve! – apontou o dedo para o pulso de Tayrumi.

– Mas essa pulseira não é de muito valor para você, isso foi minha mãe quem me deu. É especial para mim. – disse Tayrumi.

– Ou você me dá a pulseira, ou nada feito. Você escolhe! – disse Zeref.

Tayrumi tira a pulseira e é interrompida por Ariene, sua irmã. – Tayrumi, se você não quiser fazer isso, não precisa, arrumaremos outro jeito! – disse Ariene.

– Estamos sem tempo Ariene, já está feito. – Tayrumi jogou a pulseira para Zeref.

– Boa escolha garota... – disse Zeref com sarcasmo.

– Agora vamos para de volta ao navio. – disse Daniel.

Zeref e Biara pegam algumas de suas coisas que iriam levar, e os seguem até o navio.

[...]

Reino de Sword...

Hector e Shaniza já haviam chegado ao seu destino e entregado o convite depois de muitas horas de viagem cavalgando no sol escaldante. Chegaram ao Reino com mais facilidade do que a missão dos outros, porém mais cansados e com algumas queimaduras por terem passado muito tempo expostos ao sol.


Notas Finais


Ainda vem muita coisa pela frente, fiquem ligados! 😉


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