1. Spirit Fanfics >
  2. Shadow world >
  3. Capítulo 13

História Shadow world - Capítulo 13


Escrita por: manucaximenes e CrisHerondale

Capítulo 13 - Capítulo 13


Fanfic / Fanfiction Shadow world - Capítulo 13

Capítulo 13

Praetor Lupus.

 

Depois do portal Seelie. Idris. –Residência dos Lightwood, começo da tarde de 25 de Setembro de 1886.

 

— O que significa isso Jonathan? - Perguntou Stephen nervoso. 

O homem loiro e alto olhava incrédulo para a sala de estar da mansão Lightwood, não acreditava que seu filho o havia levado para a casa daquela família, que em seu entender era a escória da Clave. 

— Pai, eu já disse, a família Lightwood não é tão ruim quanto o Senhor pensa. - Disse Jace cansado. 

Após a chegada abrupta de Simon, o loiro chamou seus pais e logo se viu seguindo para a mansão Carstairs, onde pegou Clary e as crianças e rumaram para a mansão Lightwood. Alec havia contado que Magnus mesmo ainda não estando cem por cento, havia criado uma proteção em volta da mansão para proteger sua família após o ataque de demônios que mataram sua mãe e que se o loiro quisesse podia levar sua família para lá, onde ficariam seguros. 

O loiro tentou convencer Tessa e Jem a irem junto com eles, mas Tessa alegou que tinha um feitiço para preparar e Jem não quis sair do lado da esposa, logo ambos pediram para levarem seu filho para lá, pois tudo o que eles precisavam saber era que Willian estaria seguro e assim Jace fez. 

Agora o loiro estava tentando não se irritar com as reclamações de seu pai, o homem insistia em ofender a família Lightwood, o loiro não se importava, mas estavam sendo recebidos pelos mesmo e isso era muita falta de educação em seu ver. E além disso Stephen podia falar d equem quisesse, desde que não tocasse no nome de seu parabatai.

— Não é tão ruim? Jonathan, eles são uma vergonha! Um deles pegou varíola demoníaca! Varíola demoníaca, Jonathan! - Rugiu o homem.

— O que é varíola demoníaca papai?  - Perguntou Brittany. 

— Maravilha! Quer explicar para sua neta de cinco anos o que é isso? - Bufou Jace irritado pela arrogância do pai.

— Nada que crianças deveriam saber,  Britty. - Respondeu o mais velho fazendo a menina lhe olhar irritada. 

— E também tem aquela aberração! Aquele garoto gay! Imagine, um caçador gay! Isso é o cumulo! Isso é uma desgraça para qualquer família! 

— Chega! Não vou ficar aqui ouvindo você falar atrocidades do meu parabatai! - Gritou Jace assustando a todos que estavam na sala. 

— P-parabatai? Como assim? Explique-se Jonathan! - Exigiu o pai em choque. 

— Alec é uma pessoa maravilhosa! E é meu parabatai, alguém a quem eu entregaria a minha vida! 

— Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? Quando que tudo ficou maluco e meu filho virou parabatai de um bon-vivant gay? 

— Eu também adoraria saber o que um bando de Herondales estão fazendo na minha casa. - Disse Robert Lightwood aparecendo na sala de estar.

Jace bufou e jogou as mãos para o alto, era tudo o que precisava, seu pai e e o pai de Alec se estranhando na sala. 

— Tudo bem, me escutem, mas me escutem com atenção, primeiro preciso que tirem as crianças da sala, elas são pequenas e não vão entender. 

Após um chamado de Robert, uma criada chegou na sala e retirou as crianças que saíram emburradas, Robert, Clary, Stephen e Céline sentaram-se nas poltronas e olharam para Jace em expectativa. 

— Muito bem, sei que isso será estranho, eu não sou Jonathan Herondale, pelo menos não o desse dimensão. 

— Como é? Jonathan, andou tomando alguma bebida de fada? - Perguntou Stephen.

— Não pai. Eu sou Jonathan Christopher Herondale, mas de outra dimensão, em minha dimensão demônios existem e a caça as sombras nunca parou. Lá as famílias Herondales são unidas, Alexander Lightwood é meu parabatai e eu sou noivo de Clarissa Morgenstern. 

— O que ele está dizendo é verdade, eu sou filha de Valentim e Jocelyn Morgenstern, meu pai se tornou um louco psicopata, que matou centenas de submundanos e meu irmão Sebastian, era considerado um monstro sem coração e acabou com muitos dos nossos, começou uma guerra e foi morto por minhas próprias mãos. - Disse Clary tentando reforçar o que Jace havia dito.

Stephen e Céline olhavam pasmos para o casal mais jovem, já que Robert já tinha tido esta conversa com Alec, tudo o que eles falavam era loucura, porém demônios haviam atacado recentemente, Stephan olhou para Jace querendo retrucar, mas ao se lembrar do corpo da esposa sem vida, ele decidiu da um voto de confiança, além disso, Alec também havia chamado Jace de parabatai.

— E o que está acontecendo? Por que estão aqui? 

Jace então narrou todos os últimos acontecimentos ao mais velhos que pareciam cada vez mais surpresos e preocupados. .

— Então nosso destino está nas mãos de Teresa Carstairs? - Perguntou Robert incrédulo.

— De Teresa, Alec e Magnus. Magnus precisa arrumar um jeito de nos tirar daqui, Alec está dando suporte e Teresa pegou a parte mais difícil que seria lacrar essa dimensão. - Respondeu Jace.

— Então, se ela conseguir isso e vocês forem embora, nossos filhos retornarão? - Perguntou Stephen e Jace engoliu em seco, pois nem ele sabia o que aconteceria naquela dimensão. 

 

***

 

Depois do portal Seelie. Idris. –Sede da Prartor Lupus, começo da tarde de 25 de Setembro de 1886.

 

No seu plano a Prartor Lupus havia sido fundada em Londres, fundada por Woolsey Scott após a morte do seu irmão mais velho o ideológico, Ralf. Neste plano, no entanto, neste plano, fora Ralf que fundará a instituição, porém em ambos os planos eles morreram da mesma forma, pelas mãos do vampiro, Alexei de Quincey, por conta do seu relacionamento com Camille Belcourt, que neste plano não era a vampira manipuladora que fora em seu plano, aqui, ele teve um longo relacionamento com ela, até que Ralf apareceu e eles se separaram.

Ele e Catarina haviam sofrido uma emboscada, eles estavam presos em frente à Woolsey, que o encarava com desejo, mas ao mesmo tempo magoa.

-Agora deve estar se perguntando o porquê de ter me trocado e por Alexander. –Afirma, levantando-se e caminhando em direção ao feiticeiro, Woolsey continuava tão garboso do que nunca, com os seus cabelos loiros e olhos verdes.

Aparentemente, Magnus e Woolsey nunca se envolveram sexualmente, deixando o lobisomem não tão contente com este fato. Era estranho vê-lo lhe lançar olhares magoados e apaixonados, enquanto na sua dimensão ambos tinham somente um interesse sexual um com o outro.

-Não posso dizer que me arrependo. –Confessa, encarando as suas mãos, mãos essas que estavam cobertas por luvas que bloqueavam os seus poderes.

-Você quer mesmo morrer. –Afirma, aproximando-se de Magnus, colando o seu rosto no do feiticeiro e roubando um beijo.

Woolsey tentava a todo custo fazer com que Magnus o beijasse de volta, mas não conseguia nenhuma resposta positiva, enquanto Magnus tentava se livrar de uma das luvas.

-Pare! –Manda, irritado.

Mesmo que Alexander não fosse nada seu, este Magnus tinha um compromisso formado com o seu Alexander, deixando o feiticeiro com a sensação de estar traindo o seu amado.

-Por quê? –Pergunta, apertando as bochechas de Magnus.

-Porque eu o amo. –Declara, sinceramente.

-Vai morrer por causa disso. –Garante, apertando o rosto de Magnus, afastando-se e saindo do ressinto.

Magnus olha para todos os lados, tentando encontrar uma saída, mas tudo o que encontra é um grande nada, sem sua magia, ele não tinha como escapar, ou ele acreditava nisso, já Catarina, ele não tinha tanta certeza assim.

-O que está fazendo? –Pergunta, observando-a tentar trazer a sua cadeira para perto de Magnus.

-Você é muito bom com as mãos, tente tirar a minha luva. –Manda, assim que consegue deixar a sua cadeira próxima a de Magnus.

O feiticeiro teve dificuldade, mas ele conseguiu retirar a luva de Cataria, que com magica se soltou e logo em seguida soltou o amigo. Magnus levantou-se e seguiu em direção à mesa de Woolsey, encontrando muitos planos de ação e descobrindo que os seres do submundo estão fazendo barricadas ao redor de todos os portais abertos, impedindo que mais demônios apareçam.

-Pelo menos isso. –Comenta, murmurando.

-Magnus, nós temos que ir. –Chama, nervosa e Magnus segue Catarina.

 

***

 

Depois do portal Seelie. Idris. – Residência Carstairs, começo da tarde de 25 de Setembro de 1886.

 

Jem olhava preocupado para a esposa, Tessa estava fazendo o feitiço para lacrar os portais, ou pelo menos tentando, já fazia horas que ela havia começado, desde que Jace e os outros saíram, que ela estava conjurando e falando palavras complicadas, vez ou outra o moreno via que ela vacilava, estava ficando sem energia e exausta, porém não parava. 

Jace havia insistido para que fossem junto com ele para a mansão Lightwood, pois Magnus antes de ir com Alexander até a Clave, havia colocado um feitiço de proteção para que a família do moreno estivesse a salvo e alegado para Jace levar sua família mais a família Carstairs, porém Tessa não quis ir, a feiticeira havia alegado que tudo o que ela precisava se encontrava lá e não podia abandonar o feitiço. 

O moreno havia agradecido e dito que ficariam bem, porém pediu a Jace que levasse seu filho, pois o moreno estava preocupado com Tessa e se algo desse errado não poderia cuidar do filho e da esposa ao mesmo tempo. 

— Tessa, talvez seja melhor você descansar um pouco, você está esgotada. 

— Não posso James, agora que comecei não posso parar, Tessa já deve ter começado o feitiço por lá, onde irá atrair os demônios daqui e sela-los por lá, não poso fraquejar agora! 

— Mas você está esgotada! Tessa pense em nosso filho! 

— James, confie em mim, por favor, não faria mal algum ao nosso bebe. - Disse Tessa o olhando nos olhos.

— Tenho certeza que não, porém, meu medo é que você acabe se sacrificando pelo mundo. 

— Seria uma maneira heróica de morrer. - Tentou brincar a feiticeira.

— Não brinque com isso! De que adianta salvar o mundo se eu a perder? 

— James não temos opção! Por favor, mande uma mensagem a Magnus e a Jonathan, eles precisam ir logo, junto com todos que são de sua realidade, pois logo estarei terminando e quando isso acontecer, nenhum portal se abrirá mais em nosso mundo. 

Mesmo a contra gosto Jem saiu da sala e rumou para seu escritório para mandar as mensagens, não estava gostando do rumo que tudo isso estava tomando, Tessa estava fraca demais. 

Após retornar, encontrou Tessa quase desmaiada, a feiticeira estava de joelhos e semiconsciente no meio da sala, onde jazia um circulo todo cheio de símbolos desenhados,Jem correu até a morena a amparando. 

— Tessa! Tessa, por favor, pare, você está sem energia. 

— James, por favor, me deixe continuar, eu preciso terminar isso, estão contando comigo. - Murmurou à feiticeira. 

— Mas você não tem condições! - Exclamou o moreno desesperado.

— Então me ajude, me de sua energia James. - Pediu a feiticeira. 

Jem a encarou por um momento, estava muito preocupado com sua esposa, mas sabia que Tessa jamais desistiria, se ele a força-se  ela nunca o perdoaria. 

— Sempre Tessa, pode pegar até a última centelha de força. - Disse Jem lhe estendendo a mão. 

— Obrigada James, mas não preciso de toda, apenas um pouco. - Disse a feiticeira sorrindo.

Com a ajuda de Jem, Tessa continuou a feitiço, pedindo ao Anjo que Magnus e Jace fossem rápidos e saíssem logo daquela dimensão. 

 

 

***

 

Depois do portal Seelie. Idris. –Ao redor de Idris, começo da tarde de 25 de Setembro de 1886.

 

Eles estavam de tocaia, assim que receberam a mensagem de que haviam seres do submundo guardando os portais, Alec e Izzy quiseram verificar pessoalmente tudo.

Izzy observava a expressão de Alec, como ele estava angustiado, como ele não queria estar ali. A morena sabia que toda aquela angustia tinha haver com Magnus, que a falta da presença do feiticeiro sempre faz com que o irmão fique preocupado, principalmente, quando ele está numa missão importante.

-Ele deve estar resolvendo os assuntos do submundo. –Afirma, chamando a atenção de Alexander, que arregala os olhos. –Ou com Tessa. –Diz, apressadamente.

-Eu preciso ir atrás dele. –Afirma, olhando-a nos olhos.

-Alexander. –Chama, pegando em seu braço. –Não é uma boa ideia. –Afirma, olhando-o nos olhos.

-Eu sei, mas eu não tenho outra opção. Ele pode ser morto por me amar. –Lembra, nervoso, fazendo Izzy colocar um sorriso malicioso nos lábios. –Digo, o Magnus desta dimensão me ama. –Corrige-se, envergonhado.

-Os dois te amam. –Afirma, revirando os olhos.

-Que seja. –Murmura, desconcertado.

-Tem ideia para aonde ele iria? –Pergunta, avaliando-o.

- Praetor Lupus. –Responde, suspirando.

-Ele vai para Londres? –Pergunta, surpresa.

-Nesta dimensão a sede é aqui em Londres. –Responde, desconfortável e Isabelle poderia jurar que todo esse desconforto tem haver com Woolsey Scott.

-Vai lá, Romeu. –Incentiva, beijando a bochecha de Alec, que se afasta da morena, fazendo-a voltar a encarar a vigiar os submundanos.

Ela estava preocupada com Simon, desde que ele saiu para ver a sua tia, ele não tinha lhe dado nenhuma notícia, o que não era um bom sinal, deixando-a ansiosa e tão angustiada quanto Alec.

-Isabelle, controle-se. –Manda, murmurando.

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...