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História Shadow world - Capítulo 26


Escrita por: manucaximenes e CrisHerondale

Notas do Autor


Olá amores,
Voltei!!!
Capa: Simon/Simone.
beijos

Capítulo 26 - Capítulo 26


Fanfic / Fanfiction Shadow world - Capítulo 26

Capítulo 26

Resistindo.

 

Depois do portal Unseelie. Idris –Labirinto espinhal, amanhecer de 29 de Setembro de 1886.

 

Thomas olhava indignado para Wendy, à garota havia acabado de se recuperar de um ferimento muito sério, os feiticeiros que haviam a curado, terminaram o trabalho exaustos e agora a morena havia posto na cabeça que iria atras de Abigail. A pouco haviam recebido uma mensagem de fogo de Maggie, dizendo que Alex sentia que sua parabatai estava em perigo.

A caçadora mesmo estando fraca, queria ir atrás da prima. Tanto Jennifer quanto Thomas foram contra, ele nunca a deixaria ir estando fraca e ainda mais sozinha, afinal, ele sentia que Ragnor estava próximo, algo não estava certo naquele labirinto e ele precisava descobrir o que era, mas Wendy era teimosa demais, determinada demais.

— Não me olhe como se quisesse me espancar Thomas, eu irei com ou sem seu consentimento! Não posso deixar que nada de ruim aconteça a minha prima, Abi é tudo o que me resta de família!

— Seja racional Wendy! Você está fraca, não pode sair assim, alias não posso ir agora, preciso ver algo urgente, por favor, espere um momento que logo irei com você. - Implorou Thomas.

— Abi pode não ter um momento Thomas! Não posso falhar com minha prima, ela é tudo o que restou, prometi a Célio que cuidaria dela! Você melhor que ninguém deveria me entender, perdeu sua família também, então por favor, entenda que não posso deixar minha prima  sozinha.

— Ela não está sozinha, ela está com Carter, ele é um dos melhores caçadores que já vimos e Abil também é uma das melhores, saberão se cuidar.

— Abi está gravida Thomas, não poso deixa-los a própria sorte!

— Tudo bem, acalmem-se vocês dois. - Aparteou Jennifer, que até o momento assistia a discussão calada. - Faremos assim, Thomas você vai atrás do que seja lá o que veio procurar aqui, enquanto Wendy e eu iremos atrás de Abi e Carter tudo bem?

— Não! Não vou deixar que vocês saiam de baixo das minhas vistas! - Disse Thomas fora de si.

— Pelo Anjo! Vocês são complicados demais! Thomas, meu amor, eu sou assim, sempre fui e você me amou por isso, não foi? Sabe que eu jamais deixaria alguém importante para mim a própria sorte. Eu amo você, amo Jenny, mas abi precisa de mim e eu irei até ela. Mas irei sozinha, Jenny você precisa ficar aqui com Thomas, não confio em deixa-lo desprotegido, eu sei me cuidar, pelo Anjo! Sou a melhor caçadora da nossa geração, vocês sabem disso, vou voltar para vocês, eu prometo! - Disse Wendy se aproximando de Thomas e Jennifer.

Thomas soltou um suspiro rendido e a abraçou com um braço e estendeu o outro à Jennifer, logo o trio estava envolvido num abraço apertado e cheio de amor, medo e insegurança quanto ao futuro que lhes aguardava.

— Me prometa que vai voltar inteira, me prometa Wendy! - Pediu Thomas ainda sem desfazer o abraço.

— Prometo, mas também quero que vocês dois me prometam que ficaram bem, que estarão aqui quando eu voltar! - Sussurrou a garota angustiada.

— Prometemos.

Wendy afastou-se de Jennifer e Thomas e deu um selinho em cada um, pegou sua espada Herondale e a embainhou, deu uma ultima olhada para as duas pessoas que mais amava no mundo e logo saiu porta afora procurando uma maneira de encontrar sua prima.

 

***

 

Depois do portal Unseelie. Idris –Esgotos, amanhecer de 29 de Setembro de 1886.

 

Izzy estava ofegante, podia sentir o seu corpo coberto de sangue de demônio. As barreiras do esconderijo estavam firmes, mas os demônios estavam forçando tanto que uma hora elas iriam cair, fazendo-os sair e combate-los. Simon estava a sua frente, ferido e quase desmaiando.

-Nós precisamos entrar. –Diz, quando ouve alguém se aproximar.

-Se pararmos nós dois morremos e as crianças também. –Afirma, desencostando-se da parede.

-Marie bem que poderia dar uma ajudinha. –Comenta, ofegante.

-Marie é uma criança e está esgotada. –Lembra Izzy, encarando-o.

-Nós também estamos esgotados e somos adultos. –Lembra, suspirando.

-Simon. –Repreende, entre os dentes.

Simon desencosta-se da parede e fica ao lado da morena, apertando a mão dela e chamando a sua atenção.

-Espero que não sejam muitos. –Garante, murmurando.

-Eu também. –Confessa, apertando ainda mais a mão de Izzy e a mesma suspira.

Quando os demônios se aproximaram, Simon e Izzy lutaram mais uma vez lado a lado, matando-os um a um, a morena sabia, que assim como ela, Simon estava se forçando a continuar a lutar, já que o corpo de ambos estava aos frangalhos.

Assim que eles conseguiram matar o último, Izzy estava com um arranhão gigantesco na barriga, forçando-a a ficar encostada na parede.

-O que os está atraindo? –Pergunta Izzy, ofegante.

-Não sei, mas... Eu vou descobrir. –Responde, apoiando-a e a levando em direção ao esconderijo, encontrando Rafaela com o seu arco e flecha em punhos, apontando uma flecha em direção aos dois.

A garotinha abaixa a sua arma e encara Maria, que estava sentada na porta do quarto.

-Tio Isaac, está dodói? –Pergunta Marie, aproximando-se de Izzy, enquanto Simon a coloca sentada numa cadeira.

-Eu vou ficar bem. –Garante, alisando o rosto da menina.

-Marie ajuda. –Garante, olhando-a nos olhos, mas Izzy nega com a cabeça e solta um suspiro.

-Eu posso aguentar até o seu pai, digo, a sua mãe voltar. –Garante, pegando a sua estela e desenhando uma runa de cura.

-Está infectado. –Afirma Rafaela, aproximando-se. –Tem que fazer uma compressa com ervas, senão... –Interrompe-se, olhando-a nos olhos e Izzy suspira.

-Sabe quais são? –Pergunta e Rafaela concorda com a cabeça.

-Preciso investigar o que está atraindo os demônios para cá. –Diz Simon, afastando-se de Izzy, porém a mesma o para, pegando o seu braço.

-Simon. –Chama, nervosa.

-Eu vou ficar bem. –Garante, olhando-a nos olhos.

-Eu vou com o senhor. –Avisa Rafaela e Izzy nega com a cabeça.

-Alec me mata se algo lhe acontecer. –Garante Izzy, nervosa.

Ela nem iria querer imaginar o que aconteceria caso Rafaela sofresse algo, caso qualquer coisa acontecesse.

-Nós não temos alternativa. –Comenta Simon, enquanto Rafaela arrumava a pasta das ervas.

-Marie. –Chama Rafaela, amassando as ervas. –Lembra-se do que a mamãe ensinou? Do feitiço que cura dodói? –Pergunta e ela diz que sim com a cabeça. –Usa esse feitiço no tio Isaac. –Pede, passando o vasilhame para a pequena feiticeira, que concorda com a cabeça. –Vamos, tia Simone. –Chama, pegando a sua aljava e o seu arco.

 

***

 

Depois do portal Unseelie. Idris –Esgotos, manhã de 29 de Setembro de 1886.

 

Jace estava desesperado, tentava a todo custo chamar a atenção do demônio para longe de Clary, a ruiva havia se distraído quando ele aparecera e por isso fora atingida. O loiro começou a pegar as pedras que encontrava no corredor me ruínas e começou a taca-las no demônio, sabia que não iria feri-lo com aquilo, mas no momento, tudo o que queria era aquele ser asqueroso longe de sua amada.

— Jace! Pelo Anjo! Saia daqui! - Gritou Clary desesperada.

A ruiva encontrava-se ajoelhada, já não tinha forças para mais nada, havia perdido muito sangue e o ferimento latejava. Mas o que realmente lhe doía até a alma era ver o demônio de afastar dela e ir atras de Jace. O loiro só podia estar louco! Como ele pensava em derrotar um demônio estando desarmado e ainda por cima gravido?

Jace arregalou os olhos ao ver o demônio se lançar sobre ele, com algum esforço por causa das cólicas o loiro conseguiu girar o corpo sobre si mesmo num movimento rápido e conseguindo se desviar do demônio. Endireitou-se rapidamente e começou a correr pelo longo e estreito corredor que estava em ruínas em alguns lugares, o demônio vinha em seu encalço e isso era tudo o que ele precisava, deixar aquela criatura longe de sua ruiva. Porém gora tinha um outro problema, não fazia ideia de como iria derrotar aquele maldito demônio, pois não tinha uma unica arma se quer.

Virou a esquerda do corredor rezando para que não fosse um beco sem saída, mas infelizmente a sorte não lhe sorriu, pois deu de cara com uma parede e uma janela com tabuas pregadas. Amaldiçoando a si mesmo, o loiro começou a tentara retirar as malditas tabuas, porém seu corpo feminino era muito frágil, suas mão delicadas e pequenas demais, se estive em seu verdadeiro corpo aquela tarefa nãos seria problema.

O loiro ouviu um silvo e percebeu que o demônio estava chegando perto, desesperado começou a chutar as tabuas, avistou o que antes era uma cadeira meia quebrada e sem pensar a agarrou lançando-a sobre a madeira que começou a ceder. Com a esperança renovada começou a chutar as tabuas que finalmente cederam, no momento em que o demônio chegou onde estava.

Jace pensava em se atirar da janela, porém um fato lhe chamou a atenção, o sol reluzia majestoso no céu azul, o loiro nem ao menos sabia que era dia, a escuridão na cela em que estava era tamanha que julgara ser noite, mas pode perceber que na verdade, todas as janelas e lugares por onde a luz pudesse passar haviam sido tampados por tabuas. Jace respirou fundo e se virou encarando a criatura a sua frente, fez sua melhor cara de deboche e se abaixou lentamente pegando um pedaço do que sobrara da cadeira, com um sorriso sádico jogou a madeira no demônio que  soltou um grito irritado e se lançou para cima do loiro, que se abaixou no ultimo instante, o demônio gritou angustiado ao ser banhado pela luz do sol, logo sobraram apenas as cinzas do que antes fora aquela grotesca criatura.

Jace caiu no chão de joelhos, estava exausto, seu corpo doía, sua visão estava embasada e ele sentia que sua cólica apenas aumentava. Sabia que precisava achar Clary, mas não tinha mais forças para se levantar. Um movimento discreto lhe chamou a atenção na entrada do estreito corredor o colocando em alerta.

O caçador viu encantado a figura de uma bela morena com incríveis olhos azuis e longos cabelos negros que caiam por suas costas, oa olhos azuis antes preocupados expressaram alívio ao olharem para ele, um sorriso descrente se estampou nos lábios da bela jovem que se aproximou cautelosamente.

— Abi? É você mesma?

— Q-quem é você? - Perguntou Jace arfando por causa da onda de dor que lhe assolou.

— Sei que demorei um pouco, mas não esperava que você fosse esquecer sua própria prima! Sou eu, Wendy! - Disse a morena indignada.

— N-não s-sou sua prima, apenas e-estou no corpo dela.

— Ah! Claro! Thomas havia me contado sobre isso. Você deve ser Jace, certo?

— Sim. - Sussurrou o garoto.

— Você não me parece bem, está ferido? - Perguntou à morena se aproximando do loiro ajoelhado.

— E-estou com cólica. - Respondeu num gemido.

A morena arregalou os olhos preocupada.

— Isso não é bom, vou lhe fazer uma iratze, vai ajudar por enquanto, mas você tem que ir até Maggie, ela poderá te ajudar. - Disse a morena fazendo a runa no braço de Jace.

— Não posso ir ainda, preciso achar Clary! Ela está ferida.

— Você quer dizer Carter? Tudo bem, vamos acha-lo e depois você precisa ir até Maggie.

O loiro já sentia o efeito da iratze, suas dores diminuíram e ele se pôs a andar em direção de onde havia deixado Clary, chegando lá encontrou a ruiva caída no chão desmaiada. O caçador correu até ela e suspirou aliviado ao perceber que ela ainda respirava, Wendy lhe entregou sua estela e ele se pôs a desenhar iratzes pelos braços da amada.

Logo a ruiva abriu os olhos e desnorteado começou a olhar para todos os lados.

— Jace o  demônio . . .

— Calma, ele está morto, você está ferida, fiz iratzes, mas elas não lhe curaram completamente. Precisamos ir até Magnus e Alec.

A ruiva se levantou com uma careta de dor e logo avistou a bela morena que estivera o tempo todo apenas observando o casal.

— Quem é ela? - Perguntou com a voz áspera.

— Essa é Wendy, minha prima. - Disse Jace divertido, afinal havia percebido o ciúmes na voz de Clary.

— Vocês precisam ir até Maggie e eu preciso voltar para Thomas e Jennifer, eles precisam de mim. Vou deixar minha estela com você, Abi, você pode fazer um portal até a casa de Maggie.

— Não posso, não sei como faze-lo, nem ao menos sei onde é a morada de Maggie! - Disse o garoto em pânico.

Wendy deu um sorriso meigo para o loiro, o que irritou mais ainda Clary, e se aproximou da prima.

— Claro que pode, você é incrível Abi e se algum caçador é capaz disso, esse alguém é você. E quanto a casa, procure nas memórias de Abi, tenho certeza que encontrará solução. - Disse a morena terna, dando um leve beijo nas bochechas da loira.

Clary estava aponto de enfartar, mas se conteve, Wendy se aproximou dela e lhe estendeu uma lamina serafim, ao qual a ruiva pegou de má vontade.

— Vocês podem precisar. Cuide de minha prima Carter, ou se verá comigo... Agora eu preciso ir... Sinto que Wenddy está com problemas.

Dizendo isso à morena se pôs a voltar por onde tinha vindo. Jace se aproximou da ruiva e a abraçou, era muito bom tê-la de volta a seus braços. Lhe deu um leve beijo e prometeu que tudo ficaria bem.

 

***

 

Depois do portal Unseelie. Idris –Esgotos, manhã de 29 de Setembro de 1886.

 

Não era confortável para Simon ter uma criança lhe ajudando, mas ele não tinha outra opção, se fosse sozinho acabaria morto e o pior, Izzy e Marie iriam se juntar a eles.

-Tia o que nós estamos procurando? –Pergunta, confusa.

-Algo que possa atrair demônios. –Responde, suspirando, analisando cada misero canto do lugar, tentando encontrar um símbolo ou qualquer coisa que levasse os demônios até eles.

-Como um ritual de invocação? –Pergunta, apontando em direção ao meio do caminho.

-Droga! –Resmunga, assim que um demônio aproxima-se dele, porém Rafaela o abate, armando o seu arco novamente e atirando em mais um demônio.

-Tia, eu não tenho tantas flechas assim. –Comenta, em pânico e Simon começa a se movimentar, entrando em confronto com dois demônios e se livrando deles.

-O que fazemos? –Pergunta, encarando circulo.

-Por que está perguntando para mim? –Pergunta Rafaela, confusa.

Rafaela o encarava com uma carena no rosto, como se ele estivesse falando algum tipo de dialeto que ela não compreendia.

-Você é filha de feiticeira. –Rebate e Rafaela arregala os olhos e encara o circulo.

-Mamãe disse uma vez que feitiços de invocação precisão ser perfeitos, então, acho que se apagar algo do desenho, ele perde o efeito. –Comenta, pensativa.

-Ok. –Sussurra, aproximando-se do desenho do chão e apagando boa parte dele, fazendo-o perder o brilho. –Acha que vai funcionar? –Pergunta, nervoso.

-Não sei, eu não sou feiticeira. –Responde, dando de ombros.

 



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