História Shadowhunters - Capítulo 1

Capítulo 1

Chamado de família.

Nova York –Instituto de Nova York. Manhã de 02 de Dezembro de 1885.

Alexander estava seguindo para o instituto de Londres, pois a presença de Jace havia sido solicitada pelo líder do Instituto e também vosso parente vivo mais próximo Will Herondale.

Alec, como era chamado por todos, fugia de qualquer tipo de compromisso de matrimonio, pois mesmo sendo o primogênito da vossa linhagem e tendo direito a ir ao conselho, Alec não se via casado, não se via envolvido com qualquer tipo de donzela, qualquer tipo de mulher.

Ele era, no final das contas, Alexander Gideon Lightwood, dezoito anos, filho mais velho da líder do instituto de Nova York Maryse e do inquisidor Robert, irmão de Isabelle, dezessete anos, e de Max, nove, parabatai de Jace, dezessete anos.

Ele se achava um ser doente, principalmente, pelo fato que por muito tempo ele acreditou que estava envolvido romanticamente pelo vosso parabatai, mas que descobriu recentemente que era somente uma forma de esconder quem ele, realmente, era.

Caminhando ao lado da vossa mãe, com os braços cruzados, Alec observa Maryse, soltar um suspiro e encarar o filho.

-Quando estiver em Londres, os vossos primos eram lhe apresentar candidatas a esposa. –Revela, olhando Alec nos olhos.

-Não estou à procura de matrimônio. –Revela, negando com a cabeça.

-Alexander, com a vossa idade eu já tinha você. –Lembra, olhando-o nos olhos. –Você precisa se casar! –Afirma, apontando em direção ao filho.

-Estou muito bem sozinho... Não posso me casar! –Afirma, chamando a atenção de Maryse.

Alec tinha consciência de que Maryse desconfiava o quão diferente ele era, talvez fosse por está razão que ela insistia tanto em arranjar um casamento para o vosso primogênito.

-Querido, assim você poderá deixar está fase para trás! –Afirma, carinhosa.

-Não é uma fase, mãe. Eu sou assim e vou morrer assim. Deixe-me com a minha infelicidade e não arraste mais ninguém para ela... Não tente me arranjar um matrimônio. –Pede, beijando a testa de Maryse, que suspira.

-Tem certeza de que quer isso para a vossa vida? –Pergunta, com o olhar baixo. –Uma vida sem qualquer tipo de ligação romântica... Sem família, ou possibilidade de felicidade plena? –Questiona, preocupada.

-Eu não tenho alternativa. –Responde, olhando-a nos olhos.

-Sempre temos alternativa, Alexander, mesmo que ela seja às escondidas! –Garante, alisando a face do filho, que afastando-se dela logo em seguida.

A mala de Alec estava ao lado de Jace, que estava com uma expressão de poucos amigos, ao lado de uma Isabelle deslumbrante e, como sempre, em trajes escandalosos.

Izzy recusava-se a usar trajes adequados para uma dama, ela sempre está com trajes de homens, por acreditar que são muito mais adequados para uma caçadora do que um traje feminino, pela vossa praticidade.

-Devemos ir! –Afirma, pegando a vossa mala e atravessando o portal.

***

Londres –Instituto de Londres. Começo da tarde de 02 de Dezembro de 1885.

Jace, ou melhor, Jonathan Christopher Montclaire Herondale, filho único de Stephen e Céline Herondale, loiro, de olhos dourados e com um físico de dá inveja a qualquer homem, neto da ex-inquisidora Imogen, era o único da vossa linhagem direta vivo.

Os vossos pais morreram servindo a causa da clave, servindo os preceitos de um nephilim, mas Jace não havia sido criado por vossa avó, que morrerá a dois anos por motivos naturais, mas sim por Robert e Maryse

Céline foi à segunda esposa do vosso pai, que havia abandonado Amatis, a quem amava de todo o coração, pois a mesma não poderia lhe dar herdeiros, mesmo que Stephen garantisse Lightwood, transformando-se com a idade de treze anos em parabatai do filho mais velho do casal, tornando a ligação entre as famílias mais forte.

O loiro não entendia o porquê do chamado de Will, o porque da urgência que o vosso primo tinha em vê-lo.

Depois que atravessaram o portal, encontraram um homem vinte e quatro anos, extremamente, parecido com Alec, provavelmente, por conta do parentesco deles, já que o pai de Will, Edmund vinha de uma mistura entre as famílias, ao lado de uma jovem da mesma idade, com cabelos castanhos e olhos cinza, que Jace julgou ser Tessa, mulher de Will.

-Olá, sejam bem-vindos. –Deseja Will, aproximando-se de Jace.

Depois dos cumprimentos, Tessa os direcionou para os se vossos aposentos e a única coisa que Jace queria entender era o porquê do chamado.

-Por que estou aqui? –Pergunta, encarando a mulher.

-Está questão deve ser tratada com o Will. –Responde, docemente.

Jace encarou a pulseira de Tessa, Tessa era filha de uma caçadora de sombras com um demônio Eidolon, por está razão a vossa pele não poderia ter runas, ela não a suportaria, mesmo assim o casamento havia sido permitido e os dois estavam à espera do vosso primeiro filho, o que foi uma surpresa a todos, pois não se tinha ideia se ela poderia ou não ter filhos, pois nenhum feiticeiro tem o poder de gerar uma vida.

-Então, o assunto em questão é sério. –Revela, suspirando.

-Temo que sim. –Revela, retirando-se dos aposentos de Jace.

***

Isabelle Sophia Lightwood, a linda e impetuosa filha do meio de Maryse e Robert, gostava de ser tratada como Izzy, sempre com os vossos lábios pintados de carmim, os cabelos presos e vossas roupas masculinizadas, Isabelle era especialista em chocar a sociedade, sempre com o vosso chicote pronto para entrar em qualquer tipo de caçada, ou violar alguma lei, decentemente de Alexander, vosso irmão mais velho, que estava sempre pronto a ajudar e proteger, com o vosso arco a postos.

Enquanto desarrumava a vossa bagagem, a jovem ouviu a porta do vosso aposento ser aberta e Sophie e Cecily, esposas de Gideon e Gabriel, vossos primos. Cecily e Gabriel tem uma filha chamada Anna, de quase um ano de idade.

-Olá, querida prima. –Cumprimenta Cecily, aproximando-se de Isabelle e lhe dando um abraço.

Cecily era irmã mais nova de Will e Izzy soube que eles tiveram certos problemas para que o mesmo aceitasse o casamento entre Cecily e Gabriel, pois Gabriel e Will não se dão tão bem quanto aparentam e por Cecily ter sido criada como mundana, pois vosso pai abandonou o vosso dever de caçador de sombras pela vossa esposa mundana.

-Ol!. –Cumprimenta, abraçando-a de volta e logo em seguida abraçando Sophie, que sempre estava com uma expressão desconfiada.

Sophie havia se tornado caçadora de sombras por meio do cálice mortal, mas antigamente ela já tinha a visão e trabalhava como empregada no instituto, onde conheceu o vosso marido com que tem três filhos, Barbara, Eugenia e Thomas.

-Cecily, temos problemas. –Avisa Gabriel, adentrando o quarto de Isabelle.